Resenhas - As Areias do Tempo

Felipe Duco 18/03/2017

Leitura recomendada, entretenimento gostoso!
O livro acontece em sua grande parte em movimento. As quatro freiras fugindo, sempre na estrada, sempre em agitação. Romancezinho simpático, rápido de ser lido, com elementos históricos que enriquecem demais a leitura, porém não pode ser colocado ao lado dos grandes títulos do autor, pois não tem força suficiente para tanto. O mérito maior, que salva o livro como um todo, são duas partes em especial: onde acompanhamos o passado das freiras, os motivos e acontecimentos que levaram-nas ao convento; e o final incrível e inesperado da Irmã Teresa.
Mas é uma leitura recomendada, entretenimento gostoso!

Priscilla 22/01/2017

Não tão bom
Li este livro anos após ter lido praticamente tudo de Sidney Sheldon, então não sei dizer se foi meu gosto que mudou ou se o livro é que é um tanto diferente do que costumava ler dele. Quando lia Sidney sabia que ia amar, não esperava menos do que me apaixonar novamente. Tinha esta expectativa ao ler o livro, mas não foi bem assim. Achei meio superficial a narrativa. Como disse, talvez meu gosto tenha mudado. Mas ainda assim recomendo. Como não recomendar este autor maravilhoso?

Sheila Bento 28/08/2016

Quero a continuação!
Simplesmente maravilhoso! Li mais de uma vez porque a saudade dos personagens não permitia abandona-los

suh.severo 23/02/2016

As areias do tempo...
Sem sombra de dúvidas é o melhor livro que já li! Os conflitos internos e os momentos em que cada personagem precisa lutar contra seus medos e traumas é excepcional.
A forma com que o texto aborda diferentes personagens, mostrando sua evolução e autoconhecimento torna a leitura simplesmente apaixonante.

Iago 19/12/2015

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A melhor coisa desse livro em minha opinião são as reviravoltas e os motivos individuais de cada personagem, foge bastante dos padrões do Sheldon o que me surpreendeu muito, leria de novo e de novo.

Lucas 12/10/2015

Razoável mistura entre ação e romance
Como esperado de Sidney Sheldon, trata-se de um livro cinematográfico, com elementos de ação e romance, além de um pouco de suspense e reviravoltas. Apenas isso já resumiria com eficácia a obra, que não deixa de ser interessante, mas a cada momento há a impressão de que falta algo.
Sheldon descreveu minuciosamente a história da vida das quatro freiras que se veem obrigadas a se juntar ao líder do ETA, Jaime Miró, em uma fuga por diversos lugares da Espanha. As histórias individuais destas mulheres foram bem construídas, o que já é comum em obras do autor: a presença de mulheres fortes, em termos de personalidade e espírito. São histórias tristes, violentas e muito reflexivas, que explicam como cada mulher chegou ao convento, e que correspondem ao grande diferencial do livro. Mas dentro desse aspecto positivo, surge um primeiro contraponto à obra: por que esse mesmo "capricho" para construir personagens femininas não se estendeu a outros personagens importantes, como o vilão Ramón Acoca, cujo passado foi mencionado apenas uma única vez, contando um acontecimento importante de sua vida em algumas meras linhas? O mesmo ocorre em menor grau no caso de Jaime Miró, o grande líder pela independência do País Basco.
Este é o grande ponto que empobrece a obra, pois com isso, o livro perde densidade. É difícil explicar em palavras o que é uma história densa, mas é fato que a sua definição deve conter a presença de personagens igualmente fortes, em termos de personalidade e caráter. Quando uns são mais bem definidos e explorados que outros, o obra parece perder um pouco do seu propósito.
Além deste problema, outro ponto que a história demonstra é a quantidade de reviravoltas. É evidente que um livro desta natureza devem conter um ou alguns aspecto (s) inesperado (s) em seu enredo (especialmente no final), mas a quantidade de reviravoltas acaba desgastando a história em seu desfecho. Analisando friamente, Sheldon não precisaria ter colocado tantas reviravoltas para ter tornado a história mais interessante. Com o intuito de prender ainda mais o leitor, o autor acabou criando um ponto negativo à construção da obra.
Apesar das limitações, é um livro interessante, especialmente pelo plano de fundo que Sheldon escolheu para escrever o livro: a questão do País Basco, que causa imensa polêmica na Espanha e que é pouco difundida por todo o mundo, especialmente no Brasil. Sabe-se que existem diferenças culturais profundas entre os bascos e os espanhóis, que envolvem especialmente idioma e costumes gerais. O andamento da história ajuda a mensurar estas diferenças e ilustra de forma bastante inteligente a luta dos bascos pela independência, além de condenar atos terroristas.
Por fim, trata-se de um livro com diversos pontos negativos, mas com alguns fatores interessantes. Sua leitura vale a pena, mas é adequado que o leitor saiba que não haverá perca de fôlego ou emoção (especialmente no fim), tampouco falta de ação ou monotonia. Sua leitura é rápida e bastante dinâmica, o que faz com que o livro possa ser tranquilamente lido em momentos de calmaria e sossego.

RaMattoso 02/07/2015

Sidney Sheldom foi um dos primeiros autores que eu li, desde que comecei minha saga pela leitura aos 15 anos. E logo, me apaixonei pela maneira simples e cativante com que ele escrevia. Um livro após o outro e hoje, acredito, já ter lido quase todos.

Comprei As Areias do Tempo no início do ano, com vários outros livros. Ia começar por esse, mas achei os primeiros dois capítulos chatos e acabei dando preferência pros outros. Agora resolvi ler. Ele estava ali me olhando. E afinal era Sidney Sheldom. A má impressão dos primeiros capítulos logo passou. Talvez eu que não estivesse num bom dia quando comecei a ler. Quem vai saber?

O livro contextualiza as reivindicações do ETA - Euskadi Ta Askatasuna - grupo terrorista que quer a separação do povo Basco do resto da Espanha. O livro se passa na década de 70 do século XX e anexa a história do líder do ETA, Jaime Miró com a vida de 4 freiras da Ordem Cirtecense uma das ordens de freiras mais duras que se conhece. As freiras são isoladas do mundo exterior, não podem se olhar entre si e tão pouco falar. A vida das quatro freiras se cruzam com as dos terroristas bascos quando o convento é invadido pelo Exército Espanhol à procura de Miró.

Há ação, suspense e, típico de Sheldom, alguns romances inesperados, ou talvez óbvios demais, rs. E, claro, muitas reviravoltas. O que eu mais curti do livro foi a relação entre fé que ele criou. A fé das freiras em Deus. E a fé dos bascos em sua causa.
Pra quem não tem o hábito de ler, Sidney Sheldom é uma excelente escolha. Porque ele envolve o leitor. Caso não queira começar por esse, eu sugiro A ira dos anjos. Foi o primeiro dele que eu li. E é simplesmente, fantástico.


site: www,meninaolhosdeaguia.com.br

Felipe 16/06/2015

horrivel.

sandra 23/11/2014

Uma estoria de encontros inesperados e paixões impossíveis. Os separatistas bascos e guerrilheiros liderados por Miró são caçados pelo exercito espanhol, no meio dessa estoria o coronel invade um convento e quatro freiras escapam. o destino as une aos guerrilheiros que estão em fuga. A partir desse enredo a estoria se passa contando suas vidas antes do convento e as consequências de viverem fora dos muros protetores. Comecei a ler e não parei... recomendo a todos!

Cynthia 01/09/2014

Sinopse: "Quarenta anos após a Guerra civil a Espanha ainda é um país fragmentado, sacudido pelo ressurgimento de movimentos separatistas. Ë nesse cenário, na segunda metade dos anos 70, que Sidney Sheldon desenvolve sua história: o confronto entre o terrorista basco Jaime Miró, que liberta da cadeia dois companheiros condenados à morte, e seu perseguidor, o coronel Ramon Acoca, que invade o esconderijo dos fugitivos, um convento na região rural de Àvila. Sheldon narra o drama de quatro freiras, arrancadas da paz da clausura para a agitação de Madri, onde conhecem o perigo e a paixão."

Gostei da história. É um pouquinho diferente do perfil de Sidney por não repetir a fórmula heroína/dinheiro/poder de sempre. Começa com quatro mulheres freiras e suas histórias e o final delas não é batido não, são bem diferentes. Fazer a história no meio de uma guerra civil espanhola e incluir heróis bascos deu um charme a mais, embora as fugas e os meios deles escaparem seja um pouco irreal, mas isso acontece até nos filmes de maior sucesso - o mocinho nunca leva um tiro na saraivada, mas com uma bala derruba duzentos.

Existem alguns romances de Sidney Sheldon que seguem uma linha temporal mais ou menos como essa: a história começa, no meio dela ele aborda o passado e explica o pq de tudo, a história progride, se arrasta e de repente, dez anos se passam em duas folhas. Parece que ele vinha contando uma história bem detalhada e interessante, mas de repente ele se cansa daquilo e resolve acabar com a história fazendo um final rápido demais e sem detalhes. É mais ou menos o que acontece nesse livro: quando todos esperavam finais felizes para Megan, Lucia e Graciela, ele acaba com os três finais felizes, para dar aquele choque de "nossa, não aconteceu nada do que imaginei", e faz o tempo passar rápido para depois definir sem muitos detalhes os finais felizes de Megan e Lucia e confirmar o final triste de Graciela. Mas no geral é um dos livros dele que mais gostei.

Ida 24/07/2014

As areias do Tempo
A primeira vez que li as areias do tempo eu tinha 15 anos e nunca me esqueci da história. Recentemente reli o livro em uma nova edição e a emoção foi a mesma. Me senti envolvida no enredo da história, na trama entrelaçada que só Sidney Sheldon sabe fazer.

Tendo como pano de fundo a guerra civil na Espanha, o país Basco, o envolvimento do ETA e o convento cisterciense, todos os personagens em particular tem uma história fascinante que, conforme o desenrolar da trama convergem todos para um mesmo foco, mudando para sempre a vida de muitos dos envolvidos e que fará do final algo surpreendente. Todos esses elementos compõe mais esta bem construída narrativa de Sheldon. Vale a pena conferir.

Mara seidhom 23/12/2013

Arrojadas cenas de ação e complexos vilões cruéis são a marca registrada de Sidney Sheldon. Neste As areias do tempo, o mestre do thriller não decepciona e tece uma trama de perigo, paixão e incertezas, tendo como cenário um país fragmentado, sacudido por movimentos separatistas. Em cantos opostos desse sangrento conflito, o carismático líder guerrilheiro Jaime Miro e o corrupto e sádico repressor governista Coronel Ramón Acoca estão dispostos a morrer pelos seus ideais. Quando Miro liberta da cadeia dois companheiros separatistas do ETA, Acoca lidera a implacável perseguição. Desconfiado que o esconderijo dos revolucionários seja um convento numa região rural, o coronel ataca brutalmente o santuário. Quatro freiras são, então, arrancadas da paz da clausura e jogadas ao caos da turbulência política e, ainda, sentimental. Sob a liderança da irmã Lúcia, elas escapam para a floresta. Ali, a contragosto, são acolhidas por Miro e seu bando. Rumo a um local seguro, o exótico grupo necessita se dividir ao cruzar o país, melhor forma de despistar Acoca. Mas além de enganar seus perseguidores, as religiosas precisam, ainda, se acostumar com uma nova rotina. Sem a proteção da vida monástica, elas são vítimas de todo tipo de tentação. E a única forma de vencê-las parecer ser ceder...

Kelly 04/06/2013

Nada interessante
eu como fã de Sheldon , que sou , fiquei meio triste por abandonar esse livro mas , realmente não tive paciência para chegar ao fim dessa estoria chata e sem graça.