Jú 15/07/2010
Um livro chato. Cadê o sangue? Ok, sem sangue. Mas cadê o medo? O clima? O único conto que salvou isto aqui, com toda a certeza, foi o da Lauren Myracle. O conto dela foi um milagre em meio a tanta porcaria e se há uma estrelinha ali é graças a ela. Porque, de fato, ela é a única a brilhar nesse livreto. Não foi o melhor conto que eu já li, mas foi o que eu senti mais no clima do livro. Aliás, a capa é legal demais para os contos que estão dentro. :D
Falando individualmente:
Meg Cabot - Interessante, mas não é nem de longe o que eu pensei que poderia ser. Parece uma Fanfiction mal estruturada em que os pontos de vista ficam se alternando, enquanto poderiam ser englobados em 3ª pessoa com um narrador observador. Achei muito fraco isso, eu particularmente acho que ficar alternando os pontos de vista é horrível. Principalmente se você já for um escritor há tempos. E, putz, o cara se apaixonou pela Mary assim, do nada? E ele aceitou o negócio de vampiros muito fácil, não? Isso foi estranho e corrido, tudo rápido demais, achei mal desenvolvido. Fora que algumas passagens ficaram confusas. Esperava muito mais de Meg Cabot, sinceramentem muito mais. Não houve nada de aterrorizante na história, apenas um romancezinho clichê para adolescentes envolvendo caçadores e vampiros. Aliás, que foram muito mal aproveitados, devo acrescentar.
Lauren Myracle - Ah! Bem melhor que o conto anterior, apesar da protagonista ser uma retardada e tal, pelo menos este criou um certo clima de tensão. Talvez tenha sido elementos como a vidente e a tempestade que temperaram este conto. Este, de certo, deu de dez a zero no conto da Meg Cabot. Talvez eu tenha gostado mais porque estou interessada a ir em uma cartomante (qual é? eu tenho que ter alguma experiência do tipo). A única coisa que achei meio insossa foi o final. Ficou em aberto demais e meio esquisito. Foi rápido, é difícil explicar. Foi um movimento ágil da personagem e eu meio que não acompanhei isso. Minha sensação foi que ela desejou que o desejo anterior se desfazesse. Sei lá. De qualquer forma, foi interessante e a leitura foi agradável.
Kim Harrison - Bem, achei interessante o modo como ela criou o enredo. Lembrou-me um pouco das histórias japonesas em mangás shoujo e tal, mas é relativamente divertido. A briga entre os dois ceifadores brancos (Barnabas e Lucy) me lembrou um pouco um mangá chamado "Full Moon wo Sagashite", enfim...Talvez por isso eu não tenha achado tão original, e, putz! Entrar num carro de um estranho, ela é doida, estúpida ou o quê? Ela tinha acabado de fazer 17 anos. "Olá! Você já deveria ter um cérebro, não?" foi o que eu repeti para a Madison várias vezes mentalmente. Aliás, o que achei interessante, foi o nome do ceifador negro ser Seth, que é o nome do deus egipcio do caos, da inveja, etc. Um conto interessante, porém longo demais para um final tão em aberto.
Michele Jaffe - Bem, cadê o infernal? Pra mim não passou de um continho besta adolescente. Quase larguei no ínicio, sério. A repetição dos pronomes é um suplício (ou a tradução que estou lendo é uma grande merda, perdão pela palavra).
"Ele sorriu para ela, diretamente nos olhos dela, e os joelhos dela ficaram fracos e a mente dela começou a montar situações envolvendo ele sem sua camisa mas com um jarro de xarope de bordo e uma grande – “Bem, lá está a minha senhora,” ele disse. “Te vejo por aí.” E então foi embora."
Vai dizer que isso não é uma ofensa visual? É cansativo. Bem, eu tentei ir até o fim, juro que tentei. Mas não dá. Sinto muito mais pulei esse conto, chato e confuso demais. D-E-M-A-I-S.
Stephenie Meyer - Calafrio. Juro. Não por causa de medo algum, eu senti o calafrio antes de ler. Juro que se aparecesse alguma coisa brilhante eu desistiria desse conto. Mas, bah, eu nem cheguei realmente ao final. As descrições da Meyer me repeliram.
Achei o livro muito cansativo, alguns contos são exageradamente longos. Pelo menos me pareceram assim. O único conto que valeu realmente ler foi o do Buquê (Lauren). Porque o resto... Apenas cansativo e repetitivo. SE eu terminar de ler os dois últimos algum dia, eu reedito a legenda e falo algo mais sobre eles.