CD 20/08/2015
Monte Cinco
É um livro do autor Paulo Coelho o qual gostei muito. O escritor criou um romance de leitura fácil e rápida. O romance foi baseado na Bíblia e, por isso, muito rico em ensinamentos e fé. Muito interessante ler textos bíblicos numa linguagem muito diferente da tradicional. Elias o personagem principal da narrativa, questionara algumas vezes sobre sua fé. Por ter que conviver com as tragédias, conflitos, entre outras. Embora seja um homem religioso e do bem, Elias, terá que enfrentar as superstições e tradições religiosas enraizadas, as quais o levarão a presença de Deus. A trama é bem elaborada e, nos transmite conforto e muita paz. Eu adoro textos que nos fazem crer em dias melhores, e esse, sim, talvez, um tanto autoajuda. Mas, por que não? Acho muito válido e indicado tudo que possa nos elevar como seres humanos.
E esse livro vale a pena, por nos transmitir uma lição de vida muito forte, onde ficamos frente a frente com nossas escolhas. Portanto, recomendo e dou nota máxima.
Sinopse: O Monte Cinco
O profeta Elias enfrenta em toda a sua trajetória lutas constantes com Deus e com o próprio homem. Nunca desvaneceu em suas batalhas. Porém como um homem de fé sempre esperançoso no amanhã, ergue-se a cada dia, vencendo os obstáculos, acreditando que o Senhor guiando-o, levava-o a superar incansavelmente o mal que paira sobre a terra. Deus o encaminha, no século IX antes de Cristo, de Gileade à cidade de Sarepta (Akbar) em Sidon no Líbano. Após três anos e seis meses de intensa fome em Israel. Nesse ínterim, o Senhor prepara uma viúva que lá se encontra na companhia de seu único filho, para abrigá-lo. Determinado a castigar Israel com muitos anos de seca por causa de Jezabel (a grande princesa de Tiro) em ordenar a perseguição e morte dos profetas dessa terra por não adorar os deuses fenícios. Ao chegar a Akbar, pede água e pão a uma mulher (a viúva) que estranha o pedido por reconhecê-lo israelita. – “Mas a cidade não é rica?” – “Os pobres existem sempre, não importa o quanto sejam ricas as cidades.” O punhado de farinha da panela e o pouco do azeite da botija da viúva multiplicaram-se, pois o Senhor havia dito a Elias que a farinha não acabaria e o azeite não faltaria até que chovesse novamente sobre aquela terra. Elias passou a viver na casa da viúva, participando de tudo e politicamente dos problemas da cidade. O filho da viúva morre e passam a culpá-lo por essa desgraça. Exigiram que subisse o Monte Cinco, onde os sacerdotes faziam execuções sagradas e falavam com os deuses. Acreditavam que Elias seria punido e tragado pelo fogo do céu. Subiu sob gritos e pedradas e um anjo do Senhor lhe aparece. Orientou-lhe que voltasse à cidade e solicitasse que o menino retornasse à vida. O Senhor o ouviria na terceira vez. Assim o fez, e o menino ressuscitou. A multidão que ali se encontrava passou a respeitá-lo. Elias e a viúva apaixonaram-se, mas jamais se tocaram. Ela morre na invasão dos Assírios. E ele, o seu filho, algumas viúvas e anciãos que sobreviveram reconstroem a cidade de Akbar. Depositou toda a sua energia nessa recriação do passado. Levantou a cidade de suas ruínas, recuperou e ampliou a biblioteca. Lembrou-se da lenda da cidade: o seu fundador passara por lá, dormiu no local e fincou um pau no solo, que no dia seguinte não conseguiu arrancá-lo. Marcou o local com uma pedra e descobriu um milagre – uma nascente de água – fonte da vida. As tribos foram se instalando em volta da pedra e do poço: Nascia Akbar. Estava feliz, orgulhoso de sua obra. Entendeu que as guerras são consequências da desobediência a Deus: Aquele povo O tinha desafiado, adorando Baal e suas divindades. Do Monte Cinco, contempla a cidade. Desce, sem olhar para trás, volta para Israel.
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