O Inimigo

O Inimigo Charlie Higson




Resenhas - O Inimigo


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Luiza 19/06/2013

Uma nova Sociedade
O Inimigo foi um lançamento da Galera Record de 2011. Sinopse: Um desastre, onde quem tinha mais de 14 anos ficou doente e morreu ou se tornou uma éspecie faminta por carne de crianças. Um grupo sobrevivente tenta se defender nesta nova ordem. Há boatos de um lugar seguro em Londres e eles partem numa jornada atravessando a cidade em busca deste lugar.

As primeiras impressões desse livro me deixaram muito impressionada, tanto pela forma como essa nova sociedade formada por crianças se organiza como a importância que não damos a nossa vida em coisas muito simples, estar com a família, amigos. Na maneira em que as relações se processam, as alianças surgidas ao longo de como a histórias se desenvolve. Excelentes descrições, sem se tornar cansativas, revelam o medo, a desesperança e a forte ligação entre os personagens. Num mundo pós apocaliptíco em que somente crianças abaixo de 14 anos sobreviveram ficamos perplexos às critícas as instituições mais formais como o estado, família e a escola. A ausência de recursos para sobrevivência e a maneira para nos proteger de algo possa terrível. Metáfora do manual de sobrevivência, o resgate da esperança. O livro é bem escrito, muito fluido e o autor saber prender nossa atenção, fazendo da leitura algo prazeroso e ao mesmo tempo assustador. Cinco estrelas, já lendo a continuação O Morto..
Bom é isso!
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Davidmulder 01/05/2013

Muito Bom
Num mudo devastado por uma doença onde as crianças menores de 15 anos são a únicas imune .Os que não tiveram a sorte de morrer vagam pelas ruas atrás de crianças para matar. Para as crianças se tem uma promessa de comida e abrigo no Palácio de Buckingham é uma possibilidade e uma esperança, mas para isso será necessário atravessar a cidade
O livro realmente de deixa apreensivo pois o perigo esta em toda parte,diferente de um apocalipse zumbi os que ficaram infectado nao precisa levar um ferimento na cabeça para morre, são rápidos e sabem sem organizar para atacar as crianças , o autor deixa claro durante a historia que os personagens sofrem pelo falta do pais e de como tiveram de crescer muito rápido devido o mundo se torna como esta.
As cenas descritas são forte em alguns momentos , os diálogos são muito bons apesar de vários personagens vc acabar se envolvendo em suas ações e escolhas para poderem sobrevive

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Natinha 29/03/2013

http://serieslivroseafins.blogspot.com.br/
O livro se passa num ambiente pós apocalíptico, onde todos os adultos foram tomados por uma doença desconhecida, onde não pensam mais, se encontram cheios de feridas e pústulas, e se comportam e parecem muito com zumbis, atacando qualquer ser vivo que apareça para se alimentar. A história já começa com muita ação e mostrando a rotina de um grupo de crianças sobreviventes que se refugiaram no supermercado Waitrose. A história se passa em Londres, e o grupo é liderado por Arran e Maxie. Os personagens são muito cativantes, não há um protagonista em si, todos os personagens são destacados, todos são importantes; porém o foco maior é no grupo Waitrose. O grupo prossegue sempre na tentativa de sobrevivência, e eis que num momento surge um personagem com a mensagem de existir uma vida melhor no palácio de Buckingham, com comidas, mais crianças, um lugar perfeitamente seguro. E é nesse momento que surge o ponto alto da história. Eles tem que decidir se confiam nessa mensagem e se irão arriscar a vida do grupo nessa viagem. As cenas são muito emocionantes, e como já é de se imaginar em livros desse gênero há algumas tristes perdas. E para completar há uma possibilidade de os adultos (zumbis) estarem mudando, o que tornará a vida das crianças muito mais complicada daqui pra frente. O livro me lembrou muito da série The Walking Dead, sendo a única diferença é que os sobreviventes são somente crianças. Vale muito a pena a leitura!!
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ka mcd 06/03/2013

O Inimigo - Charlie Higson
Esse é o tipo de livro que é maravilhosamente bom, mas que pouca gente se interessa em ler. Eu mesma confesso que talvez não tivesse me interessado se não estivesse no evento da Galera em que eles divulgaram o lançamento dizendo que ele era uma mistura de Gone com The Walking Dead. E estou aqui para dizer: não cometam a burrada de não ler esse livro o quanto antes.

Minhas expectativas estavam bem altas quando comecei O Inimigo. Como já disse, sou apaixonada por distopias e nunca tinha lido uma nesse estilo pós apocalíptico. Isso sem contar que adoro zumbis, principalmente esse tipo nojento, que faz ruídos estranhos e adora comer e atacar tudo que vê pela frente. E posso afirmar com toda certeza do mundo que o livro superou minhas expectativas de um modo que nenhum outro conseguiu. Já me impressionei com muitos livros dos quais não esperava muito, mas, nesse caso, eu esperava muito dele e ele conseguiu provar que é ainda melhor.

Agora, vamos falar sobre os milhares de pontos altos da maravilha que Charlie Higson criou.

Durante a história acompanhamos um grupo grande de crianças que estão tentando sobreviver. Vai desde crianças de 5 anos, até adolescentes. E, ainda assim, o autor consegue nos fazer ver dentro da mente de muitas delas. E, melhor ainda, de várias diferentes em uma única pagina, isso sem deixar que fique confuso. O modo como ele pula de uma mente para a outra é tão natural e tão fácil de entender, por que você sabe, só pelo tipo de pensamento, qual personagem é aquele. Não é todo autor que consegue apresentar seus personagens tão profundamente sem precisar de uma história inteira pelo ponto de vista deles para isso.

Seguindo esse mesmo pensamento, usarei apenas uma palavra para os personagens: perfeitos. Não perfeitos por serem aquele ideal românico, mas por serem... Eles. Por serem corajosos, fortes, independentes, imperfeitos e únicos com suas diferentes características. Preciso dizer que essa relação boa com os personagens é um pouco ruim por que, sempre que eu começava a me apaixonar por certo personagem, ele morria e meus sentimentos nunca chegavam a se concretizar.

E é meu dever abrir um parênteses aqui e falar do pequeno Sam. Sou obrigada a dizer como esse menino de 9 anos é incrível. Ele é separado do grupo logo no inicio do livro, mas nós o acompanhamos durante sua jornada de volta (se ele chega ou não, vocês terão que descobrir sozinhos). Ele merece atenção especial, mesmo que todos os outros também sejam tão apaixonantes quanto ele.

Esse foi o único livro que conseguiu me fazer imaginar de verdade como deve ser passar fome, não poder tomar banho, não ter roupas limpas, não ter eletricidade e ser uma das pessoas mais inteligentes do grupo. Ele conseguiu infiltrar esses medos em meu estômago de um modo que nunca vou esquecer. O autor não teve medo de matar várias crianças diante de nossos olhos. E, com isso, ele mostrou também toda essa coisa da seleção natural e como só os mais fortes sobrevivem. Todos os personagens tem alguma característica que os ajudou a sobreviver por tanto tempo nesse mundo destruído, os maiores por terem alguma habilidade com lutas ou em criar equipamentos, os mais novos com sua coragem e insistência e todos com a enorme vontade de viver.

Charlie Higson criou um livro repleto de cenas nojentas, fugas alucinadas, personagens corajosos, lutas violentas, desgraça infinita e uma esperança que mantém todos ali lutando por uma só coisa: sobrevivência.

http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2011/09/resenha-o-inimigo.html
Paulo Elpes 01/01/2012minha estante
PEQUENO SAM *-*


ka mcd 26/01/2012minha estante
Ele é demais, não? *-*




Psychobooks 15/10/2012

Eu não sei nem por onde começar. Acho que isso basta pra começar a dar uma ideia pra vocês de como essa leitura me envolveu.

Há em alguns livros do gênero a constante visita a uma previsão apocalíptica da Bíblia: o arrebatamento. Pra quem não conhece o termo, vou explicar de forma bem simplista: chegará o dia em que os puros de coração serão levados aos céus e por aqui na Terra ficarão apenas os que não seguem as palavras de Deus. Entre os arrebatados está prevista a ida de todas as crianças, por serem puras e livres de pecado. Pra quem quiser se aprofundar mais, 1ª Tessalonicenses 4 dos versículos 13 ao 18. Também há menção no livro de Coríntios e Apocalipse.

Quero deixar claro que citei a passagem apenas para apoiar de onde eu acredito que venha esse tipo de ideia, em nenhum momento estou afirmando que os autores tenham qualquer ideia religiosa por trás de suas histórias, quis apenas situar vocês.

Pois bem, nesse tipo de literatura é como se o arrebatamento houvesse ocorrido ao contrário. Todos os adultos se foram e apenas as crianças abaixo de 14 anos se salvaram. Em Gone há realmente um desaparecimento dos adultos. Já em “O Inimigo”, uma praga assolou toda a população acima dos 14 anos, os que não morreram viraram uma espécie de zumbi, um ser sem muito discernimento, levado apenas pela ânsia por carne fresca. Pobres crianças… A narrativa se passa em Londres e a mudança de cenário dos costumeiros livros distópicos é muito bem-vinda.

Aí conhecemos nossos protagonistas, um grupo de crianças que vive em um supermercado e que luta diariamente para conseguir comida e se livrar dos ataques constantes dos “Adultos”, que estão cada dia mais ousados e atacando de forma desenfreada. Arran e Maxie são os líderes desse grupo de crianças.

A narrativa é feita em terceira pessoa, e gente, sentem para ler o que falarei agora: uma terceira pessoa onipresente, que passeia por todas as mentes e nos dá a visão geral de tudo o que se passa no enredo! Nesse tipo de livro é comum a narrativa em terceira pessoa, mas apenas focada na visão de um personagem. Agora vocês podem me perguntar que grande diferença isso traz pra história, e eu respondo, minha gente: A possibilidade de acontecer QUALQUER COISA. Não existe um personagem intocável. Nenhum deles está garantido na trama. Todos podem morrer. Todos podem se machucar.
The Serial Reader 29/07/2014minha estante
Todas as resenhas são INCRÍVEIS, com certeza está entre os próximos livros que comprarei : )




Rafael 30/04/2012

O Inimigo
O Livro apresenta uma temática um tanto quanto batida.. Um mundo em que uma doença infecta somente os adultos e onde as crianças devem buscar sua salvação!!! Encontramos no texto passagens bem detalhadas de lutas e mortes mas que peca pela falta de um enredo mais envolvente. Aguardo a segunda parte para ver se as coisas mudam.
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Andresa Dias 05/04/2012

Resenha O Inimigo por Andresa Dias
Esta resenha está no Blog Leituras & Fofuras:
http://www.leiturasefofuras.com.br/2012/03/resenha-o-inimigo-charlie-higson.html

É PROIBIDA A CÓPIA TOTAL OU PARCIAL DESTA RESENHA.

Desde que eu vi esse lançamento na festa verão sobrenatural que a galera fez em 2011 eu queria esse livro! Não pude comprar na época do evento, mas finalmente consegui depois de um tempo *-*

O autor já começa o livro nos mostrando as crianças sobreviventes à doença que assolou Londres em seu “esconderijo”, um supermercado onde eles estão há mais de um ano. E já na primeira página acontece um ataque dos “adultos” com eles chamam os que foram contaminados pela doença (e possuem uma aparência parecida com um zumbi) a uma das crianças menores. Todos acima de 16 anos ou estão mortos ou estão vagando pela cidade em busca de comida (qualquer coisa que tenha vida, inclusive as crianças).

“O sangue e a imundície e os pedaços dos cadáveres. Era como a visão do inferno. Ele não quis ficar para assistir.” [Pág. 104]

Para sobreviver desde que a doença se espalhou, as crianças que perderam suas famílias, começaram a andar em grupos e assim conseguem se manter vivos. Um grupo está vivendo e se refugiando no supermercado Waitrose, com seus líderes Arran e Maxie e outro grupo liderado por Blue no supermercado Morrisons.

O livro é mais focado no início ao grupo Waitrose. Lá eles dividem as tarefas, como caça e um grupo de 4 ou 5 pessoas saem todos os dias em busca de comida, o que começa a ficar complicado depois de um certo tempo pois todos os lugares próximos já foram limpos e a cada dia que passa é mais difícil encontrar o que comer.

“Os gatos comiam os ratos e os cachorros comiam os gatos e os adultos comiam qualquer coisa que pudessem - ratos, gatos, cachorros, crianças, eles mesmos. Todo mundo estava tentando devorar os outros.” [Pág. 109]

Muitas coisas acontecem desde o início do livro, temos algumas mortes, períodos de desespero de alguns personagens, muita luta com os “adultos”, cenas nojentas e muito mais.

Eis que nesse meio, surge um menino todo esfarrapado que aparece fugindo dos adultos e encontra os meninos no Waitrose. Ele aparece para dar uma nova esperança para as crianças dizendo que há um lugar seguro em Londres para ficar, o Palácio de Buckingham, onde eles têm comida, espaço e outras crianças esperando por mais “sobreviventes”. Então os Morrisons se juntam a eles em busca desse lugar tão sonhado por todos, eles arrumam suas coisas e partem, mas no caminho eles enfrentam muitos problemas...

...Ela sempre dizia que você precisava de músicas tristes quando se sentia para baixo. “A última coisa que você precisa é de alguém tentando te animar. O que você quer saber é que alguém está tão triste como você e quer saber como você está se sentindo. Você percebe que não está sozinho.” [Pág. 409]

Muitos personagens são destaque no livro e aos poucos conhecemos suas personalidades. Mudei de opinião sobre eles ao longo da leitura. Todos tem sua importância na trama.

“Ele havia conseguido tudo o que desejara, mas, como nos contos de fada, ele descobriu que aquilo que desejara não era o que ele realmente queria.” [Pág. 412]

O que gostei é que o autor fez sua narração não só baseada em um personagem, então ao passar os capítulos podemos ver diferentes personagens contanto os fatos e o que ele está pensando. A leitura é fácil e mesmo o livro sendo grande dá pra ler em pouco tempo porque ele é tão bom que você não consegue parar de ler!!

Devo dizer que o autor não tem o menor medo de matar os personagens do livro, então preparem-se para perder personagens que vocês possivelmente nem imaginam. O livro é brutal.

Eu amei (sério, um dos melhores livros que li, definitivamente está entre meus favoritos) e estou doida pela continuação, que ainda não tem previsão no Brasil.

Felizmente eu comprei as continuações em inglês (The Dead e The Fear) no fim do ano passado e espero ler em breve e resenhar para vocês. Definitivamente recomendo!


--- Andresa Dias ----
~~Leituras & Fofuras~~

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Piva 10/03/2012

http://www.restaurantedamente.com/2011/08/resenha-o-inimigo.html
O que você faria se todos maiores de 16 anos fossem acometidos por uma doença misteriosa que com o tempo transforma o portador em morto-vivo? E se você tivesse acompanhado a evolução da doença na sua família até o ponto de eles tentarem te matar? Teria coragem de matá-los pela sobrevivência?

Somos apresentados a um grupo de crianças que vivem no antigo mercado Waitrose. Eles vivem ali desde o começo dos ataques dos adultos, o pânico levou várias crianças a procurarem abrigo no lugar em que encontrariam segurança e alimento, o mercado Waitrose. Com o tempo aprimoraram as instalações do mercado, criaram distribuições de tarefas, uma hierarquia se formou de forma indireta. Mas a comida está se tornando escassa, está cada vez mais difícil de encontrar alimento suficiente para todos. Para piorar a situação há um outro grupo de crianças, os Morrisons. Além da escassez de comida, o número de adultos na região tem aumentado, o perigo pela busca de alimento está bem maior, mas algo estranho está acontecendo, os adultos parecem mais espertos, mais organizados, e agora eles estão sequestrando crianças.

A salvação vem com um mensageiro trazendo uma informação que parece ser um sonho em tempos tão atribulados, há um abrigo totalmente seguro. Segundo o mensageiro que auto-se intitula Bobo, bobo da corte, o Palácio de Buckingham é o lugar mais seguro de Londres, há mais crianças sobreviventes, não há falta de comida, e o mais importante, eles podem ter uma casa novamente. Bobo trouxe provas que todo aquele paraíso era possível a eles, a esperança foi renovada. Mas a jornada será longa, tortuosa, e eles deverão estar preparados para enfrentar de tudo.

A jornada começa, a vida dos personagens são introduzidas. Vemos as diferentes as perspectivas de como foi o processo causado pela mudança brusca de realidade, de como suas vidas eram e como agora são, sair da zona segura para um mundo que desconhecem, que dá medo, um mundo que quer tragá-los. Mas antes eles terão de lutar, e muito, para continuarem vivos.

Comecei a leitura com um certo receio, zumbis. Sou um admirador dessas criaturas, já vi diversas séries e filmes sobre o assunto, até li cerca de 40 volumes de The Walking Dead. Mas nunca havia lido nada sobre o assunto. Possuía o receio da forma que poderiam ser tratados, sem tornar a leitura repetitiva, que caísse no clichê de como eram retratados. Até o momento não havia conhecido uma história que tivesse um aprofundamento de como os sobreviventes foram afetados por tais eventos.

O livro foi uma grande surpresa. A história começa instigante, surprendetemente envolvente, o autor já demonstra que irá chocar a todo instante. E realmente é assim que a história segue, choque. Eu não conseguia parar de ler, a história fluiu muito bem. Totalmente imprevisível, eu não sabia o que estava para acontecer, que atitudes os personagens teriam, as tragédias que ocorreriam. Tragédias, esse livro é cheio delas, o autor não tem dó nenhuma com os personagens, ele sabe fazê-los sofrer, mas não tornar a escrita fria.

Fiquei fascinado como o autor reinventou os mortos-vivos. As criaturas continuam horrorendas, mas ele deu a elas características que só tornaram a história mais interessante. E no capítulo final temos uma revelação de tirar o fôlego.

Não pense que a história é ingênua porque as crianças são os protagonistas. O autor demonstra, que mesmo na infância, somos seres complexos, que desde que possuímos a capacidade de avaliar não somos mais ingênuos, pois vamos aprendendo como a vida realmente é. Ainda mais, nessa situação apocaliptíca e mórbida onde não se tem base alguma para o desenvolvimento, os exemplos que possuem já memórias de uma vida distante. As personalidades tiveram de florescer com a capacidade de adaptar-se nessa realidade, como estar prontos para matar para sobreviver.

É um daqueles livro em que a capa engana, ela não é tão atrativa para o público jovem, parece ser um livro policial, mas não deixa de ser interessante e significativa. Não se deixe enganar por ela, corra e garanta essa aventura alucinante!

http://www.restaurantedamente.com/2011/08/resenha-o-inimigo.html
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Morini 14/10/2011

@umlivroqualquer
Um mundo distópico onde crianças lutam pela sobrevivência contra adultos que se tornaram uma espécie de zumbis. Há algum tempo tive interesse em ler este livro, mas ele não estava na minha lista de prioridades. Porém, em uma visita à livraria da minha cidade, me deparei com “o inimigo”, e, numa espécie de compulsão por livros, eu o levei para casa. Afinal, cada livro é um novo investimento e, agora que terminei de ler, considero que valeu cada centavo.

São 476 páginas que lhes farão sentir todas as emoções possíveis ao ser humano. Você vai sentir medo quando alguma criança estiver solitária, à mercê de todo perigo e triste a cada derrota. Possivelmente chorará quando perder alguém que gosta dentre as 53 crianças. Ficará feliz pelas vitórias e torcerá a cada parágrafo para que cheguem a um lugar seguro. Você se sentirá tão corajoso quanto Sam, o matador de gigantes, e talvez se sinta desamparado algumas vezes, por ele e os outros. Mas sempre achará um ponto positivo nas piores das situações, como nesta breve conversa de Maxie e Whitney:

“Maxie soltou uma risada amarga e histérica.
− Pensar positivo? Olha só para a gente, Whitney. Olha só o que aconteceu com a gente. O que tem de positivo aqui?
− Pelo menos não passa mais Big Brother na TV.
− Não. – Maxie deu uma risada rouca que quase se transformou em lágrimas.” (p. 186)

Você lembrará a todo o momento que são apenas crianças lutando para sobreviver e sentirá um nó na garganta, uma mistura de tristeza com orgulho por serem tão corajosas e destemidas. Enfim, é uma história que não se explica, você deve vivê-la.

Eu considero este o melhor livro lido por mim neste ano, até agora. Imagino que muitos não gostaram pelo tema que ele aborda. Um mundo pós-apocalíptico com muitos zumbis, uma luta pela sobrevivência. Mesmo que não goste do tema, penso que é um livro interessante de se ler ou de tê-lo na sua coleção.
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Blog MVL - Nina 18/03/2011

Minha Vida por um Livro | minhavidaporumlivro.blogspot.com
Charlie Higson escreve uma estória que poderia ser o ponto de impacto entre Gone, do autor Michael Grant e Jogos Vorazes da americana Suzanne Collins. No mundo apocalíptico introduzido em O Inimigo, os jovens se escondem de seres que já foram humanos ese tornaram o que nós poderíamos chamas de zumbis.

Ninguém sabe exatamente como o vírus surgiu, entretanto os resultados são catastróficos. Em Londres, um grupo de adolescentes se une em busca da sobrevivência, eles são liderados por Arran e Maxie. Os dois decidem quais as melhores escolhas para o grupo, e com a chegada de um visitante a seu esconderijo, acabam tomando o caminho errado.

O Inimigo é o tipo de livro que me desperta interesse instantaneamente. Existe alguma coisa fascinante sobre tramas onde jovens lutam para sobreviver. ACharlie Higson desperta, a cada capítulo, um instinto predatório no leitor. o mesmo tempo, nossas emoções fluem com certos acontecimentos ao decorrer do livro.

Eu me identifiquei com Maxie desde o início. Ela é uma menina forte, mas inegavelmente feminina e luta todo o tempo com o machismo aflorado nos garotos ao se depararem com uma líder mulher. Contra todas as probabilidades, Maxie e seu profundo afeto por Arran é tocante. E embora as coisas não terminem exatamente positivas neste sentido, pude sentir o romance surgindo no livro, talvez não do modo ou com quem eu imaginava. Mas ainda assim interessante.

A ação em O Inimigo não me deixou fazer nada mais que ler o livro. É como entrar em uma montanha russa, uma vez que os cintos estão apertados,vai ter que aguentar. Algumas cenas de virar o estômago do avesso vão agradar aos meninos carentes de testosterona em livros adolescentes.

Eu desafio você a ler este livro. Duro como o aço, O inimigo vai derrubar as suas barreiras e você deve ter muito cuidado com espaços escuros, nunca se sabe o que está escondido por lá.

Sobre a Capa: Odiei a capa. Acho que não fez jus ao livro. Parece mais um livro médico de Robin Cook do que uma YA dystopia.

Marina Moura
Blog | Minha Vida por um Livro
http://minha-vida-por-um-livro.blogspot.com/
pdrmz 07/05/2011minha estante
Excelente resenha! Só a primeira frase foi suficiente para me fazer ficar louco pelo livro, adoro Gone e AMO Jogos Vorazes! \o/


Silvia 19/06/2012minha estante
Realmente o livro parece ser muito bom, mas a capa é feia qe dói, ainda bem que li as resenhas assim deu vontade de lê-lo.


Danielle 24/01/2017minha estante
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Nica 06/02/2019minha estante
Gone e Jogos Vorazes ocupam, respectivamente,o posto de minhas minhas séries favoritas. Após essa resenha maravilhosa não tenho dúvida de que comprarei esse livro!




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