Resenhas - Menino de Asas

Ryan200 21/12/2022

MENINO DE ASAS
As asas dO Menino de Asas, muitas vezes descritas como belas, dádiva de Deus, sonho dos homens, etc., são uma metáfora para aquela coisinha única em cada ser humano, que nos faz diferentes dos demais, que nos faz único. O garoto passa a história inteira tentando se livrar disso em si mesmo, do que lhe fazia especial, por medo de como seria visto e julgado aos olhos dos outros. Passa uma belíssima mensagem de aceitação, amor próprio, e amizade. É uma leitura rápida; a escrita é reflexiva e poética. ~[Dei 3 estrelas porque uma história com uma boa proposta dessa deveria ter terminado melhor, mas o final pareceu bem arrastado, um tanto corrido]

Gabriel 17/11/2024

Menino de Asas
Acho que o pior livro que li da coleção vagalume. Desenvolvimento horrível, apesar de ter uma boa ideia. Enfim, não gostei não.

Carolina Del Puppo 28/05/2020

Um bom livro, fácil de ler, li praticamente em um dia só.
Uma história bem intrigante, vale a pena.

Hello5ouza 07/07/2024

Cansado da discriminação de sua pequena cidade, um menino que tem asas no lugar dos braços se muda para a cidade grande, disposto a vencer a rejeição e o preconceito. Uma história cheia de emoção e de linguagem simples que marcou muito minha infância e com certeza a de outras pessoas.

"Quando o menino de asas nasceu, a mãe ficou muito triste. Mas o pai, que era camponês, consolou-a:
-Há de ser obra de Deus mulher, ele sabe o que faz... Talvez, ele há de querer significar com esse milagre, que toda criança nasce anjo, como nosso filho"

VicBanger 12/12/2022

Leitura simples, conteúdo complexo.
Quantas páginas este livrinho tem mesmo? 80? Uau! Quantas coisas nós temos em apenas 80 páginas, né?

Sim, O Menino de Asas é curtinho. A leitura é agradável e flui numa facilidade com que qualquer obra infatojuvenil deve fluir. O protagonista é cativante e todo o sofrimento vivido por ele pode ser facilmente abraçado pelo mínimo de empatia de qualquer leitor(a). O personagem que dá título à obra, em dado momento, busca abrir mão de suas asas; não por nutrir desgosto por elas, mas, sim, porque ele precisa ser aceito por uma sociedade que não reconhece a sua humanidade. É louvável o carinho que o autor Homero Homem (e que nome!) teve ao retratar personagens (sim, para além do protagonista) situados à margem da sociedade.

Por qual motivo avalio este livrinho com apenas 3 estrelas? Simples: porque a complexidade do universo presente nas páginas pede por mais espaço - um livro maior. São muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo, deixando, ao final, a seguinte dúvida: "E se fosse um livro com o dobro de páginas, pelo menos?"

De qualquer modo, é um trabalho decente e que pode render muitas reflexões em um contexto escolar, por exemplo. Professores, eis uma lista de assuntos que esta novela traz (direta ou indiretamente): capacitismo, êxodo rural, antagonismo de classes, racismo estrutural etc.

helo 22/08/2014

O menino de asas
Acontece que o menino nasce com asas e queria muito ir para a escola, mas as crianças acharam muito estranho. No primeiro dia tudo bem, no segundo não foi ninguém, apenas o professor que ficou muito magoado, pois o menino ficou sozinho no pátio. O professor falou para a mãe dele cortar as asas dele, mas a mãe não aceitou porque eram muito belas para serem cortadas.

Herick 01/09/2021

Tava indo tão bem a história para um final bem ruim. Ficou sem sentido, a mudança do que aconteceu foi muito rápida e sem nexo.

Jonas Felipe 30/05/2023

Ser diferente é um crime?
Ser diferente é um crime? Parece que SIM, pelo menos para a maioria das pessoas que conhece aquele menino que nasceu com asas no lugar dos braços.

Antonio Maluco 24/08/2023

Ficção
O livro conta histórias de vários personagens que convive com um garoto que nasceu com asas e ele tem que conviver com o preconceito do mundo

Gaby 07/03/2023

Escrita leve, tema que pode ser aplicado a atualidade. Infelizmente o preconceito ainda é uma temática presente em nosso cotidiano.

Debinha 03/03/2022

O menino de asas, de Homero Homem
Numa cidade do interior do Brasil, nasce o primeiro e único filho de um casal de lavradores : uma criança com asas nos lugar de braços.

O Menino de Asas era considerado por seus pais, um anjo mensageiro de Deus. Até completar 7 anos de idade, seus únicos amigos além da sua pequena família, eram os passarinhos e as aves de seu quintal; e após esse período, começou a frequentar uma escola que ficava no povoado vizinho.

Na rua, era alvo de cochichos, risadas e olhares perplexos, e na escola motivo de curiosidade entre as outras crianças.

No segundo dia de aula, foi o único aluno presente, e seu professor, ao ver a tristeza do menino disse-lhe que era feriado e o acompanhou até sua casa. Chegando lá, conversou com os pais da criança sobre a situação em que se encontrara: os moradores da vila o obrigaram a escolher entre dar aulas exclusivamente  para as crianças que usavam pés ?normais?, maioria dos alunos; ou para o Menino de Asas, considerado exceção.

As crianças foram receptivas ao menino alado, mas os pais não admitiam que seus filhos se misturassem com o ?estranho?. Decidiram proibir o retorno do Menino de Asas à escola, caso contrário, o professor perderia o emprego. Sua situação econômica e os quatro filhos para sustentar foram os motivos que levaram o professor a concordar, sem questionar. A única opção para o retorno do menino alado às aulas, era o mesmo se submeter  à cirurgia para a retirada das asas, e seus pais deveriam permitir o feito.

Os pais do Menino de Asas não aceitaram a proposta e resolveram tirar o filho da escola. Pediram ao professor que ensinasse o menino a ler em casa e em troca o pai do garoto alado, pagaria com um cesto contendo coisas colhidas da sua plantação e o mesmo seria entregue todas as manhãs e tardes na casa do professor.

O pedido foi aceito por interesse ( já que o professor não tinha o que dar de comer aos quatro filhos) e por pena do Menino de Asas ( rejeitado por ser diferente das outras crianças).

Durante sete anos, a escola frequentada pelo garoto alado era sua própria casa, e seu pai trabalhava em dobro na lavoura para pagar pela educação do filho. Após esse período, o Menino de Asas já não tinha mais o que aprender, e as aulas particulares acabaram.

Para ajudar seus pais financeiramente, já que a terra não produzia mais o suficiente para o sustento da família, o Menino de Asas resolveu se mudar para a cidade do Rio de Janeiro, a fim de conseguir um emprego e enviar dinheiro para seus pais. Voltaria para casa, assim que a terra voltasse a produzir como anteriormente.

Desde o 1º dia de aula, o Menino de Asas prometera ao seu pai, usar os pés para se locomover ao invés das asas, mas essa promessa se descumprira, assim que chegou na cidade.

A procura por uma pensão acabou virando um pesadelo : suas asas abriram, os curiosos o cercaram, o trânsito parado, a multidão crescia cada vez mais, repórteres chegavam por todos os lados, e com muita dificuldade conseguiu chegar numa pensão. Sua fama repentina o ajudou a encontrar um emprego, mas enquanto a pensão estivesse cercada por curiosos, ele não poderia sair do quarto, se tornando refém da falsa hospitalidade do gerente que lucraria com sua fama.

Fugiu, sobrevoando a cidade e foi se esconder numa mata, onde foi acolhido por garotos fugitivos de uma prisão (conhecida como SAM), que se escondiam num acompanhamento e recebiam as outras crianças fugitivas.

O Menino Alado era considerado um diferencial para que esses garotos fossem bem sucedidos nos  roubos que fariam na cidade, mas por não concordam com esse meio de vida resolveu deixá-los. 

Sozinho, numa cidade estranha que o enxergava como ?estranho?, conheceu seu primeiro amor, Ruth, filha de um cirurgião plástico que estava disposto a ajudá-lo a reconstruir seus braços e transformá-lo numa ? pessoa normal".

Temáticas de preconceito, violência, desilusão, intolerância e bullying são apresentadas pelo autor Homero Homem, com uma linguagem acessível permitindo uma leitura fácil e agradável.

Andressamlz 30/08/2023

Mediano
Não é o estilo de livro que esperava ou me lembrava da série vagalume, achei ele bem chatinho, até a questão de escrita em prosa, poesia?

ÍCARO - http// 23/03/2009

DOS MEUS FAVORITOS
Embora não recorde bem da história, este livro, bem como todos da série VAGA-LUME, foi precursor na abertura de minha mente para as leituras. Estamos carentes de escritores que criem histórias assim, tenras, suaves e excitantes. Histórias simples que nos fazem voar nas asas da imaginação. Estou buscando resgatar todos os livros da série. Alguns já tenho. Adoro livros infanto-juvenis e infantís. Relaxam e nos fazem voltar a ser criança.

Bruh 05/02/2022

Bom
Não achei muita coisa na escrita, até porquê o livro é bem rapidinho. É uma leitura interessante, abordar uns temas legais, como, o que falei durante as marcações de leitura no meu perfil, a sociedade insiste em transformar qualquer ser diferente em um "palco", para rir e tirar proveito como se fosse um objeto e não um ser humano.

A história de Menino de Asas, uma criança humana que nasceu com asas ao invés de braços, aborda muito desse tema, da negligência e das coisas absurdas que a sociedade falava e inventava só por ele ser diferente do que chamariam de comum ou bonito, e como isso afetou diretamente a sua vida, e como, na maioria das vezes, essas pessoas excluídas vêem no crime a única saída para viver melhor (mesmo que não queiram isso), já não existem oportunidades.

Não gostei do final, achei que não resolveu muita coisa do livro, mas pelo menos não foi terrível. Por isso, três estrelas.

Gostei de algumas passagens, tipo essa:

"Subindo a escada, ia cogitando se recorrer àquela placa não representava uma queda: a decisão de se tornar igual aos outros naquela imperfeição congênita de todos possuírem braços em vez de asas."