Resenhas - Uma Mente Brilhante

Mary Elizabeth 14/06/2011

A luta com seu eu interior
Esse livro conta a história de John Nash, gênio da matemática, cuja vida de repente dá uma guinada para o pior quando ele é diagnosticado com esquizofrenia paranóide. Após batalhas com o seu eu interior, ele supera isso e volta a ganhar o Prêmio Nobel em 1994 por sua teoria dos jogos brakethrought na Economia que estava trabalhando durantes anos na Universidade de Princeton em 1950.

John Nash é uma parte tímido, outra irônica e às vezes até mesmo arrogante, um talento de aluno. Ele dedica seu tempo aos números e equações para resolver todos os problemas, ao invés de misturar com co-estudantes no campo de futebol ou no pub.

Nash é posteriormente apresentado a Sílvia. Ela ajuda a Nash para ser mais sociável e, eventualmente, descobrir o amor.

E William Parcher, um agente obscuro e misterioso que trabalham para o Departamento de Defesa. Parcher, depois de perceber a capacidade de Nash para ver padrões matemáticos e geométricos em todos os lugares, faz das abordagens Nash uma missão que envolve a segurança nacional.

Agora, no meio de seu trabalho e relacionamento, Nash é subitamente jogado em um turbilhão de emoções e descrenças como ele é diagnosticado com esquizofrenia paranóide. E esta é a parte em "Uma Mente Brilhante" realmente brilha: em retratar o transtorno do próprio ponto de vista de Nash. De uma maneira poderosa e emocional, ele mostra ao eleitor o quão difícil uma doença como essa pode ser, mas vencer, algo que hoje as pessoas nem sempre percebem.

Uma Mente Brilhante é uma das maiores conquista, na minha opinião, é o caminho que torna acessível a esquizofrenia para as pessoas. Os esquizofrênicos têm alucinações e delírios e as pessoas não compreendem o porquê disso acontecer, tem receio deles, medo de chegar perto de um esquizofrênico. Mas por quê? As pessoas ficam muitas vezes frustadas com os doentes mentais, e preferem que eles não se juntem com a sociedade. Como tenta demonstrar o livro, John Nash foi colocado de ridículo para as pessoas zombarem. O livro faz o possível para mudar isso, e consegue. Você se coloca no lugar de John Nash, até uma parte do livro você não acharia que ele fosse esquizofrênico. Ele é como uma pessoa normal e muito inteligente, seus delírios são tão reais como a realidade que ele vive; acredito que a Sylvia Nasar ao escrever quis mostrar isso para as pessoas, no começo até para os leitores tudo é real, ninguém enxerga a diferença entre a realidade e os delírios.

Esse livro foi digno de se tornar um filme, e melhor ainda ter ganho o Oscar. Pra quem não assistiu o filme ainda, indico. O filme é melhor que o livro, o livro muito rico em detalhes que chega a ser entediante, mas o conteúdo é muito bom.

Diego 20/01/2011

Ótimo.
O começo até 1/4 do livro, tem algumas partes um meio feministas com detalhes que a meu ver não precisaria. O livro é bem abrangente não apenas conta a biografia de Nash, mas também de outros grandes gênios como Von Newman, e grandes matemáticos que me falha a memória agora. O Filme não relata nem 5% do livro.

A autora também rebusca por cálculos e fórmulas que para quem é matemático é um livro fascinante.

Jaime 06/01/2013

Uma biografia de um homem admirável!
Esse livro é fascinante, provavelmente meu recorde, pois li 585 paginas em uns 4 dias mais ou menos hehe ... bem confesso que o livro possui umas informações esquisitas e feministas ... mas enfim ... eu gostei muito do livro, entendo a dificuldade e sei que certas pessoas pode achar entediante certos detalhes acadêmicos ou que falam demais de matemática ( bem eu achei bem legal esses detalhes, mas estudo engenharia ne haha), percebi muitas criticas negativas em relação ao livro e notei que a maioria pensa que o livro é um romance assim como o filme ... então fica o aviso para os futuros leitores: é uma BIOGRAFIA e não um romance!

Altamente Recomendado =)

nicorobin 09/09/2022

O equilíbrio de Nash
Depois de ler essa longa e detalhada biografia, devo confessar que ainda não sei muito bem o que pensar ou até mesmo sentir em relação a Nash. Ele é, sem dúvida alguma, uma figura muito excêntrica (talvez seja a melhor maneira de resumi-lo).
Durante a leitura, houve momentos em que eu senti muita aversão a ele, mas também senti muita pena. Se tivesse nascido em outra época, teria sido menos detestável? Teria se casado com um homem? Teria sido um pai melhor? Não teria adoecido? Teria se tornado um grande matemático? O que seria de Nash sem o contexto no qual foi moldado? Essas foram perguntas que me fiz e me faço agora enquanto escrevo isso. Eu tento não julgá-lo tanto, era claramente uma pessoa que necessitava de ajuda mesmo antes do infeliz diagnóstico. Nash era solitário, tão narcisista que chegava a ser abusivo, mas também se importava e também necessitava dos outros (à sua própria maneira). Era uma pessoa complexa, uma pessoa ruim em grande parte do tempo, mas teve seus bons momentos, tentou compensar isso e, apesar de tudo, era bastante querido (o que soma alguns pontos na minha opinião).
Mesmo que toda sua vida tenha sido muito trágica, foi satisfatório saber que, no final, conseguiu algum equilíbrio em sua vida pessoal.

Lineker 11/08/2009

Exagera demais nos detalhes algumas vezes, desviando o foco pra coisas que pouco tem a ver com John Nash mesmo.
A parte que descreve sua doença e posteriormente recuperação com certeza é a melhor do livro.
No geral, o livro é bom, mostra que a história de John Nash é muito mais profunda do que foi mostrado no filme.

Henrique Machado 14/01/2021

John Nash foi um grande matemático, mas também sofreu com a esquizofrenia. Depois de contribuir em várias áreas da matemática, resolvendo problemas quase impossíveis, sofreu seu primeiro colapso aos 30 anos. Passou alguns anos em várias instituições psiquiátricas alternando momentos de delírio e lucidez. Depois passou décadas esquecido pela comunidade científica, mas graças à uma recuperação mental foi laureado com o Nobel em Economia pela sua contribuição à teoria dos jogos. Sua história inspirou o filme Uma Mente Brilhante com Russell Crowe no papel de Nash.

Nayara 07/07/2011

Gostei do livro. No começo, estava ficando um pouco preocupada com as descrições específicas/técnicas dos problemas que encantavam Nash, mas fui me acostumando e as descrições também foram diminuindo. Gostei de aprender um pouco mais sobre a vida dele, suas aspirações profissionais, sua necessidade de buscar problemas não resolvidos, suas ansiedades, seu desejo de reconhecimento, suas dificuldades nos relacionamentos e tudo o mais. Foi legal ver como grandes mentes de uma forma ou de outra se conheceram, trabalharam juntas, competiram entre si e se ajudaram. E foi difícil pensar na esquizofrenia, nas internações e em como isso afetou sua vida. Enfim, várias partes do livro me agradaram, fazendo a leitura valer à pena.

Pedro 06/09/2013

Uma bela história de uma sutil piada da vida

Eu me encantei com essa história.
Comecei a ler esse livro num momento importante da minha vida. Primeiro Semestre de uma faculdade de engenharia, faculdade que eu comecei ainda em dúvida se era aquilo mesmo que eu queria para minha vida. Essa dúvida não existe mais, e parte disso é por causa do encanto que me causou a relação de Nash com a matemática.
Muito mais precisa e realista que o Filme, Sylvia faz um relato da história de Nash impecável, mostra que ele tinha traços de personalidade terríveis, que era em vários momentos, um verdadeiro canalha. E mesmo assim você acaba sentindo empatia pela história de vida dele, pela história de vida de sua mulher, Alícia. Você aprende muito sobre preconceitos, orgulho e sobre as sutis piadas da vida. Piada que é um tão brilhante matemático, tão ligado à razão, desenvolver uma doença mental tão séria. E um exemplo de superação verdadeiro, Muito melhor que qualquer livro idiota de auto-ajuda, aparentemente recuperado, mas velho e com um filho doente, Nash ainda pesquisa matemática e almeja obter reconhecimento não pelo que ele fez no passado( o que lhe rendeu o nobel da economia), mas pelo que ele tem feito depois da sua suposta melhora. É uma história belíssima, e, dentre, os vários livros que eu li, a relação conturbada e sofrida entre Alícia e Nash é um dos belos casos de amor que já vi.

Recomendo.

AleGaldo 04/06/2009

genialidade e loucura
A relação entre genialidade e loucura, a complexidade da mente humana e de nossa própria humanidade, são temas sempre instigantes. Para quem gostou desse livro (e conseguir ler em inglês) recomendo a peça Proof de David Auburn.

Bryan 22/12/2009

O filme é melhor
Esse é um dos raros casos no qual o filme supera de longe o livro!!!
O livro tem um leitura muito pesada,sem contar q ele traz umas informações muito triviais!!!
Mesmo assim conta a historia de uma mente notavel a do matematico americano John Forbes Nash Jr.
Mais o livro continua sendo uma otima fonte de pesquisa!

Laurinho 11/02/2015

Minha opinião sobre Uma Mente Brilhante
O livro é muito bom, mas infelizmente, o filme deixou a desejar em relação ao livro. O livro é mais completo e realista. O filme deixou de abordar muitas coisas importantes, como o seu ateísmo, sexualidade, infância etc. O filme destacou muito pouco a sua genialidade se focou muito no romance entre John e Alicia. Esse casal não tinha uma vida de mar de rosas e o filme não passa essa impressão. Lamentável. Seria bom que fizessem um remake do filme, mas quero que leiam o livro. É bom. É apaixonante. É sensacional. A mente de John Nash é sem sombra de dúvidas uma das mais brilhantes mentes matemáticas que já existiram. Simples assim.

Eveline 08/10/2013

Uma mente brilhante
Este livro conta a história de John Nash, um matemático que ganhou o Nobel de Economia em 1994.
A jornalista Sylvia Nasar escreve com riqueza de detalhes a vida de Nash, desde o casamento dos seus pais até um tempo depois do recebimento do Nobel, passando por suas teorias mais significativas e também por suas internações devido a esquizofrenia.
Acompanhamos de perto a infância, adolescência e fase adulta dele. Nash tem um futuro brilhante como matemático, desenvolveu algumas teorias que eram consideradas extraordinárias, mas aos 30 anos tem um episódio esquizofrênico, o qual o deixa impossibilitado de trabalhar.
É emocionante conhecer um gênio de perto, em suas glórias e derrotas, com seus problemas de relacionamento e saúde e sua grandeza dentro do meio acadêmico.
A relação de Nash com sua esposa Alicia me impressionou, com diferentes personalidades, diferentes situações aproximam duas pessoas. A força e determinação de Alicia me deixaram encantada, assim não me surpreendeu a dedicatória do livro ser para ela.
O livro é muito bom com detalhes, tanto que esclarece as teorias de Nash e outros estudiosos que influenciaram ele, o que torna o livro cansativo para quem não domina o assunto. Isso porém, não tira a beleza da história de superação e esperança de um ser humano incomum, considerado por muitos, um gênio.
O livro inspirou o filme Uma Mente brilhante, que fez muito sucesso.

Pâmella 09/10/2013

Sensacional
Adorei o livro. Uma biografia que nos faz pensar em muitas coisas.

A vida dele é brilhante e ao mesmo tempo triste.

E uma das coisas que mais me chamaram atenção foi a força de sua esposa, Alicia Nash. Só reforça que a famosa frase "Por trás de um grande homem existe sempre uma grande mulher" é muito verdadeira.

Fabio Vergara 23/09/2014

Dica de leitura: Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind. EUA. 1998)
Sinopse: Após graduar-se, John Nash ganha bolsa de estudos em Princeton, onde publica um adendo à Teoria dos Jogos.

Nota (0-10): 7.

Esqueça um pouco o filme com Russel Crowe. O livro é bastante diferente. Não que as histórias difiram, mas o Nash de Nasar é muito mais dramático. Aqui não tem alucinações com sobrinhas de trança. Nash afunda na loucura a ponto de escrever cartas a Mao Tsé-Tung, e de se autoproclamar Imperador da Antártida. É impressionante que esse sujeito esteja vivo até hoje! Ele era tão nerd, mas tão nerd, que sofria bullying dos nerds! O texto de Nasar é fácil de acompanhar, porém a linearidade das ideias fazem alguns trechos ficarem meio maçantes. Outra coisa que atrapalha é a quantidade de pessoas que participam da vida do matemático. Muitas vezes retrocedi a leitura para lembrar quem era Mattuck, Shapley, Stier etc. Até porque algumas delas ficaram anos sem contato com Nash. Penso que o filme, embora menos factual e mais romântico, é mais fácil de acompanhar.

Daniel Castroo 09/01/2009

Livro fascinante, vemos um Nash, fascinado pelo seu trabalho, homem muito inteligente que infelizmente não pode tirar todo seu proveito, devido a sua doença.
Lendo uma biografia destas vc percebe a importancia da determinação, se deseja conquistar algum objetivo.