As Valkírias

As Valkírias Paulo Coelho




Resenhas - As Valkírias


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Jessica.Moraes 19/11/2018

Sem graça
O livro é baseado na própria experiência de Paulo Coelho, com passagens fictícias ou não, sobre sua evolução espiritual.
No geral e um casal que realiza uma viagem para o deserto e lá eles vivem situações onde o passado volta a confronta - los. Foi um livro que não me agradou.
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thamas 11/11/2018

Gostei
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MF (Blog Terminei de Ler) 23/09/2018

Minha experiência com Paulo Coelho
Nota introdutória: Resenha escrita para todos os livros do Paulo Coelho que li.

Existem pessoas que destroem suas vidas no crack ou na cocaína, outras que exageram no álcool ou na maconha, outras estão viciadas em nicotina ou Bolsonaro... Bom, a única droga que consumi foram os livros do Paulo Coelho... e com muito pesar confesso que tive uma recaída recente...

No início dos anos 2000, minha amiga Vanessa e eu estudávamos juntos para o vestibular e ela me emprestou para eu ler "O diário de um mago". Se uma pessoa que eu admirava tanto me empresta um livro, o mínimo que poderia fazer era lê-lo. Eu, ainda começando nos prazeres da Literatura, li e achei bacana. "Puxa, o cara não é apenas um escritor: o cara é mago! Ele compôs com Raulzito e ele voa... ele voa, véio!".

Pouco tempo depois, Vanessa me emprestaria "O Alquimista". "Um livro inspirador, bonito!", diria. Fui numa biblioteca e pesquisei pelo autor. Li "Brida" e achei interessante a história de uma irlandesa numa busca pela magia.

Eu tinha completado a tríade de "obras-primas" do Paulo Coelho. Fui então lendo outros livros do autor. Eram livros pequenos que eu lia em, no máximo, 3 dias. Li, num espaço de menos de dois anos, "As valkírias", "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei", "Maktub", "Veronika decide morrer", "O demônio e a srta. Prym", "O monte cinco", "Onze minutos" e "O manual do guerreiro da luz". Cheguei a ler uma pequena biografia do autor, escrita pela Martin Claret. Era meu fast-food literário.

Então, aconteceu: eu enjoei do autor. Aquilo que era original, se tornou repetitivo. Percebi que, a obra de Paulo Coelho, em seus livros, poderia ser resumida em uma série de elementos comuns: um personagem que sente perdido numa busca pessoal + um elemento místico como foco e/ou fio condutor + mensagens piegas de auto-ajuda + alguma cena esporádica de sexo + o personagem superando um desafio pessoal. Seria a redundância na temática que me fez enjoar? Ou o fato de que, entre essas leituras, fui lendo outros livros e conhecendo autores como Machado de Assis (que virou uma paixão), Manuel Bandeira, Gabriel García Márquez, William Shakespeare, Franz Kafka, dentre outros... o que me tornou mais exigente como leitor? Ou seria o fato de que, com o passar dos anos, fui ficando menos religioso? Talvez tenha sido tudo isso junto...

Eu voltaria a encarar Paulo Coelho somente uns cinco anos depois. Li "O zahir". Odiei. Achei vazio e desisti do autor.

Eis que, dez anos depois, voltando de viagem, recentemente, numa banca de revista que vende livros usados no Centro de Belo Horizonte, para não fazer uma desfeita com a vendedora, uma simpaticíssima senhora, pequei uma obra do autor. Li "O bosque de cedros", volume 1 de uma coleção lançada pela ridícula revista Caras, no final dos anos 90. Trata-se de um livro que, em suas pouco mais de 60 páginas, me fez lembrar de tudo que odiava no autor. São pequenos contos, insipientes e piegas e, pela primeira vez, Coelho me fez sentir ódio. Juro. Um dos "contos" chamava-se "A porta da lei" e é uma releitura que o autor fez de "Diante da Lei", um dos melhores contos de Franz Kafka e um dos melhores contos da história, certamente. Paulo Coelho conseguiu deturpar totalmente a essência da história. No livro do brasileiro, basicamente vemos uma curta pseudo-mensagem sobre a necessidade de "correr atrás dos objetivos". É algo muito mais limitado do que a quantidade grande de reflexões possibilitadas pelo conto kafkiano, onde temos a figura do homem ante o sistema, que o convida para a busca e, em concomitância, o impede de conseguir a Justiça, sendo esta impossível de ser obtida. Em resumo: Paulo Coelho não apenas é limitado ao escrever: ele é limitado como intérprete daquilo que deveria lhe influenciar a ser melhor como escritor.

Por fim, pode-se dizer que Paulo Coelho é a prova de que modus operandi vende e vicia... e permanecer nesse espectro, nesse vício, é limitar o campo de visão para o leque de maravilhas que somente a Literatura pode possibilitar ao ser humano.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2018/09/17/minha-experiencia-com-paulo-coelho/
Amanda2041 26/03/2019minha estante
Entendo perfeitamente sua crítica, mas posso deixar uma ?provocação??
Talvez você tenha bagagem e conhecimento de autores incríveis e obras incríveis, mas em certo ponto não descaracteriza uma obra boa e simples dele. As obras em si podem ter ligação e conexão umas com as outras e de certa maneira ?clichê?, mas não tornam-se ruins, mesmo que há escritores melhores. Acho que cada um tem sua característica pessoal, sua maneira de escrever e de visão do mundo, óbvio.
Não dá para agradar o mundo, mas eu particularmente, não conseguiria escrever um livro. Acho que vai muito do que você gosta e analisa conforme sua vivência. Pode ser que daqui alguns anos eu pense da mesma maneira que você ou não... mas gostei da sua análise.


MF (Blog Terminei de Ler) 27/03/2019minha estante
Provocações inteligentes são sempre bem-vindas, Dinha! É bom ler seu comentário! Mostra que o Skoob está vivo (às vezes, acho isso aqui tão parado). Apenas enfatizando, o que mais me incomoda no Paulo Coelho não é a simplicidade, mas os clichês, a limitação de narrativa. Tem dois escritores que eu admiro e cujo texto é simples e místico, tal como o Coelho, por exemplo. Um deles é o indiano Rabindranath Tagore (que venceu o Nobel, inclusive). A escrita do Tagore é, provavelmente, mais limitada do que a do Coelho. Outro exemplo é o libanês Gibran Khalil Gibran que, também, tem um texto coloquial. O que diferencia eles do brasileiro é que Tagore explora mais temáticas e o Gibran possui uma linguagem mais poética, liricamente mais rica. Abraços.


MF (Blog Terminei de Ler) 27/03/2019minha estante
Dinha, apenas um complemento... Espero que minha resenha não desanime você a ler o Coelho. A experiência literária varia de pessoa para pessoa. Não há uniformidade. É sempre bom ter a própria opinião. Abraço e fica bem!


Amanda2041 27/03/2019minha estante
Não desanimarei, Manoel. Comecei a ler os livros de Paulo Coelho recentemente, então ao enquanto caminhava para minha vida adulta, já escutei diversas críticas do autor. Não só pelo fato dele morar em outro país ou dele ter um ?ego acima do normal?, mas também de suas obras. Depois se tantas críticas, resolvi ler O Alquimista e Veronika Decide Morrer. Analisei que se você pega realmente a mensagem, serve de grande ensinamento para a vida, continuarei a ler outras obras e até lá, verei se sentirei os mesmos clichês. Apesar de amar a leitura e saber apreciar o que cada autor possa contribuir, ainda que um pouco.


Amanda2041 27/03/2019minha estante
Talvez depois de um determinado tempo, Paulo Coelho possa ter feito livros ?instantâneos? para vender mais rápido, mas tamenm não posso afirmar isso, pois não tenho conhecimento abrangente.


Macartiney 08/06/2019minha estante
Estou longe de ser como o Manoel na leteratura em si, mas me vi na mesma situação ao me deparar com essa analise. Fiquei umpressionado com O Alquimista e o Monte Cinco e menos um pouco com Verônica Decide Morrer, mas a coisa só degringolou a partir daí com Brida, As Valquírias, Onze Minutos e parando no meio do caminho em A Bruxa de Porto Belo. Começei a achar que o Paulo só quer te converter ao Espiritismo ou similar, sempre detestei livros de auto ajuda, me vi lendo-os até perceber o quanto já odiava a mim mesmo lendo-os, como se quisesse colecionar as obras de PC por respeito ao inicio avassalador. Chego a conclusão do Manoel, aos poucos percebe-se que é tudo a mesma coisa, não havia inspirações, somente argumentos do que o escritor entende de suas crenças e o que é ser o certo para sua vida. Nunca mais. Obs.Já não leio PC há uns 15 anos.




Dani de Casa 05/08/2018

As Valkírias
A resenha de hoje é sobre o livro As Valkírias,que conta sobre uma viagem de Paulo Coelho e sua esposa, Christina Oiticica, pelo deserto de Mojave (EUA), em outubro de 88. Paulo desejava conversar com o seu anjo da guarda. Durante a viagem , sentados em uma lanchonete, eles conhecem as Valkírias, belas mulheres do deserto, que fazem pregações por onde passam.Paulo narra a sua terrível (e incrível) experiência com a magia negra, com Raul Seixas quando ambos pertenciam a uma sociedade secreta.
A história conta sobre a beleza dos detalhes que passam despercebidos por nós no dia-a-dia? um livro cheio de ensinamentos. Mostrando que os anjos estão mais perto do que possamos imaginar! Achei também um livro bastante forte, com muitas confissões da época "negra" vivida por Paulo. Mas um livro incrível que realmente vale a pena.
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Rosângela 27/04/2018

Autobiografia
Na verdade o surpreendente é algumas passagens que relata o livro, como o ciúme da esposa, sua história contra o lado escuro e sua libertação, as letras das músicas dedicadas.
É uma autobiografia, então não tem muito o que não gostar, são histórias do autor e ai vai atingir o coração de cada um de forma diferente.
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Bruna 04/11/2017

Um pouco perturbador mas vale a pena.
Aqui lemos sobre a busca de Paulo pelo seu anjo. No início estava determinado a apenas falar com seu anjo, mas o desafio se torna maior quando o desejo de ver e não só falar o domina. Para isso Paulo se vê em vários dilemas. Ter de reviver uma parte obscura de sua vida, ter paciência com sua esposa, resistir ao impulso de uma paixão dominadora que ocorre quando ele encontra a líder das Valkírias e à cima de tudo, a frustração por voltar ao deserto a cada dia e perceber que seus 40 dias estão cada vez mais próximos do regresso e menos ainda de seu intento.

Muito bom!
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jaq 23/04/2017

Incrível
Acredito que é viável iniciar a análise enfatizando meu cetismo, para que vejam tamanho impacto do livro.

Apesar de ouvir falar bem, Paulo Coelho nunca foi um autor que me despertou um interesse anormal. Nunca comprei um livro, por medo de escolher o errado e deixar minha decepção atingir as outras obras. Agora eu me pergunto "é possível ele escrever algo decepcionante?".
Hoje (23/04/2017) ganhei da minha sogra o livro Valkírias, confesso que não estava esperando muito, comecei ler sem entusiasmo e quando dei por mim já estava na metade no livro, me sentindo miúda.
Valkíria te mostra o quanto você é pequeno, e quanto você pode se tornar enorme, não só no sentido espiritual. Valkíria mostra que o "olhar através do horizonte" é olhar para dentro de si mesmo e enxergar o mundo através dos detalhes.
Que nossos sonhos, por menores que sejam, de um jeito ou outro irão nos mostrar o que antes não conseguíamos ver, irão nos mostrar o quanto somos capazes e também irão apontar nossos erros, do jeito mais severo possível.
Mas os detalhes do mundo e o aprendizado que carregamos e que nos fazem melhores a cada dia. E ir sempre, atrás do que se acredita.

site: http://www.recantodasletras.com.br/analise-de-obras/5979454
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Andy 31/07/2018minha estante
Que resenha maravilhosa! Eu ganhei esse livro e é muito bom ver uma resenha inspiradora como esta. Paulo Coelho me surpreendeu em "Veronika Decide Morrer" e já estou com vontade de continuar lendo esse grande homem.




Sil 13/01/2017

Posso estar enganada...
Achei que existia muito do autor no personagem, e que ele estava procurando desculpas ou motivos pra justificar suas escolhas.
Simone Medeiros Leão 29/01/2017minha estante
Quero muito ler.


Sil 29/01/2017minha estante
Tomara que você goste :)


Sâmia Gonçalves 04/07/2017minha estante
O autor e sua esposa SÃO os personagens.




@zurcenila 27/11/2016

As Valkírias - Paulo Coelho
O livro fala sobre uma viagem de Paulo Coelho e sua esposa, Christina Oiticica, pelo deserto de Mojave (EUA), realizada em outubro de 1988. O motivo da viagem: O escritor desejava conversar com o seu anjo da guarda. Chris apenas o acompanha, mas se permite abrir a mente para o novo. Durante a busca, sentados em uma lanchonete, eles conhecem as Valkírias, belas mulheres do deserto, que fazem pregações por onde passam. Consideradas loucas por uns e detentoras de grande conhecimento para outros.
Nesse livro, Paulo narra a sua terrível (e incrível) experiência com a magia negra, com Raul Seixas quando ambos pertenciam a uma sociedade secreta. Ele nos apresenta um processo de comunicação espiritual, a canalização que, na sua opinião, permite ao homem entrar em contato com a verdadeira sabedoria universal aproximando-se assim mais facilmente de Deus.
A história aborda sobre a beleza dos detalhes que passam despercebidos no dia-a-dia... O livro é cheio de ensinamentos, envolvendo o leitor em uma aura reflexiva. Mostrando que os anjos estão mais perto do que possamos imaginar!
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Gil. 19/11/2016

As Valkírias
O que gostei foi o fato de Paulo relatar uma experiência que teve ao lado de Raul Seixas e depois a busca por um auxílio de algo em que ele acredita necessário,acaba envolvendo sua mulher para que ela possa entender o quanto é necessário a quebra da maldição.
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Erika 10/11/2016

Absolutamente horrível
Meu segundo e último contato com Paulo Coelho. Por mais que eu não seja muito simpática no que diz respeito a livros esotéricos, li As Valkírias com a cabeça e o coração aberto, mas francamente, que livro ruim. O mesmo blá-blá-blá auto ajuda de quinta que li em O Alquimista, só que turbinado com seres da mitologia nórdica na versão motoqueira com roupa de couro que mostram os peitos. Pra piorar (sim, ele consegue!), parece que a história é meio que auto-biográfica. Conta várias paradas sinistras, desde passagens onde ele cita sua parceria com Raul Seixas, até uma semi-batalha hilária entre sua esposa e a Valkíria chefe, o que me rendeu boas risadas no metrô.
Estou incrivelmente intrigada com o poder deste autor, sério. Podem falar que é recalque, podem me apedrejar, eu não ligo. Mas eu não consigo entender como tem gente que engole essas historinhas mais ou menos e essa escrita horrorosa, sendo que existem milhões de livros enriquecedores por aí.
Lucas 10/11/2016minha estante
Kkkkk, perfeito Erika. "O mesmo blá-blá-blá auto ajuda de quinta que li em O Alquimista, só que turbinado com seres da mitologia nórdica na versão motoqueira com roupa de couro que mostram os peitos". Impossível não rir disso. Nunca li nada do Paulo Coelho, mas sempre tive essa impressão: narrativas vazias, com um quê de auto-ajuda. Quem sabe um dia lerei algo dele, mas será meio difícil. :)


Natalie Lagedo 10/11/2016minha estante
Li Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei e Diário de um mago e ambos são uma chatice sem fim. Concordo totalmente contigo, Erika. Paulo Coelho nunca mais.


Andy 31/07/2018minha estante
Existe gosto pra tudo, né? A mesma pessoa que leu Paulo Coelho e comentou horrores sobre "sua narrativa" avaliou O Hobbit com 5 estrelas... Entre narrativa de auto ajuda e historinha pra boi dormir, prefiro a auto ajuda, mesmo que eu nem seja ateu e ainda engula a baboseira sobre Deus. Enfim, gosto é gosto mesmo.




Cristina 23/09/2016

O amor e a verdade
E lindas palavras de amor a quem vc gosta e sente feliz
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