Lavoura arcaica

Lavoura arcaica Raduan Nassar




Resenhas - Lavoura Arcaica


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Vanderson.Gomes 12/07/2021

Forte, poético e surpreendente.
Leitura surpreendente, forte, escrita poética, rebuscada e em alguns momentos chocante pelo comportamento do protagonista.
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Daniel Teles 19/08/2021

Escrita Fantástica
É um drama pesado, porém este peso fica diluído na escrita maravilhosa do autor, que é o ponto forte deste livro.
Acompanhamos os pensamentos e angústias de André, um dos filhos de uma grande família que busca sua liberdade, sua individualidade, mas que tem um pai que presa o contrário disso, o conservadorismo, o comedimento, a família como o centro de tudo, e este pai, aplica estes preceitos na família com rigor. André se sentindo sufocado, foge de casa. Este é o começo da história. Algumas partes são arrastadas, mas a escrita do livro é tão maravilhosa que fale a pena. Recomendo.
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Malice 24/08/2021

Raduan Nassar acertou em cheio em Lavoura Arcaica
Um livro repleto de choques familiares representados pela figura imponente e moralizante do patriarca em constante atrito com nossa personagem, o filho pródigo que volta após a fuga. Marcado pela opressão e pelo desejo, que Raduan representa com maestria a dualidade e o desespero da personagem. A sensualidade está presente não só nas personagens mas sim em toda a natureza, o choque com o pai é também o choque com o alicerce, com as rigidas construções representadas na casa e a figura do jantar, do sermão e da moralização. Vale a pena notar as referências e críticas bíblicas na obra, todas associadas a intransigência do pai e a culpa do filho.
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JorgeFerlimnet 27/08/2021

Raduan Nassar: um gênio!
É importante entender que nem sempre vamos entender tudo de um livro. Muitas vezes não vamos entender nada. Ainda assim, é possível se deliciar com a genialidade do texto e do autor. É o caso de Lavoura Arcaica. Não dá pra negar que é um clássico e Raduan Nassar um gênio.

Quote favorito: "... acaba por nada ver, de tanto que quer ver; acaba por nada sentir, de tanto que quer sentir; acaba por só expiar, de tanto que quer viver".
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luizguilherme.puga 04/09/2021

André, protagonista e narrador, está vivendo numa velha pensão interiorana, após prodigamente ter fugido de casa pra conhecer o mundo, quando recebe a visita do irmão mais velho, Pedro, encarregado de cumprir a "sublime missão" de devolver a ovelha perdida pra casa. Através da conversa entre os dois, o leitor não só fica a par da severa rotina doméstica, mas dos motivos que levaram o jovem a abandonar tudo. Essa exposição toma a maior parte da obra e o ceticismo do jovem colide frontalmente com o relato dos sermões do pai que defende a ordem, a temperança e a paciência. O retorno desperta velhas paixões e expõe antigos problemas, culminando num final arrebatador.
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Bruno Malini 07/09/2021

Muito bom
Arrebatador, um drama familiar com um tensão crescente, escrito em primeira pessoa que te deixa mais ainda impotente .
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Luiz.Goulart 07/09/2021

À esquerda do pai
Um livro duro, difícil, construído a partir de uma narrativa que se assemelha a um mergulho em apneia ou a um caleidoscópio de cicatrizes abertas.

A história segue os caminhos — ou os descaminhos — de André, filho do meio de uma família religiosa de agricultores imigrantes, uma verdadeira metáfora invertida sobre a parábola bíblica do filho pródigo. Já na primeira página, André é encontrado pelo irmão mais velho Pedro (não à toa, nomes de dois irmãos apóstolos) em um quarto sujo de pensão após ter fugido da opressiva família cristã sobre a qual o pai, libanês rígido, impunha uma disciplina feroz, em contraste com a mãe, pura ternura e afeto.

O jovem André sofre sob essa pressão e se sente cindir nas tensões desses polos em permanente disputa por sua alma. Em torno dele, gravitam os demais irmãos, entre eles a meiga Ana (Simone Spoladore, nas telas), que desperta em André convulsivos desejos incestuosos.

O livro tem uma construção não linear de prosa poética como um jorro de fluxo de consciência, levando o leitor a mergulhar nas suas páginas sem qualquer garantia. Um clássico obrigatório que precisa ser lido sem pressa, com o devido tempo.

E sobre o tempo, sobre a virtude da paciência, transcrevo trecho de um dos discursos do patriarca da família, belissimamente interpretado no cinema por Raul Cortez: “... rico só é o homem que aprendeu, piedoso e humilde, a conviver com o tempo, aproximando-se dele com ternura, não contrariando suas disposições, não se rebelando contra o seu curso, não irritando sua corrente, estando atento para o seu fluxo, brindando-o antes com sabedoria para receber dele os favores e não a sua ira...”

Nos EUA o filme que aqui teve o título homônimo ao livro, lá recebeu o título de À Esquerda do Pai. Só lendo o livro ou vendo o filme para entender

site: https://www.blogger.com/blog/post/edit/32639542/1538104879617175000
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Thalita234 12/09/2021

Em completo choque com o que acabei de ler, sabe quando você pega um livro para ler e no primeiro capítulo você já sabe que vai voltar várias vezes pois nem em 100 anos seria possível absorver tudo? Então...
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Marcella.Rodrigues 21/09/2021

Livro bom, porém a história se arrasta um pouco, com vários trechos contendo fluxo de consciência, o que lembra um pouco os livros da Clarice Lispector, mas o final ?salva? o livro, e por isso considero uma boa leitura.
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Karinny 24/09/2021

Enquanto eu lia os fluxos de consciência intermináveis de André, a máxima de Graciliano Ramos não me saia da cabeça: as palavras não foram feitas para brilhar como ouro falso, foram feitas para dizer. Perdi-me no excesso de metáforas. Em minha humilde opinião, o enredo é ofuscado pelas figuras de linguagem, que tornam a leitura cansativa, ainda mais quando falamos de uma construção introspectiva majoritariamente em fluxo de consciência. De qualquer modo, é uma trama arrasadora, que te deixa pesado, e vai perturbar até as almas mais tranquilas.
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FM 09/10/2021

Mais um Clássico da literatura Brasileira.
Lavoura Arcaica é um clássico da literatura Brasileira, é um daqueles livros, que é preciso ter na estante de casa, pois a linguagem é tão poetica, tão rica e tão inspiradora, que nos leva a ler e querer reler essa obra prima escrita em 1978 pelo escritor Paulista Raduan Nassar.
A história de andre, que após um longo período de laços rompidos com suas origens, recebe a visita de seu irmão Pedro, que por sua vez tem a única missão de persuadir-lo a voltar para casa, pois seus pais ja estão muito velhos e a saudade os consome de forma brutal.
No entanto, as marcas deixadas por um passado ainda consomem Andre por dentro.
Ainda há outras questões, do passado, sobre uma de suas irmãs, Ana, que também o perturbam.
E todas essas reflexões, tormentos, preocupações, e espectativas são descritas em a linguagem poética, gostosa de ler e que fazer a leitura ser extremamente rapida.
Um ótimo livro.
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eyreduarda 20/10/2021

O tempo
?O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor; embora inconsumível, o tempo é o nosso melhor alimento; sem medida que o conheça, o tempo é contudo nosso bem de maior grandeza: não tem começo, não tem fim; é um pomo exótico que não pode ser repartido, podendo entretando prover igualmente a todo mundo; onipresente, o tempo está em tudo; (...)?
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Rafaela.Maria 02/11/2021

A leitura de Lavoura Arcaica te prende por meio da confissão do filho pródigo André, um ser que ilustra perfeitamente o persona dividido entre a carne e o santo.
Assim como as pinturas barrocas, a obra consegue manifestar os conflitos entre a sensualidade e a religiosidade. Mesmo que seja um livro apenas composto por palavras, o contraste e o jogo de luz e sombra são refletidos de uma maneira que eu jamais conseguirei explicar.
A natureza surge então como um lugar de escape e nutrição da alma conflituosa de André, que vive uma paixão pecaminosa e sofre por isso.
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