O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Srta.Jay 18/03/2020

Clássico da literatura mundial, o livro conta a história de Julien Sorel e a história está situada na França pós napoleônica.
A leitura é densa, chegando a ser cansativa às vezes.
Nos capítulos finais a leitura fica mais interessante, pois aumenta a curiosidade do destino final de Julien.
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Guilherme.Gomes 14/03/2020

3 / 5
Infelizmente, a primeira coisa que me ocorreu ao terminar o livro foi "ufa, acabou". Respeito demais a importância da obra para a literatura, mas não posso negar o quão penoso foi terminar isso aqui. Mesmo com um bom personagem principal e um enredo interessante - com um final mais que digno - "O Vermelho e o Negro" se perde no excesso de detalhes dados aos pensamentos/sentimentos dos personagens, em capítulos inteiros dedicados a acontecimentos que pouco ou nada acrescentam a história central e uma linguagem que também não ajuda muito. E sim, eu sei que o foco é expor o que se passa na mente de "Sorel e sua turma", mas ponderar nessas descrições, não faria mal algum. "A Cartuxa de Parma" vai ter que esperar.
fabio.orlandini 30/04/2021minha estante
Perfeito... Esse ela me ama, ela não me ama... Encheu o saco.




Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O vermelho e o negro, Stendhal - Nota 8,5/10
Julien Sorel, protagonista da obra, nasceu em uma família pobre, na França pós napoleônica, mas com forte ambição de ascender socialmente. Para atingir seu objetivo, Julien opta pelo caminho da religião. Mesmo sem ter muita fé, a riqueza e a estrutura social da igreja aparentam ser uma forma de rápida de se livrar da pobreza em que vive. No entanto, o protagonista se depara com uma classe hipócrita e repleta de indivíduos que, a seu ver, não fariam jus à posição conquistada. Mas será que com o tempo, o próprio Julien não se tornará um desses aristocratas desprezíveis? A leitura é densa e profunda, chegando às vezes a ser cansativa. O livro, no entanto, é um clássico, muito bem escrito e que merece ser lido!

site: https://www.instagram.com/book.ster
BetoOliveira_autor 26/07/2020minha estante
Estou relendo a obra em comento. Ela traz uma profunda cítrica social, e como todo bom escrito francês, desce o pau na hipocrisia cristã. A forte ironia do Sthendal mecfez lembrar as novelas do Voltaire.
Inpressionante o desenvolvimento psicológico dos personagens, a capacidade observadora que o autor mostra ter sobre a alma humana. É, ao mesmo tempo, é uma leitura divertida, cheia da hipocrisia diária das convenções sociais, dos erros, das fofocas, das ambições e mesmo as mais comezinhos invejas.




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Julia 16/02/2020

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Desde o início da leitura, o livro já deixa claro porque se tornou um clássico. O autor apresenta os personagens e constrói a trama da história sem pressa, de forma que o leitor se envolve com a história. No meu caso, me prendeu até bastante, e terminei a leitura bem antes do esperado. Em suma, livro maravilhoso!
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Flávia Pasqualin 12/02/2020

Um triangulo amoroso envolto em um eterno conflito de egos. O que eu mais gostei no geral foi da personalidade do Julian Sorel, que deixa margem para diversas interpretações. Senti um misto de sentimentos com relação a ele durante toda a leitura. Ele me lembrou muito o Holden Caulfield (O apanhador no Campo de Centeio) por conta da volatilidade de seus sentimentos. O único ponto negativo foi em relação a narrativa que por vezes se torna um pouco arrastada e monótona, mas de resto não há como negar que é um grande clássico da literatura.
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Racestari 13/01/2020

Herói Mimizento
Putz, fica difícil aguentar o Julien Sorel! Quando parece que tá tudo bom, que ele vai se dar bem e ficar de boa ele arruma uma forma de por tudo a perder. Parece que ele não quer ser feliz, ele se sabota. Mas que é um livro bom é!
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josefa.duarte.3 03/01/2020

um porre de suco de uva
Se eu fosse descrever Julien Sorel em uma única palavra seria "inseguro". Volúvel também serve. Assim como imaturo.
Tinha grandes expectativas para esse livro, mas aconteceu um fato inédito: levei quase um ano para conseguir terminar. E só consegui num exercício de força de vontade.
Não me identifiquei com nenhum personagem. São todos (Julien Sorel também) chaaaatos!
Em que pese as afamadas qualidades literárias, achei o livro um porre. Um porre de suco de uva bem doce.
Mas, para não ser injusta, devo dizer que gostei do final. Especialmente da ultima página. Achei, porém, que merecia ser melhor desenvolvido. Parece que Stendhal estava com pressa de digitar a palavra fim. Ele se estendeu em demasia em partes não tão interessantes, mas escreveu o final apressadamente. Pena.
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Lipe 30/10/2019

7/12 Calhamaços ao Ano
Romance psicológico de Stendhal, que oscila entre o Romantismo e Realismo. A obra em si, pode constituí-se como um desafio para alguns leitores por apresentar um certo marasmo, sobretudo na primeira parte do romance. Julien, o protagonista, é filho de um carpinteiro e camponês, que torna-se preceptor dos filhos do prefeito de uma fictícia cidade francesa. Aspirando uma posição social e revolucionar as rodas da alta sociedade elitizada, Julien buscou algumas táticas para subir socialmente, tanto pela carreira eclesiástica, que à época rendia prestígio social também, quanto por meio da carreira militar nas quais o protagonista tentava se inserir. Entretanto o jovem Julien, acaba usando as mesmas artimanhas nas quais esses meios sociais se sustentavam, a saber: a hipocrisia, mentiras e artificialidade. Características essa que Julien tanto criticava.
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Mauricio.Alonso 29/09/2019

Romantismo com Realismo
Julien de Sorel é um jovem, filho de camponês, culto, ambicioso, que ousou alcançar as altas rodas da nobresa francesa pós napoleônica, usando para isso o seu talento com as letras e sua beleza e desenvoltura na sedução e conquista de mulheres de sangue azul, especialmente duas que são seus principais pares romanticos, Sra de Renal e Srta. de La Mole. O caminho a percorrer seria basicamente dois, como o era na maioria dos casos semelhantes de ascensão social da época: o vermelho, cor dos uniformes do exército ou o negro, cor das batinas dos padres. Julien passa pelos dois, mas uma paixão genuinamente verdadeira torna-se mais forte e a desconfiança da sociedade, em meio a um crime passional mal aplicado, faz com que nosso herói tenha um desfecho trágico.
Livro longo, densamente psicológico, com alguns trechos arrastados demais no romance, de idas e vindas, mas muito interessante para entender a sociedade da época!
Fiquei sabendo do livro numa citação do livro didático de História do meu filho, onde se disse ser referência da sociedade francesa do período pós Napoleônico!
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Deghety 27/08/2019

O Vermelho e o Negro
O Vermelho e o Negro
Stendhal
França
Globo
1987
.
Essa foi uma segunda leitura desse clássico. A consistência da obra é tamanha que as sensações me pareceram inéditas.
A história se passa na França do século XIX. A sociedade, a política e a religião são essenciais para moldagem do excelente personagem, Julien Sorel.
Quando falo em excelência, não falo sobre a idoneidade do seu caráter, e sim, por sua complexidade.
Julien é um jovem que anseia por status e fortuna.
Uma vez incluso em meio à burguesia, burguesia essa que o repulsa, mesmo querendo ser parte dela.
O aspecto psicológico no romance é a cereja do bolo. Julien é sagaz, maquiavélico, melancólico, impulsivo, inseguro, paranóico e por aí vai.
Como disso no início, o cenário contribui muito para enriquecer tanto a obra como ao personagem, em especial o caráter trágico que se dá aos sentimentos no triângulo amoroso entre Julien, Sra De Rênal e Srta De La Mole.
Essas duas mulheres temperam a tragédia do herói, já que são usadas como escadas sociais como despertam os sentimentos melancólicos e de autorreflexão de Julien, nos proporcionando a singularidade de sua alma.
??????????
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Arthur Sayão 17/07/2019

O retrato de uma época confusa
Stendhal, com O vermelho e o negro, abre o realismo moderno no século XIX, mas ainda ligado à escola anterior, o romantismo. Seu personagem principal (nosso herói, como o narrador o chama) é inserido no contexto político da época mais conturbada da história da França, o período pós-napoleônico e a restauração, amando e desamando as aristocratas na mesma proporção.


A história gira em torno de Julien Sorel, um ambicioso filho de carpinteiro de uma fictícia cidade do interior francês, Verriéres. Julien é diferente de seu pai e irmãos, num contraste que vai do físico mais esbelto (enquanto seus irmão são parrudos e grosseiros) ao intelecto mais sensível à acumulação de conhecimento e memória. Esse contraste evidente traz muitos problemas familiares, Julien sofre bullying e é agredido constantemente pelo pai e irmãos.


Seu exemplo de vida são as obras literárias que devora avidamente e um ex-militar, que lutou por Napoleão, nutrindo uma grande admiração pelo imperador. Adquire vasto repertório no latim vivendo sob a responsabilidade do pároco da cidade e, através dessa habilidade e religiosidade, é contratado para ser preceptor dos filhos pequenos do prefeito da cidade. E é nesse convívio que Julien começa a por em prática seu plano ambicioso para chegar à glória, tendo como exemplo o próprio Napoleão.


Durante a leitura, é percebido evidentemente o desdém dele pela nobreza, mas tem a certeza que só manipulando-a chegará ao objetivo, já que ele não tem sangue azul. Julien é alvo da paixão inadvertidamente e se entrega a ela em momentos diferentes. Esse jogo detalhado de sedução, avanço e retrocesso até a entrega absoluta à paixão, é o fio condutor do enredo. A diferença de personalidades das duas paixões de Julien, é pano de fundo para a crítica social de Stendhal. O medo pela volta das revoluções populares e o orgulho, são marcas registradas dessa nobreza em colapso.


Apesar de vários defeitos, não tem com não torcermos por Julien. Com um pouco do anti-herói clássico e ídolo pop, através de Julien, Stendhal vai descrevendo minuciosamente as artimanhas do orgulho, da polidez e hipocrisia das relações de um regime inacessível socialmente e em declínio.


Uma obra marcante, não só pelo caráter de transição de estilo e base para gigantes do realismo do século XIX, mas pela linguagem elaborada e estória comovente.
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LER ETERNO PRAZER 30/06/2019

Com esse livro, publicado em 1830, oescritor Henri Beyle, que escreve com pseudonimo de Sthendal, marca o início do Realismo na literatura francesa, deixando de lado toda a tradição romântica.O Vermelho e o Negro não é uma leitura que possa definir como fácil e superficial. É uma leitura densa, forte, diria até um pouco pesada em muitos pontos, porém, a cada capítulo, prende mais o leitor no emaranhado das relações de Julien Sorel que termina condenado pela mesma sociedade que tanto desprezou e cobiçou.
Julien Sorel. Jovem, ambicioso, autêntico em seus desejos, extremamente sedutor, traiçoeiro em suas ações, porém honesto em suas verdades,  ele é sarcástico, arrogante, mas também se deixa levar por paixões, vive o céu e o inferno ao longo das 489 páginas do romance.* Ao longo dos capítulos sofremos por Julien, torcemos por ele, amamos e odiamos sua figura ao mesmo tempo. Anti-herói por excelência, não é de todo mau, contudo seguramente nada tem de bondade.
Julien Sorel nosso protagonista, é um jovem, ambicioso, autêntico em seus desejos, extremamente sedutor, meio traiçoeiro em suas ações, porém honesto em suas verdades, é sarcástico, arrogante, mas também se deixa levar por paixões, vive o céu e o inferno ao longo das 489 páginas do romance. Ao longo dos capítulos sofremos por e com Julien, torcemos por ele, admiramos e odiamos sua figura ao mesmo tempo.Podemos afirmar que nosso personagem é um anti-herói por excelência, não é de todo mau, contudo seguramente nada tem de bondade. Capaz de muitas coisas que podemos, não considerar corretas. Em O vermelho e o negro, observamos que Stendhal usa-o como pano de fundo para descrever e tecer críticas a sociedade
parisiense no período que que sucede a Revolução Francesa,
acompanhamos e nos envolvemos com os dramas e alegrias de um personagem no qual nenhum gesto ou palavra é gratuita.
O vermelho é o negro e uma obra para se ver com calma e concentração. Demorei para concluir sua leitura mas foi muito gratificante!
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