LER ETERNO PRAZER 30/06/2019
Com esse livro, publicado em 1830, oescritor Henri Beyle, que escreve com pseudonimo de Sthendal, marca o início do Realismo na literatura francesa, deixando de lado toda a tradição romântica.O Vermelho e o Negro não é uma leitura que possa definir como fácil e superficial. É uma leitura densa, forte, diria até um pouco pesada em muitos pontos, porém, a cada capítulo, prende mais o leitor no emaranhado das relações de Julien Sorel que termina condenado pela mesma sociedade que tanto desprezou e cobiçou.
Julien Sorel. Jovem, ambicioso, autêntico em seus desejos, extremamente sedutor, traiçoeiro em suas ações, porém honesto em suas verdades, ele é sarcástico, arrogante, mas também se deixa levar por paixões, vive o céu e o inferno ao longo das 489 páginas do romance.* Ao longo dos capítulos sofremos por Julien, torcemos por ele, amamos e odiamos sua figura ao mesmo tempo. Anti-herói por excelência, não é de todo mau, contudo seguramente nada tem de bondade.
Julien Sorel nosso protagonista, é um jovem, ambicioso, autêntico em seus desejos, extremamente sedutor, meio traiçoeiro em suas ações, porém honesto em suas verdades, é sarcástico, arrogante, mas também se deixa levar por paixões, vive o céu e o inferno ao longo das 489 páginas do romance. Ao longo dos capítulos sofremos por e com Julien, torcemos por ele, admiramos e odiamos sua figura ao mesmo tempo.Podemos afirmar que nosso personagem é um anti-herói por excelência, não é de todo mau, contudo seguramente nada tem de bondade. Capaz de muitas coisas que podemos, não considerar corretas. Em O vermelho e o negro, observamos que Stendhal usa-o como pano de fundo para descrever e tecer críticas a sociedade
parisiense no período que que sucede a Revolução Francesa,
acompanhamos e nos envolvemos com os dramas e alegrias de um personagem no qual nenhum gesto ou palavra é gratuita.
O vermelho é o negro e uma obra para se ver com calma e concentração. Demorei para concluir sua leitura mas foi muito gratificante!