Karine547 18/03/2011http://girlspoiled.blogspot.com/2011/03/resenha-wikileaks-guerra-de-assange.html "Esta revelação é sobre a verdade" - Julian Assange - pg 139
Não sei o que falar sobre esse livro. O fato de ser diferente de tudo o que eu já li e aguçou minha curiosidade mais e mais. A obra é um conjunto de informações sobre WikiLeaks e seus envolvidos desde seu surgimento até a publicação dos telegramas de estado reveladores, tudo isso resumido e 336 páginas de puros fatos chocantes.
Ele conta, como já diz o título e subtítulo, sobre um site idealizado e criado por Julian Assange que tinha como principal função acabar de vez com a falsa imagem de perfeição das nações pelo mundo. WikiLeaks tinha a ajuda de soldados importantes, hakers, jornalistas, todos com o objetivo de revelar verdades sobre todo o mundo.
As informações me deixaram constantemente de boca aberta, a cada comentário sobre o site, sobre todos os que participaram dele me deixaram com muita vontade de saber mais e mais. O livro não conta somente sobre a criação de um site. Conta a história de envolvidos, a reação fria de governantes, sofrimentos, deturpação de imagens. A tentativa do governo de achar algo que incrimine Assange por ele querer, com a criação do site, a liberdade de informação independente de qual ela for.
Julian foi uma personalidade polemica, tanto por suas características psicológicas, quanto pelo "roubo" de segredos de estado. Porem a questão é que independente da personalidade de Assange e de seus erros, ele trouxe, junto de grandes jornais, a tona a realidade para o mundo, retirou a cortina e finalmente mostrou os segredos de todo o mundo.
O que eu também achei bem legal é que no final do livro você encontra alguns telegramas, esses mesmo que qualquer um pode ter acesso procurando no jornal The Guardian.
Ele realmente vale a pena ser lido por todos os curiosos de plantão que adoram ver provas concretas do que para você era só uma hipótese, para os que tem sede de mais. E você que não leu um livro desse estilo não espere mais!
"Não acredito mais em mocinhos contra bandidos - só vejo um monte de Estados agindo em proveito próprio [...]." pág. 93