Resenhas - Macbeth

Alexi.a_n 16/06/2022

Ganância e poder
O eixo central do livro, ao meu ver, irá em torno dessas palavras. Macbeth tinha de tudo para ser um homem honrado e prestigioso, mas se entregou aos desejos de seu coração. A insatisfação o transformou no Tirano.

Nós sempre dizemos que queremos ser livres, mas a verdade é que gostamos de ser direcionados, assim retiramos o peso das escolhas. Macbeth justifica seus atos por causa de uma profecia, assume a mesma como seu único destino e não tem sabedoria para conduzir suas decisões.

Não poderia encerrar sem dizer que esse livro me lembra as questões éticas do poder, dever é querer.

E minha lembrança é assaltada pelo versículo que se encontra em 1 Coríntios 6:12

?Todas as coisas me são lícitas?, mas nem todas convêm. ?Todas as coisas me são lícitas?, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.?

GH 01/05/2017

Macbeth


Escrito entre 1605 e 1606, Macbeth é o general do exército escocês que vem dar nome ao livro. Muito bem querido diante de seu monarca, o rei Duncan, um dia, ele e Banquo, outro general, são abordados por três bruxas que profetiza: Macbeth será rei; Banquo é menos importante, mas mais poderoso que Macbeth; e os filhos de Banquo serão reis. Confuso diante de suas palavras, ele as recita para sua mulher, Lady Macbeth e daí oriunda toda tragédia a seguir.

É de grande espanto, mesmo sendo a terceira obra lida do autor, o quão bom ele é no que se propõe a fazer e em como há um contexto, um desenvolvimento e um clímax digno de um clássico. Tudo isso em menos de 150 páginas e no formato de teatro. Talvez por isso Shakespeare foi e é aclamado, mesmo após quase meio século de sua morte.

Em mais uma tragédia, notamos a facilidade analítica e competente na representatividade dos personagens, escancarando a boçal raça humana agregada as suas pioras desqualificações. E, mesmo que em poucas páginas, toda a desgraça é demonstrada a partir da vilã Lady Macbeth, que faz a cabeça de seu amo, Macbeth a cometer fatídicos assassinatos, visando o poder.

Ao brincar em sua escrita, Shakespeare nos trás reflexões dos mais variados âmbitos e nas suas diversas obras. Principal ou não, há de se ter atenção aos diálogos de todos os personagens, pois num deles, ou melhor, de certo na grande maioria, irá conter valiosos relatos.

''Ora, senhor, nariz vermelho, sono e muita urina. A luxúria, senhor, é por ela provocada e invalida: provoca o desejo, mas rouba-lhe a potência. Portanto, bebida demais, senhor, pode-se dizer que é enganadora com a luxúria: faz o homem e o aniquila, deixa o homem pronto e impede-o de comparecer, ela o persuade e desencoraja-o, deixa-o teso e faz ele broxar. Em suma, engana-o até a sonolência, coloca-o para dormir, e depois deixa- o sozinho. '' (Pág. 46)

Após traições, culpas, vinganças e reviravoltas, termina-se o livro com a exposição de mais uma tragédia bem feita na mais plena maturidade do autor, que, repito: o coloco num pedestal junto com três nomes que assim como ele, destrincham toda psicologia e condição humana, cujos mesmos são: Shakespeare, Dostoieviski e Balzac; sendo o primeiro o mais trágico, o segundo o mais melancólico e o terceiro o mais poético.

''
Filho – Meu pai era um traidor, mãe?
Lady Macduff – Ah, isso ele era.
Filho – O que é um traidor?
Lady Macduff – Ora, um que está mentindo quando faz uma promessa.
Filho – São traidores os que assim procedem?
Lady Macduff – Todos e cada um que assim procede é um traidor e deve ser enforcado.
Filho – E devem todos ser enforcados, os que mentem ao fazer uma promessa?
Lady Macduff – Todos e cada um.
Filho – E quem deve enforca-los?
Lady Macduff – Ora, os homens honestos.
Filho – Então os mentirosos que fazem falsas promessas são bobalhões, pois há tantos mentirosos e falsos que eles poderiam espancar e enforcar os homens honestos. '' (Pág. 88 e 89)

Robson 03/12/2010

O total desperdício de um ser humano!!!
O que Shakespeare descreve em Macbeth é o que acontece a uma pessoa extremamente capacitada quando uma das suas qualidades, no caso a ambição, que até então fizera dele um guerreiro bravo que servia bem a pátria e ao rei, passa a ser dominante e destrói toda a escala de valores do bom cidadão, permitindo que seu potencial passe a servir aos interesses do mal. A par das terríveis consequências para o Estado, testemunhamos a destruição do próprio Macbeth como ser humano, e seu doloroso aprendizado, desde o momento em que, estimulado ainda mais pelas bruxas, sonha com a glória e a felicidade no poder, como dito na carta que envia a mulher:


...referindo-se a um tempo inda por vir com “Salve quem vai ser rei”. Tudo isto julguei por bem comunicar a ti, minha adorada parceira de grandeza, para que não perca os dividendos do regozijo, ficando na ignorância da grandeza que te é prometida. Guarda-o no coração, e que tudo vá bem.


até o desencanto final, a constatação de que o caminho percorrido não trouxe a felicidade, e sim uma perda total:


Quase esqueci que gosto tem o medo.
........................................................
......... Estou farto de horrores;
O pavor íntimo do meu pensar,
Já nem me assusta...........................
.......................................................

A vida é só uma sombra, um mau ator
Que grita e se debate pelo palco,
Depois é esquecido; é uma história
Que conta o idiota, toda som e fúria,
Sem querer dizer nada.


Talvez por isso, que em Macbeth é imensa a sensação de desperdício, entretanto “os fins violentos” nos fazem refletir com esperança sobre aqueles que enfrentam o mal e superam sua força devastadora.

veebooks 11/07/2021

Bom
?Coisa alguma aqui nos pertence. Até nossas vidas não são nossas.?

Foram claramente consumidos pela ganância e a culpa por suas ações.

Marcella 31/01/2018

Resumo para memória
1º Ato: Guerra entre Noruega e Escócia. O general Macbeth, juntamente com o general Banquo levam a Escócia à vitória.
Juntos, eles encontram 3 bruxas, que fazem dois presságios: O primeiro, que Macbeth será Barão de Cawdor e Rei da Escócia. O segundo, que Banquo, apesar de menos importante que Macbeth, será mais poderoso, e terá filhos reis.
Logo em seguida Macbeth recebe a notícia que foi nomeado pelo Rei Duncan como Barão de Cawdor, já que o antigo estava mancomunado com a Noruega, e foi executado pela traição.
Macbeth, pela primeira parte do presságio tornar-se verdadeira, começa a cobiçar a coroa. Com isso em mente, escreve uma carta para sua esposa, Lady Macbeth, contando o ocorrido. Lady Macbeth diz que precisa de maldade e trapaça para que isso realmente acontece, e assim vai convencer seu marido a deixar a honestidade de lado para alcançar o poder.
O rei Duncan visita o castelo de Macbeth, e Lady Macbeth diz que irá cuidar dos assuntos. Apesar do marido estar em dúvida sobre o que deve fazer, ela cria um plano onde embebedará os camareiros, deixando caminho livre para Macbeth assassinar o rei. Em seguida, incriminarão os camareiros pela morte.

2º Ato: O plano dá certo, com Macbeth cometendo o assassinato de Duncan e incriminando os camareiros, deixando sangue e as adagas perto deles, bêbados e inconscientes. Porém, o general se arrepende imediatamente de ter cometido o ato.
O nobre Macduff encontra o rei morto e avisa a todos da corte. Macbeth mata os camareiros após "a descoberta", alegando fúria pelo ato, sendo que na verdade era para esconder o real assassino.
Os filhos do rei Duncan, Malcom e Donalbain, fogem, temendo por suas vidas. Começa a correr o boato de que os dois foram os reais mandantes do assassinato, para tomar o poder.
Com tudo isso, Macbeth é coroado rei.

3º Ato: Temendo Banquo e suas profecias pelas bruxas, Macbeth contrata assassinos para matá-lo. Seu filho Fleance consegue fugir.
Durante um banquete na mesma noite, Macbeth vê fantasma de Banquo, e começa a perder a razão na frente de todos.
Enquanto isso, Hécate (rainha das bruxas) repreende as 3 bruxas por preverem o futuro dos dois generais. Para concertar o ato e o que se seguiu, Hécate decide fazer uma bruxaria para evocar espíritos, que levarão o novo rei à desgraça.
Na corte, corre o boato de Fleance matou seu pai e fugiu.
Macduff vai para a Inglaterra, acreditando que Malcom é o rei de direito, e lá descobre que este já começa a convocar aliados e preparar seu exército.

4º Ato: As 3 bruxas realizam a magia, no momento que Macbeth chega para confrontá-las e pedir respostas.
Do caldeirão surge uma cabeça com capacete, que adverte ao rei para ter cuidado com Macduff.
Em seguida, surge uma criança ensanguentada, profetizando que Macbeth não poderá ser derrotado por nenhum homem nascido de uma mulher.
Por fim, uma criança coroada informa que o rei jamais será vencido, a menos que o grande bosque de Birman marche contra ele.
Ainda querendo saber sobre o que acontecerá com o resto da profecia de Banquo, Macbeth vê o fantasma deste, seguido por diversos reis, no momento em que as bruxas o deixam.
Após descobrir que Macduff fugiu para a Inglaterra, o rei decide atacar seu castelo e matar todos, assim o fazêndo, dizimado a família de Macduff, criados, e todos os que moravam no local.
Na Inglaterra, Malcom desconfia das intenções de Macduff, e diz a ele que não pode ser rei, por ser uma pessoa de diversos pecados, ruim, avarenta e luxuriosa.
Macduff fica desconsolado com o destino da Escócia, diz que o reino está perdido pois não pode ter tal rei. Malcom informa que o que falou anteriormente era mentira (eestava testando o nobre), e que na verdade está pronto para a guerra, com diversos aliados.
Recebendo a notícia da morte de sua família, Macduff fica furioso e também decide marchar contra o rei da Escócia.
Enquanto isso, Lady Macbeth adoece, confessando seus pecados enquanto sonâmbula, e em seguida morre. Macbeth está louco, e sequer se importa com a mrte da esposa, apenas pensando na guerra.
Ao chegar no bosque de Birman, Malcom ordena que todos seus soldados peguem um ramo das árvores, para alcançar o castelo camuflados. Com isso, dá-se a impressão de que o bosque está se movendo.
Na planície, onde ocorre a guerra entre os exércitos, Macduff enfrenta Macbeth e o mata (Macduff nasceu antes do tempo, "arracando do ventre de sua mãe", trazendo sua cabeça como vitória para Malcom, que é coroado o novo rei da Escócia.

Daniel 06/07/2019

Pouco a dizer sobre o ambicioso Macbeth
Resenha no link abaixo!

site: https://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2019/07/macbeth-tragedy-of-macbeth-de-william.html

Wes 13/12/2022

"Esse Tirano foi um dia considerado honesto"
Macbeth é a jornada do herói que, por seus esforços por sua pátria em uma guerra, consegue o favor do rei e é prestigiado por toda Escócia, seu país. Entretanto, por influências de sua esposa (e até mesmo por interpretações equivocadas das previsões de certas bruxas...), a ganância e a sede por poder sobem à sua cabeça, transformando, aos poucos, um grande herói e um mito em um tirano sem escrúpulos e sem humanidade.

Algumas questões em Macbeth:
1. O poder das (más) influências: após ter alcançado, devido a seus grandes méritos, glória aos olhos do rei Duncan, sendo agraciado por ele, Macbeth é influenciado por sua esposa através de diversos pensamentos de grandeza e ganância. Ele poderia ter resistido no início, mas, a partir do momento em que Macbeth permite esses pensamentos adentrarem em seu íntimo, o herói passa a construir sua própria ruína;

2. Perda da essência: Macbeth, de uma pessoa justa e virtuosa se converteu em um Tirano cujo nome, só de ser pronunciado, cobria a língua dos escoceses de bolhas, segundo palavras de Malcom. Aí vemos como é grande a miséria da ganância e da vaidade: deixamos de ser nós mesmos, nos perdemos, nos convertemos em aberrações vergonhosas. Atualmente, vivemos em uma sociedade que preza a riqueza, o poder, o prestígio, o consumo et cetera, ao passo que valores como a humildade, a abnegação e a longanimidade são ridicularizados (obrigado, Nietzsche!). Isto, como observamos, está contribuindo para que sejamos uma geração apática, marcada por problemas psicológicos como a ansiedade e depressão. Pelo culto ao "self", a si mesmo, aos nossos próprios desejos e vontades, estamos perdendo nossa essência;

3. O cultivo do mal e a loucura: C. S. Lewis dizia que as pessoas más sabem muito pouco sobre a maldade, pois vivem numa redoma por sempre cederem e, ora, só se sabe sobre a força e a grandeza de sua própria maldade quem já teve a ousadia de tentar lutar contra ela (Cristianismo puro e simples, p. 190). Percebemos como aos poucos Macbeth foi perdendo seus escrúpulos por ceder às sugestões maléficas de Lady Macbeth: inicialmente o plano era somente matar um rei, mas depois deste ato, mais atos de maldade foram se desencadeando, até ele mandar matar uma criança! No fim da estória, vemos um casal tomado pela loucura causada pelos caminhos que decidiram trilhar;
"Atos que vão contra a Natureza geram problemas antinaturais. Mentes infectadas descarregam seus segredos em seus surdos travesseiros".

4. A paga pelo mal: Macbeth e sua esposa cultivaram o mal e no final o colheram. Podemos ter certeza de que aquilo que as pessoas plantam, isto elas semearão. Por uma vaidade tão desnecessária e fútil eles perderam o prestígio e o conforto de uma boa vida que poderiam ter tido, recebendo um final trágico de morte. Poderia ter sido tão diferente se Macbeth valorizasse e fortalecesse seus princípios e virtudes ao invés de se render à volubilidade!

Dentre os livros que li do autor, este, sem dúvidas, está entre os meus favoritos (isto, se, de fato, não for o favorito). Para quem quer começar a ler Shakespeare, Macbeth é uma boa pedida.

Qualquer contribuição a esta resenha é extremamente bem-vinda! Tenho dificuldades na leitura de Shakespeare, o que sempre me torna um grande perdedor de detalhes e das reflexões tratadas por este grande autor.

Cris Lasaitis 28/12/2010

A mais obscura das tragédias de Shakespeare.
http://cristinalasaitis.wordpress.com/2009/05/30/leituras-maio2009/

Certo dia três bruxas cruzam o caminho do general escocês Macbeth e vaticinam conquistas impensáveis – ele será rei, mas seu colega e também general Banquo, mais poderoso que ele, terá filhos reis. Macbeth fica envenenado com essa expectativa e, com a ajudinha de sua esposa, a ultramaquiavélica Lady Macbeth, dá início a um derramamento de sangue real com o objetivo de abrir caminho rumo ao trono da Escócia. Mas Macbeth não conta com o terrível esforço que lhe demandará manter-se seguro nessa posição, exigindo que ele extermine todos os seus potenciais sabotadores, o que obviamente dá origem a uma guerra e a um derramamento de sangue sem fim.

Larissa GO 14/06/2012

Uma lição
Uma lição que aprendi com esse livro, não acredite em bruxas... são todas mentirosas.

O que eu mais gosto de encontrar nas obras de Shakespeare é o humor no meio de tanta tragédia. Eu leio e fico imaginando como isso foi encenado na época em que ele escreveu, deve ter sido hilário. Os xingamentos, as piadinhas, as gafes e o humor negro - imagino que muita gente tem uma idéia errada das obras de Shakespeare, aqueles que nunca leram e apenas viram Romeu e Julieta nos cinemas ou TV, devem achar que é chato e ultrapassado.

O poder, a ambição, e o desejo cegam as pessoas a tal ponto que mesmo sabendo desde o início que você nunca terá/conseguirá aquilo, ainda insiste se agarrando a uma nesga de esperança só para quebrar a cara de forma épica no final.

júli 15/06/2023

?o poder é a escola do crime?
A peça famosa por sua maldição, em a tragédia de macbeth -escrita entre os anos de 1603 e 1607- shakespeare constrói uma história de regicídio (o assassinato de um rei, de um príncipe herdeiro ou presidentes e primeiros-ministros) e se torna uma narrativa bastante marcada pois a sociedade inglesa da época sentia grande ódio às pessoas que cometiam tal crime.

trata-se também de uma história inspirada e baseada em fatos reais sobre os relatos dos reis Duff e Ducan encontrados nas Crônicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda (1587) e também os escritos do filósofo escocês hector boece.

a narrativa da peça é uma grande fonte, que utilizada para perceber o espelho da sociedade medieval inglesa é uma grande ferramenta interdisciplinar para se ensinar literatura e história.

dado a grande proximidade de shakespeare com o rei jaime i e a peça também realizada para seu agrado, quando paguei a cadeira de história medieval 2, escrevi um comentário crítico acerca de uma fonte que condenava mulheres pelo crime de bruxaria, e lembro bem de uma referência sobre:

?muitos acreditam que o período de ascensão da caça às bruxas é respectivo a idade média, por causa de todo aquele falso estigma da chamada ?idade das trevas? interligada a tudo de ruim que o clericalismo fazia. porém, essa perseguição provocadas por um medo avassalador das práticas da bruxaria se iniciou no final da idade média e durou mais de duzentos anos. o ápice desse fenômeno é concebido na idade moderna, tendo os mais fervorosos intelectuais crentes e defensores da bruxaria ligados à renascença e a reforma protestante, perpetuando as mais perversas perseguições e julgamentos ?enquanto leonardo da vinci pintava, palestrinha compunha e shakespeare escrevia. as bruxas em macbeth podem ser inverossímeis nos dias de hoje, mas macbeth foi escrita no reinado de jaime i, que enforcou mais bruxas do que qualquer outro monarca inglês?.? (RUSSEL; ALEXANDER, 2019, p. 100).

antes de ler a peça vi uma resenha onde a pessoa atribuía, como também se nota no livro, toda a culpa da desgraça de macbeth às feiticeiras e à lady macbeth como era costume a sociedade relacionar a culpa de qualquer coisa demoníaca e a ruína dos homens às mulheres.

mas o próprio macbeth se ilude e se aliena com profecias e o pior de tudo, não sabe interpreta-las! ao saber que virá a se tornar rei é perceptível o surgimento da sua ganância e ambição e continua se corrompendo quando sente o poder em suas mãos, fica viciado em matar tornando-se cego pelo sangue derramado e atormentado pelos seus crimes que só consegue talvez descansar e encontrar a paz pra sua mente perturbada quando encontra a morte.

gabi1692 20/12/2022

eu amo shakespeare pq ele além de escritor é poeta e filósofo (ouso dizer que até sociólogo). eu amei a história, já que ela traz um estudo por traz e eu amo o fato de que a forma de expressão dele é o teatro. é muito legal ler fingindo que estou fazendo uma peça, tenho pena de quem não entender a arte do teatro, que é a mais verdadeira e expressiva. foi um livro que eu não consegui parar de ler enquanto não descobri o que aconteceria com macbeth; eu não via outra saída, já wue bosques não se movem e não há como não ser parido de uma mulher (o plot é otimo). as cenas das bruxas são minhas favs e as rimas no meio do livro são muito legais, dão vida pra obra. espero ver uma peça dele pessoalmente um dia! recomendo demais gente!

Clarissa 07/01/2009

Considero Lady Macbeth uma das melhores personagens femininas já escritas.

Thaís Venzel 06/02/2018

Surpreendente
Ao contrário de Romeu e Julieta, em Macbeth eu não sabia exatamente nada sobre o enredo da estória.
Me surpreendi muito! Com a leitura desse livro não sobrou espaço para dúvidas se Shakespeare é ou não o rei do trágico. Sim, ele é.
Conta a história de Macbeth, um general do rei Duncan. Um dia caminhando pela floresta com Banquo, outro general do rei, eles se deparam com três bruxas que fazem previsões sobre a vida deles. Segundo as aparições, Macbeth se tornará rei e, posteriormente, os filhos de Banquo também se tornarão.
Ao chegar em casa e contar para Lady Macbeth sobre o ocorrido, ela, muito ambiciosa, o convence de cometer um ato de traição ao rei.
A partir daí toda a história se desenrola e muitas outras coisas acontecem. É um livro que mescla tragédia e aventura, dando a nós leitores aquela sensação de quero mais.
É emocionante da primeira a última página e a única dificuldade que encontrei foi na linguagem, que é muito diferente do que estou acostumada. Ainda assim, recomendo a leitura.

glendha 27/04/2022

Shakespeare é mesmo tudo isso
É impossível eu colocar em palavras tudo o que senti e penso sobre essa obra. Apesar do livro ser antigo não é uma leitura impossível e nem um "bicho de sete cabeças", shakespeare traz reflexão e alguns momentos até engraçados.

Destaco aqui uma das frases que foi como um tapa na minha cara > "Deixas que o teu ?Não me atrevo? fique adiando tua ação até que o teu ?Eu quero?
aconteça por milagre; como a gata, coitadinha, que queria comer o peixe mas não queria
molhar a pata."

Carol 09/09/2022

Maravilhosa
Essa foi minha primeira peça de Shakespeare e eu gostei bastante,mas achei que alguns eventos da história aconteceram rápido demais,por isso não consegui dar 5 estrelas. Apesar disso,é uma história cativante e cheia de reviravoltas!! Sobre a tradução achei ótima!Achei que por ser uma obra mais antiga,teria uma escrita mais rebuscada e que por isso tornaria a leitura mais cansativa,mas não tive problemas. Com certeza quero ler mais obras do autor no futuro.