Erika Xavier 19/09/2024O ladrão de casaca astuto X um detetive ansiosoTemos aqui duas histórias que descrevem situações em que Lupin desafia Sholmes.
Na primeira (A mulher Loura) temos casos interligados de furto, sequestro e homicídio - que provou-se um acidente, onde envolve uma certa mulher, que depois se descobre ser filha de um grande arquiteto e o grande amor de Lupin. Mas foi nessa narrativa que travei, pois no início a leitura fluiu muito bem e depois ficou difícil continuar por ser muito arrastado.
Agora resolvi insistir até concluir e foi a melhor coisa que fiz. Temos aqui uma versão de Sherlock Holmes incrivelmente chata e nada tranquila, agora entendi o motivo de Conan Doyle não permitir que seu personagem querido fosse adicionado a narrativa, entendo que são dois grandes mestres em uma batalha de inteligência, mas esse nível de imprudência e precipitação não são típicos do personagem inglês.
O desenrolar da história, já no final, foi tão bom de ler e tivemos uma vitória bastante engenhosa de Lupin, o que me deixou animada para ler o conto que acompanha.
A lâmpada judaica já foi diferente e rapidamente terminei a leitura, pois correu de forma tão fluida e as coisas ocorreram rapidamente. As situações foram revelando rapidamente os fatos, mas ao final Sholmes ainda comete um grave erro ao confundir a responsável. Além disso, ele descobre que Lupin não é tão ruim assim, de certa forma ele ajuda mulheres que o solicitam.
Ao final da leitura senti vontade de comprar mais livros de Leblanc e estou feliz de conhecer o Ladrão de Casaca francês.