Resenhas - Gongo-Sôco

MArcio183 13/08/2023

Saga do Barão
Gente, esse livro do Agripa é uma verdadeira viagem no tempo! Ele nos leva para Minas Gerais no século 18, como se a gente tivesse uma máquina do tempo, sabe? O jeito que o autor descreve tudo é tipo uma pintura super detalhada, que faz a gente sentir que está lá naquela época.

E olha só, a história do Barão de Catas Altas é contada com tanto carinho e riqueza de detalhes que parece que a gente tá vendo um filme na nossa mente. O Agripa mistura causos, lendas e fatos reais numa mistura que deixa a história mais gostosa de ler do que um doce de festa junina.

A parte dos médicos antigos é uma loucura! Imagina só, doenças malucas, tratamentos estranhos e um monte de histórias médicas que a gente nem faz ideia. E tem um personagem, o tal do Mestre Lão, que é tipo uma figuraça! Ele é engraçado demais, mas também mentiroso e espertinho. Faz parte da turma que fica na volta do Barão, sempre tentando levar vantagem.

E o que dizer desse contexto histórico que o livro mostra? É de cair o queixo! A gente vê como a sociedade naquela época era cruel, especialmente com os escravos. E o livro põe o dedo na ferida, mostrando como os ricos se achavam acima da lei e como o "mérito" naquela época era uma baita hipocrisia.

Os personagens não são os mais bacanas do ponto de vista de hoje, mas a gente tem que lembrar que era outra época, né? O Agripa soube capturar muito bem essa atmosfera e ainda mostrou como a hipocrisia reinava na sociedade daqueles Gerais.

Pra galera de Minas, pra quem ama mergulhar na história do Brasil, pra quem curte detalhes que nem a gente imaginava, e até pra quem curte uma narrativa mais clássica, com um toque de "sabe tudo", esse livro é simplesmente imperdível! Dá uma chance e vai se encantar, com certeza!

Camilla Szerman 26/12/2022

Trabalho como geotécnica em Gongo Soco. O livro se passa no meu ambiente de trabalho dos últimos 3 anos e é uma experiência muito especial poder passar diariamente pelas ruínas e sentir que o livro toma vida. Passo observando pela janela do ônibus e consigo visualizar as festas extravagantes, o cotidiano digno de corte real. Com certeza vou ler novamente!