Resenhas - Charlie and The Great Glass Elevator

JoyD. 29/03/2021

Desnecessário e pior ainda: um desserviço
Por ser um livro do Roald Dahl e por ser a continuação de "A Fantástica Fábrica de Chocolates" (que já não precisava de continuação) eu esperava ao menos gostar de "Charlie and the Great Glass Elevator". Não rolou.

O livro tem muitos problemas a começar pela história (ou falta dela). É uma narrativa totalmente sem pé nem cabeça onde uma série de eventos aleatórios acontecem com os personagens apresentados no primeiro livro. Eu nem mesmo saberia dizer qual a sinopse desse livro já que ele consiste em basicamente um compilado de eventos ao redor do tal elevador de vidro que aparece ao final do livro anterior.

Uma das minhas maiores chateações referente a esta leitura foi os avôs e avós do pequeno Charlie. Em "A Fantástica Fábrica de Chocolates" somos apresentados a 4 velhinhos muito simpáticos e encantadores que são transformados aqui em 3 velhinhos chatos, rabugentos e irritantes (a única exceção sendo o Grandpa Joe).

Senti que o livro como um todo foi escrito por obrigação já que o primeiro havia feito muito sucesso. A história que poderia aprofundar na nova vida do Charlie após o final do livro anterior foi totalmente desperdiçada. Charlie and the Great Glass Elevator foi um desserviço e totalmente desnecessário como sequência e eu acredito piamente que é melhor parar no primeiro!

Bruna Ayumi 21/10/2022

charlie e o elevador de vidro a fabrica de chocolate 2
é só COMEÇAR a ler esse livro pra entender o pq não virou filme.
rios de chocolate, criancas mascando chicletes e virando bolas enormes, transportar barras de chocolate pela tv?????
tudo isso vira fichinha pra ridicularidades de ?charlie e o elevador de vidro?

estantedogabs 12/12/2022

Nunca soube que a Fantástica Fábrica de Chocolate tinha uma continuação direta. O livro é basicamente dividido em dois momentos. O primeiro acontece no espaço (sim!) e depois estamos de volta à fábrica. O tom sarcástico é o mesmo do primeiro livro, as músicas ainda estão presentes e a história é super curiosa.

Sô 09/10/2015

Queria tanto ter gostado desse livro por dois motivos simples: é do Roald Dahl, autor que eu amo, e é a continuação do Charlie and the Chocolate Factory, obra divertidíssima que também amo. Infelizmente esse aqui não tem o mesmo carisma que seus outros livros. É tudo meio louco demais, um livro muito bagunçado.

Começa exatamente onde parou o primeiro, com eles lá dentro do elevador de vidro. Daí sobe, sobe, sobe e eles entram em órbita e aqui a coisa vira meio sci-fi. Aparece Houston, Presidente dos EUA, ETs, naves espaciais. Achei que não combinou com esses personagens essa aventura no espaço criada pelo Dahl. Ficou esquisito demais.

E lembra dos avós super legais e fofos do Charlie no primeiro livro? Eles se transformam em velhos INSUPORTÁVEIS aqui (ok, tirando o Grandpa Joe que continua um santo).

Na metade da história eles retornam à Terra e é introduzido os Wonka-Vites, vitaminas rejuvenescedoras que os avós do Charlie tomam sem seguir as instruções do Willy Wonka. Como consequência, um deles acaba tomando demais e desaparece, enquanto os outros dois se transformam em bebês.

Ficou parecendo duas histórias separadas, elas não se encaixam no fim. Foi tudo muito cansativo e sem graça. Tô achando que ele foi pressionado a escrever esse livro devido ao sucesso do primeiro. Sei não.

Wanessa 20/02/2016

“Charlie and the great glass elevator” conta a história de Charlie, junto com sua família e Willy Wonka logo após Charlie, vô Joe e Wonka chegarem na casa dos Bucket através do elevador de vidro e contar para toda a família que Charlie é o mais novo dono da fábrica de chocolate.

Com essa informação, todos se preparam para se mudar para a fábrica no elevador de vidro. Porém, um infortúnio acontece: para poder pousar na fábrica, Wonka acredita ser necessário subir e subir e subir até sair da Terra, para só assim poder entrar de novo na fábrica, através de mais um buraco feito no telhado. Contudo, um fator importante deve ser levado em consideração: se eles subirem demais, eles entrarão em órbita e não conseguirão mais descer! (...)
Para ler a resenha completa, é só acessar o blog Petite Aquarelle. :)

site: https://petiteaquarelle.wordpress.com/2015/11/21/livro-charlie-and-the-great-glass-elevator/

Thiago Barbosa Santos 28/03/2018

Uma continuação desnecessária
Quando gostamos muito de uma obra, normalmente desejamos ver uma continuidade dela. Mas nem sempre esse processo é bem sucedido. Algumas vezes, a continuação de um livro ou filme deixa o leitor um tanto desapontado com o resultado. É o caso de 'Charlie and the great glass elevator'.

O livro escrito por Roald Dahl é uma continuação de 'Charlie and the Chocolate Factory', que é um clássico conhecidíssimo e adorado por milhões de pessoas em todo o mundo. Charlie, o menino pobre, ganha o bilhete de ouro que dá a ele a chance de conhecer a Fantástica Fábrica de Chocolate. Mr. Willy Wonka, o proprietário, se encantou com o garoto e o elegeu para herdeiro. A história termina com o excêntrico produtor de chocolates buscando a família do garoto, em um engenhoso elevador de vidro, para morar na fábrica. Até aí, ótimo. Um desfecho empolgante, que desperta a vontade de quem está lendo de descobrir como será a vida desta família na fantástica fábrica de chocolate.

Entretanto, o livro que dá continuidade a esta bonita história é extremamente brochante e muito inferior ao que o antecede. Uma tremenda bola fora de Dahl. Na verdade, é uma história sem pé nem cabeça. As personagens partem para o espaço no elevador, têm contato com alguns seres espaciais e até os salvam. Depois chegam nas dependências da fábrica e Willy Wonka dá aos avós de Charlie uma pílula rejuvenescedora, que deixa inclusive um deles com -2 anos. Por fim, a história se encerra com eles sendo convidados para uma visita a Casa Branca. Um enredo que definitivamente não convence.

Os avós de Charlie, que aparecem encantadores no primeiro livro, estão chatos no segundo, reclamões, carrancudos, rabugentos. Soa muito estranho para o leitor essa mudança de personalidade deles.

A grande expectativa do leitor de acompanhar mais de perto como seria a vida de Charlie e da família dele na Fábrica de Chocolate é quebrada. A essência da história fica em último plano, aquele universo encantador do primeiro livro praticamente não aparece, deixando a convicção de que esta continuidade foi totalmente desnecessária.