Joaquim 03/02/2012minha estanteTudo bom, Wesley?
Na verdade a visão da igreja (pelo menos é como estou percebendo) está se transformando. Percebo que, atualmente, os religiosos estão sendo orientados e formados para arguirem acerca da paz interior (paz espiritual) e exterior (paz entre as pessoas e os seres vivos e seres não vivos em geral). Pelo menos foi isso que pude perceber em certos proferimentos de alguns padres. Também foi isso que pude perceber no livro, nas ideias do Frei Beto.
A ideia de Deus está se ampliando, deixando de ser de uma identidade pessoal para uma identidade mais ampla, não personificada. Além disso, venho percebendo que se evita falar em inferno ou em pecado ou em morte eterna. Foca-se hoje em perdão como sendo uma pratica do bem mas que não é o contrário de uma prática do mal. Fala-se hoje de modo mais psicológico quando se trata de más atitudes de uma pessoa e as consequências que essas más atitudes podem gerar na pessoa que as pratica. Mas essas consequências (arguem os religiosos) não são frutos do desgosto de Deus.
Como a posição religiosa já não instiga mais um juiz eterno, chamado de Deus (Jeová, etc.), não deve mais existir aquele confronto entre religião e ciência, pois a ciência não terá mais o que contestar (existe mesmo Deus?). Além do mais, as respostas que a fé pode gerar nas pessoas podem ser muito bem explicadas e confirmadas pela ciência denominada Psicologia, bem como a Neurociência.
Sou estudante de física e gosto de acompanhar os movimentos religiosos. Os comentários que fiz aqui se referem à religião Catolicismo, que mostra cada vez mais o abandono dos conceitos medievais da religião e adota uma postura moderna, centrada no fato de as pessoas hoje terem liberdade de expressão, liberdade de crença e liberdade de questionarem ideias que fogem à reliadade. Há algum tempo não acompanho o que se discute no Protestantismo, portanto nada posso declarar acerca desta religião.
Att,
Joaquim.