Macunaíma (eBook)

Macunaíma (eBook) Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Daud99 15/03/2022

Ou você ama ou odeia
Enquanto estava lendo o livro pensei que daria uma avaliação péssima a ele. Finalizando a leitura, me simpatizei com a história. Quando entrei no Skoob e vi avaliação negativa ME REVOLTEI. Gente, vocês não entenderam a proposta do livro! Ele junta todas as culturas, o nosso (!) Folclore e ridiculariza essa fixação do brasileiro no estrangeiro. Tudo isso mesclado a linguagem indígena que compõe o nosso português. Tudo é tão maluco nesse livro, e nos mostro que o brasileiro ainda está em busca da sua identidade, do seu próprio caráter, somos nossos próprios anti-heroi. Tudo isso a um século atrás. Gostei do livro :)
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Maíra Marques | @literamai 13/03/2022

O quadrinho ajudou demais a ter outro olhar da obra...
? "Macunaíma - O Herói sem Nenhum Caráter" de Mário de Andrade é um clássico modernista da literatura brasileira, lançado em 1928 a partir de estudos do autor sobre a cultura e folclore brasileiro. Uma obra-prima que aterroriza os vestibulandos hoje em dia!
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Confesso que consegui fugir de ler Macunaíma na adolescência e que a curiosidade em conhecer tal obra surgiu a partir de uma conversa com o pessoal da @tocalivros. Optei por ouvir o áudiolivro, pois minha experiência com os clássicos nesse formato foram positivas. E MEU DEUS DO CÉU! Não dá pra deixar passar batido o trabalho LINDO da Toca Livros! Desde a narração incrível de Jefferson Brito até os detalhes da trilha sonora, canções... TUDO ESTÁ PERFEITO! É muito fácil entrar no clima da história desta forma.
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Como nem tudo é um mar de rosas... Vamos lá: Eu gostei, mas confesso que tive que buscar outras fontes para conseguir casar melhor todas as informações que Mário "jogou" no texto. Ele faz diversas críticas a sociedade da época e- por se tratar de uma rapsódia, os fatos não se casam muito bem- o que pode nos deixar um pouco perdidos na narrativa em determinados momentos. No entanto, nada que uma breve pesquisa não ajude!
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Macunaíma pode ser um personagem que causa revolta, trazendo cenas e situações que não são bem vistas hoje em dia, ?? CUIDADO COM O SPOILER ?? como o 3st*pr0, a troca de etnia, a menção a "m4c*mb4" (literalmente com esse termo), dentre outras coisas, já que ele é retratado diretamente como um ser preguiçoso.
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É uma história que traz um GRANDE e RICO debate histórico e cultural do nosso país, não é por acaso que muitas universidades ainda exigem a leitura deste clássico, mas não é uma leitura fácil, isso ficou bem claro. No entanto, optar por um formato mais dinâmico como o áudiolivro, me ajudou demais a se manter presa nessa narrativa e desvendar suas entrelinhas.
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Aline 13/03/2022

Macunaima
Eu queria dar 0 estrelas, mas não tem como (eu acho). É o livro todo macunaima "brincando" com todas as mulheres que ele encontra pela frente. Um capítulo não tem nada a ver com o outro, ou apenas o objetivo de pegar um amuleto. Histórias totalmente loucas que tentam justificar histórias da cultura nativa do Brasil. É o modernismo. Apenas
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Nada 12/03/2022

"O herói sem nenhum caráter"
Imagine um Brasil unificado, é oque você irá encontrar neste livro, tanto nas regiões que faz com que você fique perdido geograficamente no livro pois ele passa de estados como se fosse bairros e uma mistura de culturas de regiões distintas, por exemplo no episódio da macumba que utilizavam o nome do diabo para o Exu, frutas que não deveriam estar naquele local e estão, isso vem da visão e dos objetivos de Mário de Andrade sobre o modernismo no Brasil, isso dá mais intusiasmo a ler este livro, cada pequena coisa faz referência a figuras públicas e as satiriza, como a carta de Pero Vaz de Caminha, algo único e acredito que seja obrigatório a todos os brasileiros ler este livro.

"Ele contradiz a si mesmo" uma frase de Mário que é perfeita para descrever Macunaíma, eu não esperava um herói deste, impulsivo...e as vezes calculista, medroso...as vezes valente, preguiçoso...e as vezes ativo. "O herói sem nenhum caráter" que bela descrição para ele, o caracter dele nunca é estabelecido, sempre ele faz algo que antes ele estava criticando, coisas bem questionáveis e outras honrosas, ele apenas é Macunaíma.

A edição da editora antofagica simplismente incrível como sempre e as vídeo aulas são maravilhosas e me ajudou muito a entender mais sobre esta obra e me há deixar situado em cada referência, recomendo demais vocês guardarem um dinheirinho e comprar esta edição e este livro incrível.

Eu escreveria mais, porém...Aí! Que preguiça!...
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Rafael 06/03/2022

Folclore e oralidade
Em fevereiro, a Semana de Arte Moderna, marco oficial do Modernismo no Brasil, completou 100 anos. Um dos principais expoentes desse movimento literário foi Mário de Andrade, que viria a nos agraciar, em 1928, com o clássico "Macunaíma".

No livro, à margem do Uraricoera, um dos principais rios de Roraima, vemos nascer "Macunaíma, herói da nossa gente" (p. 18). Ao lado de seus irmãos Jiguê e Maanape, também filhos de uma índia tapanhumas, Macunaíma vive diversas aventuras em contato com outras figuras folclóricas da região amazônica (Curupira; Ci, Mãe do Mato; o gigante canibal Piaimã etc.), em grande parte motivado pela recuperação da sua muiraquitã, amuleto que recebera de sua companheira.

Nesse percurso lúdico, desenvolvido sem qualquer respeito às noções geográficas, aprendemos mais sobre nosso herói, visto como alguém preguiçoso, "muito safado e sem caráter? (p. 223). Mas embora seja uma pessoa que se lembra de "passar a doença nos outros pra não morrer sozinho" (p. 276), é o imperador que identifica os males do Brasil, quem inventa o futebol e se transforma na constelação da Ursa Maior por amor.

Nas páginas finais, com o desfecho da jornada de Macunaíma, vemos a importância da história oral como meio milenar de transmissão de saberes entre povos.

Foi uma divertida leitura! Porém, é perceptível na obra, e ainda mais na sua adaptação ao cinema, em 1969, a presença do odioso ideal do embranquecimento como parâmetro de limpeza e do belo, materializado na alegria que sente Macunaíma, que nascera feio e "preto retinto" (p. 18), ao se tornar branco, após banho em uma água encantada. Na ocasião, seus irmãos lamentam não terem a mesma ?sorte?.

Outra crítica reside no capítulo denominado "Macumba", em que se atribui a Exu, entidade iorubá, o rótulo violento e amedrontador de "Diabo", traço típico da perspectiva cristã colonial.

Curiosidade: aponta o pesquisador Frederico Coelho que Mário reconheceu que só 2 capítulos de "Macunaíma" eram de sua própria lavra; os 15 outros eram de "lendas aproveitadas com deformação ou sem ela". Conta-se que o livro "Vom Roroima zum Orinoco" (1917), do alemão Theodor Koch-Grünberg, foi sua principal fonte.
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Lucas Lobão 05/03/2022

Aquém
Apesar de ser um clássico, achei a leitura muito chata.
A linguagem utiliza palavras criadas que atrasam a leitura e a história não me prendeu.
Entendo a importância histórica, mas para quem está interessado somente na questão de se divertir, não recomendo.
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Vinijclf 04/03/2022

Embora não seja uma leitura fácil, as notas de rodapé ajudam muito com a entender as expressões e palavras que são utilizadas nos dias de hoje. As edições da Antifágica são sempre impecáveis.
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@injoyce_ 02/03/2022

Macunaíma
Leitura leve e engraçada, Macunaíma é uma figura e li o livro no carnaval, o que me fez lembrar muito do personagem.
Achei o livro com a temática bastante leve se comparado com os livros que havia lendo.
Se você quer um bom clássico, com pegada mais leve e a leitura fluída, super indico Macunaíma, o personagem que nem gosta de brincar rs.
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Xuxu 01/03/2022

Conhecendo o herói
Agora, aos 24 anos, foi quando fiz minha primeira leitura de Macunaíma. Durante a escola conheci poucos dos nossos clássicos nacionais, e esse foi um dos que ficou pra depois. Não me arrependo disso, pois acredito que se tivesse lido na adolescência, não teria uma experiência tão boa assim.

Macunaíma é um menino indígena que nasce do medo da noite e já na infância era diferente dos outros. Aos poucos, vai se transformando no herói da história, conquistando todas as ?cunhatãs?, perseguindo e brigando com todas as criaturas e deuses da mata. Tem como marca registrada sua preguiça e falta de caráter, o que fazem dele um herói que não é amado por todos, e sim odiado.

A grande riqueza desse livro, na minha opinião, é vermos diversos traços do folclore brasileiro, os quais conhecemos muitas vezes por histórias contadas durante a infância ou na escola, escritos numa linguagem em alguns momentos erudita (até demais) e em outros cheia de gírias e palavreados indígenas conhecidos pelo povo.

Tudo isso é contado de uma maneira tão envolvente, que apesar de haver diversas notas de roda pé com explicações minuciosas, você entende a história e se vê achando graça das façanhas de Macunaíma mesmo sem lê-las.

Confesso que fui pra essa leitura sem saber nada a respeito e ela me surpreendeu e ganhou meu coração. Se você ainda não conhece o herói sem nenhum caráter, recomendo muito a edição da Antofágica, riquíssima em detalhes e ilustrações que deixam o leitor mais instigado ainda para acompanhar as aventuras escritas por Mário de Andrade.
Francis Juliana 01/03/2022minha estante
Eu assisti o filme muito nova e nao gostei. Hoje ja adulta me deu vontade de voltar na história, agora com essa resenha fiquei com mais vontade. Viva a literatura Brasileira.


Xuxu 01/03/2022minha estante
Eu nunca assisti o filme! Vou procurar depois. Mas recomendo demais a leitura, apesar de ter muitas palavras ?desconhecidas?, a história é uma delícia, muito divertida!




Pr.Thiago 28/02/2022

MACUNAÍMA
No fundo da floresta amazônica, ao som do murmurejo do rio Uriracoera, nasce Macunaíma, o herói do povo brasileiro. Esta edição da Antofágica conta com apresentação de Antonio Fagundes, e ilustrações de Camille Sproesser, posfácios de Tom Zé e Cristino Wapichana, entre outros. Publicado pela primeira vez em 1928, Macunaíma o pinta um Brasil antropofágico de si mesmo, baseado em mitos de povos indígenas da região amazônica e com um extenso vocabulário regional.
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Luiz.Eduardo 27/02/2022

Custei a terminar
Leitura muito difícil. O tempo inteiro no livro é utilizado verbetes indígenas que dificultam a leitura, pois temos que ficar olhando o que significam pra poder entender. Achei que isso dificultou demais a leitura desse livro.
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Thalia.Mutuana 27/02/2022

Escrita em menos de uma semana, a inovadora obra de Mário de Andrade, importante expoente do Modernismo no Brasil, viria a ser uma das mais relevantes representações do movimento antropofágico idealizado por Oswald de Andrade.

Macunaíma (1928) é uma rapsódia que se desenrola de forma antológica, reunindo, além do folclore contido na tradição oral, representações das culturas e variações linguísticas presentes em diversas regiões brasileiras.

Em Macunaíma, somos apresentados ao herói “de nossa gente” que cujo nome dá título ao romance. O herói dessacralizado do povo brasileiro, segundo o próprio autor, simboliza a falta de caráter presente na nação (CAMPOS, 2017). Por isso, o herói de nossa gente é um herói que, mesmo preguiçoso, é perspicaz ao se ver diante de situações conflituosas, representando de forma cômica e irônica o famoso “jeitinho brasileiro”.
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Julia.Dani 27/02/2022

Macunaíma
Macunaíma é um livro genuinamente brasileiro por todas as nuances, referências, mistura de palavras, lendas e culturas. É uma história que rende muitas risadas mas também reflexões sobre as origens e construção do nosso país. É muito legal ver lendas e palavras que ouvimos na infância misturadas em um só lugar. Além disso, o livro tem uma parte crítica sobre a visão que temos desses povos que é muito importante prestar a atenção e avaliar criticamente.

"Macunaíma enfezou. Deu uma porção de munhecaços na cara da Lua. Por isso que ela tem aquelas manchas escuras na cara"
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