Resenhas - Macunaíma

Fernanda 26/03/2024

Macunaíma
Nosso anti herói bem brasileiro, não desiste nunca do que quer, gosta de enrolar e passar a perna nas pessoas? li aos poucos pois a leitura tinha muitas palavras indígenas, então parava e ia ver o seu significado. Meio chato em algumas partes e outras interessantes.

Juh 26/03/2024

Inegavelmente, Macunaíma tem o seu lugar de extrema relevância no processo de composição de uma Literatura Nacional no Projeto Modernista. Exatamente por esse motivo, o texto é difícil de ler já que se trata de uma escrita experimental e teste de um novo modo de produzir textos literários. O uso de um vocabulário com raízes indígenas, a pontuação fora dos padrões, a narrativa com pouca linearidade e espacialização são marcas dessa experimentação.

Quem estiver esperando uma narrativa de descanso e deleite não encontrará em Macunaíma. O livro é desconcertante tanto em relação à forma quanto ao conteúdo. Em relação ao segundo ponto, há muita nudez, exploração da própria sexualidade, pequenos golpes, sinais de uma esperteza pejorativa, xingamentos, maus tratos aos próprios irmãos, adultério etc.

Um livro que demonstra um processo de transformação nas artes e na cultura do início do séc. XX, cumpre o que propõe.

Italo 24/03/2024

Macunaíma
Não me julgo com idade ou conhecimento suficiente para criticar ou vangloriar Macunaíma, que é um marco na literatura brasileira. Naturalmente, a linguagem de ruptura de Mário de Andrade tornou minha experiência de leitura um tanto complicada, o que mostra mais sobre mim do que sobre Mário de Andrade.

Construir um país não é uma tarefa fácil, e muitas vezes ao longo da história tentou-se estabelecer o que é a brasilidade e o que é o brasileiro. Mário foi um desses tentadores, que, se não conseguiu, e não cabe a mim dizer, deixou sua marca nos tijolos que sustentam nossa identidade.

Maria 23/03/2024

Um livro simplesmente genial, principalmente para o contexto histórico brasileiro de quando foi escrito. Apesar de clássicos não serem o meu forte, decidi ler Macunaíma para um trabalho da escola e me surpreendi.

A forma como o livro foi literalmente um deboche contra todos os preconceitos literários da época é fascinante. No início julguei o livro como uma bagunça maluca, mas enquanto estudava sobre o Pré-Modernismo percebi que era exatamente isso que a literatura brasileira precisava na época, uma boa dose de loucura cheia de cultura.

Téfi 23/03/2024

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Não gostei, Macunaíma é uma história muito importante para vários vestibulares e é leitura obrigatória em colégios.
Sei que é importante por misturar muito as culturas e narrar mitos e contos, porém não curti. Achei muito difícil de ler e com muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo de forma misturada e sem sentido. Não leria de novo.
Esperei demais desse livro por ser tão famoso ??

Ray 22/03/2024

Sempre tive muito receio de ler Macunaíma por imaginar que seria uma narrativa extremamente chata e difícil em relação à linguagem, porém, tive uma feliz surpresa com o conteúdo. É como se estivesse assistindo a um desenho animado estilo Papa-Léguas ou o esquilo da Era do Gelo, onde tudo é possível. Aqui, vemos um herói de índole duvidosa que parte em uma grande aventura para recuperar um amuleto. É interessante como ele sempre se mete em confusão, mas nunca desiste. E mais interessante ainda é como somos arrastados para dentro dessa contação cheia de magia, intrigas, diversão e emoção. Muitas histórias populares são recontadas de forma sublime (é uma loucura atrás da outra) e algumas até veladas de críticas. Mário de Andrade foi brilhantemente criativo nisso. Eu achei um máximo!

Maikom.Abreu 18/03/2024

O Anti-herói
Achei arrastado, mas é pessoal. Parece que agora que terminei tenho um sentimento bom em relação a esse livro. Macunaíma, grande cascateiro! ?De herói nada tinha

Pietra.Castilho 17/03/2024

Ilegível
Eu definitivamente odeio autores e obras modernistas. São todos horríveis. É incrível como esse povo pensa que tá fazendo uma obra aberta ao público geral mas eles sequer saber escrever um português entendível. Ridículo isso, simplesmente não dá pra compreender nada que esse livro tenta passar (se é que tem alguma mensagem que ele queira passar, convenhamos). Horrível, já entrou pro #TOP 1 Pior do ano (e olha que só estamos em março, hein!).

Rick Shandler 17/03/2024

Macunaíma - Mário de Andrade
Macunaíma é um pilar da cultura brasileira. O livro de Mário de Andrade tinha o objetivo, um tanto quanto pretensioso, de ajudar na construção de um imaginário brasileiro. Foi bem sucedido. Rapsódia, poema, romance, fábula, crítica ou piada. Macunaíma é nada disso. Macunaíma é tudo isso.

?Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são! ?

Esse é o diagnóstico de Macunaíma para nossa nação. Já fizeram algum mais preciso? Difícil. O herói sem caráter, em contraste com sua marcante preguiça, é um dos mais complexos e geniais personagens já criados. Não podia ser diferente, Macunaíma não é apenas um personagem, é um povo. Uma nação e todos os seus males.

Como criar esse personagem sem recorrer às nossas origens indígenas? O olhar sobre os povos originários não era novidade quando Mário de Andrade escreveu este livro. Só que Macunaíma está longe de tudo que havia sido escrito até então. Macunaíma é único, mas também múltiplo. Índio, mas também branco. Homem, mas também criança. Heroico, mas também preguiçoso. Por vezes gênio, por vezes esperto, por vezes malandro. Sempre brasileiro. Mário de Andrade faz um pirão de todos os ?brasis? e de tudo que constitui nossa brasilidade.

A epopeia tupiniquim do herói que vira estrela nos brinda com uma miscelânea folclórica. São histórias, lendas, costumes e comidas sem contar fauna e flora exuberantes. Ler Macunaíma é como admirar uma imensa colagem sobre o Brasil. É o nosso patrimônio cultural reunido, celebrado, mas também questionado. E tão vasto quanto o nosso patrimônio cultural é o próprio Macunaíma, e, por que não, o próprio brasileiro.

Macunaíma não é herói, nem vilão, mas sim uma representação da complexidade que é a nossa nação, nosso povo. Longe de certo ou errado, Macunaíma é o que há. Tem que ler.

Rach 16/03/2024

Não é o meu estilo
Mário de Andrade estava inspirado quand fez esse aqui. Inspirado a nos fazer não entender nadica de nada. O modernismo tem seus brilhos, tem quem goste, quem ame e quem odeie, mas é inegável a importância. Uma ficção fantasiosa, daquelas bem doidas em que coisas esquisitissimas acontecem, com uma linguagem extravagante, pedante e pomposa, além de em parte inventada, é extremamente complicado de ler e, mais ainda, entender. Muitas referências a folclore, ao Brasil e aos brasileiros e ao jeito que vemos o mundo e que o mundo nos vê, de certa forma é uma literatura bela. Mas, acima de tudo, é um livro sarcástico, irônico, de tirar sarro de tudo e todos mesmo, não importa quem seja. A linguagem não me agrada, então não faz meu estilo mesmo, mas é uma pena, pois teria sido bem mais divertido realmente aproveitar e apreciar a leitura.

Ludimille.Germano 10/03/2024

?? Aí, que preguiça?
Dificílimo, um dos livros mais difíceis que li. Provavelmente deixei passar muitas referências do nosso querido Brasil. Entretanto, é um livro encantador, uma literatura nacional fictícia que nunca vi! É bom frisar que em muitas cenas se vê presente um machismo e cenas de abusos horríveis, além do racismo, que já era de se imaginar.

Franciele 10/03/2024

Macunaíma - Mário de Andrade
Macunaíma é um título consagrado da Literatura Brasileira e um ícone do Modernismo do século XX. Neste livro, o escritor Mário de Andrade nos conta a história do famoso herói, que na verdade é um anti-herói, nascido em uma tribo indígena amazônica às margens do mítico Rio Uraricoera.
A obra destaca a sexualidade precoce e imatura de Macunaíma, as suas relações com a índia Ci e a busca pelo amuleto da pedra muiraquitã. O herói possui características que o diferencia das demais pessoas, bem como suas muitas travessuras e uma exacerbada preguiça. Uma de suas falas mais emblemáticas é “Ai, que preguiça!”.
A jornada de Macunaíma envolve muitas batalhas, intensas transformações e vários elementos mágicos que são apresentados ao longo dos capítulos. O leitor é conduzido por uma narrativa repleta de lendas, mitos e folclore nacional em que o autor nos revela as artimanhas do protagonista enquanto ele percorre o Brasil em busca de Venceslau Pietro Pietra “o gigante comedor de gente” que está com sua preciosa muiraquitã.
Resumindo, se trata de um livro com palavras difíceis e em desuso, com personagens peculiares e com muitas coisas sem sentido. No geral, é um livro doido e fantástico.

Mikael_13 09/03/2024

Sempre que começo um livro da literatura brasileira, inicio com um pouco de cautela, um certo receio do que vou encontrar, acho que ainda carrego um pouco do estigma de que literatura nacional clássica é difícil e chata. Em Macunaíma, encontrei uma história que considero única, com elementos culturais muito característicos e momentos hilários.

Felipe1503 09/03/2024

O livro é um clássico. Obra prima do modernismo brasileiro. Teve grande importância histórica. Mas é chato e cansativo.

Ceci 28/02/2024

Já li e reli algumas vezes, e com certeza é um dos meus livros preferidos.
Acho lindo como o livro e cheio de metáforas e outras coisas que representam o Brasil e o povo brasileiro.