Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Jhonatan.Dias 10/08/2021

Um tupi tangendo um alaúde
Macunaíma é, sem dúvidas, a obra prima de Mário de Andrade. O herói, que de herói não tem nada, sem caráter passa por diversas aventuras que envolvem a busca da muiraquitã, uma pedra preciosa em forma de sauro. Ao decorrer do romance, Macunaíma se mostra para o leitor como um personagem sacana, mentiroso e preguiçoso. Com essas características, o herói se dá bem em diversas situações utilizando o jeitinho brasileiro de ser, dando um jeito de resolver tudo (ou quase tudo).

A linguagem do livro é desafiadora, já que Mário se doou para a missão de tentar trazer o português falado para a literatura escrita. Apesar de, no começo, a leitura não ser muito fluida e prazerosa, com o tempo o leitor começa a se acostumar com os "erros" ortográficos e com as muitas palavras indígenas usadas pelo autor.
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dyanabsl 01/08/2021

entao ne
valeu a experiência
queria bater um papo com macunaíma, apenas um rapaz apaixonado e chato
mas aí também depende de pontos de vista
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Iza193 23/07/2021

Bom..........
Na real é um livro que cumpre o seu objetivo de impactar a forma convencional, não é um livro que eu indicaria para alguém ler por diversão.

Macunaíma, é um dos livros mais famosos do Modernismo brasileiro, escrito por Mário de Andrade, um dos responsáveis por essa nova era das expressões artísticas. Para essa obra ser possível, esse autor fez inúmeras pesquisas sobre os povos do Brasil e depois em 6 dias (deitado em uma rede) produziu está obra de 240 páginas, que é considerada a sua obra prima. A fama, influência e choque deste livro é tão grande que acabou recebendo inúmeros gêneros,  contudo foi estabelecida como rapsódia.
O herói sem nenhum caráter é a espécie de uma representação, por parte do autor, dos brasileiros. Neste momento, temos  o desvinculo com os parâmetros socias há muito estabelecidos e uma nova representação, considerada como a verdadeira identidade desta nação. Mário nesta obra explora vários termos, contos e crenças de distintos grupos deste povo, demonstrando assim como o Brasil é uma mistura de diversas culturas e que para se tornar um, era necessário  ser antropofágico.
O autor além de quebrar todos os parâmetros clássicos da escrita em sua obra, faz descaso das regras e normas.  Com isso não se têm limites temporais,  espaciais, éticos ou físicos. A obra utiliza todo o país e alguns vizinhos como cenário da sua trama, explora o nacionalismo de uma forma distinta das anteriores (uma nova versão do índio),  uma reflexão sobre o quê é ser brasileiro (que foi altamente influenciado pelas Vanguardas Europeias) e expões as  explicações indígenas sobre os fenômenos da vida.
Macunaíma,  o herói sem caráter é uma obra de destaque para o seu tempo e atinge surpreendentemente seu objetivo de quebrar as regras, contudo sua estratégia de distribuição de fatos durante a trama acaba ficando confusa, o que de certo modo acaba desanimando o leitor. Ela apresenta em grande parte o humor e situações surreais, é utilizado em cerca de 85% da obra termos e gírias indígenas, o que impede a maior fluidez da leitura, que acabam exigindo mais atenção por parte do leitor.
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suellensouza 22/07/2021

Apesar de achar a leitura cansativa, o li em apenas três dias. Foi mais um livro que não me interessou, mas recomendo porque muitos vão achar a história empolgante e se divertir com Macunaíma em suas aventuras.
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Ricardo de Andrade 21/07/2021

Uma obra sem nenhum caráter
Que livro! Que clássico! O melhor da literatura clássica brasileira que já li! Macunaíma é envolvente, sarcástico e bastante ácido. Traz a metáfora de um povo em busca de identidade e "sem nenhum caráter" através do personagem de Macunaíma. Ainda vou reler num futuro próximo, para entender melhor algumas críticas indiretas do autor a sociedade brasileira da Velha República. Tem uma leitura fluída, apesar de ser um clássico do começo do século XX e até simples dado os padrões da época. Contém muito vocabulários indígenas e se inspira em diversas lendas dos povos amazônicos, fruto da pesquisa de Mário de Andrade sobre eles.
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Sidney.Prando 18/07/2021

Macunaima, o anti-herói brasileiro
Macunaíma, um anti-herói moderno.

O livro é o exemplo mais vivo do movimento literário Modernista de 1922, mais conhecida como “geração de 22”, e não é à toa que se tornou uma leitura indispensável. Sem mais delongas, vamos direto ao ponto.

Macunaíma, o nosso anti-herói, é filho de uma verdadeiro antropofagia, sendo a sua principal característica a personificação do povo brasileiro em si. Assim, Mario de Andrade da vida a um personagem feio, mentiroso e acima de tudo, preguiçoso. Essa série de “qualidades” é divertidíssima e dá a narrativa um tom cômico, sendo garantida várias risadas com as suas travessuras. Logo, Macunaíma não se mostra disposto aos afazeres sérios, como o trabalho, mas adora “brincar” com as jovens índias, dentre elas a mulher de seu irmão Jiguê (Parece que ser talarico é bem brasileiro né?). Além disso, ao longo do desenrolar dos fatos, em uma de suas recorrentes metamorfoses ele se transforma em um homem, que por sua fez o leva a “brincar” com a Ci, a Mãe do Mato. Nascido e em seguida falecido o filho de Macunaíma, Ci se encontra tão angustiada com a sua perda que sobe aos céus e se transforma em uma estrela cintilante, deixando ao seu amado uma pedra, o Muiraquitã. Porém, a pedra é logo roubada por um gigante, e então inicia-se a jornada do nosso herói e de seus dois irmãos para resgatar o Muiraquitã.

Para mim, foi difícil acabar de ler o livro sem se sentir no mínimo “mais brasileiro”. A rapsódia (um amalgamado de estilos e estudos folclóricos) abre as portas para a nossa imaginação fluir junto aos acontecimentos surrealistas que se sucedem, chegando a brincar com os acontecimentos e seus desfechos. Ademais, o autor captura a pluralidade ética e cultura de seu povo e a trás para a história, como as mudanças de cor dos personagens, sendo elas referentes aos principais povos do Brasil: o negro; o branco e o indígena. Mas não para por ai! A presença de animais, plantas, práticas e principalmente de mitos e contos de todos os cantos do país, surgem como elementos primordiais nessa aventura. Uma cena que retrata essa abordagem é a ida de Macunaíma para o Rio de Janeiro, onde o mesmo faz parte de uma sessão de macumba com a Tia Ciata. Personagens culturais, como Vei, A Deusa Sol, além dos monstros como Mianiquê-Tiebê e Ururau, são quase tão frequentes quanto as travessuras de Macunaíma. É tudo magico!
Uma cena que vale ser ressaltada é quando o nosso travesso personagem gasta todo o seu dinheiro com as prostitutas da cidade grande, o que o deixa sem alternativas que não seja redigir uma carta pedindo dinheiro para as suas Amazonas. Naquele instante, sua fala desleixada e coloquial torna-se impecavelmente formal, o que é uma clara crítica dos Modernistas ao puritanismo dos Parnasianos.
Em síntese, a obra é uma rica e imperdível referência a cultura brasileira em geral.

Os: vocês sabiam que o livro foi escrito em uma chácara em Araraquara?


site: https://www.instagram.com/p/CWlNFsDr5ZR/?utm_source=ig_web_copy_link
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Jota Ge 14/07/2021

Muito bom
A escrita é um pouco complicada para entender, mas a história é muito boa. Além disso, foi muito bom ler um livro que valoriza a cultura brasileira, colocando diversas referências à ela com o passar do livro.
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Babi 07/07/2021

Sem nenhum caráter
O livro conta a história de Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Nesse livro Mário de Andrade trabalha a linguagem de uma forma impressionante.
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Xianxian 05/07/2021

Para mim a leitura foi muito travada, tinha que toda hora pesquisar o que aquilo significava e infelizmente na maioria das vezes o dicionário do Kindle não sabia.
É interessante ver como a história é contada como uma grande lenda que poderia facilmente ser uma daquelas que ouvimos dos avós.
Enfim, acho a leitura teria sido melhor se tivesse visto análises sobre o livro ou coisas que explicassem as características principais da obra antes de ler.
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let 05/07/2021

é um livro importante pra dissertar o caráter e identidade do brasileiro. não sou muito fã de clássicos e esse livro foi muito complicado de não abandonar, mas como era para uma coisa da escola!
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marcelo.batista.1428 03/07/2021


Com o objetivo de conhecer os clássicos brasileiros do século passado é que cheguei a esse livro.
Já sabia que não seria uma leitura tranquila, pois não sou um apreciador de narrativas onde a realidade e a fantasia se misturam, e sabia que iria encontrar um pouco disso na obra. Também não criei grande empatia pela personagem principal, que para além de individualista, tem alteridade zero.
Até que me diverti em algumas passagens, geralmente quando o nonsense é levado ao extremo e a comicidade aparece. Mas teve momentos que a leitura ficou maçante e aí eu soltei um “ai que preguiça”.
Mas valeu a pena conhecer essa obra que é uma referência, e saber do que se trata nas muitas vezes que se ouve falar ou se lê a respeito do famoso herói sem caráter.
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Mari 02/07/2021

Nova experiência
Eu esperava menos do livro, o começo foi meio estranho pra se acostumar mas depois foi até bacaninha. Eu li mesmo pra poder fazer vestibular mas foi uma experiência bem legal, primeiro clássico nacional.
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Thauany 02/07/2021

Antes de ler "Macunaíma" já havia lido outra obra do autor "Amar verbo intransitivo" e tinha amado, não parece que ambos foram escritos pelo mesmo autor e isso se dá porque as obras pertencem a momentos literários diferentes.
3 estrelas porque o jeito que o autor constrói a história misturando o tupi com pt/br envolto em várias crenças da cultura brasileira é algo muito inteligente, mas não é atemporal, para os dias atuais é leitura é massante e não fluída, o que torna um livro com menos de 200 páginas em uma sensação de ser bem maior.
Kelly 02/07/2021minha estante
Achei a mesma coisa que vc, e olha q ainda nem acabei xD




Giu 30/06/2021

A história do Macunaíma é genial de tão bizarra, dei altas risadas. Mas o livro também tem crítica social, tem criatividade e uma odezinha a São Paulo.

Agora, convenhamos que parece que o Mário de Andrade engoliu um dicionário e um livro de biologia e resolveu vomitar aqui heheh
Rai 07/01/2022minha estante
Achei o mesmo! A leitura é muito difícil




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