Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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Mari 01/08/2020

Uma história boa e que prende a atenção. Não tem nada a ver com o que eu imaginei que seria. Vale a pena ler esse clássico.
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Mariana Destacio 31/07/2020

Cansativo ao extremo
Não consigo me lembrar de um livro que me deixou tão cansada quanto este. Trinta e cinco dias pra ler 360 páginas. Nem acredito que terminei.

O livro conta a história de Emma, moça jovem, bonita e de poucas posses que se casa com Charles, por mera conveniência, um médico simples, pobre, que não desejou mais nada nesse livro inteiro a não ser agradar a protagonista, sempre sem sucesso. Pobre Charles, foi um bom homem.

Emma está constantemente entediada. Sempre procurando algo. Sempre com aquela sensação de que a vida já estava inteira escrita e nada de novo nunca ia acontecer. Ela se casou, nunca seria rica, teve uma filha, seria sempre a esposa e mãe, vivendo em uma casa pequena, sem luxo e com uma marido que ela não amava e não admirava nem um pingo.

O que leva ela a se aventurar no adultério. Começando com pequenos flertes onde a empolgação não chegava, mas se não viria dali, então de onde? Até que se chega as vias de fato. Têm-se aquele fogo repentino, mas logo resulta em um coração partido, seguido de uma depressão. Então, surge outro romance.
Assim segue a história. Emma se desdobrando para ter esses casos escondidos, fazendo
dívidas que não pode pagar, implorando por ajuda e enfim se encaminhando para um final
trágico que não poderia ser diferente, mas que me surpreendeu mesmo assim.

O que mais me incomodou no livro todo foi a execução da história, a escrita do autor. Achei bem arrastada, com descrições imensas, poucos diálogos. E apesar de eu ter passado mais de um mês com a Emma, nunca consegui ouvir ao certo sua voz. O autor sempre me dizia o que ela pensava, o que ela sentia, o que queria ou não fazer, mas ela raramente falava. E quando falava eu não conseguia senti-la. Faz sentido?

Talvez porque ela sempre estava em busca de algo, sempre naquela "bad", "summertime sadness", (olá Lana Del Rey). Gosto de acreditar que isso foi proposital do autor. Acho que ele quis que nós nos sentíssemos assim como Emma. Presos. Sem perspectivas. Procurando uma alegria falsa, encontrando em pequenas e concentradas doses, e depois ficando naquela abstinência. Terminei a parte I assim como Emma: me sentindo sufocada, precisando mudar de ares. As outras partes não melhoraram.

Mas nada disso quer dizer que seja um livro ruim. Foi apenas difícil lê-lo. Ainda assim, não sei bem como classificá-lo. Gostei? Não gostei? Indico? Não indico? Não sei. Pra mim, é um
daqueles livros do tipo "veja por si mesmo". E claro, uma leitura é sempre válida.
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jurripe 27/07/2020

eu sei que é um clássico
eu sei que é um clássico e entendo a importância desse livro em relação à crítica ao Romantismo, mas não tive tanta paciência ao longo da leitura.
O livro é propositalmente chato, a protagonista (Emma) é propositalmente chata e, cara, Flaubert foi um gênio escrevendo esse livro chato, porque eu acho Romantismo chato com toda aquela baboseira de idealização e tudo mais e ele conseguiu realmente expor tudo isso.
Eu achei um livro muito maçante, mas é uma obra prima! Isso é inegável!
Passei ódio a cada capítulo interminável e cada vez que Emma fazia algo chato, MEU DEUS como eu queria esmurrar a cara dela!
Leiam atendados a isso, não é um livro legal, é uma pura crítica.
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otxjunior 22/07/2020

Madame Bovary, Gustave Flaubert
Durante a leitura toda, aparecia em cabeça o mesmo adjetivo para definir quase que qualquer personagem do romance, indefensável. Principalmente se tratando da entediada, frívola e irresponsável personagem-título. E admito que demorei para entender que faltava defesa porque Emma Bovary é uma heroína romântica (do Romantismo) na era do Realismo, escrita por um de seus precursores e dos escritores mais influentes no gênero. Duh!
A compreensão disto, infelizmente, não escusa a obra de sua narrativa, em sua maior parte, aborrecida. Diferente da maioria dos livros em que o ritmo cresce com o avançar da leitura, este começa promissor com uma série de acontecimentos em poucos capítulos, mas me peguei lendo um por dia em sua última parte, porque não sou de abandonar. O tédio só se comparando ao sentido pela protagonista, especialmente depois de casada.
Claro que as descrições, especialmente do cenário bucólico francês, são requintadas e gosto particularmente da ideia de que os amantes de Emma são quase dispensáveis à trama, frente ao ato do adultério em si e suas consequências. Em específico, falando do que considerei positivo, um colóquio lascivo, em uma passagem, alternado por discursos sobre trato de animais domesticados é certamente um destaque. Mas que é equilibrado quando, por exemplo, um elemento que virá a ser importante no desfecho da personagem (eu tentando não dar spoiler de uma obra do século XIX!) é introduzido forçosamente na história.
Para finalizar, chamo a atenção para um personagem secundário que está presente mais pro meio e adiante no romance, o farmacêutico do vilarejo onde os Bovary residem. De um dos personagens mais desagradáveis, o vaidoso e ambicioso Homais, ao fim, se destacou por sua complexa psicologia de um pequeno mas ainda homem da ciência, sozinho em seu combate contra as superstições e ignorância dos campesinos. Ainda desagradável, mas protagonista dos raros momentos de inesperado humor da obra, principalmente em seus embates com o chefe eclesiástico local, Homais rouba a cena com gravitas e intensidade. Suficientes para arrematar a história e quase justificar uma mudança de título, para Monsieur Homais.
Deborah Kufner 22/07/2020minha estante
Muito bom!


otxjunior 22/07/2020minha estante
Obrigado. Essa resenha praticamente se escreveu, um desabafo assim q terminei a leitura! kkk
Mas vou dar uma olhadinha em críticas. Acho q minha história com Bovary ainda não acabou.




Gabriel.Tesser 22/07/2020

Sobre a felicidade e tristeza
Haveria de ser fácil julgar Madame Bovary pela sua infidelidade matrimonial, que desencadeou seu fim; julgar Charles Bovary pela sua mediocridade em um caráter sem ação, iludido por um ideal de casamento e que desencadeou seu fim; e, até mesmo, julgar os amantes de Madame Bovary pela desonestidade em se intrometer na vida conjugal alheia; ou julgar os pais do marido e da mulher em uma educação sedimentada na função, desprovida de afeto no núcleo da família. É o que se poderia concluir de personagens medíocres se a história fosse medíocre, mas não é.
Madame Bovary sofria por não ter tido uma liberdade de escolhas desde cedo. Escolheram um marido insípido que podava seus sonhos e ideais de felicidade, de fortes emoções. Charles Bovary foi humilhado desde criança, seguindo os ideais da família, o que lhe dava condições de subsistência, mas nenhuma condição de criar seu próprio caminho. Seu ideal de vida era a própria mulher, o que lhe tirou todos os anos da vida para a exclusividade do bem-estar da esposa. M. Bovary, por sua vez, ignorava essa tranquilidade de vida que não dava subsídio para suas aventuras romanescas.
Madame Bovary é um livro sobre discussão das necessidades humanas que são muitas vezes estigmatizadas pela sociedade retrógrada, preconceituosa e machista que coloca imposições sobre o ideal de felicidade que devemos exercer.
Aqui não discutiremos as ilusões sobre o que é felicidade. Apenas referencio que todos eles, os personagens do livro de Flaubert, buscam seu naco de felicidade, assombrados pela melancolia e eterna tristeza.
A avareza que corrói e corrompe o modelo social está presente na história. A culpa de M. Bovary tem seu papel, mas foram os homens que empurraram Madame para as medidas desesperadas. Nem inocente, nem culpada; talvez o egoísta ou ingênua.
Uma obra-prima que deve ser lida, debatida e replicada para entendimento de um contexto social que de lá (mil oitocentos e lá vai fumaça) para cá parece pouco ter mudado.
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Vanessa.Dias 21/07/2020

É um bom livro
É um livro bom, mas é necessário ter em mente a época em que ele foi escrito. O livro é o percursor do realismo, então é lotado de críticas à sociedade da época. Expor os assuntos que ele expôs, em 1857, foi, no mínimo, escandaloso e sensacional. Uma dica minha é: o leia em conjunto com outro livro, porque, por ser um livro de época, eu achei a leitura um pouco cansativa.
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Angelica 17/07/2020

Um livro perfeito.
A forma como descreve a vida do personagem atrai e nós prende muito.
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Lalá 17/07/2020

QUE LIVRO, meus amigos, que livro! | @literaturadoce
Eu tô aqui folheando as páginas tentando começar a falar desse livro, dessa história, mas tá difícil. Madame Bovary foi uma leitura deliciosa e altamente significativa pra mim, neste momento que li, porque eu ao contrário de muitas opiniões que eu li por aí, eu entendo a Emma Bovary.

"A partir desse momento, a sua existência não foi mais do que um amontoado de mentiras, em que ela envolvia o seu amor como que em um véu para o esconder."

Vamos a história: começamos o livro conhecendo Charles, um personagem ímpar em todas suas qualidades. Vemos a infância do mesmo e acompanhamos até seu crescimento e a paixão - momentaneamente impossível - pela Emma. Ele se forma - médico -, e um pouco mais pra frente, ele e Emma se casam.

Só que, Emma não é como a maioria das mulheres. A Emma é uma leitora assídua de romances e espera viver um desses na sua vida, agora casada. Só que, isso não acontece. Acontece que o casamento vira uma chatice e Emma procura outros homens para saciar essa vontade que ela tem de viver um grande amor, de perder o fôlego.

O que mais me chocou nessa história foi o realismo disposto de uma forma crua e sem pavor. A Emma é uma personagem difícil. Ela é egoísta, inconsequente e irritantes em diversas atitudes e uma grandíssima safada, falando aqui de forma comum.

No começo eu fiquei com dó da Emma, não nego. Ela está numa época na qual ela não podia fazer nada, não podia estudar, não podia trabalhar e só lhe restavam os cuidados da casa e seus livros, então é óbvio que ela colocou expectativas onde não devia.

Mas depois passou essa piedade em mim, e eu comecei a ter raiva de ver Emma se entregando e planejando os absurdos narrados - e Charles no mundinho dele, que obviamente não imaginava nada disso -, e eu vendo ela se afundar cada vez mais.

O livro todo me deixou chocada, eu refleti muito quando fechei o livro sobre tudo que tinha lido ali e eu quero deixar aqui que esse livro foi uma aventura. Como sempre, eu fui atrás da história e fiquei boba de saber tudo por trás da escrita desse livro. Um dos poucos clássicos que eu recomendo sem medo, este livro é completo de todos os sentimentos possíveis. É uma ilusão aos romances para os romances da vida real, afronta aos bons costumes da época, e eu amei o narrador participando, ou seja: QUE LIVRO!
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Sâmya Mesquita 16/07/2020

Madame Bovary: uma boa introdução literária séria
Madame Bovary, de Gustave Flaubert, foi o primeiro livro que comprei quando fiz 18 anos.
A personagem principal, Ema Bovary, foi tão inocentemente iludida pelo Romantismo da época que acreditava que se casaria com um príncipe montado num cavalo branco. Pena que a vida a fez enxergar, duramente, a realidade. Flaubert foi até acusado de estar mandando um shade pesadíssimo pra alguma fidalga da época! Na França do século XIX, todos queriam saber quem seria a real Ema. Imagina só o alvoroço!
Pra mim, foi pertinente ler este clássico ao chegar à maioridade, pois me fez enxergar que a vida ia além da minha bolha.

site: https://www.instagram.com/p/CAyaNeHlnpU/
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Mama 13/07/2020

Livro instigante!
Acabei o livro Madame Bovary com um sentimento estranho.
É um livro a frente do seu tempo, tanto que o autor passou por processo judicial por conta dele, bem como foi duramente criticado por passagens consideradas contrárias à moral e os bons costumes.
O autor consegue descrever a história sem grandes julgamentos, o que é muito relevante se considerarmos que ele trata de um tema polêmico para a época: adultério por parte das mulheres.
No entanto, ele mostra o pensamento por vezes medíocre das personagens, Emma se mostra ingênua ao depositar seus sonhos e realizações em outros. Charles se mostra um personagem pacato que se acostuma fácil com as circunstâncias da vida.
A crítica a vida das mulheres da época é pungente e muito primorosa! Um homem daquela época conseguir ver ou se colocar no lugar de esquecimento reservado às mulheres é muito inovador!
Foi uma leitura meio parada, mas gostei muuuito, pois não consegui largar esse livro em nenhum momento kkk! Essa edição traz fatos esclarecedores da época em que o livro foi escrito, bem como informações relevantes sobre o autor. Nos faz refletir ainda mais sobre a importância desse clássico! Vale muito a pena ser lido!
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Ivina 12/07/2020

Crítica feroz a sociedade que escraviza as mulheres.
Que livro! Como eu me enganei! Quando eu cheguei a 1/3 da história fiquei desmotivada, mas depois, quando entrei na segunda parte da história, me envolvi de uma tal forma que ainda sinto os efeitos da ressaca literária.
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Madame Bovary é um romance de 1856, do escritor francês Gustave Flaubert. A história se passa em uma cidade na França e tem como protagonista, uma jovem chamada Emma, casada com o médico medíocre, mas de bom coração, Charles Bovary. As críticas às convenções sociais moldam a história do livro, que na época, levou Flaubert aos tribunais por ?ferir? a moral e os costumes da sociedade francesa.
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Emma Bovary é uma mulher a frente do seu tempo. Entediada e sem vontade alguma de cumprir o papel que a sociedade destinava e obrigava as mulheres como casar, ter filhos e ser dona de casa. Emma buscar refúgio na literatura para alimentar e reforçar as suas ideias de liberdade.
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Uma história que deixa a gente sem fôlego, propõe muitas reflexões e é muito boa para exercitar a sororidade.
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Anderson916 12/07/2020

Magnífico!!!
Realmente esse livre deve ter mudado ao longo do tempo desde seu lançamento a forma de se contar uma boa e intrigante história.

"Emma, diante dele, olhava-o; não partilhava a sua humilhação, ela experimentava outra: era de ter-se imaginado que tal homem pudesse valer alguma coisa, como se vinte vezes já ela não tivesse suficientemente percebido a sua mediocridade."
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Luccas Miguel 12/07/2020

Uma obra de arte
Resumindo : " Tenho um troféu em minha estante" Um livro que merece ser lido realmente.
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Katrine 10/07/2020

Um livro diferente do que estou acostumada. Presa nos pensamentos de Madame Bovary, conhecemos as profundezas do amor, da insatisfação, insegurança, desejo de ser livre e paixões arrebatadoras. Embora demore um pouco para ?pegar firme? na leitura, por conta da escrita distinta, depois das 100/120 páginas fiquei presa em casa vírgula. Valeu a pena a leitura desse clássico tão desejado.
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