Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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gab 13/02/2023

É de fato um SENHOR clássico. Ri, refleti e passei raiva, foi uma grande experiência e simplesmente não conseguia parar de ler, incrível.
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Jeane Tertuliano 10/02/2023

Recomendo!
Não sei dizer se admiro a coragem da persogem-título ou me entristeço pelo seu agir inconsequente. Entretanto, compreendo as suas ações e não acho digno quem a condena sem ao menos buscar compreendê-la. Profundíssimamente reflexiva estou!
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Karen 05/02/2023

Tristemente cômico
A busca incessante de Emma por prazeres e felicidade destroi tudo e todos ao seu redor e ao mesmo tempo que o leitor se compadece dos desejos absurdos e todos os luxos sem sentido da personagem, se interessa por seu sentimentos e compreende as razões que a levam a buscar um amante, ou varios, ele também sente uma irritação crescente para com a própria. É uma busca infinita que não termina bem nem para a pobre Emma, que se auto arruína, muito menos para o núcleo familiar que também se destroi aos poucos.
É triste e é bastante cômico em certas partes essa dualidade de sentimento.
Por ela ser uma moça do campo, criada com livros e fantasias eroicas e românticas da época é natural que suas expectativas fossem altas e incompreendidas por seu marido que era apenas um homem tranquilo que amava em silêncio. Vê-la nessa situação e em todas as situações em que ela se dispõe em busca de se senti amada me deixa com pena.
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Sheila 01/02/2023

Ainda existem Emmas no século XXI - submetendo-se a relacionamentos infelizes. E não é tão simples de se resolver como muitos imaginam.
Fazendo uma comparação bem esdrúxula, hoje em dia, Charles e Emma Bovary poderiam ser equiparados ao casal Dona Candinha e Nerson da Capitinga, famosos personagens da Escolinha do Professor Raimundo: o homem, vendo-se como um exímio provedor da família, mesmo venerando sua mulher, não se atenta às insatisfações dela. Resultado? É traído. Porém, óbvio que o casal Bovary aparece num nível de sofisticação oposto à caricatura dos dois caipiras. Emma é o retrato da fina mulher "sufocada" pelas aspirações do patriarcado - casamento arranjado, sem voz ativa na sociedade, infelicidade. O tédio de Emma é tratado como "doença dos nervos" e não como um reflexo das repressões causadas pela idealização do papel da mulher na sociedade, sem se preocupar com prejuízo mental que ele pode causar. E esse era um diagnóstico bastante comum à época em que o texto é ambientado. Vale uma pesquisa rápida sobre a evolução das conquistas das mulheres ao longo dos séculos para perceber o quanto conquistamos até aqui e como tem sido árduo esse processo.
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Ana Eliza 01/02/2023

Não é à toa que contribuiu para a área da psicologia
(postando a resenha de novo, pois tinha selecionado o livro errado)

Simplesmente entrou pros meus favoritos. Dá pra extrair tanta coisa daqui, olhar por tantas lentes, há tantos detalhes? Isso que é uma boa literatura. Eu já sabia o que ia acontecer, já sabia o final, mas não sabia como e me deleitei bastante ao acompanhar essa narrativa bastante profunda, embora a linguagem seja um pouco difícil.

Eu na verdade iniciei a leitura com certos preconceitos? Pensei que a história se resumiria meramente a uma protagonista iludida, mas há tantas camadas? É possível entender e ter empatia por Emma, ela é uma personagem ambiciosa, não se contenta com o comum, tem a mente curiosa e está sempre em busca de coisas novas. Tudo isso em contraste com o marido, que é uma pessoa acomodada, sem muitas ambições, não se interessa por arte, música, literatura, atividades/conteúdos intelectuais, aprender coisas novas, viajar? Desde sua infância percebemos que o personagem não toma atitude se não tiver um empurrão de terceiros, tampouco tem opinião própria. Tédio é o que resume ele e seu casamento com Emma. Tendo isso em vista, a conduta intensa de Emma, realçada pelas leituras de romances, não é necessariamente ruim. O problema é o excesso de suas fantasias e desejos, que fazia mal para ela mesma, e o egoísmo. Então, por outro lado, enquanto Emma demonstra uma constante insatisfação perante a vida, Charles Bovary pelo menos se mostra feliz em sua simplicidade.

Algo interessante de se observar é a condição da mulher da época de precisar se casar para ser alguém na vida e consequentemente, depender financeiramente do marido. Podemos ver pelo próprio título do livro que a protagonista não é dona nem da própria história. Bovary não é o nome dela, é o nome do marido, mas é como ela é identificada, mesmo não se identificando com ele. Fico pensando que na sociedade atual, por exemplo, Emma teria ao menos mais liberdade e independência para ir atrás de suas fantasias e lidar com as consequências sozinha (o que de certa forma acontece, mas bom... Não quero falar demais e dar algum spoiler importante). Ainda falando da personagem, é legal ver uma protagonista feminina equiparável a Dom Quixote.

Um personagem secundário que me chama muita atenção é o Sr Homais, farmacêutico e vizinho dos Bovary. Ele é o próprio produto da época ?realista? e, com a exaltação da ciência o tempo todo e a qualquer custo, se mostra caricato e de índole duvidosa. Acompanhamos o declínio de Emma, iludida com o romantismo, e a ascensão de Homais, a representação da nova época, sendo que ambos personagens são parecidos em seu egocentrismo.

Enfim, esse livro pra mim é muito mais do que uma crítica ao movimento romântico.
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Maria 31/01/2023

Não deixe-o enganar, não deixe-o enganar. O rancor está se acumulando nas pregas do vestido. Ossos, sangue e dentes desgastados a cada ligação rompida. O rancor preenche o chão, o orgulho da gravidade...
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Lore 27/01/2023

Depois que finalizei a leitura fiquei refletindo que em algum momento todos nós fomos um pouco Emma, quem nunca idealizou um relacionamento que nunca iria acontecer, crianças que viram Disney demais ?????, mas eu achei muito difícil ter empatia por ela, nada nunca estava bom, ela tava sempre procurando algo que não existe. Um ótimo clássico, mas não recomendo pra quem está começando
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Wania Cris 25/01/2023

Que ódio dessa Emma!!
Pretendo reler um dia só pra reviver o ódio que sentir da fútil Emma, mas, também porque sei que aproveitarei bem mais na releitura.
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astrphysics2 22/01/2023

emma bovary não te odeio
?Falaram, então, da mediocridade provinciana, das existências que ela sufocava, das ilusões que nela se perdiam.?

No começo do livro nos é introduzido Charles Bovary mas logo temos a aparição de Emma Bovary, que será sua esposa. Entendo bem como todos os personagens podem ser vistos de forma crítica, dando ênfase na Emma, mas além de entender a crítica também entendi o criticado(?). Cheguei a sentir antipatia por Charles Bovary mas em sua mediocridade ele tinha uma ideia de vida ideal e quando a conseguiu ficou satisfeito, não ter ambições maiores não é um crime. Me vi refletida em vários aspectos de Emma Bovary, acho que em algum momento ainda escrevo algum texto ou algo do tipo sobre essa personagem, que possui uma complexidade enorme, que não se resume apenas ao rótulo de "adúltera".
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vi lupielo 17/01/2023

NÃO É SOBRE ROMANCE
O livro é bom, mas é mal vendido. Apesar de ser vendido como um romance o livro é mais sobre uma crítica à sociedade burguesa da época, ao consumismo, e a idealização ireal da felicidade.

Todos os personagens são egoístas, chatos, irritantes, e superficiais, essas características dos personagens gera um grande incômodo durante a leitura, o que é a prova que a escrita é muito boa, porém essas mesmas características tornam o livro entediante em sua maioria, principalmente se você resolve ler como um grande romance sobre adultério.
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Patrick 16/01/2023

Muito bom
Livro clássico, escrito por Flaubert na França do século XIX. Obra bastante curta, considerando o tempo que o autor demorou para escrevê-la (cerca de 5 anos), mas isso se converte em uma escrita elegante, levemente parnasiana, em que as frases são escritas muito bem.

Emma Bovary, protagonista do livro, é uma personagem difícil de gostar, mas isso é proposital. Queria descrevê-la neste parágrafo, mas um comentário que achei sobre esse livro em um vídeo no YouTube me pareceu a síntese perfeita: "Emma Bovary é o retrato da insatisfação humana que, sempre na ilusão de seu sonho, não consegue ver o que tem de bom nas coisas e pessoas. Na busca do sonho ideal, despreza a realidade e nunca está satisfeita ou em paz.".

Outros personagens merecem destaque. Charles, marido de Emma, é um personagem muito real, medíocre (no sentido de estar na média, não ter grande destaque no ofício de médico), porém bem intencionado. Rodolphe e Léon, amantes imperfeitos; o primeiro por ser galante e aventureiro demais, sem vontade de assumir compromissos sérios com Emma, e o segundo por sentir-se gravemente pressionado pelos desejos crescentes de Emma.

Destaco também M. Homais, o farmacêutico. Me diverti muito com ele, um homem da ciência que é, ao mesmo tempo, ambicioso e realista. Me pareceu um grande contraste com Emma, pois, embora seja apenas um coadjuvante ao longo do livro, tem um desfecho completamente contrário ao de Emma.
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TineC 15/01/2023minha estante
Uma mulher que faz o que dá na telha não merece um final feliz, segundo a moral da época e a de muitos reacionários contemporâneos.


Abduzindolivros 15/01/2023minha estante
Enquanto isso, os outros canalhas que também enganavam e mentiam para satisfazer as próprias utopias, continuaram a salvo.




Geovanna 14/01/2023

Não se iluda, qualquer pessoa normal irá sentir uma total indiferença pelos personagens, que se mostram detestáveis, principalmente a protagonista Emma. Entretanto, a mesma se mostra, extremamente bem construída, em uma análise psicológica fenomenal. Tal mérito, é do autor,que se tornou,através do livro, referência da escola realista.
Demorei muito para finalizar a leitura, pois o livro é muito descritivo e arrastado em algumas partes. Porém, depois de um tempo a leitura engata até culminar em um final, surpreendente, cruel e bastante realista.
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