Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë




Resenhas - Agnes Grey


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FeMuniz 05/10/2009

Leitura, como todo obra das Bronte, maravilhosa!
Amo a Agnes.
Jenny 09/05/2019minha estante
Por que zero então?




bobbie 21/12/2019

Típico romance Brontë
As heroínas imperam nos romances das irmãs Brontë: elas criam cidades, belas propriedades e personagens feitos para gravitar em torno de suas protagonistas e seus dilemas rumo ao casamento. Aqui não é diferente. Agnes Grey é uma jovem que se voluntaria a trabalhar como governanta a fim de desencargar o peso de suas necessidades da família humilde, bem como, de quebra, poder ajudá-los com algum dinheiro, fruto de seu trabalho. Em meio às turbulentas relações com seus patrões e pupilos, somadas a uma boa dose de inexperiência da moça, será que ela será capaz de encontrar o amor, e se tornar senhora de seu próprio lar?
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livrodebolso 14/10/2019

#Resenha #AgnesGrey de #AnneBrontë: quando li a Agnes pela primeira vez, senti como se abraçada por uma amiga, ou como se houvesse encontrado uma figura inspiradora. Ao reler a obra, além da intensidade dos mesmos sentimentos, havia a nostalgia.
Ouvi e li, algumas vezes, algo de pessoas que não costumam reler livros, pela quantidade exorbitante de obras que merecem atenção, e portanto, não daria tempo de voltar aos já conhecidos. O equívoco se dá pelo fato de que nunca um livro continua sendo o mesmo, uma vez que a própria pessoa já não o é. Sua interpretação determina o significado das palavras.
O peso da obra de suas irmãs não me tirou a preferência pela narrativa da caçula, tão subjugada ao tentar publicar sua obra. A protagonista, jovem e desesperada para ajudar sua família decadente, é impedida e tratada com delicadeza, como se incapaz de aguentar a realidade.
Afirmando sua vontade, e adquirindo péssima experiência, Agnes persistiu, e provou sua capacidade.
Uma menina, governanta, educando crianças deseducadas, e buscando significar sua vida para além do bom casamento: ela queria ler e trabalhar.
Também ela não aceitava a verdade universal que lhe era imposta pela igreja (Anne era filha de um clérigo e sua educação fora dada toda sob o lençol da religiosidade) e ponderava, levantava questões.
Quem chamou-me atenção desta vez fora também a pupila de Agnes, miss Murray e sua preocupação constante com a escolha de seu marido. As futilidades que utilizou para a eleição se refletem posteriormente no infeliz casamento, mantido apenas pelas aparências.
Trata-se, portanto, não apenas de uma história, ou ainda de um retrato de determinada época; é acima de tudo, uma aula dada por maravilhosa professora.
O próximo livro do projeto também é da Anne, é longo e aparentemente, ainda mais ácido.
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Nathaly1 02/05/2022

Perfeito
Esse livro retrata sobre a solidão e os infortúnios de agnes, que se vê na condição de ser preceptora, em muitos momentos sofri com essa leitura, mas o final confortou meu coração ?
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dramosn 16/03/2019

Uma leitura agradável!
Esse foi meu primeiro contato com uma obra da Anne Brontë. Finalizei a leitura ano passado e adorei minha primeira experiência com outra irmã Brontë — já que sou super fã da Charlotte. Como não sabia o que esperar dessa obra, fui sem expectativas e digo que no final, foram todas atingidas para o melhor.

O livro conta a história de Agnes Grey e sua primeira trajetória como preceptora de uma família rica. Porém o que Agnes não esperava, era que essa sua nova e inexperiente jornada, seria difícil e dolorosa no começo. Entretanto, mesmo com todas as dificuldades, Agnes conseguiu muito bem lidar com as adversidades do novo emprego, assim como não demostrar suas tristezas para sua família e conhecidos. Mas Agnes é uma personagem forte e determinada, que administra suas situações da melhor forma possível e nos faz desejar sempre o seu bem.

Conhecemos a fundo o isolamento e apatia emocional que certas preceptoras passavam na época, já que o livro foi baseado na própria experiência de vida da autora. Como era de se esperar, encontramos críticas a moral da sociedade, como a evolução de conceitos e até a estagninação intelectual de outros. Não poderia ter ficado mais feliz com uma obra completa e cheia de ensinamentos.
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Menina.Jasmim 24/04/2018

Agnes Grey
Agnes Grey é a filha de um pastor que, após seu pai afundar em dívida, resolve se aventurar trabalhando como governanta. Durante sua vida inteira havia sido impedida pela mãe e a irmã de realizar tarefas (as mais simples que fossem, por ser a filha mais nova), então a ideia de trabalhar e poder ajudar a família é um passo importante para mostrar aos pais que ela era sim capaz.

O livro, ao contrário dos romances escritos pelas outras irmãs Brontë, não é uma história de amor, ou aquele tipo de texto que as apaixonadas por histórias vitorianas parecem tanto gostar. É um livro mais realista, que propõe mostrar como as famílias aristocratas tratavam seus subordinados e as classes menos abastardas.

A história é narrada em primeira pessoa, pela própria protagonista. Não há uma romantização dos personagens, nem mesmo de Agnes, então podemos ver com clareza como eram os diversos pensamentos da época. [Uma breve explicação sobre a posição de governanta: elas estavam a cima do nível da criadagem, normalmente de classe média - ou o que seria equivalente hoje. Desta forma, há um distanciamento entre os patrões e a governanta e entre a governanta e os criados.] Por mais que Agnes esteja longe de se comportar como seus contratantes, ainda é possível notar certo pensamento contra as classes mais baixas, o que ao meu ver torna a protagonista ainda mais real.

Quando li Jane Eyre, escrito pela Charlie Brontë, não tive dificuldades com o inglês ou o ritmo da história. Com Agnes foi um pouco diferente, não que a leitura no idioma original tenha sido desagradável, mas o livro é composto por parágrafos muito extensos, que muitas vezes me deixava um pouco perdida.

A autora não perde tempo com longas descrições, preferindo dissecar o comportamento dos personagens do que descrevendo cada ambiente exaustivamente.

Foi uma leitura bem proveitosa, interessante ver outras faces da época, e não apenas uma romantização. Das três irmãs, Anne é a mais realista, o que não estraga a obra. Sua crítica ainda é bastante atual, seus personagens são reais e a leitura nos faz pensar não apenas na forma como tratamos que não é da mesma classe que nós, mas também como os pensamentos de épocas mudam e que muita coisa que conhecemos do passado é uma face da moeda.

Uma leitura recomendadíssima para quem gosta do período vitoriano e que queira conhecer mais sobre a época e suas formas de pensar.

site: https://ultimasfolhasdooutono.blogspot.com.br/2018/04/resenha-agnes-grey.html
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Paula 28/06/2017

Agnes Grey, de Anne Brontë
Agnes Grey (1847) foi o primeiro romance publicado por Anne Brontë, sob o pseudônimo Acton Bell. Trata-se de um relato da personagem que intitula a obra sobre sua experiência como preceptora. Agnes Grey é filha de Alice e Richard Grey e tem uma irmã mais velha chamada Mary. Alice nasceu em uma família rica, mas de acordo com a narradora da história, sua mãe preferia morar em uma cabana com alguém que amasse, a um castelo com alguém que não suportasse. Então, ela se casa com Richard sem o consentimento do pai e, no momento em que a narrativa transcorre, a família está enfrentando dificuldades financeiras.
Por ser a caçula, da família - assim como Anne era a caçula das irmãs Brontë - Agnes Grey era super protegida e queria, além de ajudar financeiramente, provar para seus pais e irmã que ela poderia ser independente. Durante a leitura, especialmente durante o período em que Agnes Grey trabalha na casa da família Bromfield, eu me senti como se estivesse lendo o roteiro de um episódio da Super Nanny ambientado no século XIX. O comportamento de Tom Bromfield é terrível e Agnes não tem como corrigi-lo , porque quem manda na casa são os pais, que o tratam como Master. Como exemplo, cito o fato de que uma das principais diversões de Tom Bromfield é matar e torturar passarinhos. Quando Agnes tenta conversar sobre isso com ele, Tom diz que seu tio Robson o ensinou, seu pai o incentiva e sua mãe não gosta disso, mas não o proíbe de fazer.
Em sua segunda experiência, Agnes Grey trabalha na casa dos Murray, como preceptora das adolescentes Rosalie e Matilda. Rosalie é uma menina fútil, convencida que gosta de flertar e acha que ninguém se rende ao seu charme, mas na hora de casar mesmo, o que vale é conta bancária do noivo. Sim, ela é insuportável, mas, no meu ponto de vista, Anne Brontë lhe deu um final muito justo. Matilda é o tipo de personagem que em inglês se diria tom-boy. Enquanto as mulheres da época deviam aprender tarefas domésticas, Matilda gostava de caçar.
Diferentemente dos romances Wuthering Heights e Jane Eyre, de Emilly e Charlotte Brontë, em que existe se dá um certo destaque para as relações amorosas e casamentos - talvez mais enfaticamente na obra de Emily - em Agnes Grey essa relação existe, mas não é o ponto central do enredo A verdade é que Anne Brontë foi preceptora e sua irmã Charlotte teria sugerido que ela escrevesse sobre sua experiência. Assim, Agnes Grey é o livro mais auto biográfico das irmãs Brontë, pelo menos entre os que eu li. Segundo ela, todas as histórias verdadeiras trazem ensinamentos e ela não tem medo de conta-la, mesmo com o lapso de alguns anos e uso de personagens fictícios.
Para mim, o modo como a história é narrada, que transmite a sensação de que a autora está falando de si mesma, foi o que tornou a leitura mais interessante. Como eu disse, apesar der uma história publicada no século XIX, eu me senti próxima dos personagens. Senti empatia por Agnes e me perguntei como eu me sentiria se eu fosse a sogra da Rosalie Murray. Foi uma ótima leitura.

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Maitê 22/06/2017

Bom livro
Já tem um bom tempo que quero começar a ler Anne portanto tinha grandes esperanças para esse livro. Posso dizer que é um bom livro, e gostei da leitura. Mas tive certas dificuldades, principalmente por não conseguir gostar da narrativa em primeira pessoa, não sei explicar por que não gosto desse estilo, só simplesmente não curto. Minha edição tem vários extras que falam das Brontes e sempre apontam esse livro como o mais autobiográfico das irmãs, tanto das experiencias pessoais da Anne como o desenvolvimento da família. Mas a Anne faz a Agnes uma personagem simples e comum, nada grandioso acontece esse livro, não existe um segredo ou um drama desenvolvendo, ou até uma grande paixão. só uma garota inocente, que não sabe lidar com a sociedade e muito menos com os seus pupilos. Ingenua e devota, a Agnes não chega a cativar. É o livro mais real das Bronte, e até um dos relatos mais fieis da época.
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Gabriella440 20/03/2024

Agnes Grey é uma jovem inglesa do século XIX, filha de um vigário e de uma herdeira proscrita, que após sua família perder todas suas economias, decide ajudá-los arrumando um emprego como preceptora.
Tem uma frustrada primeira experiência de emprego, ao se deparar com a má educação das crianças e a liberalidade dos pais.
Em sua segunda tentativa, Agnes consegue maior êxito, apesar de que não muito, pois se vê rodeada pela presunção e futilidades da família.
No entanto, a chegada de um novo cura na paróquia da região traz novas perspectivas de felicidade para sua vida.
A obra traz a figura da mulher que trabalha por seu sustento, é explorada com as personagens de Agnes, sua irmã e sua mãe. Explora também ideia de um casamento como algo desejável para a felicidade, mas sob outros requisitos que não as vantagens econômicas de uma união matrimonial, que no exemplo de Lady Ashby, mostra não ser uma garantia de felicidade.
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