Agnes Grey

Agnes Grey Anne Brontë




Resenhas - Agnes Grey


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TataNascimento 15/04/2021

Maravilhoso e surpreendentemente único
Título: Agnes Grey
Autor: Anne Brontë
Editora: Amazon
Páginas: 272 (lido em e-book pelo Kindle Unlimited)
Minha avaliação Skoob: 4,5

Sinopse oficial: "Publicado em 1850, o romance ultrapassa a Era Vitoriana com sua temática realista. Anne criou uma protagonista disposta a enfrentar as convenções sociais da época e se firmar como uma mulher corajosa e dona de si, diferente de muitas mocinhas românticas de então. A obra narra a trajetória de Agnes, governanta de famílias da classe aristocrática inglesa, suas lutas, questionamentos e claro, sua relação com o amor."

Gostei muito da leitura, de uma forma da qual não esperava. Assim como, nos romances de época, imaginei que ficaria muito envolvida com a parte romântica e que este seria o ponto forte do livro. Me surpreendi positivamente ao notar que o romance romântico neste livro é somente mais um detalhe que nos mostra ainda mais sobre a heroína da história. É uma parte doce e bonita que deixa o final do livro bem gostoso de saborear.

O foco mesmo é a evolução da Agnes como pessoa e profissional longe dos laços familiares e da zona de conforto. É uma personagem forte, inteligente, paciente e muito realista.

Me identifiquei bastante com a história, pois meu trabalho (professora) é bem parecido com o da Agnes, que era preceptora. Identifiquei muitas coisas em comum, ideais versus realidade, recepção dos alunos/pupilos, recepção dos contratantes, a cobrança, o tratamento e o pagamento.

Triste ver como quase nada mudou, houve pouca melhora e até piora em alguns casos. É um livro carregado de críticas à sociedade e à educação de um modo geral. Para mim as criticas do livro podem ser consideradas atemporais, visto que ainda se aplicam ao momento atual. Esta obra é definitivamente maravilhosa e afrontosa.

Gostei bastante da leitura de modo geral, foi fluida e envolvente. Não sentia vontade de parar. Quando o romance iniciou, então, foi ainda mais gostoso. Afinal, o casal é parecido em questão de discrição, gostos e personalidade. O sentimento cresce mutuamente, como almas que se encontram em meio as adversidades. Desta forma é inevitável esperar pelas demonstrações de afeto (singelas mas grandiosas) e pelo final feliz, que é doce e pé no chão.

Recomendo muito!!

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Haime 30/03/2021

Agnes Grey
Sendo livro menos popular das irmã me surpreendi com estória e tive vários conceitos da personagem Agnes durante a leitura .
A estória em sua totalidade ficou para mim muito vívida os ensinamentos morais de um cristão e tudo que parece normal aos de muito e algo totalmente irracional a se fazer e aceitar.

Queria um pouco mais de desenvolvimento da parte romântica e feliz Agnes . Ficou tudo para últimos 2 cap e foi bem corrido sem muitas detalhes mas mesmo assim enche o coração de ternura e aconchego pela que Agnes passa durante estória.
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Suzana 28/03/2021

O plot não veio
Acho que criei expectativas demais sobre o livro. Não é de todo ruim, mas, também é nada muito espetacular. Senti falta de um algo a mais... A protagonista não se desenvolve tanto, poderia ao menos ter expandido o romance no fim, mas nem isso teve. Descreve bem a sociedade inglesa da época, os costumes e comportamentos, mas é só.
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Alan kleber 12/03/2021

Fantástico.
Primeiro livro das irmãs Brontë que leio, e já é grandioso sendo que Anne Brontë não é considerada a melhor das irmãs.
O livro trás reflexões importantíssimas. Leitura imperdível.
" Em Agnes Grey, Anne Brontë evita fortes paixões em favor de um retrato contido da vida real. A frase de abertura: Todas as verdadeiras histórias contêm instruções, sugere tanto o seu objetivo como o seu método: a demonstração, através do realismo, do crescimento espiritual e moral da heroína.
Inspirada fortemente em suas próprias experiências, Brontë, convincente, apresenta a vida da governanta e os fatores que muitas vezes a fez insuportável. Ela cria para sua heroína e herói pessoas comuns que lutam em situações reais e difíceis,

O tema subjacente, que as mulheres são seres racionais que devem ter os meios e oportunidades para sua independência e satisfação, se expressa principalmente na história de vida de Agnes. Procurando emprego, Agnes aceita a única ocupação disponível para mulheres de classe média, e ela embarca em sua carreira como governanta empolgada com a perspectiva não apenas de ganhar dinheiro, mas também de ampliar seus horizontes.
Seu otimismo animado, no entanto, é ingênuo, com base na ignorância do mundo. O romance diz respeito a sua educação e crescimento para a maturidade. Apesar de seus fracassos como governanta, ela persevera, determinada a adotar uma abordagem lógica e racional para seus acusadores. Ela amplia sua compreensão da natureza humana, faz astutas avaliações de caráter e aprende a penetrar na hipocrisia. Embora ela sofra muitas humilhações, ela ganha autoconfiança, e em certos pontos, ela desafia abertamente a autoridade."
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ems 22/01/2021

Simples mas encantador
Agnes narra sua experiência como jovem preceptora e mostra como pessoas de posses e dizeres "cristãos" podem não ser exatamente agradáveis.
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Ro Tonks 15/01/2021

Ideias à frente de seu tempo
Apesar de não ser ainda o livro que me conquista de vez e que me faz apaixonar pela escrita das irmãs, o livro, com certeza, abrange ideias feministas à frente do seu tempo, muito interessante de serem refletidas por todo contexto da época. No mais, o enredo só me prendeu no final, mas recomendaria a leitura pelo fato mesmo de se abranger uma reflexão interessante sobre o feminino.
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duda medeiros 15/09/2020

expectativas frustadas
De antemão, é impossível não comparar a escrita de Anne Brontë com a das suas irmãs, Charlotte e Emily. Uma vez que li e reli várias de suas revolucionárias obras, me decepcionei logo de cara com Agnes Grey e, espero de coração, voltar a ler algum escrito de Anne para reconsiderar, com expectativa de evolução, alguns aspectos de sua escrita.

É uma narrativa que não flui em momento algum, até que cheguei um ponto de querer me obrigar a ler determinado número de páginas diariamente para acabar a obra (fato que quase nunca ocorre! A leitura, pra mim, é fonte de prazer e não de obrigação) mas eu precisava formar uma opinião acerca de Anne Brontë, e claro, não está totalmente consolidada tendo em vista que, ainda, só li uma obra sua.

Mas enfim, sobre Agnes Grey: é uma heroína apagada, destituída de qualquer característica admirável, em outras palavras: sem graça.
Em sua personalidade não há nada que a destinge dos demais a sua volta, Agnes não tem coragem e sempre se submete ao silêncio de seu sofrimento e ás humilhações impostas pelos superiores os quais serve de educadora.
A escrita é poética e bela a seu modo, Anne é bem detalhista e apaixonada, demonstra isso através dos olhos de Agnes, mas são tantas tragédias no enredo e falta de fluidez na escrita que acaba por perder a mágica do livro.
Me dói muito, pq não é apenas em uma ou outra passagem, durante a obra inteira Agnes se permite ser resiliente diante de todo tipo de maldade, e justifica sua submissão na religião.
Devoção ao cristianismo é uma característica presente na escrita de todas as irmãs Brontë mas em Agnes, ela põe moralidade onde não cabe. Ela sempre desculpa a falta de compaixão alheia com base em versículos que eu sinceramente não compreendo nem respeito sua interpretação, não creio que atos de malevolência sejam dignos de justificativa além do óbvio: carência de empatia. Se nos cabe estar entre essas pessoas, no mínimo, devemos lhes mostrar um pouco de razão, e não SILENCIAR-SE. O silêncio, por vezes, na obra, é interpretado como sinônimo de razão e de liberdade para desfazer-se do próximo de modo a não considerar seus sentimentos.
E isso me incomoda durante toda, absolutamente TODA, a obra.
Quanto ao romance em si, eu já não esperava que a heroína fosse provida de toda paixão pela carne o qual é explícito nos romances de suas irmãs, mas é bem mais frustrante pq, em Agnes, ela sente certa ardência (resiliente), mas além de não desmonstrar em atitudes (isso eu compreendo, levando em conta os valores morais da época) ela também não dá continuação sobre o decorrer do romance. Quando ENFIM chega ao ápice, em que seu amado revela toda sua simpatia... o livro acaba.
Sabe ? Frustante. Tanto sofrimento, ilusão e desespero para absolutamente nada.
Poderia resumir todas minhas palavras acima em decepção.
espero superar esses sentimentos e tornar a ler algo de Anne Brontë.
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Lah 30/07/2020

História rápida, mas ?água com açúcar? comparada à Jane Eyre e O morro dos ventos uivantes.
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Luciana 06/07/2020

O livro, acima de um romance, é uma crítica à sociedade, principalmente aos mais abastados da época. Uma boa leitura
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Rebeka.Cirqueira 31/05/2020

Agnes Grey
Agnes Grey, filha de um pastor de uma província pequena sabe que seus pais não estão em bons lençóis financeiramente falando. Então, apesar de protestos, ela decide se tornar preceptora, com o intuito de ajudar sua família e ensinar os bons caminhos para filhos de outras pessoas.
.
Acompanhamos Agnes em seus erros e acertos, somos apresentados a famílias com filhos incorrigíveis e mimados. E apesar da vida sem graça, muitas vezes Agnes se sente feliz por poder estar ensinando.
.
Anne cria uma personagem com uma paciência tremenda, sempre tentando ao máximo não ceder agora desejos das crianças, mas muitas vezes sendo alvo de críticas por parte dos pais. A autora nos apresenta uma vida que ela viveu e se seu desejo era mostrar como essa vida poderia ser pacata e insossa, ela conseguiu
.
Apesar de não ser o meu livro favorito da autora (leiam A Senhora de Wildfell Hall?) e de não ter grandes revelações, Agnes Grey foi uma leitura prazerosa e com um bom ritmo.
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Ruan Wendell 26/05/2020

A irmã Brontë menos conhecida é tão boa quanto as outras!
Em Agnes Grey, talvez assim como em Jane Eyre, é perceptível quanto da própria autora foi ali deixado em meio aquelas palavras. A escrita, em forma de confissões e fluxo de pensamento é incrivelmente real e viva. Assim como a própria Jane Eyre, Agnes é uma personagem de um caráter ímpar e que além disso tem uma grande virtude de espírito e senso crítico e discernimento.

Diversas vezes me vi refletindo o que havia lido no livro. Um trecho pode ter um significado enorme e fazer o leitor pensar por horas. Assim como em Jane Eyre, Agnes Grey também tem uma poderosa mensagem de moral cristã. A elevação de espírito e a busca pela sabedoria que vem do céu tão prezada por Agnes é então representada por Edward Weston, que em Jane Eyre era representada por Helen Burns, uma personagem incrível que marcou minha leitura do livro.

Embora a própria Agnes expresse esse medo de ter seu caráter mudado pela convivência com pessoas levianas, isso não ocorre na história. Agnes consegue manter seu caráter intacto, mesmo após os sofrimentos da vida de governanta. A personagem também demonstra compaixão, mesmo para aqueles que não a merecem.

É dessa forma que a história de uma simples governanta ganha uma incrível profundidade nas mãos da talentosa Anne Brontë. Fica a dica fortíssima desse livro.

Ruan Wendell - Literamundos
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csartoretto 10/05/2020

Não crie expectativas
Depois de ler Jane Eyre e O morro dos Ventos Uivantes, esperava mais de Agnes Grey, achei a personagem sem personalidade, apagada, esperava encontrar outra personagem empoderada mas só encontrei servilismo e me decepcionei. A religião exerce tb grande influência na escrita de Anne Brontë, mas não vejo personagens tão
bem delineados, todos são muito superficiais e nesse ponto os aspectos psicológicos dos personagens deixam bastante a desejar. Mas ainda assim a narrativa não é cansativa e flui bem fácil.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 26/02/2020

Para ajudar a família que enfrentava sérias dificuldades financeiras, a caçula dos Greys, Agnes, resolve trabalhar como preceptora para outras famílias. O trabalho, no entanto, é bem mais laborioso do que ela imaginava.

Eu, como professora, sinto na pele tudo o que a Agnes passou durante a difícil tarefa de ensinar e/ou educar. Assim como ela, algumas famílias ainda continuam relegando toda a educação dos filhos para àqueles que ensinam. É uma tarefa árdua, quando não, infrutífera. E, assim como ela, eu e muitos colegas, continuamos na luta sem desistir.

A obra em si nada mais é do que a narrativa do dia a dia da protagonista. Por vezes torna-se morosa e pouco atrativa dada a falta de grandes reviravoltas. Mas Agnes Grey é uma obra para se pensar o papel da mulher no século XIX, uma época em que ela não tinha nem vez e nem voz.

A autora ousou questionar vários dogmas totalmente já arraigados. De forma sutil, mostrou que a mulher também poderia se impor e buscar a sua felicidade, não apenas aceitando o que o ?destino? lhe oferecer. Há aqui também uma ferrenha crítica à hipocrisia da sociedade, ao falso moralismo (principalmente o religioso) e às futilidades atribuídas à figura feminina.

O final, é claro, não foi nada surpreendente e sabemos como culmina os romances do século XIX. Apesar disso, vale a leitura, visto que temos aqui o retrato de uma época protagonizado por uma mulher forte e inspiradora.
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bobbie 21/12/2019

Típico romance Brontë
As heroínas imperam nos romances das irmãs Brontë: elas criam cidades, belas propriedades e personagens feitos para gravitar em torno de suas protagonistas e seus dilemas rumo ao casamento. Aqui não é diferente. Agnes Grey é uma jovem que se voluntaria a trabalhar como governanta a fim de desencargar o peso de suas necessidades da família humilde, bem como, de quebra, poder ajudá-los com algum dinheiro, fruto de seu trabalho. Em meio às turbulentas relações com seus patrões e pupilos, somadas a uma boa dose de inexperiência da moça, será que ela será capaz de encontrar o amor, e se tornar senhora de seu próprio lar?
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livrodebolso 14/10/2019

#Resenha #AgnesGrey de #AnneBrontë: quando li a Agnes pela primeira vez, senti como se abraçada por uma amiga, ou como se houvesse encontrado uma figura inspiradora. Ao reler a obra, além da intensidade dos mesmos sentimentos, havia a nostalgia.
Ouvi e li, algumas vezes, algo de pessoas que não costumam reler livros, pela quantidade exorbitante de obras que merecem atenção, e portanto, não daria tempo de voltar aos já conhecidos. O equívoco se dá pelo fato de que nunca um livro continua sendo o mesmo, uma vez que a própria pessoa já não o é. Sua interpretação determina o significado das palavras.
O peso da obra de suas irmãs não me tirou a preferência pela narrativa da caçula, tão subjugada ao tentar publicar sua obra. A protagonista, jovem e desesperada para ajudar sua família decadente, é impedida e tratada com delicadeza, como se incapaz de aguentar a realidade.
Afirmando sua vontade, e adquirindo péssima experiência, Agnes persistiu, e provou sua capacidade.
Uma menina, governanta, educando crianças deseducadas, e buscando significar sua vida para além do bom casamento: ela queria ler e trabalhar.
Também ela não aceitava a verdade universal que lhe era imposta pela igreja (Anne era filha de um clérigo e sua educação fora dada toda sob o lençol da religiosidade) e ponderava, levantava questões.
Quem chamou-me atenção desta vez fora também a pupila de Agnes, miss Murray e sua preocupação constante com a escolha de seu marido. As futilidades que utilizou para a eleição se refletem posteriormente no infeliz casamento, mantido apenas pelas aparências.
Trata-se, portanto, não apenas de uma história, ou ainda de um retrato de determinada época; é acima de tudo, uma aula dada por maravilhosa professora.
O próximo livro do projeto também é da Anne, é longo e aparentemente, ainda mais ácido.
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