Teogonia

Teogonia Hesíodo




Resenhas - Teogonia


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Amanda 09/04/2017

Teogonia
Livro essencial para quem gosta de literatura grega! Um livro para ser lido e relido sempre.
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Lista de Livros 16/12/2015

Lista de Livros: Teogonia, de Hesíodo
“A força do Sábio esta em saber dizer o já dito com o mesmo vigor com que foi dito pela primeira vez.” (Jaa Torrano)
*
“Ele reina no céu
tendo consigo o trovão e o raio flamante,
venceu no poder o pai Crono, e aos imortais
bem distribuiu e indicou cada honra.”
*
“Quem fugindo a núpcias e a obrigações com mulheres
não quer casar-se, atinge a velhice funesta
sem quem o segure: não de víveres carente
vive, mas ao morrer dividem-lhe as posses
parentes longes. A quem vem o destino de núpcias
e cabe cuidosa esposa concorde consigo,
para este desde cedo ao bem contrapesa o mal
constante. E quem acolhe uma de raça perversa
vive com uma aflição sem fim nas entranhas,
no ânimo, no coração, e incurável é o mal.”
*
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grecce 07/08/2015

Mergulhando no profundo mar grego, pela primeira vez.
Teogonia * Trabalhos e Dias, duas obras fantásticas que dispensa elogios pela magnitude de adjetivos que eu poderia expressar.

Teogonia se mostrou de forma sutil e suave, começando com as musas cantantes de Hesíodo e toda sua sapiência foi desenvolvendo ao longo do livro o nascimento de tudo, os deuses gregos e como eles se relacionaram, e também como tudo hoje existe.
É tão maravilhoso, um mito que é levado por toda Grécia Antiga que se mostra de uma forma tenaz e concreta. Emoções, natureza material ,tudo que entendemos há um deus se manifestando. E há discussões entre eles mesmos, também, brigas, guerras, relações sexuais e etc. O magnífico é o modo que Hesíodo trata dos deuses, com sentimentos humanos e emoções que conseguem desmistificar o perfeito. O que seria o perfeito? Para Hesíodo, de acordo com minha leiga compreensão, é a engrenagem que se forma a partir de manifestações sociais que organizam a sociedade, necessárias e presentes em toda parte.

Trabalhos e Dias, se mostrou fantástico. Trazendo vários ensinamentos pragmáticos e sinceros que ultrapassa os anos, chega a emocionar a profundidade de Trabalhos e Dias, pela forma real que se mostra e como nós, leitores, conseguimos sair inspirados para batalhar na vida, no trabalho da sobrevivência... Sem palavras pra descrever o quão maravilhoso é essa obra. Trazendo também as eras, de bronze, prata, ouro... O retrocesso humano mortal e a mostra de um passado reluzente que foi se esvaindo pela ganancia. Trabalhos e Dias também traz vários ensinamentos de como plantar, colher, pescar, algo relacionado ao trabalho grego, como um manual para as pessoas daquela época..

Enfim, as duas obras são de extrema relevância pra mim e espero reler após terminar minha meta anual.

Grande abraço!
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Thomas 21/02/2015

Indicado para quem se interessa por mitologia grega, "Teogonia" mostra toda a linhagem do panteão grego, desde o Caos primordial à terceira geração de deuses, composta por Zeus, Poseidon e outros. O problema é que a quantidade de seres e criaturas é imensa, e o leitor pode se sentir perdido ou confuso.

Já "Trabalhos e dias", escrito por Hesíodo para seu irmão, diz como trabalhar a terra e se tornar um agricultor de sucesso. Também versa sobre astrologia e os mitos de Prometeu e Pandora.
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Marcos Faria 02/12/2012

Desde que li a enciclopédia de Mitologia da Abril Cultural, ali por 85, que eu tinha vontade de ler a Teogonia. Essa edição (Iluminuras, 2007) justificou a espera. O ensaio introdutório de José Antônio Alves Torrano, que também assina a tradução, faz você quase virar pagão e sair sacrificando cabras para os deuses do Olimpo. Torrano apresenta a poesia como expressão da Memória (mãe das Musas) e portanto como garantia da Ordem (ou seja, do poder de Zeus) num mundo oral, aliás mais próximo do nosso mundo digital, cibernético, do que das sociedades da palavra escrita. Criar e cantar é decidir o que deve ser lembrado ou, em termos contemporâneos, o que deve ser posto em relevo e não afundar no Tártaro da hiperabundância de informação.

(Publicado também no Almanaque - http://almanaque.wordpress.com/2012/12/02/meninos-eu-li-29/)
Chafei 19/04/2022minha estante
Hahahaha pala




WallFrance 12/04/2012

...
Os textos iniciais que não consegui ler todo: um, pelo autor descrever uma análise sobre ao texto de Hesíodo de uma forma confusa. Uma hora diz uma coisa depois outra. Ele próprio se contradiz; dois, uma linguagem de difícil compreensão; três, entediante...

Apenas li a Teogonia, mas não foi nada do que eu esperava. Ele traduz os nomes dos Deuses e outros. Poderia ter traduzido mas entre parênteses para ter um significado melhor. A tradução dos nomes deixa uma confusão quanto a que ser fala - para quem desconhece o grego.
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Aribra 18/09/2009


A Teogonia enumera três gerações de deuses: a do Céu, a de Cronos e a de Zeus (esta geração é a dos olímpicos). Primeiro teve origem o Caos, em seguida a Terra e o Amor (Eros). De Caos surge a sombra, constituída em um par: Érebo e Noite. Da sombra também surge outro par: o Éter e a Luz (do dia). Terra dará nascimento ao Céu, às montanhas e ao mar. Em seguida, é apresentado o nascimento dos filhos da luz, dos filhos da sombra e da descendência da Terra e Céu até o momento do nascimento de Zeus e de seu triunfo sobre seu pai, Cronos.
Teofanias : é um conceito de cunho teológico que significa a manifestação de Deus em algum lugar, coisa ou pessoa. Tem sua etimologia enraizada na língua grega: "theopháneia" ou "theophanía". É uma revelação ou manifestação sensível da glória de Deus, ou através de um anjo, ou através de fenômenos impressionantes da natureza.
Tártaro: Assim como Gaia era a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro era a personificação do Inferno. Nele estavam as cavernas e grutas mais profundas e os cantos mais terríveis do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo eram enviados e onde eram castigados por seus crimes. Lá os Titãs foram aprisionados por Zeus (Júpiter), Hades (Plutão) e Poseidon (Neptuno) após a Titanomaquia. Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Segundo a mitologia, nele eram aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros espíritos titãs (criaturas sobre-humanas), enquanto que os seres humanos, eram lançados no submundo, chamado de Inferno. O Tártaro é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir do Caos. Suas relações com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.
Télos : A teleologia (do grego , fin, y -logía) é o estudo dos fins últimos da sociedade, humanidade e natureza. Suas origens remontam a Aristóteles com a sua noção de que as coisas servem a um propósito. A teleologia contempla também o onde pára tudo isto? A questão que busca responder o para-quê de todas as coisas. Aristóteles situa a ciência da praxis em uma perspectiva de estrutura teleológica para a investigação e determinação de seu fim, seu objetivo, o aspecto formal como fim em si mesmo. O Bem em si mesmo é o fim a que todo ser aspira, resultando na perfeição, na excelência, na arte ou na virtude. Todo ser dotado de razão aspira o Bem como fim que possa ser justificado pela razão.
Aedo: Um aedo (em grego clássico / aoidos, do verbo / aidô, "cantar") era, na Grécia antiga, um artista que cantava as epopeias acompanhando-se de um instrumento de música, o forminx. Distingue-se do rapsodo, mais tardio, por compor as próprias obras. Por esse facto, será o equivalente a um bardo celta. O mais célebre dos aedos é Homero. A Odisseia apresenta-nos também dois aedos: o mais conhecido, Demodocos, que canta na corte de Alcínoo, e também Femios, aedo da corte de Ítaca. Estas duas personagens dão-nos informações sobre o trabalho do aedo: o poeta canta perante uma assembleia de aristocratas reunidos num banquete. Desfila uma vasta colecção de temas bem conhecidos, como a guerra de Tróia. Ele próprio escolhe um episódio, mas muitas vezes é o público que pede um tema favorito. Começa frequentemente o seu canto por um poema, isto é, um curto canto que serve de prelúdio à epopeia principal. Os Hinos homéricos constituem uma colecção desses poemas. Os Aedos eram poetas-cantadores que percorriam a Grécia cantando um repertório composto de lendas e tradições populares.
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