Resenhas - As vinhas da ira (II)

Nina Pina 08/06/2024

Volume ll
No segundo volume do livro As vinhas da ira, relata o trajeto que a família Joad percorreu até a grande cidade próspera onde teria sol, comida e o que mais precisavam: trabalho.
Com muito sacrifício conseguiram adquirir um caminhão velho, com alguns problemas mecânicos.
Abandonaram à terra que um dia foi o sustento de todos por muitos anos.
O trajeto para à terra dos sonhos, como dizia o folheto, se tornou um pesadelo, todos os membros familiares viram com a lentidão do caminho, e cada quilômetro, rodado sua família se desfazendo gradualmente, com a fome, injusta, hostilidade e a desigualdade social.

Curiosidade
Foi em 1929 que ?As Vinhas da Ira? foi escrito, ou seja, em plena depressão econômica. Ao migrar para os acampamentos, vivia a vida de seus personagens. Para escrever o livro, ele se mudou para Oklahoma, juntou-se a alguns migrantes e viajou com eles até a Califórnia.

Um livro importante para lembrar como é triste a desigualdade social.

Monique 24/02/2024

Estou sem saber o que pensar do final. Acho que preciso de uma sessão de terapia antes de fazer essa resenha.

Heloyse 27/01/2024

Muito bom...
Um livro que traz alegria, ódio, tristeza, desespero e esperança.
Achei a narrativa um pouco lenta, e confesso que esperava que certas coisas acontecessem, mas não aconteceram.

Gezinha 06/03/2021

Sobrevivência em meio a hostilidade humana
Um livro tocante!
Eu gostei muito da escrita do Steinbeck!!! Ele descreve a passagem do tempo através das cores do sol, da luz das fogueiras e lamparinas refletidas na paisagem nos ambientes e nas pessoas.
É uma escrita refinada e poética, própria do autor, que permeia os diálogos simples, carregados de sotaques e trejeitos do povo simples e miserável que acompanhamos na história.
É revoltante, entristecedor e sofrido acompanhar a luta dos Joad e de todos os seus. Expulsos das suas terras pobres, mas que lhes dava uma vida feliz. Para rodarem a esmo pela Califórnia, em busca de um trabalho que lhe dê o mínimo de comida para o dia, uma jornada que lhes tira a dignidade e a alegria.
Uma família que se mantém unida pela força da coragem de Mãe.

Mari Fourquet 31/10/2020

Uma leitura necessária
Vivemos um momento de crise econômica no nosso país, isso é um fato inegável, dado o número de desempregados, a pandemia, a alta do dólar e dos preços dos alimentos.

A família Joad busca sua sobrevivência na Califórnia, durante a crise de 1929 e, pensando muito bem, é possível traçar paralelos com o que vivemos atualmente... Pessoas se submetendo às maiores humilhações em troca do mínimo para sobreviver e qualquer um que questione esse modelo, é um maldito vermelho e deve ser silenciado.

Há tantos paralelos que pode-se travar com os momentos que passamos, quase um século depois, que eu só consigo pensar no movimento cíclico da história e em como a literatura é importante para percebermos não os fatos, mas a perspectiva (ness caso de uma família), pq literatura é isso, é um recorte do humano, do ser e, também da história.