Éramos seis

Éramos seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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Fabiane B. 10/07/2021

Concluí mais uma leitura de Éramos Seis. Foi um dos livros que li na adolescência e reli em outros momentos da vida. Sempre é bom relembrar e estar próxima das vivências de Dona Lola e sua família. Uma estória terna, delicada, de uma mulher forte e que tanto nos ensina.
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Giovanna.Perin 09/07/2021

Não assisti a novela então não sabia nada do que aconteceria. História sofrida que me fez chorar em mais de um momento. Queria entrar no livro e ajudar as personagens, também queria dar uma lição de moral em outros kkkkk muito bom.
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Manuela369 08/07/2021

Éramos seis
Manoo eu simplesmente amei esse livro por completo, eu estava lendo muita fantasia e etc, tava com muito medo de começar algo assim diferente mas quando li gostei muito e não consegui parar.
A visão desse livro retratando o Brasil "antigamente" é perfeita, você entende e sente tudo na pele, todos os personagens são muito bem desenvolvidos e pelo fato da história ser com um narrador-personagem vc se sente dentro de tudo isso.
Esse final foi definitivamente triste, e diferente, creio que a autora quis deixar tudo mais em aberto sabe? Senti a solidão desse final!!
Saí com minhas expectativas cumpridas e muito mais do que isso, esperava menos e essa sensação de gostar muito do livro me deixou bem feliz, enfim LEIAM!!
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Jéssica Dutra 02/07/2021

Que livro triste, que vontade de abraçar a Lola e dizer que vai ficar tudo bem. Apesar de ter me deixado triste, eu amei.
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sara 28/06/2021

um livro pra chorar
ai esse livro é incrivel
Aline.afr 28/06/2021minha estante
Ta na minha lista ??




Liliane.Goncalves 28/06/2021

Terno e comovente
Éramos Seis é um clássico da literatura brasileira, assim como Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcellos, a obra de Maria José Dupré conta a história de uma família e de suas alegrias e tristezas ao longo dos anos. No caso de Éramos Seis a história é narrada a partir da perspectiva da querida Dona Lola, uma mãe dedicada e amorosa, mas por vezes condescendente e ingênua com os filhos e marido.

Acompanhamos a família em várias fases da vida, começando quando os seis membros da família viviam juntos, a adolescência dos filhos e os seus destinos quando adultos. Uma coisa bem legal nesse livro é que podemos enxergar a personalidade de cada filho pelas lentes dos olhos de uma mãe. O que é muito interessante, tendo em vista que trata-se do mesmo tipo de amor, mas com graus de proximidade diferente.

Outra coisa interessante é o fato de as histórias serem perpassadas por eventos históricos que aconteceram em SP e no mundo, como por exemplo, a Revolta Paulista ou Revolução Esquecida (1924), a Revolução Constitucionalista (1932) e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), esta última mencionada brevemente no final do livro. Até a Gripe Espanhola é mencionada no livro, quando toda a família Lemos fica doente.

Foi lindo passear com ela pela São Paulo da primeira metade do século XX, os bairros, os bondes, os bailes. Também fiquei com vontade de conhecer Itapetininga, a cidade natal da da protagonista.

É um livro muito comovente, eu fiquei consternada muitas vezes pela Dona Lola, por seus sacrifícios, suas preocupações constantes, mas sobretudo pela sua bondade que não merecia tamanha dureza da vida.
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Tatá 25/06/2021

Um dos livros mais lindos que já li
Triste e maravilhoso ao mesmo tempo.

"Que saudades eu tenho do tempo em que eles eram pequenos, eram tão meus"

" Fiquei pensando em como é misteriosa a natureza humana; quando pensamos que conhecemos a alma dos nossos filhos, suas vontades, seus gostos, suas reações, suas debilidades, vemos que estamos longe da verdade; não conhecemos nada, estamos diante do inexplicável. Mesmo sondando com tato e cautela, deparamos sempre o desconhecido e ficamos surpreendidos diante do inesperado."

" Para que tanto trabalho, tanto esforço, tanta luta neste mundo, se o fim de todos é o mesmo: ficar deitado entre quatro tábuas, no escuro e com uma porção de terra por cima?"

"Não pude deixar de agradecer ao céu o ter-me dado um filho assim e no íntimo, achava que não merecia tanto; e o céu me deu razão, porque um dia me tirou."

"Quanto mais velha eu ia ficando, mais forte me sentia contra as vicissitudes e as tormentas à minha volta; com o tempo, vamos aprendendo melhor os conflitos da vida; a própria vida vai nos ensinando a viver melhor, a compreender melhor e a sentir melhor. É a sabedoria da idade.
"

"? Mamãe, ela é meio comunista. Esta sempre reclamando que no mundo uns têm muito e outros não têm nada. Isso é desaforo! Ninguém tem culpa disso, não é mamãe? Parece que está sempre com raiva"

"?Nunca disse aos meus filhos para serem honestos. Sabe por quê? Porque sempre pensei que a gente já nascesse honesta e isso não se ensinasse. Imagine dizer a eles todos os dias: Não roube, não mate. Você acha que isso se ensina? É o mesmo que dizer: a boca é para falar, os olhos são para olhar. Isso se ensina, Clotilde? Diga se isso se ensina. Ensina-se a ser bom, ser correto, cumprir as obrigações, ser limpo, fazer o bem, não maltratar ninguém, obedecer aos mais velhos, respeitar os superiores. Mas não roubar, não matar, eu nunca ensinei; será que errei e devia ter ensinado também isso? Pensei que a gente da nossa raça já nascesse sabendo. Vai ver que errei.
"

"Mas afinal, pensando bem, qual a mãe que criou o filho para si? As mães criam os filhos para o mundo e os filhos só são delas enquanto pequenos. "

"Mãe quer dizer sacrifício,"

"Vergonha? Ué, vergonha por quê? Nada disso, D. Lola. Se fosse na polícia, eu dizia o que tinha de dizer e acabou-se. E pra que serve ser amigo? Amigo é pras horas alegres? Horas de festa? Hora de comer e beber? Não. Amigo é ali no duro nas horas de aperto é que se conhece o amigo. Ou então não é amigo, é uma besta."

"Mesmo minha vida, se fosse uma coisa que se pudesse dividir, estaria dividida em quatro pedaços, assim como meu coração. Como podia deixar de pensar em Alfredo, se era um dos meus quatro pedaços?
"

"Olhei tristemente pensando: ?Quem havia de dizer! Somos apenas três, e Éramos Seis!?
"

" O ideal podia arrastar o homem grande para longe de mim porque o pequenino ficaria sempre, nunca me abandonaria."

"Só os que não têm fé é que se lamentam pelos que dormem."
Aryana 25/06/2021minha estante
Vou ler ?


Tatá 26/06/2021minha estante
Leia mesmo. ?




Raphael Rasse 13/06/2021

Uma viagem por uma São Paulo que não existe mais
Um clássico. Muito bom acompanhar a jornada de uma família simples numa época conturbada. Alguns momentos são citados ruas da cidade de São Paulo e, pra quem conhece, torna a leitura mais prazerosa
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Mands 07/06/2021

favoritado
um dos primeiros livros que li na vida, sem ser na escola e sem ser infantil, e o único que já li mais de três vezes.

eu amo esse livro e o quanto ele mostra a vida real e como é o envelhecer.

e, apesar de já ter relido duas vezes, sou louca para reler atualmente na edição nova ?
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Ana Brolio 05/06/2021

E restou apenas D. Lola
Devido a tantas novelas, a essência do livro já é conhecida e,apesar de diferir delas em muitas coisas, não há grandes surpresas.
Apesar de também ser mãe, apenas em poucos momentos consegui me identificar com D.Lola , talvez pela grande diferença de gerações que há entre nós. Em certas partes tive vontade de entrar no livro , segura la nos ombros e olhando em seus olhos lhe dizer: - PELAMORDEDEUS Dona Lola! Isso não pode ser assim!!
rsrs.

Contudo, o livro tem suas reflexões e seus grandes momentos e acho que valeu a pena não ter abandonado a leitura.
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brentlejuice 26/05/2021

chorei
Dona Lola.
Senti como se fosse uma amiga mesmo, estava lá nos momentos felizes, nas festas, nas fofoca com a Dona Genu e a Clotilde. Também estava lá enquanto ela falava dos medos pelos filhos, pelo marido, das contas, de perder a casa e fiquei com o coração na mão por ela.
Na casa com jardim bonito eram seis, mas olhando na volta pensando nos amigos (e em nós, leitores) eram mais.
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Luan 24/05/2021

Um livro acerca do ser família, das mudanças sutis da vida, do ser pai, ser irmão, mas, sobretudo, do ser mãe. Dona Lola é a alma dessa história, não tem como não ser emocionar ou não ficar sentido aos acontecimentos na vida da família Lemos ao longo dos anos. Um livro simples, mas arrebatador.
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Robert125 19/05/2021

Doloroso.
Eu demorei mais que o usual para finalizar esta obra pois fui encantado pela narrativa de Maria José Dupré para depois ser dilacerado. Agora, em prantos, tento refletir sobre a difícil jornada que é a vida e o sentido de tudo que fazemos ao longo dela. Solidão.
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Asenate Brasil 02/05/2021

Um livro que mesmo sabendo que vou morrer de chorar, ainda leio novamente. Éramos seis é um clássico que conta a vida de dona Lola e sua família. Ela mesma conta a história, os altos e baixos de sua vida, o crescimento e amadurecimento dos filhos, a amizade com dona Genu. Enfim, é uma história simples e ao mesmo tempo tão intensa, tão real, que não tem como não se comover junto com dona Lola, não tem como não se alegrar junto com ela. Éramos seis pra mim é tipo poesia em formato de prosa. Indico demais.
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