Éramos seis

Éramos seis Maria José Dupré




Resenhas - Éramos Seis


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Julinho 08/01/2024

"Éramos Seis" soou para mim como um livro caseiro, tanto em enredo - uma crônica cotidiana e paulista da primeira metade do século xx - como em escrita - não é um livro sofisticado, profissional, com técnicas literárias arrojadas. É um livro cru, quase um diário de uma mãe de família do passado. Não sei até que ponto esse efeito de livro escrito por uma avó é proposital, mas me emocionei em muitas partes. O final é muito TRISTE, mas é lindíssimo. Acho um crime o que adaptação do romance que a rede globo fez: um final feliz é incoerente nessa história e isso demonstra como somos imaturos atualmente para conseguir enxergar a beleza nas coisas tristes (nas sombras que revelam a beleza da vida em meio as luzes).
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suellen 06/01/2024

ÉRAMOS SEIS
"Fiquei pensando em como é misteriosa a natureza humana; quando pensamos que a conhecemos a alma dos nossos filhos, suas vontades, seus gestos, suas reações, suas debilidades, vemos que estamos longe da verdade; não conhecemos nada, estamos diante do inexplicável. Mesmo sondando com tato e cautela, deparamos sempre o desconhecido e ficamos surpreendidos com o inesperado."

Esse livro é incrível, uma verdadeira novela. Porém me fez não querer ter filhos e me questionar como uma.
Acompanhamos a vida de Dona Lola e seu empenho como esposa, dona de casa, dona do próprio negócio por assim dizer (ela tricotava e os vendia, apenas por encomendas) e como mãe de quatro filhos, aos quais depois de um tempo teve de criá-los sozinha.
É um livro que traz ensinamentos e questionamentos, mostra os momentos e histórias vividas por uma família brasileira nas décadas de vinte a quarenta, e que independente da criação da pessoa, se seus desejos, vontades e sonhos forem maiores, não há mãe que os segure.
E foi aí motivo de não querer ter filhos e me questionar como uma.
É claro e muito óbvio que os filhos não podem ficar presos aos pais e vice-versa, cada um tem que construir a própria vida. Mas é tão doloroso pensar que você doa uma parte significativa de sua vida para no final os filhos simplesmente sumirem no mundo. Não sei explicar. Talvez essa minha opinião seja de um tom egoísta.
A verdade é que a maternidade não é romântica, mas acredito que seja uma dádiva ser mãe.
Enfim, o final para mim é triste. Na verdade, a solidão é triste.
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natsimao 04/01/2024

?Fiquei triste, mas guardei a tristeza para mim?
E primeiro choro de 2024 vai para Éramos Seis. Uma história muito emocionante contada por uma mãe sobre a vida da sua família: seu marido e seus quatro filhos. É impossível não se conectar com todos os personagens dessa história, ver todos seus sacrifícios, suas dores, e tudo que Dona Lola fez para ver todos felizes mesmo em meio a tantas dificuldades.
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Larissa.Jacao 28/12/2023

Perfeito
Que livro emocionante! Acompanhamos através da narrativa de D. Lola os acontecimentos de sua vida, de seu marido Júlio e seus filhos Carlos, Alfredo, Julinho e Isabel bem como os acontecimentos históricos de São Paulo. Com uma escrita clara e envolvente, nos sentimos fazendo uma viagem no tempo acompanhando as memórias de uma mãe que trabalha incansavelmente para manter sua família e seu lar. Personagens carismáticos, narrativa fluida, uma leitura emocionante.
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Tassia.Hinojosa 12/12/2023

Maravilhoso
Digo com toda convicção de que esse é um dos meus livros favoritos da vida!

A primeira vez que o li, eu deveria ter entre 12 a 14 anos, e foi amor à primeira leitura.

Esse livro trás todas as felicidades, as tristezas, a raiva, as dificuldades que uma família pode passar. E no fim, ele te faz passar por uma nostalgia compartilhada com a personagem. Eu me emocionei e tive saudades por ela.

Tudo passa; e passa rápido. Coisas que hoje não damos muita atenção, no futuro será apenas saudades.

Lindo! Favoritado da vida. Indico para todo mundo hahahah
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Luana Karla Nogueira 04/12/2023

Essas histórias que acompanham a vida de certa família me cativam. Tem sempre tantas informações sobre como as pessoas viviam em determinada região e época
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Valdir 26/11/2023

Favorito
Éramos Seis é uma iguaria da literatura brasileira, não atoa possui 5 adaptações de enorme sucesso. Mais do que isso: adaptações de enorme sucesso em décadas diferentes, o que demonstra por si só o caráter atemporal da história.

Eu explicaria o êxito da obra de Maria José Dupré pela sua temática, a mais universal que existe: o amor de uma mãe pelos seus filhos da infância à velhice. Mas temática nenhuma justificaria a força do livro se essa história não fosse contada por Dupré.

Sim, é um livro de profunda beleza. ?Éramos Seis? comove nos mais singelos atos. Emociona não só pelas palavras e pelos diálogos, mas também pelo não dito, que é captado pelo leitor mais atento nas entrelinhas.

Como pode um livro aparentemente tão simples ganhar tantos leitores apaixonados? É partindo dessa aparente simplicidade da narrativa que a autora se revela uma habilidosa contadora de histórias e retira de sua cartola-cérebro um emaranhado de discussões próprias do período em que a família Lemos se insere.

Trata-se de um período efervescente da nossa história, marcado por profundas transformações sociais. Do lar de Dona Lola emergem assuntos sobre ética, religião, comunismo, desquite, alcoolismo e luta de classes e acompanhamos de perto fatos históricos como revoluções, guerras mundiais e gripe espanhola.

?Éramos Seis? é a vida como ela é. Recorte fidedigno da família brasileira no início do século XX e riqueza inigualável da nossa literatura. Motivo de orgulho para todo leitor tupiniquim.
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lendoeuconto 20/11/2023

Mãe é amor
Quando tudo dá errado, ali sempre está uma
mãe pra consolar seu filho; quando há doença, sempre há uma mãe acompanhando seu filho; quando há dor, sempre há uma mãe com um chazinho ou disposta a te ajudar. Esse livro nos traz reflexão profunda sobre o amor de uma mãe e quem somos nós, filhos que só pensam em si mesmos ou amigos e companheiros de nossa mãe? A luta, as noites em claro, a angústia, o medo, tudo aquilo que nossa mãe nos protege. Todos deveriam ler.
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Zoe 19/11/2023

?Mãe quer dizer sacrifico, não devo esquecer.?
A cada passo da leitura via tanto a D. Lola em tantas mulheres da minha vida. Mas principalmente a vi em minha mãe. Mãe é um negócio surreal e como a própria diz: sacrifício.
Quantas Abdicam de sua felicidade própria para viver a felicidade dos filhos? Quantas vezes nossas mães deixaram de fazer algo ou comprar algo para poder nos dar o que queríamos?
É um livro sobre amor e sobre saudade.
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Marcel.Trocado 11/11/2023

DONA LOLA

É sobre uma mulher, com um amor imenso pelos outros cinco membros da família, ela é protagonista de angústias profundas e ausente na condução de seu próprio destino. Na história os homens conduzem os acontecimentos, mas são secundários, quase figurantes, até porque o drama é narrado em primeira pessoa pela Lola (cujo nome verdadeiro é Eleonora), e se desenrola tendo duas cidades como cenário: São Paulo (cenário principal) e Itapetininga.

Éramos Seis é o segundo romance da escritora paulista Maria José Dupré, o título é grandioso e tem uma história própria, foi publicado pela primeira vez em 1943 pela Companhia das Letras, passou as décadas seguintes pela Editora Brasiliense, Saraiva até chegar à Ática, embora tenha sido um título do início da Coleção Vaga-Lume, já era muito conhecido anteriormente, pois foi adaptado na dramaturgia em 1945 (Rádio Tupi), como filme argentino (no mesmo ano) e na televisão como novela em cinco versões: Record (1958), TV Tupi (1967 e terceira adaptação em 1977), SBT (1994), TV Globo (2019). Em 1944, a obra recebeu da Academia Brasileira de Letras o Prêmio Raul Pompeia. A editora Ebal realizou uma adaptação em quadrinhos em 1956.

Lola presencia grandes transformações sociais e comportamentais da sociedade paulista, tais como o fim da Segunda Guerra Mundial e gripe espanhola de 1918, a Revolução Paulista de 1924 e a Revolução Constitucionalista de 1932.

Ao longo dos anos, o marido falece por uma doença estomacal (1926), Julinho (filho) muda-se para o Rio de janeiro para casar e ascender socialmente, Alfredo (filho) some pelo mundo para não ser preso, Isabel (filha) une-se a um homem desquitado, união não aceita por Lola devido às convenções morais da época e, por fim, a inesperada morte do primogênito Carlos em 1934, dessa forma, o romance segue até o fim da vida de Dona Lola, sozinha num quartinho alugado em uma pensão de freiras, em São Paulo, em oito anos eram seis e agora só resta Dona Lola.
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Joésia Gonçalves 05/11/2023

Te amo, dona Lola
Eu amei demais esse livro. A escrita, os personagens ... O amor dessa mãe, a força e coragem me deixou com o coração tão cheio e tão triste ao mesmo tempo. Admiro tudo que ela fez e do que abriu mão pelos filhos. Foram tantas dificuldades e que, apesar de tudo, ela se manteve firme. Dona Lola merece o mundo.
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Uyara Maria 17/10/2023

Dedicada dona lola me consquistou
A imagem de mãe que ama imensamente seus filhos independente das suas burradas é oque mais se destaca nesse livro. Sua força, resiliência me fizeram sofrer e ao mesmo tempo me conectar com ela

estouuu tão feliz e triste com essa história
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Camila2023 14/10/2023

Assisti à novela quando ainda era criança. Foi nostálgico ler Éramos seis agora.
Triste, tocante, sensível e lindo.

?Ele me andava cartinhas que me enterneciam, começava com Minha querida mamãe e meu coração parecia derreter de amor como cera mole na proximidade do fogo.
Mesmo sonhando com tato e cautela,deparamos sempre com o desconhecido e ficamos surpreendidos diante do inesperado?

??
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Mello 13/10/2023

É um livro de rotina. Sobre a vida de uma família e sua trajetória. Quem conta a história é a mãe e pela visão dela, as coisas vão acontecendo. Não há plot na história. É a realidade das famílias que batalham para se sustentar. Eu achei tudo muito emocionante. Principalmente como os filhos sempre sugam o máximo da mãe e mesmo assim a mãe está disposta a dar ainda mais. E fica claro que por mais que a mãe ame a todos os filhos, há sempre um preferido. Foi uma leitura muito comovente.
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