Ecce Homo

Ecce Homo Friedrich Nietzsche




Resenhas - Ecce Homo


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Lucas.Yoshiki 29/11/2023

Olha... acabei me decepcionando um pouco com esse, pois pensei q seria semelhante ou melhor q "Genealogia da Moral" mas foi tudo o contrário. Já de início me deu sono e cansaço oq dificultou para q eu me interessase a ler mais e mais, e claro tem sim o seu valor pq se trata de NIETZSCHE né?

só isso q tenho a falar, infelizmente não gostei de praticamente nada
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Wildsley.Mathias 09/11/2023

Nietzsche, o primeiro imoralista
Não terei a audácia de dizer que entendo tudo que Nietzsche aborda, mas digo que algumas de suas passagens são bem introjetadas em mim, principalmente aquelas que são críticas ferrenhas a moral - especialmente a cristã.

Nietzsche vê como decadente essa moral que se põe como superior ao homem e que nega-lhe a vida; vê tais "verdades" como mentiras, implicando em uma transmutação de valores.

Essa tal moral regida por "homens de bem" nada mais é que um vampirismo à vida.
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Reeh 07/11/2023

Por que sou um destino
Epílogo (O caso Wagner)

1. "Apenas a grande dor é o extremo liberador do espírito, enquanto mestre da grande suspeita, que de todo U faz um X, um autêntico e verdadeiro X, isto é, a antepenúltima letra"...
Apenas a grande dor, a longa, lenta dor, em que somos queimados com madeira verde, por assim dizer, a dor que não tem pressa ? obriga a nós, filósofos, a alcançar nossa profundidade extrema e nos desvencilhar de toda confiança, toda benevolência, tudo o que encobre, que é brando, mediano, tudo em que antes púnhamos talvez nossa humanidade....
2. ..."Eis o mais estranho: temos depois um outro gosto ? um segundo gosto. Desses abismos, também do abismo da grande suspeita voltamos renascidos, de pele mudada, mais suscetíveis, mais maldosos, com gosto mais sutil para a alegria, com língua mais delicada para todas as coisas boas"...
Já não cremos que a verdade continue verdade, quando se lhe tira o véu [...] ?É verdade que Deus está em toda parte??, perguntou uma garotinha à sua mãe; ?não acho isso decente? ? um sinal para os filósofos!... Deveríamos respeitar mais o pudor com que a natureza se escondeu por trás de enigmas e de coloridas incertezas.
...Para isto é necessário permanecer valentemente na superfície, na dobra, na pele, adorar a aparência, acreditar em formas, em tons, em palavras, em todo o Olimpo da aparência! Esses gregos eram superficiais ? por profundidade...


"Os Bons - eles não podem criar, eles são sempre o começo do fim -
- Eles crucificam aquele que escreve novos Valores em novas tábuas, eles sacrificam a si o futuro, eles sacrificam todo o futuro dos homens!
Os bons - Foram sempre o começo do fim...
E sejam quais forem os danos que possam causar os caluniadores do mundo, o dano dos bons é o mais danoso dos danos."
Zaratustra III - "De novas e velhas tábuas"
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JezielH 21/10/2023

Nietzsche não é tão mal assim
Sempre tive uma péssima visão de nietzsche, já tinha lido Assim falava Zaratustra, só que tinha iniciado a leitura com um preconceito inicial.
Dessa vez tentei começar de uma folha em branco. No inicio pensei em como um homem pode ser tão egocêntrico, Iniciar um capitulo com o titulo de "Porque sou tão sábio", e realmente explicar um porque, depois inventar desculpas dizendo porque não é ainda melhor, reclamar que não nasceu no lugar certo, no clima certo, com as pessoas certas.
Mas depois comecei a entender um pouco ele, sobre sua vida, e sobre o que ele queria passar. Agora tenho uma visão de um Nietzsche mais humano, demasiado humano, que viveu doente, solitário mas que ainda assim pregava um Amor Fati, o amor ao destino e tudo que vem com ele.
Com isso ele não se tornou meu filosofo preferido, mas tenho mais curiosidade sobre ele e suas obras. Ainda não entendo bem sua filosofia, talvez esteja juntando muito com o que aprendi com Camus, mas ainda assim espero conhecer melhor esse filosofo e reler este livro depois de ter passado por suas outras obras.
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Maria14529 08/10/2023

O último cristão morreu na cruz- Nietzsche
Ao desenrolar do livro consigo perceber que o problema do Nietzsche não é com "Deus" e sim com os "profetas" que assim se denominam. Ele deixa bem claro que o tipo de pessoa ruim não é aquela pessoa que se mostra verdadeiramente ruim, mas sim as pessoas que se mostram "boas", até porque quando a pessoa mostra ser ruim você já pode esperar algo negativo dela, entretanto você cria a falsa esperança e expectativa sobre a pessoa boa ser boa demais para fazer uma coisa ruim a algo ou alguém... Ou como ele citou no final *o falso altruista* e como esses profetas usam o nome de Deus para seus preconceitos e crimes.
Quando ele se descreve no livro como O PRIMEIRO IMORALISTA e faz críticas a moral não senti algo muito concreto, mas tem um livro dele que fala sobre a moral, então eu acho que ele deu uma resumida BEM grande sobre essa opinião dele. Todavia ele me deixou bem curiosa em relação ao Zaratrusta... O ápice da loucura ou a jornada da sua loucura.
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Cristina 13/09/2023

Parece um bate papo com ele, muito à vontade. Descreve vários de seus livros, muitos ainda não li, acho que faria diferença se os tivesse lido.
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Rebeca 12/09/2023

Nietinho!
Primeiro livro dele que leio, e me deixou muito ansiosa pelos próximos. até já comprei outros três, e por mais que nesse o começo da insanidade dele fique evidente, aproveitei muito a leitura.
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Bru 23/07/2023

Único
Egocêntrico, cético e brilhante. Acho que nunca vi alguém falando com tanta liberdade, e sinceridade, sobre si mesmo e suas questões. Leitura agradável, porém é necessário acompanhar os rodapés para melhor imersão e entendimento.
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Thiago.Napier 22/07/2023

Nietzsche contra a decadência
Nesse pequeno e bélico livro, Nietzsche pouco antes de sua loucura dá o panorama de suas principais obras. Ele passa o livro inteiro falando de Zarathustra e da decadência. Isso porque ele como um decadente é o primeiro a transvalorar todos os valores e -em seus ares mais altivos, na moral mais alta- contra o idealismo, o ressentimento, o cristianismo e a modernidade.
Ler seus primeiros capítulos faz nos sentirmos grandes, querer combater a vida como um estóico. Conhecer as montanhas suíças que ele tanto amava. Comer comidas maravilhosas, andar e respirar bem. Sem essa positividade impregnada em nossos tempos. Entrar no egoísmo máximo. Ler o mundo com aquilo que você é. Tornar um anímico, um indígena e um dançarino. Contra todas as pregações.
É um ótimo livro para conhecer sua obra e visitar as conclusões que o Nietzsche maduro tira de suas obras. Para criar um mundo de seres fortes, mas dotados de fineza, autodisciplina e com distanciamento suficiente para não sofrer com o outro amando à sua vida é necessário conhecer o Nietzsche que tem em você.
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CharlesSouto 20/07/2023

Nesta obra Nietzsche se mostra um tanto soberbo, ressentido e idealista. O que em tese contraria o próprio Nietzsche. Isso se Nietzsche fosse uma doutrina. O que não é. Não pretende ser:

?Não quero ?crentes?; acredito que sou demasiado mau para crer em mim mesmo; eu nunca falo as massas? Tenho grande medo de ser, algum dia, santificado?

Portanto aqui temos acesso a um Nietzsche humano, demasiado humano, ou poderia dizer que se deixa ver. E por essa perspectiva vale a leitura.

Em outras palavras, leia esta obra, e Nietzsche em geral, como provocação e nunca como doutrina.

Ou não, faça o que tu queres.
Se isso lá possível for.
Seria possível ser o que se é?
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Guilherme.Pimenta 20/07/2023

Autobiografia de Nietzsche
Ecce Homo é a autobiografia de Friedrich Nietzsche, escrita tanto para apresentar suas obras e o seu pensamento, quanto para mostrar como ele, Nietzsche, era. Nesse quesito, o autor mostra como o sofrimento que teve durante sua vida, os ataques nervosos, contribuíram para aperfeiçoar o seu julgamento do homem. No decorrer do livro, se tratando de Nietzsche, nao faltaria, é claro, as críticas em geral direcionadas ao cristianismo. A moral trazida pelo cristianismo afugenta instintos do homem, como o desejo de governar, mandar, submeter, em outras palavras, combate a vontade de poder.
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Isabela 16/07/2023

Como ele chegou a ser o que foi...
Autobiografia SINCERA.
Em meio a tantas ofensas sinceras (pq até nisso o bicho é verdadeiro) ele narra o processo de gestação e parto de suas obras.

Leitura leve, cheia de cinismo, por vezes engraçado (para não dizer trágico), lotada de reflexões e verdades...sobre tudo, todos e Igreja.
Sobre os alemães ele tem propriedade de falar. Sobre tudo ele se impõe a propriedade. Pq sim, Ubermensh...

Recomendo ler antes. Entender o autor ajuda (as vezes é essencial) para absorção completa das obras. Ainda mais desse SER filósofo e psicólogo (como ele se autodenomina)...

Muita aparência egocêntrica...disfarce de ideologias fortes. E, arrisco dizer, de uma bondade mal compreendida na própria intenção.

Obs: duas passagens machistas que não posso fazer vista grossa. Mas posso entender o contexto, época e pouco conhecimento sobre a essência humana. Pq sim, temos que admitir... A filosofia ainda não pertence às mulheres e grandes homens ainda são (eram todos) muito vazios!
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nenos 25/06/2023

Qual o custo das convicções?
Nietzsche apresenta seu buquê de obras, navega pelo substrato da moral, destrincha as consequências dos dogmas desenvolvidos que norteiam uma grande parte dos errantes neste planeta, questiona delírios coletivos desenvolvidos pelo instinto e pondera aspectos da fisiologia humana, o “eu” que escorre como água quando há tentativa de defini-lo. Mesmo entorpecidos e míopes pela supressão da realidade sem filtros através de sentidos em desenvolvimento, a razão e as virtudes foram responsáveis por feitos extraordinários.
Habitantes da caverna que sacrificaram o intelecto com a virtude do não-entendimento e não suportam sentir-se suficientemente alheios à própria vida, são símbolos de fraqueza para Zaratustra e sua voracidade de consciência. Para ele, os princípios da liberdade razoável: sentimentos de um coração humano e os dilaceramentos da consciência para superar-se, ou seja, ampliar o escopo do entendimento e abominar a ótica do convicto, que forja a fortificação da vida e a salvação da alma.
Suprir o sentimento de distância dentro do espaço-tempo geométrico e a estranheza a si durante a longevidade, se torna muitas vezes insuportável ao coração humano levando ao mergulho no mundo inteligível e irrisório. Recorrem a subterfúgios e nomeiam o irracional como Deus, o injusto, inconsequente, incompreensível, o próprio convite para escapar à antinomia da condição humana e afunilar a quantidade de informações que punem a indulgência, geradas pela entropia.

Arquivo com meus highlights: https://drive.google.com/file/d/1k1lbHe0HoITRZuZjnVd4NvjniL5mhiic/view?usp=sharing
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Elton.Oliveira 20/05/2023

Um desabafo
O livro é curtinho , mas por se tratar de quem é o autor e toda sua luta , torna-se um livro denso e arrastado.

Já li alguns livros de Nietzsche, mas
esse foi uma agradável conversa , expondo suas idéias, explicações sobre sua obra e esclarecimentos diversos ! Ele faz resumos sobre suas obras que para mim é uma maravilha, ler filósofos e grandes pensadores tem uma dificuldade pela complexidade das idéias , ele condensando cada livro , nos traz um alinhamento e compreensão melhor de sua obra !

Pretendo ler mais livros de Nietzsche pois me identifico um pouco com algumas linhas de pensamento do autor...
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