O Dia das Formigas

O Dia das Formigas Bernard Werber




Resenhas - O Dia das Formigas


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Thaís 08/06/2022

Weber nunca te decepcionará
A benção desse homem passou 15 anos estudando as formigas. 15 ANOS. Isso é suficiente para escrever um bom livro? Não. Infelizmente. Para escrever um bom livro, você tem que saber o que tá fazendo. E o Weber, além de saber fazer o babado, ainda estudou 15 anos pra fazer um bom trabalho!

Mano, sério. Esse homem é genial!

A estória em momento algum fica massante. É cheia de informação enriquecedoras reais (do nada tô eu no Google procurando as planta que ele cita) e de uma forma muito boa de se aprender.

Existem 3 estórias paralelas e tudo se encaixa de forma brilhante.

Partiu, livro 3 ??
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Phill 16/07/2021

Um Fantástico Lúdico
Sem dúvidas estava muito ansioso por esta continuação e não me arrependi! O livro continua com seu ritmo, repleto de aventuras, suspense e muita informação real ??

A narrativa humana dessa vez prende e é mais envolvente que a do primeiro livro; já a narrativa formiga foge do suspense do livro anterior, e brinca mais com o lúdico e a criatividade, o que pode espantar ou incomodar novos leitores. Mas, se você abrir sua mente e imaginação, vai continuar percebendo como Formigas é uma história única e que vale muito a pena ser reconhecida ?

Feliz por ter conhecido essa saga
Agora vamos para o último volume!!!
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Fábio Valeta 31/07/2014

Primeiro foi bem melhor.
Segundo volume da saga Império das Formigas pode até ter uma idéia básica interessante, mas acaba perdendo o que o primeiro livro tinha de melhor.

Os aspectos da sociedade formiga são deixados de lado para mostrar a cruzada contra os temíveis dedos. Enquanto o primeiro livro tentava (dentro de uma fantasia é claro) mostrar como seria a vida vista por uma formiga, nesse segundo volume, as pequenas malditas (odeio formigas... muito) acabam parecendo muito mais humanas em alguns dos aspectos mostrados. Nem preciso dizer que religião só surge para ferrar com tudo... inclusive com as tradições do formigueiro.

Do lado humano, uma história também bastante surreal envolvendo assassinatos de quimicos em um núcleo, e seres humanos decididos a abandonar a humanidade em nome de uma coletividade inspirada nas formigas.

Novamente, temos dois mistérios: o mistério dos assassinatos entre os humanos e o mistério sobre o que há no casulo da borboleta da missão mercúrio das formigas. Mas que empolgam menos do que deveriam.

Não chega a ser um livro ruim, mas acharia muito mais interessante se ele se aprofundasse nas formigas sem apelar tanto para movimentos rebeldes, religiões, culto aos mortos, mas sim as mostrasse com elas são.
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Marinho 18/06/2011

Uma cruzada mirmecoana, uma investigação humana, e uma situação-limite intercalando ambas.
Em AS FORMIGAS, Bernard Werber nos introduzia ao universo um pouco enigmático das formigas, de um formigueiro em especial. Nesta segunda parte da trilogia O IMPÉRIO DAS FORMIGAS este universo é consideravelmente ampliado, até o nível dos humanos.

O livro aborda, mesmo que metaforicamente, muitos temas do estilo de vida humana. As próprias formigas são utilizadas de forma metafórica para expor os nossos problemas, como por exemplo, o "engarrafamento no formigueiro-metrópole" e o primórdio da idéia de individualidade. Apresentadas como seres tão inteligentes quanto nós e com evolução à parte, a sua natureza de instinto coletivo do mundo real não foi esquecida, porém. Tanto que o início do senso de invidualismo pode ser considerado o tema central deste tomo.

Outro tema de igual importância é a religião. Apenas ingênuos não conseguirão perceber que essa é uma clara alusão às nossas próprias religiões. As formigas, sem as respostas a que deviam se perguntar em relação ao seu propósito e origem, começam a atribuir esses propósitos aos Dedos (humanos), mesmo que de forma induzida. Exatamente como fomos um dia. Sem concretismo, para preencher as nossas duvidas, buscamos no abstrato e no divino essas respostas. Enquanto a nossa ciencia já se encontra avançada o suficiente para nos dar o benefício da dúvida em relação as da religião, na civilização mirmecoana o fato de existirem deuses parece ser a resposta concreta para tudo. E essa religião começa a se divagar para as irmãs-formigas, crescendo cada vez mais. Mesmo que introduzida de forma ingênua, a religião pode causar nesse universo de insetos uma revolução,com seus bens e males.

Além desses temas, muitos outros são abordados, mesmo que com menos foco. A enciclopédia contida no livro é um prato cheio de hipotéses, podendo ser tema de debate capítulo por capítulo. Nessa segunda parte, o foco dela foi mais filosófico ainda do que científico. Servindo de guia para os dois grupos de humanos relatados, nós próprios somos questionados sobre diversos aspectos.

Apesar de ter ampliado o universo do livro anterior e gerar tantas relfexões, o que já é mérito e mostrando que o livro vale a pena ser lido, ele peca por dois aspectos. O primeiro é o informativo. Deve-se ler o livro tendo em mente que muita coisa ali é fantasia. Não, Bernard Werber não utilizou uma história fictícia apenas para contar fatos e idéias do mundo real, mas ele também escreveu fantasia. O problema é que não sabemos distinguir exatamente quando é fantasia e quando é real, retirando um pouco a credibilidade do livro e diminuindo seu publico alvo. Aliás, qual é esse também não fica claro. Crianças podem até gostar da parte de aventura das formigas, mas acharão entediante toda a parte da enciclopédia e dos questionamentos das formigas. Já adultos podem achar a história fantasiosa demais, logo no ínicio, ao verem que "formigas pensam" (mesmo que a visão do autor é de que isso existe mesmo). Porém, para algum leitor chegar aqui, ele provavelmebnte terá passado pelo primeiro livro, AS FORMIGAS, e se não gostaram do estilo, provavelmente pararão por lá mesmo.

Outro aspecto negativo é a história. A construção e desenvolvimento dessas estão em ótimo nível (talvez nem tanto no que concerne ao grupo de humanos embaixo do solo, fantasiosa por si só). O problema grande está nos desfechos, que não convencem. Bernard sabe escrever e desenvolver, mas não sabe fechar. Assim como em AS FORMIGAS, a solução dos mistérios apresentados nesse livro não correspondem às expectativas. Talvez por serem fora do comum e da nossa realidade, talvez por serem inesperados, ou talvez por serem fantasiosos demais para um livro que se propõe a se ater nas bases científicas para contar uma história. O autor é excelente na questão de propor temas e explicar a ciencia, mas quando é hora de contar a ficção, perde um pouco a qualidade.

Concluindo, é um livro que merece sim ser lido. Ele é amplamente metafórico, por utilizar as formigas como meio de explicarmos a evolução de nós mesmos, e pode ensinar um pouco de ciencia, mesmo que esta deve ser acreditada com um pé atrás, sendo melhor pesquisar os assuntos para saber se o autor só falou a verdade ou exagerou. Os que leem esse livro buscando apenas um mix de aventura, policial e drama terão o que querem, mas podem se decepcionar, mas o conjunto da obra em si já vale essa sequência e a próxima, desfecho da trilogia.
Beth 24/08/2014minha estante
Excelente resenha. Concordo contigo plenamente, mesmo assim não sei se vou comprar o terceiro volume.




Silver Se7e 10/06/2010

PERFEITO
Qualquer comentário elogiando essa obra não seria o bastante para mostrar o quão boa ela é. Além de ser muito prazerosa de se ler, ela é muito informativa, e principalmente reflexiva sobre nosso comportamento e nossa forma de pensar.

Juntar uma ótima historia com um conteúdo espetacular não é tarefa fácil, no entanto Bernard Werber conseguiu.

Não acreditava que depois de As Formigas a história poderia melhorar, já que este foi um livro muitíssimo bom; engano meu, em O Dia das Formigas houve um progresso de uma escrita que já era muito boa. Somente lendo para compreender o que digo.

Estou feliz porque a saga ainda não acabou, e porque o próximo livro é mais extenso, e estou um pouco triste porque vou viajar e pouco poderei ler nessa viagem.

Como disse na resenha anterior recomendo que assistam ao documentário Zeitgeist e a sua continuação, Zeitgeist Addendum, mas com a mente aberta e sem preconceitos, existe uma certa ligação entre informações do livro e do documentário.



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