Guerra de palavras

Guerra de palavras Paul Tripp




Resenhas - Guerra de palavras


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Priscila Dinah 28/01/2016

Que livro maravilhoso e precioso! Todos precisam e deveriam ler! Como falhamos em nossa comunicação! E não são técnicas externas e superficiais que darão resposta ao problema.
Neste livro, o autor se propõe a discorrer o assunto sob a perspectiva da criação, queda e redenção. Somente olhando para o Deus Soberano e Criador, Seu plano perfeito, para nosso coração profundamente pecaminoso - de onde provém os maus desígnios - e a para o Verbo encarnado, é que compreenderemos corretamente o desejo de Deus pra nossa fala.
Inevitavelmente, portanto, o livro é banhado pelo Evangelho, pela Esperança, pela Palavra Viva!
Encorajador!
A linguagem é simples e profunda; objetiva e penetrante, além de conversacional. A riqueza bíblica em cada capítulo, e os muitos exemplos cotidianos, permitem - apesar dos grandes desafios - o entendimento prático, bem como a aplicação pessoal. Nota mil!
Luana 29/01/2016minha estante
Aquele tipo de comentário que te faz querer loucamente ler um livro também!!!


Priscila Dinah 29/01/2016minha estante
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O livro é realmente maravilhoso, Luana. Lê mesmo! Vou acompanhar sua avaliação :D




fabio.ribas.7 09/06/2024

Guerra de Palavras
"Deus fala?! Esta frase simples expressa uma profunda verdade! Deus nos criou à sua imagem e semelhança, Ele fala, então, nós falamos também! Somos os únicos na criação que falamos. Falamos conosco e com o outro, mas também podemos falar com Deus! Todavia, por que não falamos com Deus (ou, quando nos dirigimos a Ele, não sabemos falar como convém????Rm 8:26?27). Por que usamos a nossa fala para mentir e manipular o nosso próximo? Por que mentimos a nós mesmos falando coisas que sabemos não são verdadeiras? Há um problema profundo em nossa fala!

Paul David Tripp escreve crendo que o Evangelho de Jesus tem poder para transformar nossa comunicação. ?Deus fala?! E desperdiçamos nossa oportunidade de nos aproximarmos e conversarmos com Deus! Jesus é a Palavra de Deus: Ele é o Verbo! (Jo 1.1). Toda nossa comunicação depende dAquele que é comunicação desde a eternidade: o Deus Triúno???o Pai, o Filho e o Espírito Santo???o Deus que sempre se comunicou perfeitamente consigo mesmo.

Uma dos pontos altos deste livro é que, após cada capítulo, ele oferece sempre um questionário, um ?estudo dirigido?. Os questionários são pessoais, autoexames, para nos enfrentarmos e vermos honestamente como, onde e com quem temos falhado na nossa comunicação.

?Satanás fala?! E de que maneira Satanás fala? 1) Ele introduz uma interpretação errada, questionando a autoridade de Deus; 2) Ele conta uma mentira intencional, levando Adão e Eva a duvidarem do caráter Santo de Deus; 3) Satanás promove a Guerra de Palavras, assim, nós nos levantamos contra o nosso próximo e também contra o próprio Deus! Aqui, fica a questão: nossa comunicação nos leva a espelhar mais a Deus ou mais a Satanás? Se lançamos interpretações erradas, se mentimos e se guerreamos, estamos mais próximos de Satanás do que de Deus. Precisamos nos arrepender e nos refugiarmos na Graça do Deus que perdoa e nos santifica.

?A Palavra encarnada!????Jesus é a Palavra de Deus! ?Na Palavra encontramos esperança quando tudo parece desespero, riquezas quando nos sentimos pobres, poder quando percebemos nossa fraqueza, e governo quando tudo ao nosso redor parece sem controle? (Efésios 1: 15?23). O autor nos conscientiza de que precisamos de algo mais profundo que técnica, talento e conhecimento para resolver a raiz de nossos problemas de comunicação. Ninguém precisou nos ensinar a usar a nossa fala para o mal. Desde crianças???e há um momento em que o autor nos diz isso observando uma discussão entre seus dois filhos pequenos -, discutimos e brigamos e, mais do que isso, machucamos o outro com palavras. Temos um talento natural???de uma natureza totalmente depravada???de usar nossas palavras, desde a infância, para alcançar exatamente o que nossos corações irados desejam, lembra-nos Tripp. Somos seres profundamente egoístas e interessados em nós mesmos. Apenas! Quando queremos que ?o universo conspire a nosso favor?, faremos e falaremos tudo o que for necessário para acuar Deus e os homens. Precisamos ser tratados e curados deste nosso coração feiticeiro. Mas como Deus trata nosso coração que usa as palavras para a manipulação do outro e de Deus e para submeter o mundo a nosso serviço? Deus, o grande orador, deu-nos a Palavra dEle para curar nossas palavras doentes. Só Jesus, a Palavra encarnada, pode restaurar a nossa fala para a glória de Deus! 

?O Deus que criou a fala e pela fala trouxe o mundo à existência, o Deus que usou palavras humanas para se revelar ao seu povo ao longo das eras, vem ao seu mundo como a Palavra, para pessoas que o abandonaram. Ele não é apenas um orador da verdade, Ele É a verdade, e somente nele há alguma esperança para nós. Somente na Palavra encontramos esperança para ganhar a guerra de palavras e falar novamente de acordo com o exemplo e o projeto do nosso Criador. A Palavra se encarnou porque não havia outro jeito de consertar o que está quebrado em nós?.

Nossa única esperança é Jesus. Jesus é a única esperança inclusive para os outros ou, sendo mais claro, eu preciso de Jesus para proteger as pessoas de mim! Já parou pensar assim? Que só Jesus pode proteger os outros de serem magoados, manipulados e dominados por nós? Enfim, o ponto mais importante aqui é o fato de que devemos reconhecer que estamos errados, ver em que estamos errados e, então, usar o poder de Deus???seu Espírito Santo em nós???para nossa transformação. O governo não é do acaso, nem meu, nem do Estado. O governo é do Rei Jesus. Que ele controle nossa fala para o serviço dele.

?Eu sou meu ídolo? e ?Eu preciso de Jesus para proteger as pessoas de mim?! Assim, como consequência dessas duas verdades expressas por essas frases, nada mais natural do que o autor me tomar pela mão e fazer-me reconhecer que minhas palavras são palavras idólatras. 

?Os problemas com palavras revelam problemas do coração. As pessoas e as situações ao nosso redor não nos forçam a dizer o que dizemos; elas são apenas a ocasião para os nossos corações se revelarem em palavras?. 

A questão toda aqui que subjaz é poder. Quem tem poder sobre meu coração? Eu ou Deus?
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