Gente Como a Gente

Gente Como a Gente Judith Guest



Resenhas - Gente como a Gente


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Andréa 29/04/2010

Um pouco de cada um
Comecei a ler "Gente como a Gente" sem grandes expectativas mais acabei me surpreendendo com a estória da Conrad, um garoto de 17 anos que atenta contra a própria vida depois que seu irmão morre em um acidente. Apesar do tema ser pesado, a narração se torna mais leve quando a autora desmembra o drama na visão do pai, da mãe, do filho e do psiquiatra. Um dos pontos altos do livro são as conversas de Conrad com seu psiquiatra, um homem descontraido que parece não levar nada a sério, mas que com esse jeito pouco "doutor", consegue conquistar a confiança dos pacientes e fazer com que eles o vejam como um amigo e não um médico. Um livro onde muita gente pode realmente se identificar, claro que não em tudo, mas em fragmentos.
Recomendo.
Helena Franco 04/05/2012minha estante
É exatamente isso. Li esse livro a primeira vez aos treze anos, apesar da trama densa, profundamente emocional já me vi em muitas das angustias de Conrad, o garoto suicida. Com o passar dos anos fui relendo e me identificando com o pai, culpado e solicito que tentava apaziguar tudo. Qual não foi minha surpresa numa releitura recente quando, eu hoje casada e mãe,não me ví compartilhando dos sentimentos da mãe de Conrad que se mostra sempre tão fria e distante, por vezes até dura mesmo.Pude perceber o esforço dessa mulher por não se deixar abater,criando em torno de si essa aura de frieza e desamor.Acho que vou lê-lo de novo.rs




madu 27/05/2021

chorei horrores
amei, sai com depressão e desidratei tanto que pra recompor a água do meu corpo eu sequei a sanepar
Fernanda.Martins 30/05/2021minha estante
linda, poética e desidratada


Dan 14/01/2022minha estante
Core o esse no sebo, irei ler em breve




Glauber 22/03/2022

Trata-se de uma tragédia familiar.
Após a morte do irmão por afogamento, o jovem protagonista acaba tentando tirar a própria vida. Essas são duas sementes para uma conturbada teia de ressentimentos e remorsos, que vão corroendo as relações entre pai, mãe e filho.

Com personagens bem construídos e aprofundados, o livro é uma poderosa obra que aborda a depressão, o suicídio e as "sutilezas" que determinam as relações entre as pessoas. Além de deixar uma grande reflexão sobre a dureza de vivenciar situações nas quais não há a quem culpar.
comentários(0)comente



Laís 23/02/2023

Um dos melhores retratos da depressão levados ao cinema
Assisti o filme (que eu visito de tempos em tempos) e resolvi, então, ler o livro. Acabei tendo acesso a maiores detalhes e gostei da leitura, apesar de que prefiro algumas alterações feitas pelos roteiristas do filme. O livro te dá um maior insight dos pensamentos do Conrad e do pai dele. É uma história rica, que te oferece muitos detalhes se você prestar bastante atenção. Vale muito a pena a leitura pra quem quer investir num bom drama familiar.
comentários(0)comente



CrisPimentel 27/06/2017

Para ler e pensar
Um dos meus livros favoritos, acho que já o li umas 5 vezes, e cada vez uma interpretação diferente.
As conversas do personagem principal com o psiquiatra são maravilhosas, mas a história não fica atrás.
Excelente em todos os sentidos.Super recomendo.
comentários(0)comente



Bernardo.Baethgen 09/06/2018

deux portraits
judith guest escreveu um livro extremamente lúcido sobre uma família de middle class dos EUA. é uma tentativa de entender, mais do que a morte de bucky num acidente de barco no lago michigan, a tentativa de suicídio de conrad, o caçula.
ao mesmo tempo é uma parábola sobre o amor. conrad -como elio - é bastante sozinho. mas enquanto elio é muito amado pelos pais e é compreendido por eles, conrad vive num mundo elegante e completamente silencioso. árido, mesmo em lake forest, chicago - illinois.
conrad procura não sentir, não se expressar, manter o decoro. elio se entrega ao amor de corpo e alma. conrad tem emoções a saca-rolhas. a personagem do psicanalista dr. berger, fabulosa, faz o papel de saca-rolhas e consegue quebrar a barreira de gelo. calvin, o pai de conrad, consegue se aproximar do filho. beth, a mãe, não. vai embora, dando a entender que o casamento não aguentou o liberar da emoção.
depois de todos esses anos, vejo gente como a gente o meu primeiro contacto - tinha 13 para 14 anos quando li, em 1983 (o ano em que se passa call me by your name) e senti uma profunda identificação com o filme e com o livro, embora não haja nada, nada em minha família que se pareça com os jarretts.
o filme é simplesmente perfeito de a a z.
e o livro é extremamente detalhista ao descrever as emoções de conrad, embutidas, e as não-emoções - embora duvide hoje disso - de beth jarrett.
há um paradoxo em ordinary people: a tentativa de suicídio de conrad empurra-o para a vida.
já em call me by your name, o que acontece é outra coisa
comentários(0)comente



Jessfaustino 16/08/2019

"GENTE COMO A GENTE" ROMANCE DE JUDITH GUEST, TRAZENDO COMO TEMA, SUICÍDIO.
O ano de publicação é 1976, ganhador do prêmio Janet Heidinger Kafka Prize, sob uma tradução de: "Vera Neves Pedroso". As páginas do meu exemplar de "Gente como a Gente" — que tem como tema o suicídio e consequências de perdas familiares — já estão amareladas e morfadas. A narrativa em terceira pessoa não é tão descritiva, e por vezes parece que estou realmente ouvindo aquela história da boca do autor ou mesmo assistindo-a de sua mente. E apesar de ser escrita pela Judith Guest, as partes do Conrad, o seu dia a dia, após sua saída da clinica depois de ter tentado o suicídio, é como estar compartilhando dessa experiência ao lado dele.

Conrad é um rapaz que está tentando agir normalmente apos deixar a clinica e voltar para casa, e com o passar das páginas o acompanhamos, com sua família, na escola, e em tudo o que era seu e que agora parece ser seu. É assim que o leitor começa a descobrir o que houve nos últimos seis meses.

Comecei a ler esperando aquele drama e bulliyng mais explicito da literatura junivel, mas Gente Como a Gente apresenta tudo isso de um jeito mais sutil, não sei se, talvez, pelo ano em que foi escrito... talvez as pessoas não falassem sobre suicídio tão abertamente (até hoje não falam). É um outro lado da vida real ainda sobre esse assunto. Nós vemos, mas não dizemos, infelizmente.

"Gente Como a Gente" é um romance que fala sobre uma família que não sabe como deixou tudo acontecer e como lidar com isso agora. Assim podemos acompanhar o detrimento e desenvolvimento do personagem principal, Conrad, e um pouco do comportamento dos pais dele, os quais agiram bem diferente do que imaginei.

[...] leia mais no blog > cactoflorido.blogspot.com

site: https://cactoflorido.blogspot.com/2019/04/gente-como-gente-romance-de-judith.html
comentários(0)comente



jackzxxx 31/03/2024

o livro parece mais longo doq realmente é no quesito de paginas e traz um desenvolvimento bom para um livro tão curtinho. é bom e quase q bem fluida a forma q a trama vai avançando. só peca em alguns quesitos específicos como a introdução de informações desnecessárias d vez em qnd.
comentários(0)comente



Helena Franco 04/05/2012

Li esse livro a primeira vez aos treze anos, apesar da trama densa, profundamente emocional já naquela época me vi em muitas das angustias de Conrad, o garoto suicida. Com o passar dos anos fui relendo e me identificando com o pai, culpado e solicito, que tentava apaziguar tudo. Qual não foi minha surpresa numa releitura recente quando eu,hoje casada e mãe,não me ví compartilhando dos sentimentos da mãe de Conrad que se mostra sempre tão fria e distante, por vezes até dura.Pude perceber o esforço dessa mulher por não se deixar abater,criando em torno de si esse distanciamento e pseudo-desamor.Um texto que vai nos mostrando sempre novas facetas a cada releitura.
comentários(0)comente



Suh 03/02/2014

Gente Como a Gente - Judith Guest
Este livro, achei uma leitura difícil de acompanhar no inicio, tem dois protagonistas,o pai e o filho.
O pai, que é super protetor, teme pela saúde mental do filho, tenta mante-lo em segurança.
O filho, recém chegado de uma clínica, onde tratou de uma depressão, tenta seguir a vida, mesmo sabendo dos horrores que cometeu contra si mesmo e a culpa que sente pela morte do irmão, mesmo não a tendo.
No começo eu odiei o livro, cheio de rodeios, nunca deixava claro o que estava acontecendo naquela família. Do meio para o final, quando já estamos situados com os personagens, a história ficou interessante.
Se eu pudesse mudar algo no livro, o deixaria mais romântico.
O livro não é de um todo ruim, podia ser melhor, mas vale a pena ler.
comentários(0)comente



Paula.Matni 09/06/2020

História com conflitos adolescente, aborda depressão, ansiedade e suicídio.
comentários(0)comente



12 encontrados | exibindo 1 a 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR