O Fotógrafo

O Fotógrafo Douglas Kennedy




Resenhas - O Fotógrafo


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Marilda 23/08/2020

Promete, mas não é
A história tinha tudo para ser boa, mas é enrolada demais. Meio irreal até.

Não gostei muito. A narrativa é bem cansativa.
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jota 26/07/2014

Fotografia 3 x 4
Esse livro tem 430 páginas porém as coisas começam a esquentar de fato somente após cerca de lidas uma centena delas. Parece que foi intencional: se o leitor se sentir meio entediado com o que Douglas Kennedy nos conta sobre a vida e o trabalho de Benjamin Bradford deve ser porque queria mostrar com muitos argumentos como o próprio personagem se sentia em grande parte: de saco cheio de muita coisa em torno de si. Entediado.

Apesar de ter uma linda mulher e dois belos filhos pequenos, alguma coisa – ou muita coisa – incomoda Ben. E enquanto não ocorre a grande virada do livro, o dia D de Bradford, o leitor pode se divertir com a ironia, crítica e cretinice que ele despeja sobre a classe média americana. Especialmente quando trata da fauna humana que frequenta o maior centro financeiro do mundo, Wall Street, onde ele trabalha.

Para grande parte dessas pessoas, tanto quanto o trabalho que fazem importa mesmo é falar sobre os lugares caros que frequentam, as celebridades que conhecem, as marcas dos produtos que consomem e o quanto pagaram por eles, etc. Um mundo em que a aparência de um indivíduo, sua mulher, sua casa, seu carro, seu iate, sua conta bancária, valem mais do que sua essência de ser humano.

Esse é o mundo do qual Ben faz parte, embora anos antes não fizesse parte de seus sonhos de juventude estar nele como agora. Benjamin Bradford se submeteu ao pai: não queria ser advogado, queria ser fotógrafo. Ainda fotografa nas horas vagas e daí ele se assemelhar a um grande observador do mundo que o cerca e conhece muito bem. Ainda que, apesar de andar pela faixa dos trinta e tantos anos de idade, ser apenas sócio júnior num conhecido escritório de advocacia nova-iorquino.

A temperatura do livro começa a subir a partir do momento em que o advogado Bradford passa a desconfiar que sua bela mulher está tendo um caso extraconjugal com um vizinho, este sim um fotógrafo profissional, embora não muito bem-sucedido. Ben tem alguns fatos na cabeça e algumas fotos numa câmera para acreditar piamente na traição da mulher – as coisas então se precipitam um bocado, ameaçam ficar fora de controle. E ficam.

É quando parece que Douglas Kennedy nos joga num daqueles brilhantes romances de Patricia Highsmith da série Ripley, especialmente O Talentoso Ripley, com o qual O Fotógrafo parece flertar um pouco. A partir da ocorrência de um acidente mortal nossa atenção fica totalmente presa no que virá a seguir, no que o fotógrafo fará. Quase não se consegue largar o livro a partir daí. E até o inesperado final, muitas reviravoltas irão ocorrer, claro.

E cheguei a este conhecendo de antemão sua história, depois de assistir a um curioso filme - L'homme qui voulait vivre sa vie (2010), direção de Eric Lartigau -, que não é senão a versão francesa do livro de Kennedy (no original, The Big Picture) para o cinema. Nova York se transforma em Paris, Montana em Montenegro, Benjamin Bradford vira Paul Exben, etc. Mas a história de Kennedy está praticamente quase toda no filme francês, um pouco menos interessante que o livro americano e com um final completamente diferente.

O Fotógrafo foi lançado nos EUA em 1995, quase vinte anos passados. Por vezes, durante a leitura você percebe isso, que aqui e ali certas referências encontram-se datadas, não tem jeito. Mas mesmo assim e com a certeza de que o livro não é nenhuma obra-prima, é necessário reconhecer que Douglas Kennedy se revela ousado, criativo e até engraçado muitas vezes. O que faz de O Fotógrafo um best-seller muito competente, muito interessante mesmo. Eu achei.

Lido entre 22 e 26/07/2014.
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Alessandra 03/04/2012

Sinopse - O Fotógrafo - Douglas Kennedy
Ben Bradford é um advogado bem-sucedido de Wall Street, sócio de um importante escritório de advocacia, casado com uma mulher bonita e inteligente e pai de dois filhos. Nada mal, se ele não odiasse esse papel.
Na verdade, Ben sempre quis ser fotógrafo, mas por pressão do pai acabou assumindo uma vida que o deixa profundamente frustrado. Quando começa a desconfiar que sua mulher tem um caso extraconjugal com um vizinho que ela mesma diz considerar desprezível, sua vida se transforma totalmente.
Num súbito momento de loucura que termina num acidente mortal, o advogado vê sua existência se transformar numa montanha-russa. E agora, a única forma de escapar é assumindo uma nova identidade. Em 2010 foi lançada a versão francesa dessa história, o filme O Homem que Queria Viver Sua Vida, com Romain Duris no papel do fotógrafo (aqui como Paul Exben).
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Janaina 03/12/2014

Adorei
A história é incrível sim! tem seus momentos de leituras monótonas que é comum em quase todos os livros. Mas essa é uma história me marcou
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