Resenhas - Invasora: A convocação

Anna 27/02/2012

Resenha no www.pausaparaumcafe.com.br
Eu poderia resumir a toda essa resenha em poucas palavras mas como sempre vou me estender, porque não conseguiria transmitir todos os sentimentos que tive com a leitura de "INVASORA".

No começo de Invasora não sabia pelo que esperar, só li a sinopse do site da autora e fiquei curiosa e assim entrei em contato com ela.

Invasora é o primeiro livro da série que a autora pretende escrever, J.S.Damolin nasceu em Santa Catarina e depois se mudou para o interior do Paraná.

Umas 3 semanas após o livro chegar comecei a ler. Confesso até que demorei mais do normal para ler o livro (mas eu já explico o porque).

O livro não te revela os segredos de cara, e isso te deixa próximo a personagem do livro pois vamos descobrindo quem ela é, como as coisas acontecem junto com a Sammy. O livro tem um diferencial interessante, tem o ponto de vista dos dois personagens principais, Sammy e Ian. Só que também por esse motivo o livro ficou com uma leitura um pouco cansativa, pois você já tinha lido aquela parte contada pela Sammy depois retorna na história sendo contada pelo Ian.
Mas não consegue prejudicar a leitura, e talvez, creio eu, esse seja somente um pequeno ponto onde a revisão tenha falhado, e que o livro poderia ter corrido mais rapidamente.
J.S. também descreve bem as situações porque temos com isso (as duas descrições) uma forma de entender o fato diferente, as vezes os pensamentos de iam completam a cena do que aconteceu com Sammy.

J.S.Damolin tem uma história fantástica nas mãos, sua ideia é diferente tem um enredo muito bom, e muito mesmo. Para mim leitora assídua de literatura fantástica e mistérios me encantei pelo ambiente que ela criou.
Vemos o futuro, o passado medieval, a magia, seres evoluídos. Tudo em um simples livro que ainda nós mostra os "invasores".

Uma das coisas que me surpreendeu no romance que há na história é que Sammy é forte, não vemos aqui a mulher indefesa, e sim, acabamos nos deparando com uma adolescente teimosa que muitas vezes nós fomos.

No início fiquei incomodada pelo livro se passar no Brasil e a personagem se chamar Sammy achei muito americanizado, mas logo depois me foi explicado que o nome é Sammantha e este apenas o apelido dela, o que me fez mais sentido e depois pela história passar em outros lugares e por outros mistérios que descobrimos nos últimos capítulos que vou me calar antes que solte spoilers demais.

Mais um ponto super positivo na autora e na história é como ela simplesmente nos mostra todos os pontos que nos fariam descobrir algo ou o que alguém é, e não percebemos. Quando ela nos conta na história ficamos com aquele "COMO NÃO PERCEBI ISSO ANTES?"

Completando para não deixar a resenha muito grande e vocês ficarem com preguiça de ler.... Invasora é só o começo, o livro para te deixar com vontade de continuar, pois ele acaba em um momento em que você não pode simplesmente deixar as coisas por aqui, você precisa do próximo volume. E logo. É um livro para adultos, adolescentes, e até crianças que queiram se aventurar nesse mundo de mistérios e principalmente magia.
Mas minha dica: Leiam o livro com atenção, você pode perder muitos detalhes se ler só por ler e pode acabar não compreendendo a história, ela é repleta de detalhes, de coisas que se vocês não tomarem cuidado podem acabar se perdendo no desenrolar da história e até mesmo não entender o porque de muita coisa.

Bem pessoal, minha nota para o livro é 3/5 por essa parte que não gostei de uma história tão boa ficar cansativa as vezes por alguns pontos repetitivos e porque a minha edição estava com as páginas um pouco coladas na brochura o que as vezes dificultava ler, o que nem era problema na história e sim no conjunto do livro. Mas recomendo o livro e estou louca para ler a continuação.

Paulo Cezar 02/04/2012

Invasora - A Convocação
Resenha publicada no blog Fun's Hunter -> http://funshunter.blogspot.com.br



Seis meses após a separação, a mãe de Sammy ainda não superou o que aconteceu. Vive esquecendo coisas importantes do trabalho em casa, o que leva nossa jovem protagonista da história a sempre ajudá-la levando os documentos.
Em um desses dias Sammy sofre um terrível acidente enquanto estava levando uns documentos para sua mãe. Achou que indo de bicicleta, mesmo a mãe tendo aconselhado a não fazer isso, ela acaba se distraindo e é atingida por um caminhão.
Misteriosamente, ela não acorda em um hospital, ela acorda no castelo Darkness, no século XVI. Uma época em que seres misteriosos habitam o planeta.
Sammy descobre ser uma invasora, pessoa que tem o poder de viajar no tempo e espaço. Uma pessoa que possui grandes poderes.
Ian é o dono do castelo, foi ele quem a encontrou nos estábulos. Os dois acabam se apaixonando.
Esse amor poderá ir adiante? Ian esconde segredos de Sammy, ele é capaz de ler sua mente e a jovem ainda não descobriu o motivo.

O livro acabou me surpreendendo, não pensei que a história envolvesse tantos seres misteriosos assim. Pensei que seria apenas um romance de uma jovem que volta no tempo e encontra o amor da sua vida. Claro que isso acontece! Mas também temos a presença de fantasmas (não! não são pessoas que já morreram), bruxas e vampiros.
Os personagens foram muito bem trabalhados pela autora, cada um tem um papel muito importante na história. Sammy precisará da ajuda de alguns desses seres para chegar até seu destino.
No livro temos um capítulo pela visão de Sammy e, logo em seguida, a mesma parte que acabamos de ler sendo contada por Ian. Confesso que isso me cansou um pouco. Ficar repetindo o que eu já sabia que iria acontecer. Ian nos mostrou novos fatos mas, muitos foram repetitivos.

A capa nos mostra dois tempos diferentes, tem tudo a ver com a história. Só ficou muito escura, poderiam ter utilizado um tom mais claro pois as ilustrações não se destacaram.

Ao misturar romance, viagem no tempo, seres sobrenaturais e magia, temos Invasora - A Convocação. Um livro que não pode faltar em nenhuma estante.

Thiago Rapsys 03/04/2012

[Resenha] Invasora - Convocação - J. S. Dalmolin
Eu, particularmente, gostei muito do primeiro livro da série Invasora. Envolve o tempo atual e a era medieval. Províncias da Inglaterra antiga e o Brasil atual. Seria muito estranho para você ter um grande e verdadeiro amor que vive em outro lugar e em outro tempo?

Pois é, o livro fala da difícil vida de Sammy (brasileira, adolescente). Seus pais estão naquelas crises pós-separação, e ela, no meio de tudo isso, fica com suas emoções abaladas.

Certa vez a mãe de Sammy precisava que ela levasse alguns documentos importantes para o trabalho, mas no meio do caminho algo inesperado aconteceu.
Acredite, isso foi mais chocante para Ian, no século XVI, pois inesperadamente encontrou uma bela jovem no estábulo de seu castelo - uma hora ninguém estava lá, na outra havia uma menina desmaiada.

De primeira mão, Sammy pensava que estava sonhando, mas conforme o tempo foi passando, aceitou a sua nova realidade, e com isso despertou uma grande paixão por Ian.
Foram tempos perturbados, estes: uma série de ataques aconteceram, aparentemente sem motivo nenhum.

Mas o que eu mais gostei, logo de início do livro, foi o jeito que a autora decidiu escrever: capítulo sim, capítulo não, ela contava a mesma história, só que no ponto de vista do Ian (e nas "normais" era em primeira pessoa, como sendo Sammy quem narra).

Pode parecer meio cansativo ter que ler a mesma história duas vezes, mas na verdade não. Todo capítulo é intenso o suficiente para ter outro, com a mesma história, no ponto de vista de Ian.
E depois de tantas reviravoltas, cheguei ao fim desejando ter continuado a ler.

Recomendo o livro, só pelo fato dessa iniciativa e seu jeito único e romântico de narrar e escrever.

Leia mais: www.ecolivros.com.br

Renata 01/03/2012

Invasora!
Sammanta é um adolescente de 16 anos que está vivenciando a difícil separação dos pais e naturalmente, sofrendo com tudo que se passa. Ela não entende por que sua mãe sofre tanto com isso, tendo em vista que, Sammy considera o pai um canalha por ter largado a família em função de uma outra mulher.

Leia a continuação no blog: www.redequinha.blogspot.com

Nelly 28/02/2012

Sammy é uma adolescente que sofre com a recente separação dos pais, e no meio disso sofre um acidente e acorda no século XVI, em um castelo onde o sr do mesmo é Ian.Um homem dono de uma beleza incomum e de muitos mistérios. Além de sua viagem ao tempo, Sammy começa a enfrentar coisas que nunca achou serem reais,como bruxas,vampiros e seres evoluídos. Tudo que ela sabe sobre si é que ela é uma invasora, e as respostas pras suas muitas perguntas podem se tornar muito caras.

Bom, eu sei que o resumo ficou meio vago mais não tem como soltar mais detalhes sem spolliar o livro todo. Como leitora fascinada pelo mundo fantástico,não pude deixar de gostar do livro,mesmo a autora se baseando em outras histórias já existentes. Como na saga Crepúsculo, temos vampiros nessa história com poderes de ler mentes e uma adolescente muito determinada e decidida pra sua idade.

Um ponto que eu ainda não consegui definir se gostei ou não no livro é a questão dele ser contado pelo ponto de vista de Sammy em um capítulo e depois ter o mesmo capitulo narrado em 3º pessoa contando a visão de Ian. Não deixa de ser massante,mas acaba sendo legal poder descobrir o que os dois sentem

Enfim, é um mundo fantástico novo com participação de Bruxas, Vampiros e outros seres sobrenaturais,que narra o presente e o passado juntos. A autora deixa várias falhas na história,mas isso ,creio eu, é proposital pois este é o primeiro livro de uma série e essas falhas devem ser preenchidas nos outros livros.

No começo eu confesso que fui lendo e ficando meio WHAT?,mas depois fui me familiarizando e querendo descobrir mais e mais da história e do romance ( muito forte e repentino,aquela coisa de alma sabe?) entre Ian e Sammy e agora estou ansiosa para a continuação.

Me surpreendi com o tanto que o estilo do livro se assemelhou as histórias fantásticas da literatura americana. Um bom livro pra se ler quando você quiser meio que viajar no tempo e mergulhar em coisas sobrenaturais. E a capa é linda e muito bem pensada xD

www.desventurasembooks.wordpress.com

Júlia da Mata 17/10/2011

Eu acho que Crepúsculo não despertou só a mania por vampiros. Caso não tenham percebido, a escrita de Stephenie Meyer é do estilo romântico, por isso muita gente não gosta, mas há aqueles que amam. Acho que por mais que a mania por vampiros tenha vindo bem forte depois dos 4 livros dessa serie, muita gente passou a gostar mais desse estilo de escrita, romântico. E então não é tanta surpresa que a gente veja por aí alguns livros pós-crepúsculo com esse mesmo estilo de escrita.

Invasora: A Convocação, por J. S. Dalmolin
Editora Novo Seculo (pelo Selo Novos Talentos da Literatura Brasileira)
343 páginas
Minha Nota: 2

Sammy é uma garota como qualquer outra. Ela ainda está superando a separação dos pais e a mudança de humor de sua mãe por conta disso. Enquanto andava de bicicleta ela é atropelada e quando acorda não está mais no século XXI. Ela está no século XVI agora e não vê idéia de como chegou ali.

Ian, quem a encontrou quando chegou a seu castelo, a toma por sua proteção e logo os dois criam um grande laço e o inicio de uma grande paixão está para acontecer. Mas os dois querem respostas, o que exatamente ela é? Como chegou ali? Como voltar ao seu presente? Atrás de respostas, Sammy foge atrás do castelo Flytower, onde supostamente ela poderá ter suas respostas. Mas ela não vai escapar de Ian tão facilmente, ele vai atrás dela e junto com seus amigos eles iniciam essa jornada, descobrindo cada vez mais sobre o outro.

Sammy é uma personagem legal, mas uma coisa que sempre tem em alguns livros com um toque sobrenatural é a forma como é fácil para a personagem aceitar aquela nova perspectiva. E o mais chocante é que ela não simplesmente descobriu que seres que deviam estar em contos de fadas existem, mas ela voltou ao passado vários séculos. Devia ter demorado mais para se adaptar, mas mesmo assim, eu gosto que ela é uma personagem bem forte e é melhor ser forte do que ser aquela que só reclama.

Ian já é aquele cara que a gente quer ter um exemplar para si. Protetor, bonito, romântico e do século XVI. Precisa de mais? Agora se Sammy é uma garota forte, Ian já é mais inseguro. Ele vive com medo de ela descobrir o seu segredo e não aceitá-lo. Aquele mesmo drama de Edward Cullen, por isso aquela grande comparação no inicio da resenha. Mesmo com esses defeitos, foi até fácil gostar deles.

Agora vem a parte difícil. Quem viu a nota percebe que não foi isso tudo. Assumo que o livro tem uma historia ótima. Pessoas que podem voltar no tempo! É uma das coisas que eu mais desejei poder fazer. E tudo ambientado no século XVI também ajuda muito a dar aquele ar de mistério. Mas parece que a autora pecou muito na hora de por a idéia toda no papel. Ela fez tudo rápido demais. Eu indicaria que ela revisasse o livro, adicionar algumas coisas, fazer com que a historia te prenda, não que ela te faça implorar por acabar logo. Eu sei que devemos prestigiar novos autores brasileiros, mas ninguém quer que a gente goste de livros que precisam de melhoras, certo?

A coisa que eu mais gostei nesse livro foi a capa. Simples, em tons de preto e roxo, mas encantadora. Os relógios, o vilarejo do século XVI e os prédios de uma grande cidade do século XXI tem tudo haver com a historia. A editora também não pecou na revisão, não encontrei tantos erros – creio que foi nenhum, na verdade – e a divisão de capítulos estavam ótimos. Então o problema mesmo foi com a escrita da autora. Uma pena, afinal.

Então é como eu disse no skoob, o livro tem uma historia boa, bons personagens e tudo para ser perfeito. Mas não foi. Acho que a autora poderia caprichar mais. Foi um livro bom afinal, mas ela bem que poderia pegar ele, reescrever, dar uma revisão nova e se tornar o novo fenômeno brasileiro. Espero que o segundo dessa serie seja melhor um pouco.