Karla Lima @seguelendo 20/12/2021@seguelendoEu já tinha gostado dos demais livros do ciclo, mas A sacerdotisa de Avalon conseguiu conseguiu superar todas as minhas expectativas, que já vinham altas após a leitura de A Senhora de Avalon.
Anteriormente, recomendei uma determinada ordem de leitura, mas, após finalizar o quarto livro do ciclo, venho encaixá-lo em um lugar diferente: uma leitura após finalizar a segunda parte de A Senhora de Avalon, pois as histórias se entrelaçam.
Diferentemente do terceiro livro do Ciclo, que é dividido em três períodos diferentes da história da ilha sagrada, vemos aqui uma inteiramente dedicada à Helena, personagem inspirada em Santa Helena, mãe do imperador Constantino, fundador de Constantinopla.
A narrativa consegue ser ainda mais rica e, diferentemente dos anteriores, não senti a lentidão inicial. Porém, o que mais gostei na obra foi o enredo pautado em um contexto político e histórico. Chega a ser arrebatador! A história, que vai crescendo e tomando proporções épicas, é contada sob o ponto de vista de uma Helena de Constantinopla como uma Sacerdotisa de Avalon.
Os personagens são profundos, cheios de camadas, de nuances e, mais do que tudo: humanos. E é através dessas figuras tão ricas que viajamos em uma história através da Britânia, passamos pelo Império Romano e chegamos até a histórica Jerusalém.
Com essa leitura, finalizei o Ciclo de Avalon e amei cada página. Você já leu alguma das obras?