A Sacerdotisa de Avalon

A Sacerdotisa de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - A Sacerdotisa de Avalon


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Mari Helou 14/10/2010

Apaixonante
Peguei o livro emprestado de um amigo, mas acreditava que não iria gostar muito, mas eu não comi, eu não dormi, e mal trabalhei enquanto estava com esse livro em mãos. Chorei como um bebe mais de uma vez, e confesso que o choro me atrapalhou um pouco, porque apesar de querer terminar o livro, as lágrimas atrapalhavam a leitura.
Dos últimos livros que li, com certeza A Sacerdotisa de Avalon foi o que mais me emocionou e me fez refletir sobre meu estilo de vida, e as escolhas que tenho.
Personagens marcantes e descrições de lugares que daria tudo para conhecer, fazem parte da narrativa sempre agitada e envolvente.
Acho que até agora, meses após ter lido, relembro partes do livro e me pego chorando e também sonhando.
Alias, como disse, peguei o livro emprestado e tive que devolve-lo quando terminei, mas minha cópia deve chegar por esses dias e eu poderei rele-lo. Mal posso esperar. Me pergunto se agora chorarei menos e se finalmente concordarei com as escolhas da heroina.
Aletheia (@almaletrada) 06/06/2021minha estante
É interessante ler antes ou depois das Brumas?




Land Souza 13/10/2020



O livro traz a saga de Júlia Helena ( Eilan no mundo de Avalon). Filha da Grã-Sacerdotisa de Avalon com um príncipe britânico, que por um infortúnio no seu nascimento acaba sendo entregue ao pai, crescendo no mundo romano.

No entanto, aos dez anos de idade, volta para Avalon, onde é educada nos mistérios da Deusa, se tornando uma sacerdotisa. Porém seguindo seu coração e uma visão profética que teve no seu rito de passagem, acaba quebrando uma regra durante o festival de Beltane, como consequência é expulsa, fato quê transforma toda a sua história, ligando o seu destino de forma irremediável com o Império Romano e os imperadores Constantius e seu sucessor e filho Constantino.

CURIOSIDADES sobre o "pano de fundo" do livro.

A estória relata fatos reais envolvendo o Imperador Constantino, passando pela conquista e destruição de Bizâncio, onde mais tarde foi construída Constantinopla, cidade esta, que foi o sustentáculo da expansão do cristianismo no império romano.

Também traz alguns detalhes do primeiro Concílio de Nicéia, que fixaram datas importantes como exemplo a data da Páscoa, também resolveram algumas questões cristológicas sobre a natureza de Jesus e sua relação com Deus Pai. O Concílio também foi primordial para que o cristianismo se tornasse a religião oficial do Império.

O livro também mostra os trabalhos dos romanos na construção da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, obra que também é atribuída a Constantino.

Minha opinião:

Não é nem de longe o melhor livro da autora, porém é um bom livro, até leria novamente. É nítido quando o livro deixa de ser escrito pela Marion Zimmer ( mas agradeço a Diana L. Paxson, por terminá-lo), pois fecha com dignidade a Saga Das Brumas de Avalon.

Obs: Muitas pessoas tem receio da autora por conta do seu passado, porém sou racional, não aprovo suas ações, entretanto isso não anula o seu talento como escritora.
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Carol 26/11/2020

Bom!
Na minha opinião é um livro mais "técnico" em relação as religiões e muito bem detalhado sobre as paisagens do que as Brumas, quem nunca leu ambos, aconselho a começar com as Brumas, pois, A Sacerdotisa tem uma leitura belíssima, porém arrastada, eu mesma não consegui ler sem intervalos.
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Lu 20/07/2011

"A Sacerdotisa de Avalon" é outro livro não terminado pela Marion Zimmer e que foi completado por uma de suas colaboradoras, a Diana L. Paxson, que também terminou de escrever 'os Corvos de Avalon".

No começo da história, eu não estava gostando muito. Achei muito parecido com "Os Corvos" e, apesar de gostar da protagonista, Helena, achei a primeira fase do livro muito cansativa de ler. Muito bem escrita, detalhada e tal. Mas enjoadinha.

Na segunda fase, a história cresce e passa a ter identidade própria. É legal ver as várias referências a Boudicca, personagem de 'Os Corvos" e que na verdade é uma figura importante para a cultura celta. Achei fascinate o modo de vida dos romanos. Apesar de um pouco perdida nos fatos históricos e nos vários personagens citados, achei a trajetória de Helena muito interessante de se acompanhar. Marion e Diana criaram uma personagem bem equilibrada. Por algum motivo, na parte final, ela me lembrava um pouco a Esa de 'E no Final a Morte". É claro que é impossível determinar a personalidade da Santa Helena, mas se ela tiver metade do caráter e força da personagem ficional, sem dúvida, foi uma mulher formidável.

Como ficção, achei o livro muito interessante, forte, com algumas reflexões sobre religião e mundo muito inteligentes e de bom gosto.

Recomendo.
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Marina Cosette 25/08/2020

É bom, mas precisamos ir com a expectativa baixa
Eu gosto muito do Universo de Avalon, mas senti uma mudança forte na escrita. Parece que tem uma enrolação histórica demais nesse livro, sabe? Enfim, é bom, mas não se compara a Brumas de Avalon.
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Lythande 10/06/2021

Decepcionado
Sério, Avalon é um dos meus livros favoritos ( se não o favorito ) da minha vida! E não é agora que resolvi ler então os outros livros do ciclo de Avalon! E não me arrependo porque a "casa da floresta" e "a senhora de Avalon" até então foram bem legais com personagens super interessantes e bem aprofundados.

Mas o que foi essa sacerdotisa de A Avalon?!
Só pelo título "sacerdotisa de Avalon" esperava muuuuito desse livro! E na verdade ele não é de se jogar fora..as partes do livro que ocorrem realmente em avalon são muito boas, mas é só isso. Na minha opinião, a partir do momento que a protagonista sai de Avalon como um cachorrinho apaixonado pelo macho, o livro se torna Insuportável!

O livro parece uma grande e entediante aula de história. Com muitos nomes estranhos, muitos locais, as coisas parecem ser muito repetitivas, não temos apego com personagens nenhum! O livro toma uma direção mais filosófica em certos pontos sobre religião e MDS.. que chato!

Nada de "Avalon" está aí! Mas brumas de Avalon a gente vê de que forma as ações das personagens moldam de verdade a história!...Ja Aqui a gente tem uma ""sacerdotisa"" frágil, praticamente submissa, que é arrastada pra lá e pra cá durante a história e só relata o que está acontecendo na política da época por 300 páginas seguidas, sem envolvimento ou atitude alguma. Ainda por cima a parte história do livro é muito mal explicada. Tive que ir atrás do Google pra tentar entender alguma coisa. Foram dias torturantes de leitura.

Mas enfim! Não recomendo. Leia Avalon, leia a casa da floresta, leia senhora de Avalon. E pule esse.
Esse livro se passa um pouco antes da segunda parte do livro "senhora de Avalon", reencontramos alguns personagens mais jovens e acompanhamos uma trama que até então foi só dita no livro. Mas só isso que se tem dé bom aqui.

Darei continuidade com o ciclo de Avalon em "Os corvos de Avalon" e espero mesmo que seja muito diferente desse aqui...
Ingrid72 18/11/2024minha estante
Sério que você achou os personagens da Casa da Floresta e da Senhora de Avalon mais profundos? Achei o oposto ?.
Quanto à submissão, é um valor que as próprias sacerdotisas de Avalon pregam, se deixar conduzir pela vontade da Deusa é submissão. E sobre ela seguir Constâncio é uma atitude compatível com alguém apaixonado.
Pra mim, não ter tanto os rituais de Avalon foi um alívio. Li os 7 livros em sequência, já não aguentava mais vasilhas de prata, fogueiras de Beltaine e erguer os braços pra baixar as brumas. Kk




Karla Lima @seguelendo 20/12/2021

@seguelendo
Eu já tinha gostado dos demais livros do ciclo, mas A sacerdotisa de Avalon conseguiu  conseguiu superar todas as minhas expectativas, que já vinham altas após a leitura de A Senhora de Avalon.

Anteriormente, recomendei uma determinada ordem de leitura, mas, após finalizar o quarto livro do ciclo, venho encaixá-lo em um lugar diferente: uma leitura após finalizar a segunda parte de A Senhora de Avalon, pois as histórias se entrelaçam.

Diferentemente do terceiro livro do Ciclo, que é dividido em três períodos diferentes da história da ilha sagrada, vemos aqui uma inteiramente dedicada à Helena, personagem inspirada em Santa Helena, mãe do imperador Constantino, fundador de Constantinopla.

A narrativa consegue ser ainda mais rica e, diferentemente dos anteriores, não senti a lentidão inicial. Porém, o que mais gostei na obra foi o enredo pautado em um contexto político e histórico. Chega a ser arrebatador! A história, que vai crescendo e tomando proporções épicas, é contada sob o ponto de vista de uma Helena de Constantinopla como uma Sacerdotisa de Avalon.

Os personagens são profundos, cheios de camadas, de nuances e, mais do que tudo: humanos. E é através dessas figuras tão ricas que viajamos em uma história através da Britânia, passamos pelo Império Romano e chegamos até a histórica Jerusalém.

Com essa leitura, finalizei o Ciclo de Avalon e amei cada página. Você já leu alguma das obras?
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Galahad 02/12/2010

De Sacerdotisa a Imperatriz...
Como sempre uma intriga logo de cara. Como assim um Merlim em 249. Na Senhora de Avalon eles disseram que o ultimo Melim tinha sido na época de Caractacus. E ai? E ai? Mano. Como assim? Que explicação tem para isso. Muito intrigante. As aplicações teologia para o Deus (a) Uno são esplêndidas e muito bem apresentadas em muitos momentos do livro principalmente quando Eilan se integra mais com o cristianismo. Em cada época depois da aparição de Jose de Arimatéia temos um Iniciado nos Mistérios Antigos. Nessa foi Joseph. Pergunto-me qual e a origem desse espírito desde o período de Atlantis ou ate mesmo possa ser o início no próprio José. Se caso venha de Atlantis acredito que ele seja Rajasta, pois quando Jose se encontra com Caillean suas palavras da pra se entender que seja ele. Por sinal nas Brumas não temos um cristão como esses. Eilan ao fazer o sagrado ritual no lugar de Aelia tirou a possibilidade de o Filho da Profecia vir, mas será que nasceria mesmo? No capítulo 9 quando Constantino esta para nascer a “Deusa” diz que tudo esta no plano dela então podemos levar a crê que Eilan só fez a troca, porque era parte dos planos da Deusa.
Nas partes em que mostra como era a política de Roma e muito tenso. Genro guerreando com sogro, cunhado entre outros a mais foda era Fauta. Uma verdadeira bagunça. Quando Constantino adota o cristianismo como e a religião de Roma e muito estranho o modo como isso acontece, pois foi praticamente do nada e ele por sua vez não quis ser batizado e tentou “forçar” Helena a isso o que a mesma não concordou com o mesmo argumento que o dele. Conseqüentemente depois vemos que Constantino se tornou um obsessivo pela representação da família imperial. Uma questão muito interessante levantada foi à relação de Deus (Pai) e Jesus Cristo.
Eles eram:
Homousios (Mesma substancia) Luz proveniente de Luz. Deus Verdadeiro proveniente de Deus Verdadeiro; Homoiousios (Substancia Semelhante); Ou ate mesmo Consubstantialis (Mesma Substancia). Pensado nisso da para fazer grandes filosofias e até mesmo pirar um pouco como eu mesmo fiz... RA
A viagem de Helena para a Palestina e bem ornamentada, pois vemos que ela mesma sendo uma sacerdotisa aceitou o cristianismo muito bem a ponto de até mesmo ajudar a criar os seus lugares de louvor à religião. O meio como ela os encontra e muito sublime, pois mesmo depois de tanto tempo sem exercer o seu papel como sacerdotisa ela ainda os tinha. Mais uma vez temos o “aparecimento” de José de Arimatéia. Quando ela forja a própria morte. Cômica ver o poderoso Constantino não poder usar o seu poder. No final suspeitava que quando ela viesse a voltar para Avalon acabaria morrendo após invocar o poder para baixar as Brumas.
Na minha ele e bom no começo, depois fica chato quando vai pra Roma, mas logo quando Helena se mostra transitar entre o paganismo e o cristianismo tentando fundir os dois começa a ficar muito interessante, pois temos diversos ensinamentos presentes no seu decorrer todos os quais mostrando que não existem Deusa nem Deus, mas sim o UNO. Ou simplesmente a Verdade por cima de todas as religiões presente no mundo.
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val 07/11/2021

Meu favorito
Não sei bem explicar como me identifiquei com Helena e com seu amor por Constantino, sua vida de altos e baixos sua decepção e fidelidade com seu filho e depois de tudo ela só queria libertar-se de todas as obrigações que a vida nos faz acumular.
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Giovanna383 20/06/2023

As brumas de Avalon é decididamente interessante
As brumas de Avalon é decidiamente interessante mas curiosamente neutro.
É o tipo de livro que você não sabe o que esperar e termina realmente se perguntando se gostou... Ele promete tudo e cumpre apenas metade.
Seu início é interessante e com certeza a forma como ela trabalha essa mitologia, que não deixa de ser uma mitologia de transição, demonstra um certo intimismo e explandecescia mas... Falta muito para essa ser considerada uma obra prima.
Primeiro que os personagens secundários tem a profundidade de uma porta, enquanto a personagem principal é sim muito bem explorada e simplismente desmotivada. Nós vemos uma força desenfreada dessa personagem em momentos enquanto que em outros ela simplismente se mostra facilmente manipulável e simplismente a mercê de um destino obviamente calculado pra ela, assim, por vezes eu sentia vontade de entrar no livro e esgana-la para tomar conta de sua própria vida ao invés de deixar homens desestruturados e muito mal feitos fazê-lo.
Obviamente o filho dela foi um grande acerto como personagem secundário, complexo e cheio de empates, mas muitos outros deixaram a desejar, como por exemplo, o homem a quem ela se apaixona e a mulher que antes era a sarcedotisa e sua neta que depois se tornou.
Por fim, terminei esse livro com muitas reflexões sobre o poder das crenças mas sem muita vontade de ler qualquer coisa sobre os personagens apresentados. Interessante mas necessário? Acho que não.
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Mat 03/09/2024

Acho que Diana L Paxson foi um ótimo acréscimo a esse livro, alguma coisa mudou pra melhor, gostei muito da história, do ritmo, dos personagens e dos plots, assim como os outros livros do Ciclo de Avalon esse aqui abrange um grande período de tempo, nos vários anos de vida de sua personagem principal, então acompanhamos sua jornada de amadurecimento, todas as voltas e reviravoltas de sua vida, e também é claro a perda de várias pessoas ao decorrer das páginas, o livro começa e termina muito bom, foi o melhor volume do ciclo desde as Brumas de Avalon.
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Marianne 17/02/2011

Não tão bom quanto Brumas
Não é tão envolvente quanto Brumas de Avalon... Achei meio monótono, acabei desistindo da leitura =/
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Tauan 24/09/2015

O livro se situa cronologicamente em paralelo à segunda parte de A Senhora de Avalon, e conta a história de Eilan (ou Helena), filha da Senhora de Avalon e de um romano, que vai viver sob os cuidados do pai após a morte da mãe, logo ao nascer.
Helena vive entre os romanos até o dez anos de idade, quando retorna a Avalon para iniciar seu aprendizado nos mistérios da Deusa. Lá ela deve enfretar a fria repulsa de Ganeda, sua tia e atua Senhora de Avalon.
Eilan foge aos designos de Ganeda e se envolve com Constantius, um romano destinado a ser Augusto (imperador).
Com ele ela passa a viver como romana, até que ele a deixa em nome de um casamento político.
Helena prossegue seu caminho, ainda ajudando Constantius, e depois o seu filho com ele, sem se desligar totalmente de Avalon, mas sem se deixar ser joguete nas mãos da Senhora.

Não é o melhor dos livro da autora, mas é interessante no contexto da vasta série de livros sobre Avalon.
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