A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Marina 16/04/2021

Maravilhoso
A Peste é outra grande obra de Albert Camus. Trata muito mais do que uma epidemia, fazendo alusão à invasão nazista também.
Parece que o autor viveu a pandemia de covid, porque muito do que ele fala é exatamente o que acontece agora. Tem capítulos e acontecimentos incríveis nesse livro, do tipo que ficam gravados em nós para sempre.
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Henrieth Hasse 22/01/2022

Se algum dia alguém pensou que uma pandemia poderia nos tornar pessoas melhores, recomendo fortemente esse livro.
Incrível como somos óbvios.
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Yuri462 27/07/2024

Simplesmente incrível como ele consegue descrever bem o sentimento dos cidadãos da cidade. É bem fácil imaginar uma pessoa passando pela epidemia da peste, talvez por ter vivência da pandemia. Mas eu realmente me surpreendi com a precisão que ele fala de um sentimento que muitas vezes faltam palavras pra definir.
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Veri 25/11/2021

Difícil tempo de pandemia
Albert Camus escreveu A Peste em 1947. Mas o conteúdo é tão atual. Se passa em Orã, na Algeria, que é tomada pela peste e fica em isolamento do resto do mundo por muitos muitos meses. Apesar da doença do livro ser bem diferente da Covid-19, as questões humanas retratadas não poderiam ser mais conhecidas por nós em 2020/21.

?? parece que os nossos concidadãos tinham dificuldade em compreender o que lhes acontecia. Havia os sentimentos comuns, como a separação ou o medo, mas continuavam a colocar em primeiro plano as preocupações pessoais. Ninguém aceitara ainda verdadeiramente a doença.?

?A primeira reação, por exemplo, era culpar as autoridades.?

?Já não havia então destinos individuais, mas uma história coletiva que era a peste e sentimentos compartilhados por todos.?
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carolina 29/01/2021

Absurdo
Assim como uma das características principais de Camus, a obra traz também o absurdo, a falta da necessidade de sentido. Esse livro é maravilhoso, trata sobre a endemia de peste bubônica numa cidade pequena da Argélia, chamada Orã e narra o cotidiano dos concidadãos afetados pela péste, traz um olhar sensível, terno e perturbador.
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isa.fsgomes 24/10/2020

A peste, Albert Camus (1947)
Confesso que demorei muito para finalizar essa obra. Não por não gostar dela, senão porque foi impossível não fazer constantes comparações com a atualidade e pelas inúmeras reflexões que tive durante o decorrer da leitura.

A primeira comparação óbvia é com relação a pandemia que estamos vivenciando. A reação inicial da população, ignorando os sinais, minimizando os danos e depreciando as precauções. Mais tarde os sentimentos de solidão, exílio e incerteza. Uma citação do livro resume o principal sentimento mútuo: ?Impacientes com o presente, inimigos do passado e privados do futuro.?

E a segunda comparação é em relação as ideias políticas e extremistas que também estamos presenciando e que se espalham como uma infecção. Camus faz aqui uma alegoria do nazismo e de como a França foi tomada durante a Segunda Guerra Mundial. É incrível como as pessoas se julgam livres e o perigo continua irreal para elas, até que algo (como uma doença misteriosa ou pensamentos extremistas) se tornam um problema comum de todos. Já não há então destinos individuais, mas sim uma história coletiva e sentimentos compartilhados por todos. E ainda assim as pessoas continuam a colocar em primeiro plano as preocupações pessoais.

O mais interessante é saber, e ainda assim ignorar, que a ?doença? ou a ?ideia? nunca morrem realmente e nem desaparecem completamente. Mas podem ficar adormecidos por anos e então acordar novamente.

Em alguns momentos a leitura ficou um pouco maçante pois se assemelhava muito a realidade da quarentena e seus desafios, como a falta de informações confiáveis, por exemplo. Mas poderia citar inúmeras partes do livro que me marcaram e que descreveram até meus próprios sentimentos.

Albert Camus, obrigada. Foi genial.
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Cân 03/01/2021

Tema atual
Apesar de falar da peste, o livro nos traz boas reflexões sobre o momento em que estamos vivenciando com a Covid 19. Recomendo a leitura.
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GNR 12/10/2023

A vida é um absurdo
Camus é um daqueles autores que sua leitura precisa ser degustada. Neste texto que cujo narrador a princípio chama de crônica trata do mundo, o ser humano que nele habita e o absurdo, que surge entre o homem na capacidade de se perceber no mundo e o mundo propriamente dito. A peste, no texto trazida como alegoria, retrata a vida de uma cidade que sofre os efeitos de uma doença mortal. De início dá-se pouca importância a ela pois a quebra de hábitos é temporária, pensam eles, porém com o decorrer da história isso se desfaz.
No entanto, o centro desso acontecer é o ser humano, com suas faces expostas como uma mulher nua, em toda sua vulnerabilidade. Há sofrimento, solidão, solidariedade e um completo retorno ao homem como dono de seu destino que tem como única saída a esse absurdo a resistência.
Leitura extremamente recomendada em tempos de paz e ainda mais em tempos de guerra.
Cafeína 14/10/2023minha estante
Estava de olho nesse, e vc só
Me de deixou com ainda mais água na boca!


GNR 28/10/2023minha estante
Espero q aprecie e internalize essa leitura tnt qnt eu




Jhon 18/01/2021

É muito bizarro pensar que nessa situação atual de isolamento social esse livro esteja sendo ressignificado e pensado na nossa realidade de pandemia. E isso realmente fica evidente com a leitura, porque a maneira como a peste se instaura e reações à ela vão se mostrando (tanto no plano individual, quanto no institucional/governamental), os afetos e eventos decorridos do isolamento, fora da narrativa, tornam-se mais palpáveis. Mas talvez essas interpretações sejam efeito de um acidente histórico que coincidiu com o enredo do livro, pois, no fundo, acredito que a proposta de Camus apenas aparentemente seja abordar as vicissitudes da implementação de uma quarentena perante uma crise pandêmica. Isso porque a história opera segundo representações e alegorias que precisam da nossa interpretação para a construção de um sentido mais ou menos coeso. Eu não consegui criar um significado muito evidente do livro, então acho que vai levar um tempo.

Apesar de ter achado interessante, essa não foi uma leitura tranquila. Pra mim a escrita seca/objetiva e as personagens tão engessadas das histórias de Camus dificultam demais a fluidez da narrativa, então foi meio arrastada. Mas eu sei que esses são elementos escolhidos conscientemente por ele e buscam atingir um efeito específico no leitor, só particularmente não curto muito.
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Massasa 15/09/2023

A peste
Que livro incrível!

Por ter lido recentemente Ensaio sobre a cegueira, o livro me impactou duas vezes mais, multiplicado ainda pelo contexto atual.
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Cris @cristinadaitx 29/05/2024

Um rato aparece morto na portaria do prédio onde mora Dr. Rieux. Pouquíssimo tempo depois, ratos mortos e agonizantes tomam conta da cidade. Esse é apenas o começo? quando não há mais animais para serem retirados, as pessoas começam a adoecer. Febre, pústulas, tosses e outros sintomas espalham-se pela população. Começam a surgir os primeiros mortos e, por indicação dos médicos, inclusive do Dr. Rieux, as pessoas são orientadas a isolar-se. Quando o número de doentes e mortos tornar-se exorbitante, a pequena cidade de Orã é isolada. Quem saiu da cidade não pode entrar novamente e vice-versa. O desespero, a saudade, o medo e a angústia tomam conta da população. Muitos entregam-se à bebida, outros querem fazer atividades ao ar livre, estar com pessoas, o que é considerado demasiadamente arriscado.
As pessoas começam a perder seus entes queridos, não há como fazer ritos fúnebres, pois o risco de transmissão da doença é alto. Não há mais túmulos disponíveis e valas são abertas para colocar os corpos. Os profissionais da saúde sentem o desespero de não poder ajudar os pacientes, pois faltam insumos básicos. Até que, meses depois, as pessoas começam a ver ratos vivos pela cidade e instaura-se a esperança. A peste acabou, as portas da cidade podem ser reabertas. Chegou o momento de reencontrar os que estavam longe e descobrir quem sobreviveu e também, o contrário.
Escrito em 1947, esse livro tinha como intuito simular os acontecimentos gerados pela 2ª Guerra Mundial e a dizimação de milhares de pessoas pela Peste ( os Nazistas). Porém, o livro tornou-se um prelúdio do que a humanidade viveu durante a epidemia de COVID. Torna-se impossível ler a obra e não lembrar de tudo que vivemos durante esse período trágico e que, como no livro, levou a população ao desespero, em função do número de óbitos e do sofrimento causado pelo isolamento. Dizer que esse é um livro atemporal é pouco. Diante da significância de todos os acontecimentos que são encontrados ali, esse livro torna-se uma leitura emocionante e instigante, visto que é quase uma antecipação a acontecimentos que o autor jamais imaginaria que fariam parte da vida de todos nós.
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Jeferson 09/05/2023

Pior livro de ficção que li!
Antes mesmo de começar a leitura, eu ja estava com altas expectativas em relação a esse livro (por causa de Dança da Morte), no decorrer da leitura eu fui me dando conta do que era o livro, porém nada de interessante acontece além de seu início, os personagens não são nada carismáticos, são simplesmente CHATOS, assim como a maioria dos diálogos, há descrições excessivas e algumas até tentam ambientar o leitor, mas não funciona(pelo menos pra mim não funcionou), esse livro é puro tédio!
Jeferson 09/05/2023minha estante
Vale mencionar que deixei o livro encostado por quase um ano e pensei em desistir dessa leitura cansativa e tediosa.




Pedro.Machado 27/03/2021

A perseverança em meio à catástrofe
Assolados pela peste, descobre-se o melhor e o pior em cada um. Um exemplo de solidariedsde em meio ao caos. Ao final, Camus nos faz um importante alerta, a peste ?espera com paciência nos quartos, nos porões, nas malas, nos papeis, nos lenços?. E quando volta, ?para nossa desgraça, manda os ratos morrerem numa cidade feliz?.
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