A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Pedro.Machado 27/03/2021

A perseverança em meio à catástrofe
Assolados pela peste, descobre-se o melhor e o pior em cada um. Um exemplo de solidariedsde em meio ao caos. Ao final, Camus nos faz um importante alerta, a peste ?espera com paciência nos quartos, nos porões, nas malas, nos papeis, nos lenços?. E quando volta, ?para nossa desgraça, manda os ratos morrerem numa cidade feliz?.
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Marcio Claver 23/03/2021

A Peste
O livro publicado em 1946 parece um relato de 2020, não tem como não ler e pensar na pandemia de COVID! O alastramento da doença, a forma como as pessoas se comportam e até as atitudes das autoridades. Até o nome da cidade do livro, lembra o nome da cidade onde começou o COVID! Super recomendo!
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Daniel.Nascimento 22/03/2021

Inesperado
Comecei a leitura sem muito interesse, mas a curiosidade e redação da obra foram cada vez melhores. Não é um livro que normalmente se escolhe para ler, mas por uma recomendação de outra leitura que fiz, acabei buscando essa leitura. Recomendo, conhecimento não tem limite...
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Eduardo Santos 21/03/2021

Não é fácil pra ninguém e nunca será. Viver flagelos é monótono demais, sem expectativas.
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Rodrigo 20/03/2021

A Peste
Resolvi ler o romance dado a situação de pandemia em que nos encontramos.

Alguns trechos da história possuem alguma semelhança com o que está acontecendo no país. A desorganização das autoridades e a capacidade de não querer enxergar lá no início da pandemia o que nos aguardava no futuro.
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Jonathan.Queiroz 15/03/2021

Interessante, mas a pandemia atual roubou o drama.
Achei uma leitura interessante e principalmente no começo fiquei bastante intrigado como tudo iria se desenrolar. Foi muito legal perceber como o autor conseguiu projetar as situações complicadíssimas que ocorrem durante uma epidemia. Impossível não ver diversos paralelos com a pandemia de covid. Mas ao mesmo tempo senti um certo distanciamento do texto. A cidade vive um momento desesperador, mas os personagens da narrativa entram num estado meio apático, pelo menos na minha percepção, e isso cortou um pouco a minha capacidade de me conectar com a história. Aprendi na pandemia que o estado de espírito apático até vem, mas só depois de muitos altos e baixos. Acho que viver no meio da pandemia de covid e ainda viver no Brasil me dessensibilizaram demasiadamente e isso tirou um pouco o drama desse livro.
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CaDoe 14/03/2021

Narrativa precisa do ser humano frente ao flagelo imposto pela peste, que sabidamente como outrora tornaria a acontecer para desgraça e ensinamento de todos.
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Yasmin.d.Leon 04/03/2021

"En el hombre hay más cosas dignas de admiración que de desprecio"
Esta es una historia sobre la experiencia humana. Específicamente, un episodio difícil y doloroso de la experiencia humana en la que sus protagonistas (¿o víctimas?) son los narradores, que nos obsequian con sus meditaciones, filosóficas y poéticas al mismo tiempo, y nos comparten su experiencia rodeada de vida y muerte.

En medio de todo hay una frase que me hizo mucha gracia: “A este respecto, el cronista sabe perfectamente lo lamentable que es no poder relatar aquí nada que sea realmente espectacular, como por ejemplo algún héroe reconfortante o alguna acción deslumbrante, parecidos a los que se encuentran en las narraciones antiguas.” Yo añadiría: en las narraciones antiguas o en las modernas, pues ahora que vivimos un episodio similar en nuestras vidas, muchas personas buscaron este libro -supongo que por el título- pero yo creo que muchos tal vez esperaban encontrarse con héroes y emociones fuertes al estilo de Hollywood, y no.

Y a propósito de eso, me parece muy interesante la empatía a lo largo de la obra, como indicado en el título. La unión entre personajes y sus actitudes para con los demás, me llamó mucho la atención al comparla con El Extranjero, por ejemplo.

“Pero ¿qué quiere decir la peste? Es la vida y nada más.”
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jade 04/03/2021

Os obstáculos da vida exigem escolhas e esperança
Albert Camus escreve romances filosóficos baseados na ideia do Absurdo - relação entre o homem e o universo em que o mundo resiste à racionalidade dos seres humanos, visto que não se pode prever o acaso e a morte é algo inevitável. Esse conceito está presente em "A Peste", uma vez que a doença atinge a cidade pacata chamada Orã, desestabilizando a rotina dos moradores, os quais se veem acometidos por uma disseminação invisível que causa o óbito. Inicialmente, há tentativas desesperadas de lidar com esse fato como a queima de casas.
Após certo momento, as pessoas começam a perder a esperança e as mortes constantes as tornam indiferentes (o autor compara a peste às guerras e como essas fatalidades se tornam insignificantes com o passar do tempo). Além disso, a associação existente entre os seres e o tempo é outra pauta do autor, pois o presente nunca é vivido devido ao fato dos indivíduos se conectarem ao passado - imaginando-o como uma coisa boa - e colocarem seus anseios e desejos em um futuro - como se a felicidade só fosse possível amanhã. Outro assunto apresentado por Camus é a que os sentimentos individuais são superados em uma pauta coletiva - Rambert deixa de ver sua mulher para lutar contra a epidemia -, mas cabe a cada um fazer a escolha certa, ter o peso da liberdade - no livro, o personagem Cottard opta por se beneficiar da peste, comercializando os produtos por um preço alto e fazendo contrabandos. Por último, o protagonista Rieux e seu amigo Tarrou representam o "homem revoltado" - aquele que luta contra o mal -, os quais dão sua vida pela epidemia, porque isso faz sentido para a existência deles. Tarrou explica que a peste apareceu de forma tardia, já que a população está a muito tempo acometida pela peste filosófica, doença que permite que sejamos indiferentes as pessoas assassinadas diariamente pelo sistema.
Outrossim, é possível fazer uma alegoria à ocupação nazista na França ("É tão válido representar um modo de aprisionamento por outro quanto representar qualquer coisa que de fato existe por alguma outra coisa que não existe"), na qual a ideia se espalha e fere os mais vulneráveis com a ajuda de pessoas colaboradoras no governo.
Uma coisa que me incomodou nessa história é a ausência de personagens femininas representativas, todas estão muito distantes dos questionamentos que a obra propõe.
Por esses motivos, "A Peste" é uma obra rica - há variados modos de interpretá-la - que tem uma grande importância no contexto da pandemia do novo coronavírus permeada por discursos extremistas de cunho apelativo. No final, o livro traz uma importante mensagem: a esperança perpetuará frente a qualquer situação de nossas vidas e é preciso aceitar e conviver com o Absurdo.
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Pam 04/03/2021

Especial
Senti que esse livro é um espelho do que estamos vivendo. Gostei muito das reflexões, e principalmente de ler sobre como a população reagiu a pandemia e a peste (também muito parecido com o comportamento do brasileiro mediante ao Covid).

Quando estava terminando o livro, fiquei feliz que a pandemia no livro acaba, mas fiquei com inveja de pensar que a nossa ainda vai longe...

É um livro denso, não é rápido de ler, mas é uma leitura interessante devido ao momento que estamos passando. Também é o tipo de livro que você irá grifar várias frases.
Gostaria de ler mais obras do autor.

"Mas o que são 100 milhões de mortos? Quando se fez a guerra, já é muito saber o que é um morto. E visto que um homem morto só tem significado se o vemos morrer, cem milhões de cadáveres semeados ao longo da história esfumaçam-se na imaginação."
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Sthefany148 04/03/2021

Pandemia que me contaminou com literatura
Li essa obra em 2020, em pleno terceirão mediante a recomendação do meu professor de sociologia. Na época, o corona n era um medo tão grande, a parcela dos mortos n passavam de dez mil e esse livro me deu a consciência social que o governo não me dava. A ideia de contágio desenfreado, medo, a responsabilidade dos médicos (profissao q foi me dando mais vontade de fazer)e a empatia de cumprir o isolamento.
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ivilak 02/03/2021

A epidemia da Peste protagoniza o romance de Camus, livro que teve sua primeira publicação no ano de 1947 e, atualmente, em contexto pandêmico, seus trechos reverberam paralelamente aos questionamentos e angústias à face da realidade. A literatura despe impetuosamente a parte cíclica da existência, o que alguns chamam de anacronia, a ficção contesta na sua verossimilhante atemporalidade.

A narrativa constrói gradualmente os estágios do flagelo, desde a curiosa e inesperada aparição de um rato na escadaria de um prédio, até o sentimento indelicado que sobrara aos concidadãos de Oran. Retiradas as extremidades que comportam essa linha do tempo, resta o estágio que desperta a parte humana defronte ao desconhecido: ignorância, ceticismo, conspiração ou qualquer outro sentimento aproximado.

Discute-se bondade e maldade em planos semelhantes, com a justificativa do próprio narrador de que, até a boa vontade pode causar dano sem o seu devido esclarecimento. O mais rico e o mais pobre se esbarram no escuro da incerteza. Mais dias. Menos dias. Quando. Algum dia. Mais dias.

Com os questionamentos, surgem as recorrências e a oportuna discussão entre a Ciência e a Igreja diante do coletivo. Os sermões mostram-se alimento espiritual aos concidadãos e, através deles, aceita-se a praga como punição merecida. É preciso não pensar muito. As conclusões são novamente questionáveis. A bondade e a maldade em planos semelhantes.

(...) talvez tenhamos que aprender a amar o que não compreendemos -disse o padre.

padre, eu tenho outra ideia do amor -respondeu o médico.
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bizis 02/03/2021

Não sou profunda o suficiente para fazer uma boa análise desse livro, sendo bem honesta. Esse livro me surpreendeu positivamente, gosto muito de O Estrangeiro, também do Camus, mas hoje em dia estou quase preferindo este. Foi muito interessante realizar essa leitura na pandemia e dois meses depois ainda me pego pensando nele em diversos momentos.
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Luis 25/02/2021

O anti-escapismo
É uma experiência única ler um livro que fala de uma cidade devastada por uma doença em meio a uma pandemia global (escrito em fevereiro de 2021). A primeira sensação que salta aos olhos é notar a espantosa semelhança no comportamento e nos sentimentos entre uma epidemia fictícia e uma real, ocorrida algumas décadas depois.

Então, nota-se que algumas passagens parecem ser metáforas ou referências cifradas a acontecimentos reais, ou até mesmo a outros romances do autor. A sinopse já entrega que Camus escreveu para fazer um paralelo com a devastação da Segunda Guerra, e a leitura passa mesmo essa impressão, de ser um épico narrando uma guerra. Mas uma guerra diferente, contra um inimigo invisível e com batalhas nas quais ficamos parados, torcendo para não sermos contaminados e aguardando os avanços da medicina e os transportes dos produtos dessas descobertas. Assim o livro prossegue, com um ritmo arrastado e reflexões sobre nossa existência, até o final. Nessa hora, fui pego de surpresa e não consegui deixar de ler até acabar tudo.
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LaAs183 25/02/2021

Necessário
Um livro extremamente importante para compreender cenários semelhantes a esse que estamos passando. As relações humanas em meio a crise, o medo constante da morte, a banalização da vida. Tudo abordado de maneira assustadora e bastante profunda.
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