A peste

A peste Albert Camus




Resenhas - A Peste


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Eric Luiz 26/05/2020minha estante
Estou nassa leitura! Rsrs




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Antonio Maluco 25/05/2020

Atualidade
O livro mostra histórias de uma pandemia mundial igual a que estamos vivendo
Renata 30/05/2020minha estante
Vc gostou? Fiquei curiosa devido a nossa situação atual


Antonio Maluco 11/06/2020minha estante
Gostei muito do livro em questão


Renata 11/06/2020minha estante
Assim que tiver oportunidade quero ler




Danielle.Brito 24/05/2020

Albert Camus (1913-1960) nasceu na Argélia, de cidadania francesa, foi escritor, romancista, ensaísta, dramaturgo, filósofo e vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1957. Considerado representante do existencialismo, corrente filosófica que se propõe a analisar o ser humano em seu todo (mente, cognição, sentimentos, corpo, comportamento e ações), Camus trabalhava em suas obras o existencialismo do absurdo, ou seja, a ausência de um porquê. Ele problematizava a liberdade do indivíduo por meio de uma narrativa sem uma essência prévia, onde não há um plano a ser seguido ou um destino certo, há tão somente um cenário desesperador e pessoas em meio a ele tentando superá-lo.

Em “A Peste”, Camus segue por esse caminho, ao narrar a chegada da peste (bubônica e pneumônica) à cidade de Orã na Argélia. A história é contada por um médico, Bernard Rieux, que acompanha e trata os doentes do começo ao fim do ciclo. A peste tem início com o aparecimento na cidade de muitos ratos mortos e, posteriormente, as pessoas começam a adoecer e morrer e é identificada a doença.

Quando a situação começa a sair do controle, pela grande quantidade de doentes, as autoridades públicas resolvem fechar a cidade, ninguém entra e nem sai. Os habitantes passam a viver em uma cidade sitiada pela peste, sem poder escapar da situação desesperadora, no início vemos o pânico das pessoas diante da nova realidade, que ao longo da narrativa vai se transformando em resignação. O sofrimento causado pela doença acaba se tornando parte da rotina das pessoas.

É nesse contexto que Camus mostra que diante do sofrimento as pessoas não têm forças para se revoltar contra esse sofrimento ou, em uma interpretação livre, a pior face das pessoas não está em sua condição miserável, mas em não se rebelar contra ela. Diante do desespero, tornar o sofrimento como rotina ou hábito torna a resignação desumana, uma condescendência imoral.

“A Peste” não é um romance comum, quem ler o livro sob essa perspectiva não assimilará a sua essência e, provavelmente irá se decepcionar com a leitura. É necessário encará-lo com espírito reflexivo, disposto a problematizar e ponderar os fatos que a obra apresenta. As interações do médico Rieux e o padre Paneloux, a meu ver, são momentos do livro que permitem muitas reflexões, pois contrastam as visões científica e religiosa de um mesmo fenômeno.

Confesso que tive dificuldades em concluir esta leitura (levei 16 dias), principalmente por causa das semelhanças dela com a realidade que atualmente estamos vivendo, porém o livro me ajudou bastante a refletir. Por isso, recomendo a leitura deste clássico da literatura. É uma obra de grande valor!
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Isabella 24/05/2020

A escolha do livro foi bastante óbvia devido ao momento histórico. A história em si não chama muito atenção, não me apeguei a ninguém, porém fazendo tantos paralelos com a atualidade, a descrença do perigo, o despreparo das autoridades, a tentativas de culpabilizar as vítimas, e mais pro final a normalização do convívio com a morte e com a tragédia coincide demais com 2020.
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Cheile.Silva 22/05/2020

Mais atual... Impossível.
É uma agonia ler esse livro e perceber o quão semelhante uma mazela ficcional é com o nosso momento (obviamente escolhi a leitura por ser esse o momento que vivemos). Seria como ler uma crônica do que passamos, não fosse a doença ser diferente.
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Paloma 20/05/2020

Tão atual e pungente, assim como tantas outras obras literárias.
Este livro estava em minha estante há algum tempo e foi o primeiro que li após o início da Quarentena. Cá estou, ainda, me sentindo abraçada por Camus...
Nas entrelinhas, destrincha as relações sociais, pensa e faz pensar.

É um livro necessário.
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Pê Reck 20/05/2020

Leitura em conjunto
Em meio à pandemia que estamos vivendo, decidimos ler em conjunto A Peste. Iniciamos a leitura em 22/03 e finalizamos 15/05. Nos reuníamos 2x por semana, virtualmente, é lógico, e uma de nós lia o trecho do dia.
Essa forma de leitura foi ótimo, porque discutíamos na hora alguns pontos, vivíamos as dores e os medos que a o livro causava - principalmente quando retratava muito bem o momento pelo qual estávamos passando aqui no Brasil, e mantivemos vivo nosso grupo de leitura.
Enfim, sobre o livro. Esse foi o meu primeiro texto de Albert Camus, que escreve muito bem, descrevendo o ambiente da peste de forma bela ou chocante... dependia sempre do fato descrito (a morte ou a resiliência de alguns personagens).
Discutimos a filosofia humanista (e outras que vieram na esteira), o tempo do livro (pós 2ªGM), discutimos a metáfora (invasão nazista em Paris) e discutimos muito nossas atuais circunstâncias... todas essa discussão (e muitas outras) cabem em apenas 300 páginas.
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Maria 20/05/2020

Difícil ter lido esse livro em meio ao coronavírus. É um claro exemplo de que nossa humanidade não resiste muito tempo às intempéries da natureza. Relato extremamente essencial nesse momento.
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Caio.Carrasqueira 19/05/2020

Pandemia
Um ótimo livro para a situação presente que estamos vivendo!
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Lena 13/05/2020

Acabei sublinhando mais da metade do livro e a maioria dos trechos que destaquei eram os que tinham uma semelhança absurda com o nosso atual flagelo, eram trechos que falavam da dor da separação, da quebra da rotina, do enclausuramento repentino, da perda... Confesso que, em alguns momentos foi uma leitura agonizante. Mas, igualmente enriquecedora.
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Rogério Simas 11/05/2020

Em tempos de pandemia...
Livro excelente sobre as impressões de um médico no contexto de uma cidade assolada pela peste bubônica no começo do século XX.

Vale a leitura pois muito dos sentimentos e impressões se assemelham ao contexto atual...
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Rodrigo Brasil 08/05/2020

Os flagelos da humanidade
Camus é um gênio.
Este livro é perfeito para ser lido neste momento que estamos vivendo, o da pandemia.
No romance de Camus, acompanhamos a história de Rieux, um médico na cidade de Orã, na Argélia.
A cidade é infestada por ratos que trazem a peste consigo.
Aos poucos, as pessoas vão morrendo, a prefeitura tem que agir, começa a quarentena, as portas da cidade se fecham. Tudo muito parecido com os dias de hoje.
Mas a maneira que Camus narra toda a situação é primorosa, claro que há capítulos em que a leitura fica um pouco arrastada, principalmente nos sermões do padre da cidade, que insiste em dizer que a religião irá acabar com a peste, o que foi também genial, pois foi uma crítica do autor a igreja e seus "milagres". Camus era ateu, não é por menos que o padre Paneloux morreu de peste.
Há frases belíssimas sobre a existência da humanidade em momentos de destruição como este.
Na orelha do livro aparece que a peste é uma alegoria ao nazismo, pois foi escrito em 1947, 2 anos após o fim da Segunda Guerra mundial.
Camus mostra o pior da humanidade. Mas sempre levando a crer que o bem é maior que o mal.
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Gabriela Silva 05/05/2020

Em tempos de pandemia, e ainda mais vivendo no Brasil, a peste do livro, a população e os órgãos públicos se mostram mais desejosos em acabar com a doença do que por aqui. Nos deixa refletindo bastante sobre nossa atual crise, principalmente a humana.
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