Resenhas - Breakfast at Tiffany's

taypyx 11/09/2023

Livro 0 ? Filme 1
A história ficou chata, os monólogos de Holly não eram tão interessantes quanto no filme. No geral, eu tinha expectativas muito maiores, mas sempre vou adorar o filme.

June Nony 03/04/2023

1 + 3
A história principal eu gostei, mas nem tanto. Quando eu peguei para ler breakfast at tiffanys eu não sabia nada da história, apenas que na adaptação a personagem principal era interpretada pela atriz Audrey ( e nem o sobrenome da atriz eu lembro) e isso era tudo. Então foi basicamente uma leutura as cegas.
A história em si é bem básica e linear, não têm grandes altos e baixos, é apenas um recorte pequeno da história de uma mulher excêntrica na visão de uma pessoa que passou por sua vida.
Quanto as demais histórias teve duas que eu adorei que foram a da guitarra e a memória de natal, ambas tristes porém boas e legais de se lerem e uma que eu detestei.
Então no final o saldo foi positivo com o livro.

Lari 31/01/2011

Breakfast at Tiffany's:
Gostei de ler o livro em inglês, pra mim poder praticar, apesar de alguns vocábulos antigões que eu nunca tinha visto! mas é sempre bom pra aprender!
Eu gostei da história, mas não achei nada fantástica como a mídia parece ostentar!A narração me prendeu e eu fiquei viciada pra saber o andamento da história! O mais cativante é o charme dissimulado da Holly, que consegue ser "danada", mas ingênua ao mesmo tempo!E eu realmente acho que o que o autor queria destacar era essa ingenuidade dela, de quem não sabia o que estava fazendo, não sabia seu rumo nem seu lugar no mundo.Ela dizia que ainda ia encontrar um lugar que ela sentisse que pertencia à ela e que ela pertencia àquele lugar, e eu penso, quem não tem esse desejo? O título é por esse motivo, eu acredito, por ela gostar tanto da Tiffany's, o lugar aonde ela sente que nada de ruim pode atingi-la, e querer encontrar um lar assim! Mas a história em si, não foca na Tiffany's, a protagonista apenas cita o lugar algumas vezes.
Ela se vestia super bem, elegantemente, mas as origens dela não eram assim, porém talvez ela sempre tenha tido esse "ar" elegante, sofisticado!por isso chamava a atenção das pessoas! Tinha um personagem que até dizia que ela era uma grande farsa, porém uma farsa verdadeira.
Ela tinha um grande trauma com o irmão dela pelo qual ela tinha tal carinho e sentia tanta falta, que chamava o novo amigo de "Fred"! e a gente até esquece o nome verdadeiro dele!heheh
O legal são as reflexões do "Fred"...ele tem uma atração pela Holly, mas parece dificil pra ele colocar isso em palavras diretas!
Eu adoro aquela teoria da Holly do "call the mean reds" é muito legal!

SPOILERS
-queria que eles ficassem juntos no final, mas é interessante o desfecho, que ela continua buscando um lugar "dela", que ela é assim, uma viajante!
-O Gato também não ficou com ela...achei muito triste essa parte, que ela meio que "manda" ele embora...mas a conclusão que ele pode ter achado um lar de verdade é importante.

Acredito que no filme eles criaram todo um clima diferente! tinha aquele glamour e nao achei isso no livro!
vários fatos importantissimos faltaram ao filme também, o final super diferente, por exemplo.Então acho que quiseram fazer um filme mais romântico e água com açucar, que não era a intenção do livro e do Truman Capote.

CONTOS-
*A HOUSE OF FLOWERS
Este 1º conto eu achei no geral, estranho!
No começo se passa num bordel meio quebrado, falando de uma moça que tinha muitos clientes que iam ali só por causa dela.Então de repente, ela conhece um rapaz numa festa e ele leva ela embora; o cenário muda totalmente, ele mora numa casa cheia de flores (tcha dan!) que na verdade pertence à vó dele, uma velhinha dos demônios!
Eles estão muito apaixonados, mas a velhinha não gosta da moça e sempre está a vigiá-la!De dar arrepios.
o que se sucede é ainda mais bizarro.A moça começa a receber "pragas" da vó dele.E ao perceber o que a velhinha está fazendo, ela é mais esperta.Manda as pragas de volta.Assim (SPOILERS) a velha acaba morrendo, com sua própria armação contra a moça.
Só que depois disso a moça ainda sente a presença da velhinha, vigiando ela! ai que medo!
Então o marido diz pra ela fazer uma auto-punição pra velha deixar ela em paz! Em que mundo o cara que ama a mulher ia deixar ela ficar o dia inteiro amarrada numa árvore???e o final eu fiquei tipo ahnn?!! qual foi a moral disso? pq ele chega e ela faz uma gracinha de humor negro!
ai ai ai

*DIAMOND GUITAR
Esse eu já gostei mais do que o anterior.É uma história mais bonita, mas ao mesmo tempo triste.Se passa na prisão.O narrador começa a descrever os presos e como eles estão alojados, que certos condenados tem condições melhores, como o protagonista, que até é amigo dos guardas, ninguém sabe o que ele fez, mas ele foi condenado a ficar ali pro resto da vida.Eis que chega um novo preso.Ele traz poucos pertences, incluindo uma guitarra de diamante! (que coragem dele, garanto que se fosse na realidade iam desmanchar a guitarra dele ou roubar...) Ele tenta fazer amizade com o protagonista, que é meio quietão. Na hora das refeições, se não me esqueço, no jantar, o novo preso tocava a guitarra para todos os condenados, que ficaram maravilhados com seu talento.
SPOILERS
Então a amizade dos protagonistas vai se desenvolvendo e eles dividem segredos, até uma relação amorosa!Eles decidem fugir...mas só o da guitarra consegue...no final o outro fica ali na prisão e se apega, começa a desvendar os objetos deixados pelo "amigo"!

*A CHRISTMAS MEMORY
Esse é meu preferido!lindo e tocante!
Truman Capote conta em 1ª pessoa, o que eu acredito serem suas próprias memórias natalinas!A amizade dele com uma garota mais velha(talvez bem mais velha) que morava com ele, como uma irmã.Eles viviam numa casa cheia de gente adulta, mas só os dois se conectavam!Ela chamava ele por um apelido que lembrava outra pessoa(assim como a Holly de BaT)...ela tinha um espiríto natalino muito vivo e apesar de terem pouco dinheiro eles sempre iam atrás dos ingredientes pra fazerem bolos de natal para as pessoas...o autor vai contando como era essa procura pelos ingredientes certos e aonde eles iam...o que me chamou bastante atenção foi quando eles foram atrás do conhaque(acho que era essa a bebida) pra botar dentro dos bolos...
Toda a narração é bastante nostalgica e cativante! o final é bem tristinho mas muito bonito do mesmo jeito!
Acho que da sua vivência o autor inseriu várias coisas peculiares no seu bestseller que chamaram atenção do público.

W.Lúcio 04/01/2021

Esperava mais...
Por ser muito famoso e ter a adaptação ainda mais famosa, esperava algo a mais do livro. Gostei, mas creio que por ser curto. Se a história se prolongasse por mais páginas a nota cairia. Espero reler no futuro, pois a personagem principal Holly é cativante e cheia de camadas.

Jahyne 26/01/2022

Eu amo uma história
Resolvi ler o livro pois sou apaixonada pelo filme, e não me decepcionei. A história é um pouco diferente, mas continua um charme!

Os outros contos também são bem legais, me surpreenderam muito!

carlineeeee 17/07/2023

As 4 estrelas são única e exclusivamente pra breakfast at tiffany's e a christmas memory
o resto n gostei

Jack 19/07/2023

Breakfast at tiffanys
Este livro é narrado sob o ponto de vista de um escritor, que acaba por se tornar um dos vizinhos de uma socialite um tanto quanto excêntrica. Essa socialite, Holly, logo acaba por atrair a atenção do protagonista e com o decorrer do livro acompanhamos o desenrolar das interações dos dois. Aos poucos descobrimos mais a respeito de Holly e sua história.
Gostei da Holly, achei ela uma personagem bastante carismática. Confesso que fiquei muito surpresa com o final, muito diferente do que eu esperava. Pensei que o livro fosse ser mais um clichê de romance, o que não foi bem o caso. Acho que talvez o filme tenha um final diferente do livro...?

Ps: Acabei trocando a edição pois na outra também tinham outras histórias do autor que não me interessaram muito.

Alexandra 20/09/2015

Quem é Holly Golightly?
“Breakfast At Tiffany’s” ficou famoso quando, em 1961, foi adaptado para os cinemas, tendo como protagonista a atriz Audrey Hepburn em uma personagem que a tornou uma figura icônica.

É a história de Holly Golightly, uma misteriosa garota desprendida que vive a procura de algum lugar que a faça se sentir feliz de verdade. O livro, escrito por Truman Capote, é diferente do filme por não ser uma comédia romântica. Na obra cinematográfica, Holly tem um envolvimento amoroso com seu vizinho, já no livro isso não acontece, ele é apenas um grande amigo e é quem conta a sua história.

Holly Golighty mora em Nova York e a forma como se sustenta é questionável. As pessoas costumam pensar que ela é uma prostituta, mas aparentemente não é uma situação tão explicita. O que fica claro é que ela conhece homens que têm dinheiro e tira algum proveito disso. Mas acima de tudo, Holly é um espírito livre.

O livro, apesar de ser bem curto, tem uma profundidade tremenda. É o drama da alma humana que se sente sozinha, e talvez até mesmo busque essa solidão. Entendemos que Holly é uma moça complicada, com o espírito livre e que sonha demais. Ao mesmo tempo em que nos compadecemos e torcemos por ela, assim como faz o narrador da história.

Além de “Breakfast at Tiffany’s”, a edição do livro que comprei apresenta outros três contos: House of Flowers (sobre o amor que, em vez de libertar, aprisiona); A Diamond Guitar (sobre dois homens na prisão); e A Christmas Memory (sobre a amizade inusitada entre uma senhora idosa e um menino). Os contos e a história principal provocam muitas emoções ao leitor, e curiosamente, tem um tema em comum: as lembranças de uma amizade.

Truman Capote é muito bem sucedido em fazer finais tocantes, onde nos últimos parágrafos de seus escritos ele despeja uma grande carga emocional. Só gostaria de ver um pouco mais disso ao longo das histórias, não somente no final, pois essa parece ser uma tática para deixar o leitor mais impressionado do que deveria com o livro.

vicdliz 12/06/2023

Da série limitadíssima ?o filme é melhor que o livro?. É bacana mas não tanto quanto o filme, não tem a mesma emoção, não tem o mesmo final, tem algumas partes e diálogos muito parecidos, mas não
chega aos pés do filme estrelado
pela lindíssima Audrey Hepburn!

Dani 18/08/2011

O livro é excelente, mas o último conto é simplesmente extraordinário. É um conto de natal que aborda a delicadeza da vida simples e de uma amizade sincera, que não se preocupa com idade ou tempo.

Melissa 07/02/2013

É interessante ver o quanto o filme é diferente do livro, principalmente como o roteiro e a própria direção acabam contando uma outra história, mesmo possuindo algumas passagens parecidas. Não digo que o livro seja melhor que o filme, não acho que seja o caso, só acho que os dois são bem distintos entre si.

Assim como o filme, acho que o romance me divertiu, mas não achei tão incrível assim. Talvez pelo fato de visto o filme tanta vezes, foi bem difícil encontrar os personagens tão diferentes das interpretações de Audrey Hepburn e George Peppard, que diga-se de passagem, nunca me empolgaram muito. Valeu pela curiosidade, principalmente por ter lido Quinta Avenida, 5 da Manhã de Sam Wasson, onde o autor conta os bastidores do filme desde quando Capote escreveu o romance, passando pela criação do roteiro, casting dos atores, e sua repercussão na mídia.

Mas as estrelas do livro são os contos do final: House of Flowers, A Diamond Guitar e A Christmas Memory, os três bem diferentes do romance e bem diferentes entre si na temática e na própria maneira de narrar as histórias. Por causa desses três contos fiquei super interessada em ler mais da obra de Truman Capote.

Marker 21/09/2017

Para quebrar os tantos anos protelando a leitura de Truman Capote, resolvi evitar a tijolada que deve ser A Sangue Frio, e começar por aquela que talvez seja sua novela mais querida pelo público em geral. Acreditava que já conhecia pelo menos algum aspecto da história por conta do famoso filme estrelado por Audrey Hepburn, mas o fato é que aquela é apenas uma adaptação bastante vaga. Diferente daquela versão, 'Breakfast at Tiffany's' passa bastante longe daquilo que se compreenderia genericamente como uma comédia romântica, mesmo porque o romance está ali de maneira discreta, platônica, quase religiosa de certa forma, e porque a escrita de Capote, quando não pretendida para teatro ou cinema, como ele fez algumas vezes, não se traduz em outra mídia que não em literatura.

Poucas vezes li alguém que, tendo um claro cuidado de ser simples e singelo naquilo que escreve, consegue ter força, ser cortante, falar de uma adolescente que se casa com um homem muito mais velho por não ter para onde ir, ou da vida vazia e pouco próspera de um escritor aspirante. Não é só a incrível construção de Holly como uma personagem que deixa o lugar de "bonequinha" para se mostrar cada vez mais complexa e difícil de se depreender, mas a intensa observação do cotidiano, e dos lampejos de coitidano, e até mesmo de certo sentimento novaiorquino, que Capote constrói tão bem, que demonstram o porque do texto se manter firme no imaginário durante tantos anos.

Dito isso, importante ressaltar que este volume da Vintage Classics, assim como outras edições, vem com mais três contos do escritor e o último deles, "A Christmas Memory", é provavelmente uma das coisas mais doloridas e emocionalmente violentas que já li, em especial porque parece se tratar de um relato com doses autobiográficas. Chega a ofuscar o texto principal. Enfim, goste ou não goste do filme, é uma leitura proveitosa.

livrodebolso 14/10/2019

Eventualmente, a literatura se faz merecedora de cumprimentos por sua genialidade. Particularmente, gosto de agradecer quando encontro uma mulher bem representada escrita por um homem (pois é fato que nem sempre isso se faz notar, afinal, mulher escrever boa protagonista é o mínimo que se espera; enquanto um autor menosprezando o potencial de suas próprias criações femininas é recorrente, triste afirmar), e poucos poderão ser considerados tão amáveis após #TrumanCapote neste livro.
Eis que, já adentrando o cenário com afeição e grandes esperanças, conheço Holly Golightly aos olhos do escritor em ascensão que a socorre quando esta perde sua chave do portão do prédio. Frequentemente essa cena se dá e os vizinhos se revezam ao serem importunados pela jovem choramingando pedindo uma mãozinha... Logo no primeiro contato o narrador se apaixona por ela, e o leitor também!
É tão espirituosa, excêntrica, independente, desapegada da opinião alheia, e sobretudo, com uma vontade de viver dias felizes, melhores que seu triste e traumático passado, que a empatia é imediata. Holly é a personagem mais carismática que conheci, com frases icônicas e um estilo inigualável: ela toca guitarra na escada de incêndio, fuma maconha às vezes e seu gato não tem nome (ela aguarda para o dia em que ambos tenham um lar); envolve-se com homens ao longo da curta história, inclusive com um brasileiro, e termina com a cena famosa do cinema: Holly Audrey Golightly Hepburn no vestido preto de tubinho e seus óculos pretos de assinatura.
Nova York na década de 40 sempre é um bom lugar para se visitar... Se o guia for um escritor com o hábito de te fazer sorrir a cada palavra, melhor!

Renata 31/01/2023

Esse foi o primeiro livro em inglês que eu li. A leitura é leve e fluida, sem muitas palavras rebuscadas, portanto, recomendo para quem está aprendendo inglês e quer começar a ler livros no idioma.
Eu assisti o filme há alguns anos atrás, e foi amor à primeira vista, com o livro não foi diferente. A história é um misto de sensações que nos deixa sempre com vontade de ler mais um pouquinho. A história me passou principalmente um ar de melancolia, e em algumas passagens, um pouco de angústia. Acredito que essa sensação se deva principalmente em função da busca incansável da Holly pelo lugar a que ela pertence, a sua personalidade inconstante, a história triste e pesada que ela carrega, e também ao seu final incerto. Apenas fiquei feliz que o ?gato? teve um bom final (pelo menos isso).

Helena Laís 13/08/2023

"But you can't give your heart to a wild thing."

Truman Capote é com certeza um dos melhores escritores que já li. Top 3, com certeza, mas talvez o primeiro. A história de um amor não obviamente romântico que Breakfast at Tiffanny's retrata é uma das coisas mais lindas que já li. Pelo olhar do autor, a gente se apaixona pela figura imperfeita de Holly, acompanhamos um retrato da Nova Iorque do período e discutimos sobre relações e pertencimento. É um comfort book com certeza. Tem questões de preconceito, utilização de linguagem depreciativa para negros, lésbicas e pessoas pobres que não devem ser relativizados simplesmente pelo contexto do ano que foi escrito. É algo sim, a ser apontado. Escrita impecável, personagens originais e tridimensionais. Inesquecível.