As vinhas da ira

As vinhas da ira John Steinbeck




Resenhas - As Vinhas da Ira


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Maria.Helena 04/10/2017minha estante
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Wendell.Vita 16/05/2017

Otimo
As vinhas da ira do americano John Steinbeck. Esse clássico de 1939 vai retratar o impacto da modernização da agricultura na vida do pequenos agricultores que além de trabalharem, tiravam da terra seu próprio sustento. A família Joad vive tranquila no interior dos EUA, mais precisamente no estado de Oklahoma. Com a crise financeira dos bancos nacionais(1929) associada a uma grande catástrofe natural que deixam as terras improdutivas, os grandes empresários irão fazer com que as famílias que vivem nesses terrenos sejam forçadas a sair de suas terras em direção a um novo Eldorado: a Califórnia. Seduzidos por propagandas de empregos, panfletos com lindas casas e farta plantação, os Joad iniciarão sua jornada. Bem detalhista, as vezes até demais, o autor vai fazer com que o leitor acompanhe todo esse percurso pelo deserto norte-americano até a chegada dos retirantes no lado oeste do país. Sim, retirantes. Não é pouca a semelhança das dificuldades e das desgraças que essa família irá enfrentar com a vivida por Fabiano, sinhá vitória, baleia e os filhos no outro clássico literário, Vidas Secas - Graciliano Ramos. Com fome, sem dinheiro e uma família numerosa, os Joads irão aos poucos perceber que a promessa de uma vida melhor, o sonho de reconstruir a vida familiar não será nada fácil. Opressão, preconceito, humilhação, fome, frio, perdas, revolta, ódio, brigas, tragédias, tem de tudo nesse livro. Porém o livro deixou algumas situações sem resposta, pelo menos para esse simples leitor que vos escreve. Gostei bem desse livro.
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Jéssica Santos 27/09/2017

LIVRÃO PRA VIDA,SERIÃO
Oi pessoal, olha só, eu sou a prova viva de que um livro que tá enfadonho, pode sim melhorar com o decorrer da narrativa. Por isso a importância de não desistir tão facilmente daquele livro que tá te empacando, sabe?
Nossa no início foi muuuuito difícil, não ia de jeito nenhum, não estava gostando, e isso foi assim até as 150 páginas mais ou menos. Eu estava ficando irritada com toda a situação, tipo, eles vão embora ou não, ou vão passar o livro todo nessa indecisão. kkkkkk Vou fazer a resenha agora para vocês entenderem melhor.
Vamos lá...
O livro conta a história dos Joads, uma família de meeiros que viviam em Oklahoma, e que passam por grandes dificuldades financeiras, na agricultura, dentre outros. Nesse lugar, estão espalhando vários panfletos com esperança de uma vida digna, com trabalho, mesa farta etc, na Califórnia. Após muita indecisão e sem ter mais como ficar na terrinha deles, que eles amavam, e que aliás preferiam ter estado lá, porém, as condições não estavam favoráveis, eles decidem juntar a pouca economia que tinham, comprar um caminhão e irem de vez para a ‘terra prometida’.
E nessa andança, muita água vai rolar, a começar pela família que é enorme, por exemplos, temos duas crianças pequenas, os avós, os filhos mais velhos, sendo que a filha tá grávida e leva o marido junto e até o pastor, e o casal principal claro. Fora outras pessoas que eles encontram no caminho, tá? Resumindo, é uma família de grande coração, onde o esteio da mesma é a mãe. Eu simplesmente me apaixonei pela força que ela tinha, como ela carregava a família, era a líder. E foi lindo perceber que a família estava unida graças a ela, e somente por ela. Os homens em várias partes da narrativa demonstraram o desanimo, e muitas vezes pensaram em desistir ou em se separar. Mas a MÃE, sempre estava ali, mostrando o caminho.
No decorrer da história deles para a Califórnia, MUITAA coisa acontece, gente. Basicamente, desgraça em cima de desgraça. Peeeeeense, que você não se segura a nenhum fio de esperança aqui, é muito triste. A fome é avassaladora, alguns membros não resistem a travessia, a miséria, a dor de partir da sua terra natal. Quando eles chegam na Califórnia percebem que o sonho da terra linda, cheia de uvas, estava bem distante. Vale a pena lembrar que o livro se passa em 1930, durante o período da Grande Depressão.
Eles vivem como mendigos, na miséria mesmo. O que acaba tirando um pouco a ilusão do sonho americano certo? Esse livro lembrou-me bastante dos retirantes do Nordeste, em busca da cidade grande, de melhores condições de vida. O que acontece é que eles chegam lá e são submetidos a uma situação de trabalho análogo ao de escravo. Trabalham por uma mixaria para garantirem pelo menos o pão de cada dia, ISSO, QUANDO CONSEGUEM O TRABALHO. E ai quando você acha que as coisas vão melhorar, puf, cai por terra. É assim o livro inteiro.
Agora o final, meus amigos, QUE FINAL FOI ESSE???? TO CHOCADA ATÉ AGORA, eu não amei normal não. Foi GENIAL, GENIAL. Eu morria e não esperava aquele ato de Rosa de Sharon, sempre tão egoísta, sempre pensando em si, foi uma surpresa grande.
Mila.Mesquita 27/09/2017minha estante
Adorei a resenha e adoro qdo os finais de cada livro nos surpreende.


Jéssica Santos 27/09/2017minha estante
Obg @Mila.Mesquita nem me fale, os finais assim, são os melhores


Mila.Mesquita 28/09/2017minha estante
; )


Jaque Assunção 28/09/2017minha estante
Me surpreendi como você conseguiu ler todo o início (150 páginas) mesmo sem estar gostando da história...
Provável que eu já tivesse abandonado :(


Mila.Mesquita 29/09/2017minha estante
Antigamente abandonava tb. Mais aí qdo a leitura está bem ruim eu começo outro livro e volto mais tarde, flui não como gostaria, mais aí não abandono né. Rs


Jéssica Santos 29/09/2017minha estante
@jaqueAssunção Pois é, mas acredite, se tornou um dos meus melhores livros. AMEI DEMAIS DEMAIS . MESMO. xD


Jéssica Santos 29/09/2017minha estante
@Mila.Mesquita fiz exatamente isso, fui Alternando com outros, e quando vi, abandonei os demais para ficar só nesse hahaha


Sueli 30/09/2017minha estante
Parabéns pela resenha e pelo estoicismo. rsrsrs
Bjs


Jéssica Santos 30/09/2017minha estante
@sueli hehehe obrigada


Sueli 30/09/2017minha estante
;)


Mila.Mesquita 30/09/2017minha estante
; )




Magasoares 09/11/2017

E à vida continua!
Linda estória, de 1939, e tão atual!! Viajei nesse livro, e que viagem maravilhosa! Que leitura espetacular, vale a pena cada página! Todos atrás do mesmo, esse "maldito" dinheiro!
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Elza 12/11/2017

Lutando pela vida
Um clássico da literatura norte-americana que oferece uma experiência de leitura ímpar. Acompanhar a trajetória da família Joad em busca de uma vida minimamente decente em um mundo hostil chega a ser agoniante. Quantas dificuldades as personagens são obrigadas a superar, nem tanto pela coragem, mas principalmente porque não têm outra saída a não ser seguirem em frente.
A narrativa é entremeada por flashes que ilustram a situação do país na época da Grande Depressão e como os miseráveis são explorados de todas as formas. Steinbeck faz um retrato bastante cru das injustiças sociais e como cada família tenta encontrar um modo de sobrevivência. Sim, apenas sobrevivência, um pedaço de pão, um abrigo para decansar o corpo exausto, pois a miséria é tanta que nem sonhos maiores é possível ter.
Destaca-se nesse romance a personagem da mãe, senhora Joad, que nunca fraqueja diante de qualquer situação, tomando as rédeas da família, lutando com unhas e dentes para tentar manter a família unida.
Outro destaque são os parágrafos finais do livro. Um final que nos deixa sem palavras.
Leitura altamente recomendável, porém , no meu caso, embora a escrita do autor seja fluida e a narrativa interessante, a opressão que pesa sobre as personagens é tão grande que foi preciso dar umas pausas para retomar o fôlego, respirar um pouco para poder continuar. Incrível como, infelizmente, tantas pessoas no mundo ainda vivam situações semelhantes as
que são descritas no livro.
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juliane.orosco 30/04/2018

Morro dos Ventos Uivantes
Morro dos Ventos Uivantes foi lançado em 1847, e é considerado um clássico da literatura inglesa. A autora Emily Brontë morreu de tuberculose aos trinta anos e lançou apenas um livro. Teve uma educação extremamente rígida, de religião protestante, o que fez muitas teorias surgirem, atribuindo a obra ao seu irmão mais velho, considerado uma figura perturbada, por ser alcoólatra. O livro foi publicado pela primeira vez sob um pseudônimo masculino, pois na Inglaterra Vitoriana os costumes eram muito rígidos.

site: https://juorosco.blog/2017/02/10/resenha-livro-morro-dos-ventos-uivantes/
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RH 19/05/2018

Um passado não tão distante.
Este livro retrata a história fictícia da família Joad, um povo simples, batalhador e sem perspectivas sobre o futuro, esta epopéia poderia muito bem retratar a vida real de meeiros da década de 20, que foram despojados de suas terras e explorados. Uma história fictícia com tudo para ser o relato real de famílias em êxodo... Seres humanos tratados como objetos de carga, sem direitos e sem dignidade.
GePaula 22/09/2018minha estante
Verdade... Estou lendo esse livro agora e, é apaixonante embora com intensas doses de dor... É a vida. Há anos que esperava este momento, sempre o preterindo embora sempre me chamasse a atenção. Amando o estilo do autor. Parabéns. (Gersonita Paula)




bobbie 30/05/2018

Angustiante, cativante. Espetacular.
As agruras enfrentadas pela família protagonista, que sofre os efeitos da Grande Depressão norte-americana, são de angustiar qualquer leitor. Em alguns momentos a angústia de ver os personagens passarem por seus sofrimentos é tamanha, que chega a beirar o insuportável acompanhar a leitura. Mas não desistam: o final - não menos impactante do que o restante da narrativa - vale a pena.
GePaula 22/09/2018minha estante
Não vou desistir, Roberto, mas a alma chega a doer... (Gersonita Paula)




Su 12/06/2018

Decidi ler esse livro por ser um clássico. Não sabia nada sobre a história e, muito menos, sobre a forma de escrita do autor.
Joad acaba de sair da prisão. Ao parar em um restaurante de beira de estrada, ele pega carona com um caminhoneiro. Joad está se encaminhando para a fazenda onde seu pai é meeiro. Segundo o caminhoneiro, várias famílias estão tendo que deixar as terras por causa dos tratores. O caminhoneiro, também, lhe conta sobre a solidão que passar de oito à doze horas sentado em um caminhão ocasiona.
Ao desembarcar do caminhão, Joad encontra o ex-pregador Jim Casy. Jim afirma que não faz mais sermões, não tem mais as certezas que tinha. Além disso, não sabe para onde guiaria o povo. Jim se atormentava com os seus pecados, ou com o quê ele acreditava serem pecados. Abandonou a igreja porque não acreditava mais no que pregava e não via motivos para o ser humano ser tão dependente de Deus.
Quando chegaram perto da casa de Joad, viram que tinha algo errado. Não tinha ninguém em casa. A seca acabou com as terras, como as terras não produziam, os proprietários tiveram que pegar empréstimos com bancos e para pagar os bancos precisavam que a terra produzisse mais, para isso, trouxeram máquinas que fariam o serviço mais rapidamente que mãos humanas. Assim, famílias inteiras de meeiros eram despejadas de suas casas. E, para onde essas pessoas iriam, quando só sabiam fazer aquilo?
Acredito que esse é o livro mais triste que já li. Talvez, por saber que tudo o que foi retratado é verdade. O autor nos mostra, de forma magistral, como o homem pode chegar a total pobreza. A forma que Steinbeck narra nos faz sentir completamente enredados na história. Embora, teoricamente, soubesse dos males do capitalismo, nunca tinha sentido a extensão desses males.

“— Porque ganho três dólares por dia. Andei lutando como diabo para ganhar com o que comer, e nada. Eu tenho mulher e filhos. Temos que comer. Três dólares por dia, todo santo dia.
— Tá certo — falava o meeiro. — Mas por causa de seus três dólares por dia, quinze ou vinte pessoas vão passar fome. Mais de cem pessoas têm que ir embora, queimar estrada. Tudo por causa de seus três dólares por dia. Isso tá direito?
E o homem do trator dizia:
— Que é que eu vou fazer? Tenho que pensar na minha família. São três dólares, que vêm todos os dias. Os tempos mudaram, não sabe disso? Não se pode mais viver da terra, a não ser que se tenha dois, cinco, dez mil hectares e um trator. A lavoura não é mais pra pobretões como a gente. Você não começa a reclamar porque não pode fabricar Fords ou porque não é a companhia telefônica. Bem, as safras agora são assim. Não há nada a fazer contra isto. A gente tem que se virar pra arrumar três dólares por dia. É o único jeito.”
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joel.farias 14/07/2018

Um clássico da literatura americana
Escolhi este livro por ser considerado um dos grandes clássicos da literatura americana e mundial. O livro trás a estória dos Joad, família de pequenos agricultores do meio Oeste americano que enfrentam a seca provocados por um fenômeno chamado sand bowl (tigela de areia) quando o terreno se torna desértico devido a práticas abusivas de cultivo à terra, além disso há ainda, os problemas econômicos provocados pela grande depressão. Em meio ao caos, os Joad seguem em direção ao Oeste para a verdejante Califórnia onde sonham com uma vida melhor mas vão descobrir que o sonho se tornará um pesadelo ao se depararem com a falta de oportunidade é o preconceito dos próprios americanos com sua gente. O autor foi bastante criticado à época acusado de incitar valores comunistas e colocar patrões e empregados em lados opostos mas vale o registro de um capitulo amargo da história americana. Vale também conferir o filme baseado no livro dirigido pelo aclamado diretor John Ford e estrelado por Henry Fonda.
GePaula 22/09/2018minha estante
Amei sua resenha. Excelente. Estou lendo este livro e, embora tenha seu peso de tristeza, a vida dos Joad é a pura realidade. A nossa realidade também. Parabéns! (Gersonita Paula)


joel.farias 24/09/2018minha estante
Oi, Gersonita. Este livro me impactou profundamente é uma espécie de Grande Sertão Veredas norte-americano e mostra como existe sofrimento no caminho do desenvolvimento. Grande abraço e boas leituras.


GePaula 27/09/2018minha estante
Verdade, Joel... Tive essa mesma compreensão. Quando possuir boas dicas, passa pra mim, por favor


joel.farias 28/09/2018minha estante
Sou um leitor inquieto, estou sempre em busca de obras inspiradoras como esta. Será um prazer compartilhá-los.


GePaula 21/04/2019minha estante
Joel, do mesmo autor da Vinhas da Ira, John Steinbeck, não sei se já leu, caso não, procure ler... HOMENS E RATOS ou RATOS E HOMENS (com certeza, a ordem dos fatores não alterará o produto, rsrsrsrs...neste caso) Abraços!




Nicholas 10/11/2018

A ganância humana dando lugar à solidariedade
Este livro mostra várias facetas da ganância humana que me deixaram enojados - mas a realidade delas é fascinante, pois nos leva a uma viagem para dentro de nós mesmos e o mundo que nos cerca. Esse livro, infelizmente, sempre será real, em qualquer época que seja lido, pois o ser humano é, acima de tudo, mau.

Uma das partes mais chocantes é quando mostra os fazendeiros jogando fora suas plantações, pois ou não conseguiam vendê-las ou porque o simples fato de vendê-las traria-lhes prejuízos.

Eles jogam batatas fora, num rio, e pagam guardas para impedir que os famintos se aproveitem dessa batatas. Isto foi tão chocante que eu tive que parar de ler por um instante, absorvendo a crueldade disso.

É cruel perceber também que tanto empregados quanto fazendeiros são prejudicados pelo crescimento do capitalismo advindo da revolução industrial. Fazendeiros perdem suas fazendas para bancos, empregados perdem seus empregos. Todo mundo perde, menos os bancos. Milhões de pessoas têm suas vidas destruídas para que uma porcentagem pequena de pessoas ganhe dinheiro. E essas mesmas pessoas preferem jogar comida fora em vez de dar aos famintos.

Esse livro é cru, doloroso de ler, uma das análises mais reais sobre a maldade humana.

Por outro lado, em contrapartida, é uma das demonstrações mais belas da solidariedade humana, encontrada entre pessoas que perderam tudo, mas que ainda encontram uma forma de estender uma mão amiga mesmo que estejam sem dinheiro algum
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 18/11/2018

Forte e sensível
Este clássico norte-americano, escrito durante a grande depressão dos anos 1930, retrata a odisseia da família Joad, em busca de trabalho para sobreviver, depois de serem expulsos de suas terras. Eles e milhares de outras famílias, trabalhadores comuns do campo, migram então para o Oeste e Norte americanos com a esperança de viverem de uma forma mais digna. Não imaginam, entretanto, os grandes percalços pelos quais terão que passar.

Nestas páginas pungentes o autor nos choca ao narrar tamanha paupérie e humilhação a que esse povo é submetido. Nos deixa indignados diante de um capitalismo feroz, que corrompe e corrói os corações. Que suga, que explora, que maltrata sem se importar com as dores humanas. Sem se importar com vida alguma. Para esse capitalismo massacrante, as vidas daquelas pessoas resumiam-se a nada.

E a fome não perdoa, e o humilhados apenas se resignam em troca de algumas migalhas para não morrerem. Os que se revoltam, são alvos de perseguições e o fim de suas vidas é iminente. Não há saída, a miséria se alastra, o povo se cala e se submete a trabalhos desumanos para receber o pão do dia.

Em contrapartida, enaltece-se a solidariedade entre os que sofrem. O espírito de união, de força e de cooperação é avivado. Mesmo diante de tamanha vulnerabilidade e recessão o egoísmo não reina. As famílias apoiam-se umas nas outras o melhor que podem.

Aqui, o teor social, forte característica do autor, é abordado com maestria num drama pesado e cru. Enquanto lia, lágrimas inundavam meus olhos. Achava que eu teria muitas coisas para falar sobre essa obra, e realmente, tenho. Mas as palavras embargam, entalam. E eu só consigo sentir. Sentir a dor, a humilhação, a ofensa e a opressão que dilacera a alma.

Um drama humano, que exala sensibilidade. Que narra dores e tristezas em forma de arte. Que nos toca profundamente com a epopeia dos miseráveis conduzidos a um estado de infindável desesperança. E o fim, ah.. o fim aterrador vai acabar com qualquer apatia que dentro do leitor ainda possa existir.
Flávia 18/11/2018minha estante
impecável como sempre. ano que vem quero ler a leste do éden. e se pá ainda releio esse.


Aline Teodosio @leituras.da.aline 19/11/2018minha estante
Brigada, Flavia!! =)
Quero ler toda a obra dele. O próximo seria A ruas das ilusões perdidas, mas acho que vou pôr na frente A batalha incerta (acho que é esse o título). Fala sobre a greve dos trabalhadores rurais do mesmo período de As vinhas. Deve fazer tipo um link com esse livro.


Flávia 19/11/2018minha estante
eita que não tenho esses! adquiri o trio de uma vez e me esqueci de completar a sua obra, que sim, merece ser lida inteira.


@ALeituradeHoje 13/12/2018minha estante
Fortíssimo... acabei a pouco. Ainda estou em choque ...


Aline Teodosio @leituras.da.aline 13/12/2018minha estante
Também fiquei assim. Tocante demais esse livro.




Luiz Nascimento 26/12/2018

Um dos livros mais sofridos que já li.
E bora sofrimento nisso, ô família pra sofrer essa família Joad, quase 600 paginas de desgraças rsrs
De um modo geral eu gostei da história, é difícil de se acostumar com ela, mas depois fica mais simples. Eu achei um pouco extensa, veja bem, eu não me importo de ler livros grandes, mas há momentos em que a trama fica prolixa, os personagens ficam prolixos, o autor faz alguns cortes onde ele interrompe a história com capítulos onde ele contextualiza os fatos (e apesar de ter seu valor, pra mim foi desestimulante, alguns dessas capítulos são bem chatos), além de servirem como spoiler, pq o fato contextualizado acontece com os personagens no capítulo seguinte. Tem uns capítulos MUITO extensos e a história acontece em episódios, poderia ser uma série, cada capítulo adaptado pra um episódio pq em cada um acontece uma coisa diferente com a família protagonista. Poucos são os personagens desenvolvidos, há pelo menos 3 deles que a gente consegue se apegar mais e entender suas motivações, mas outros estão apenas por ali. A história segue uma sucessão de desastres, sofrimentos, planos que dão errado...desgraça atrás de desgraça, o autor coloca sua fé em crise. O final para mim foi o mais pesado, onde eu pensei ?é isso, não tem mais por onde ir, não tem mais o que fazer, é o fim da linha pra essa família?.
Eu recomendo muito essa leitura, mas saibam que é uma leitura que exige paciência e dedicação, não é um livro tão simples assim.
Henrique_ 26/12/2018minha estante
Parabéns pela leitura, Luiz! É uma obra que não nos deixa ser indiferentes ao sofrimento alheio, mesmo mostrando essa indiferença ao longo de todo o livro.


Luiz Nascimento 26/12/2018minha estante
Obrigado! :)




Alessandra @leituraromancecafe 27/12/2018

As Vinhas Da Irá
Ganhador dos dois principais prêmios da literatura (Putlizer e Nobel, em 1962), é considerado um romance, mas eu particularmente o classificaria como um drama. Afinal, o enredo todo é baseado nas dores de um povo que luta por sua sobrevivência em meio ao abandono do governo. .

As Vinhas da Ira traz de forma envolvente os problemas da sociedade estadunidense na grande depressão no ano de 1929. .

Tom Joad, assim que é liberto da prisão, vai de encontro à sua família, mas toda ela está de malas prontas para abandonar suas terras. Infelizmente, em Oklahoma, a seca arruína as plantações, e os grandes bancários, sem piedade, expulsam milhares de fazendeiros de suas terras.
.
.
Sem a possibilidade de sobreviver na região tomada pelos poderosos banqueiros (armados), não lhes restam outra opção que não fosse encontrar um novo lugar para sobreviver (não viver). .
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Assim, eles partem sem saber ao certo o que de fato lhes aguarda. Com pouco dinheiro, a família inicia uma humilhante e infernal jornada. Jornada essa em que muitos camponeses do oeste americano foram submetidos. .
.
O livro é doce e denso, encantador e triste; em alguns pontos revoltante e tragicamente real. É empolgante ver nas pessoas a esperança de um amanhã melhor, mas não tenho como descrever o quanto é dolorosa a realidade imposta a cada dispertar do sol. .
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Alguns capítulos isolados, chamam o leitor a uma reflexão; um questionamento filosófico sobre quem na verdade é o homem com e sem dinheiro. Acreditem, é assustador.
Como podemos, diante de uma crise, nos tornarmos tão egoístas, a ponto de não vermos à nossa volta a dor dos menos favorecidos? .
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Steinbeck soube copilar da alma as dores de um povo e de um tempo que marcou a história de uma grande nação. Eu não só recomendo, mas insisto que faça essa leitura. .
.
"As companhias e os bancos trabalhavam para sua própria ruína, mas não sabiam disso. Os campos estavam prenhes de frutos, mas nas estradas marchavam homens que morriam de fome. As grandes companhias não sabiam o quão tênue era a linha divisória entre a fome e a ira".

site: https://www.instagram.com/leituraromancecafe/
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