O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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dudapisano 28/06/2023

Profundo e belo
O ponto principal desse livro ao meu entendimento é sobre a alma humana, não apenas sobre a solidão, mas todos os sentimentos e sutilezas de um ser.

É uma ambientação acolhedora, a narrativa é uma grande música, com fugas e contrapontos em cada capítulo e personagem.

Religião, política, música e crises econômicas estão presentes em vários diálogos, tornando assim uma leitura enriquecedora.
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Daniela Botelho 26/05/2023

Maravilhoso
Eu odeio fazer resenha, mas vou deixar aí umas palavras. Esse é o tipo de livro que a gente não lê de uma vez só. É aquele livro que se degusta, que se aprecia com calma. Os personagens são tão únicos que vc acaba amando todos. Na vdd, a autora apresenta todos eles a nós de uma forma tão especial q vc compreende pq eles são como são. O livro simplesmente foi eleito a um dos meus preferidos. Recomendarei em cada esquina que eu parar.
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pedrogondim 14/03/2023

Não é apenas sobre solidão mas também é
Peguei o livro para ler primeiramente por um interesse pela capa. A edição que li trazia uma pintura da Marina Rheingantz, uma artista brasileira que gosto muito. Li a descrição do livro na parte de trás e algumas páginas do primeiro capítulo da primeira parte e já foi o suficiente pra que eu soubesse que leria aquele livro até o final.

A medida que ia avançando na leitura fui
ficando cada vez mais preocupado e genuinamente apaixonado por cada um dos personagens. Jake, Mike, Singer, Biff e Dr. Copeland estiveram durante a última semana me assombrando por todo momento em que não estive na companhia deles.
Quase todas as resenhas que li sobre o livro falavam sobre a solidão e realmente essa é uma questão que percorre a vida de todos esses personagens, sempre muito angustiados e afogados em uma sensação de incompreensão. Um sentimento que eles aliviam apenas com Singer, que por ser mudo e extremamente educado, abriu uma brecha para que idealizassem nele exatamente aquilo que eles queriam. Ele por sua vez, não se sente necessariamente conectado a nenhum deles, estando constantemente pensando em seu amigo que havia sido internado em um manicômio. A única pessoa que fazia ele se sentir ouvido, mesmo que às vezes o livro dê a entender que na verdade ele não estava prestando atenção ou não tinha capacidade de entender nada do que Singer dizia.

Em determinado momento, Singer descreve essas pessoas como ?pessoas ocupadas demais com coisas que elas gostam mais do que comer?. O que faz muito sentido, todos eles estão envolvidos com alguma questão, seja uma questão política como o caso de Jake, o bigodudo marxista ou o Dr. Copeland, o médico negro ? que, aliás, traz as histórias mais avassaladoras do livro, nunca antes eu havia chorado lendo uma história, o Cap. 10 da parte dois me arrancou lágrimas por minutos seguidos ? sejam questões pessoais, como o caso de Mike que sonha em ser musicista e de Biff que parece uma pessoa extremamente reprimida (inclusive sexualmente) e obsessiva. Todos eles sonham em viver uma vida diferente da que de fato vivem e isso de alguma forma os impede de estabelecer relações com aqueles que fazem parte do mundo real. Com exceção de Biff, que na verdade parece com todas as forças fugir da resposta que ele acredita buscar. De todos os peraí agenda ele é o único que não conta nada ao Singer, ele faz perguntas. Justamente para a única pessoa que literalmente não poderia respondê-lo.

O livro ter sido escrito nos anos 40 faz absolutamente toda a diferença. A maneira como somos mergulhados na história é diversas vezes tão fácil que em compensação fechar ele muitas vezes parecia um desafio. Várias vezes meus olhos já estavam fechando sozinhos de sono mas minha mente implorava por um pouco mais de leitura. As descrições dos cenários as vezes são tão lindas que eu me questionei se minha imaginação estava sendo capaz de construir aquelas imagens da melhor maneira possível. O livro é nota 10 e eu estou realmente encantado e muito feliz por ter tido a oportunidade de lê-lo.
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Jeff Martins 08/03/2023

Fui ler e tive uma surpresa. Virou um dos meus favoritos.
Mesmo entre um monte de gente aí se consegue se sentir solitário.
São as crenças que parecem que definem a gente para os outros. Tudo se converge para o Sr. Singer e é quando as pessoas, os personagens, começam a perceber o quanto são egoístas.
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Aldenir.Ferreira 02/03/2023

As palavras
?As palavras, que são certamente,a raiz de toda dor humana.?

Esse livro veio de encontro às minha reflexões na época em que o li.
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proximo.livro 17/02/2023

Autoria feminina.
Lançado em 1940.

Conta a história de 5 personagens que convivem entre si. Em uma única linha temporal, cada capítulo é narrado sob o ponto de vista de um deles, dando seguimento aos acontecimentos.

É um lindo livro sobre as nuances da solidão.

É um livro calmo, mas com acontecimentos impactantes q balançam a gente.

Discussões sobre racismo, disputa de classes, amadurecimento, surdez
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Clarissa 13/02/2023

Adoro esse estilo de escrita. É algo cru e realista que quase sempre encontro naqueles que serão meus favoritos. Nessa história em especial, o que mais me tocou foi a solidão das personagens principais e o quanto elas desejavam ser ouvidas e compreendidas por alguém, que é um tema presente em muitas obras, mas que nem sempre é tratado com tamanha sensibilidade.
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Madu 07/02/2023

?[?] a necessidade que eu sinto de você é uma solidão que eu não consigo suportar. [?] Não fui feito para viver sozinho e sem você, que entende?

O tema desse livro, como o título já sugere, é a solidão. Com uma narrativa lenta e sem muito enredo a autora nos apresenta cinco personagens principais com as vidas entrelaçadas, seus próprios dilemas e uma coisa em comum: todos são sozinhos.
Outro aspecto que conecta todos os personagens é o senhor Singer, nosso protagonista. Ele é um homem mudo que acaba se tornando amigo de todos os outros, ao meu ver, pelo simples motivo de ser o único que os escuta. Porém, por ser mudo, ele não recebe a cumplicidade que oferece em troca, sendo assim, talvez o mais solitário de todos.
Em síntese o livro é uma análise psicológica dos personagens, trás também assuntos de extrema relevância como racismo e a luta da classe trabalhadora. Tópicos de muita importância para a caracterização de alguns dos personagens.
Seu ponto alto, com certeza, é a ternura e delicadeza com que narra a história. É emocionante quando você entende e sente a dor sobre a qual eles falam.
Uma das personagens que mais me tocou, acho que pela facilidade que tive de ter empatia por ela, foi a Mick. Ela é uma menina bem jovem e começa a narrativa com muitos sonhos e expectativas para o futuro, por exemplo, ela quer ser musicista. Já no final, vemos que a realidade da sociedade em que ela vive e por conta da maturidade chegando ela se desapega de seus sonhos, levando a vida de forma a sobreviver a ela.
Há muitas nuances nessa história, que no final é bastante bonita.
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Tamires Felix 07/02/2023

Solidão e amadurecimento
Como alguém tão jovem conseguiu escrever algo tão profundo, com personagens bem desenvolvidos e uma linguagem que não se parece em nada com a de uma iniciante?
O livro trata de questões sociais e também psicológicas. Para mim, é sobre a solidão humana e o nosso amadurecimento.
A minha personagem preferida é a Mick. "Havia umas músicas que eram íntimas demais para se cantar numa casa cheia de gente. Era engraçado, também, como a gente podia se sentir solitária numa casa cheia."
Recomendo!
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zuko. 01/02/2023

eitas
ate agora pensando no final desse livro foi tao do nada que me pegou de surpresa, esse livro é tão gostosinha de ler e cativante
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Fer Paimel 07/01/2023

Bom, mas não recomendo
Tive dificuldades com essa leitura por um motivo que ainda não sei bem determinar... se simplesmente não gostei, se foi a época em que li (final de ano bem corrido), se foi o momento da minha vida, se foi frustração por ter colocado muita expectativa, já que duas das minhas melhores amigas me indicaram com muito furor essa leitura, ou outra causa...
Talvez me falte sensibilidade (ou eu a tenha demais?!) para entender a história, mas a bem da verdade é que eu a achei entendiante. Alguns trechos foram bem marcantes (não vou dar spoiler, mas tem umas cenas bem inesperadas kkkk), mas o grosso do enredo foi bem morno... pode ser que seja proposital, considerando o contexto da história (cidade interiorana sulista do EUA no fim dos anos de 1930), havendo resenhas que sobressaltam a infelicidade daquela época de empobrecimento pelo desastre econômico e marcada pelo preconceito racial. Esse contexto, porém, ao meu ver, geraria o oposto do tédio, mas a cidade onde os fatos se dão é descrita como tediosa, tanto que a vida de um dos personagens é o foco principal dos demais, que nada mais interessante parecem ter para fazer do que monitorar cada passo e decisão dele.
O livro conta, basicamente, a história de cinco pessoas, sendo que quatro delas ficam meio obcecadas com um desses personagens, o surdo John Singer. Todos ficam fascinados com Singer, mas eu o achei meio sem graça também kkkk há mais desenvolvimentos na história, já que se conta os arcos de cada um desses cinco personagens, mas simplesmente não fui fisgada.
Há várias discussões marxistas durante o livro, considerando que alguns dos personagens se declaram comunistas, de modo que algumas partes foram bem interessantes, como o debate sobre o valor do trabalho e o propósito da vida no regime capitalista (para muitos é trabalhar um monte para consumir apenas o necessário à sobrevivência).
Quanto à escrita, não há fluidez. As frases são muito curtas e separadas por ponto. Acho que isso foi pensado como um recurso linguístico, mas o livro foi todo escrito assim, aí perde a graça, sendo outro fator que tornou a leitura menos atrativa.
Enfim, acho que dá para tirar pensamentos interessantes da leitura, mas o livro em si, para mim, não foi dos mais legais de ler. Portanto, não recomendaria por não o enxergar como uma leitura cativante o suficiente.
Leio, logo existo 07/01/2023minha estante
Na minha opinião, esse texto é incômodo por dois motivos:
1. A linguagem enfadonha.
2. A temática.
Ter acesso a visão do colonizador em relação ao colonizado , da mesma forma que compreender o processo de desumanização dos povos africanos é muito importante. Mas alguns trechos são cruéis demais, tornando a leitura difícil. Soma-se a isso um estilo de escrita truncada e de pouca fluidez, impossível termos uma leitura agradável. Finalizar esse livro é para os fortes. Somos guerreiras. ?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Oie!! Concordo com vc, ler essa visão racista hoje em dia é, para mim, inconcebível, mesmo entendo o contexto da época. Eu consegui extrair reflexões do que foi exposto, sobretudo pela época em que foi escrito, mas não foi fácil kkkk
Quanto à escrita, é muito truncada mesmo! Esqueci de comentar sobre isso na resenha, vou inserir agora!! São várias frase de quatro ou cinco palavras e ponto. Às vezes, de uma palavra e ponto. Não tinha muita fluidez. Pensei que isso tivesse um propósito, mas não o identifiquei, achei apenas incômodo kkkk


@willamsrodrig 08/01/2023minha estante
Agora fiquei fiquei assim? hahaha. Esse título me chama tanto a atenção. Fiquei com receio de não gostar da leitura também?


Fer Paimel 08/01/2023minha estante
Kkkkkk ah, Rodrigo, acho que a leitura é bastante pessoal? temos tantos olhares e perspectivas sobre as mesmas coisas, não dá pra descartar uma leitura só pela experiência que tivemos. Minhas amigas, por exemplo, gostaram muito de lê-lo, então sei lá? dá pra começar e se vc vir que não rola, vc deixa de lado?




Livia M. 19/12/2022

Impressionada com a perspectiva da autora numa idade tão tenra. Abismada como quase um século depois ainda persistem as mesmas desigualdades e injustiças sempre alimentadas pela cultura do ódio e preconceito. A história não consegue ensinar ou a humanidade não quer aprender? A humanidade não quer aprender, inclusive insiste em errar.
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Raphs 18/12/2022

Leitura Agradável
É um livro bem pacato, ele flui entre vários personagens que se relacionam, a história não tem nenhum ponto em particular, ele vai entre relacionamentos, problemas da época(alguns que ainda persistem).

Eu gostei, leitura agradável e simples que me agradou.
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Sarah 30/09/2022

Melhor do que eu me lembrava
Já havia lido esse livro antes, em 2019 - acho. Resolvi reler porquê estava fazendo uma limpeza na minha estante e pensei que esse livro vivia no meu coração, mas pouco lembrava do motivo. E, ainda bem, passei a gostar mais ainda do livro, depois dessa releitura.

Demorei bastante para reler, porque estava com preguiça de ler mesmo, mas o livro continua ótimo. Eu amo como todos os personagens são interessantes, como cada um tem o seu nicho específico, mas de alguma maneira todos eles se conectam de uma forma: são incapazes de se conectar com outros seres humanos. Eles não conseguem ter conversas de seus interesses com outros humanos, sem querer passar por cima dessas pessoas. Por isso se dão tão bem com o Sr. Singer, ele não pode falar *risos*.
Achei interessante como a minha perspectiva mudou quanto aos personagens, na minha primeira leitura lembro de ter gostado bastante da Mick Kelly e ter me relacionado super com a história dela. Porém, dessa vez me senti mais próxima do Sr. Singer. O ouvinte de toda essa história, mas que nunca consegue ser ouvido verdadeiramente pelos envolvidos.

Porém, tenho uma ressalva a fazer: achei a história do Branon um pouco complicada. A relação que a autora tentou construir entre ele e a Mick Kelly ficou um pouco estranha, especialmente quando vai chegando o final e ela está mais adulta, adquirindo responsabilidades e ele narra que o interesse por ela sumiu... Soa estranho.
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