O País das Neves

O País das Neves Yasunari Kawabata




Resenhas - O País das Neves


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Jacky 10/09/2020

As chamas do País das neves
A beleza das histórias simples de Yasunari Kawabata me deixam sempre surpresa. O país das neves é a 5ª obra do autor que tenho contato e não me canso de seus pequenos romances. A simplicidade do dia-a-dia, os pequenos prazeres e a beleza na reflexão do cotidiano se mostram presentes em todas as obras que tive contato. Por fim, o país das neves nós deixa um questionamento quanto a vida "secreta" de Yoko e Komako. Gostaria que o autor tivesse explorado um pouco mais a relação entre esses personagens, porém é um livro muito belo.
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Diego.Rates 20/01/2021

Um romance japonês excepcional
Minha primeira leitura de Kawabata, e apesar de ter tido minhas dificuldades para engrenar na leitura, o texto é muito interessante e gostoso de ler.

Os diálogos são fluidos e a ambientação proporcionada pelo autor é simplesmente impecável. Um livro bastante diferente dos que estou habituado a ler, mais ainda assim, muito memorável, pelas descrições vívidas e pelo final surpreendente
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Rodrigo Kimura 17/06/2024

Para apreciar a beleza da simplicidade
O livro te leva a conhecer aspectos da paisagem e cultura japonesa. Descreve ambientes e relações próprias de uma região específica do interior do Japão, em um momento que o inverno está começando a chegar.
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Andre.Santana 14/04/2022

O País das Neves
O País das Neves é um livro plástico, estético, que comove mais pela construção de imagens do que pela história. Os personagens estão entre as imagens, compõem o quadro de paisagens sublimes e delicadas que Kawabata recita nas páginas.
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Maria.Batagin 09/10/2023

Ocidental
Um livro gostoso de se ler, poético e cheio de detalhes como ambientação, cores, paisagens e costumes da cultura ocidental.
Escrito em 1948 tem que ler pensando muito nos costumes e épocas.
Valeu demais a leitura.
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Luiz Gustavo 13/08/2020

“O país das neves” foi minha primeira leitura do Kawabata. Não sabia absolutamente nada a respeito do autor ou da narrativa e simplesmente decidi me aventurar. A cena de abertura do livro é muito bonita: vemos Shimamura, o protagonista, em um trem, observando pelo reflexo de sua janela uma passageira sentada um pouco à frente no outro lado da locomotiva. A imagem dela refletida na janela se sobrepõe à paisagem que o protagonista vê, como se a mulher estivesse suspensa no meio da natureza. Essa sobreposição de imagens aparece em outros momentos do livro, e praticamente todas as descrições do Kawabata – sobre a natureza e sobre as mulheres – são muito bonitas e marcantes. Contudo, confesso que tive dificuldades para ler esse livro. Apesar de ser curto, demorei muito tempo para conseguir terminar de lê-lo. Durante a leitura me distraía com facilidade e não conseguia focar nos acontecimentos da narrativa, que giram em torno do relacionamento de Shimamura com uma gueixa chamada Komako. Não entendi muito bem as atitudes e alguns raciocínios dos dois personagens. Senti que me faltaram conhecimentos sobre a cultura japonesa para compreender algumas falas, gestos, descrições; e, em diversos momentos, me senti confuso. Sinto que precisarei reler esse livro no futuro para compreendê-lo, e, antes disso, precisarei me familiarizar mais com a cultura japonesa para entender a sensibilidade que é expressa e desenvolvida no livro. De todo modo, foi uma boa experiência, e há trechos que são de uma beleza excepcional. Sinto que me faltaram conhecimentos e sensibilidade para conseguir apreciar devidamente algumas passagens, mas tudo bem, pois no futuro poderei, como pretendo, retornar ao país das neves.
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JucaFardin 14/02/2020

A Grande Arte
Kawabata nos arrebata com sua escrita de puro esplendor. Nela, todos os sentidos se exploram e explodem em Arte Literária da melhor qualidade. Imperdível tudo desse grande escritor!!!!
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Lasse_ 09/12/2023

O oriente permanece um mistério
A verdade é que poucas pessoas lendo e resenhando Kawabata compreendem sua literatura. Algumas das notas baixas vêm com comentários sobre como nada acontece, como os personagens e suas relações não são desenvolvidos, e ainda uma estranha, talvez até de certa forma desagradável retratação da feminilidade (quer dizer, já vi mais de uma pessoa acusar o Kawabata de machismo por esse livro e outros) e a relação entre o feminino e o masculino. Daqui notamos uma diferença cultural profunda. A literatura do Kawabata é pra ser lida assim como um chá deve ser apreciado. Existem inúmeras sutilezas que fazem com que o leitor deva se atentar a certa poesia que reside nas mais banais ações cotidianas.

E assim tão sutil também é o desenvolvimento do enredo. Pr'O País das Neves (que é Niigata), cada personagem muda como as estações, e suas mudanças não são completamente óbvias, principalmente porque os intervalos de tempo entre capítulos não são enfatizados, e aqui há mais uma necessidade de atenção pro leitor. E isto é parte daquilo que faz essa narrativa bela.

A propósito, Kawabata olha pro seu protagonista com desprezo. Isso também é sutil.

site: https://www.goodreads.com/review/show/6008256853
Amanda 16/12/2023minha estante
Perfeito! Tô doida pra ler




LucasMiguel 12/01/2024

Após ‘a casa das belas adormecidas’, este é o segundo livro que leio do autor japonês vencedor do prêmio Nobel.
Como é típico da literatura japonesa, a escrita deste romance curto é extremamente sensível e preza pela análise minuciosa dos detalhes, do cenário e dos sentimentos. Aliás, Kawabata possui extrema habilidade em misturar ambos e fazer uma se imiscuir na outra.
As histórias de Shimamura, Komako e Yoko são carregadas de solidão (não à toa este autor foi um dos mestres de García Márquez) e de melancolia, como se nevasse nos corações dos personagens.
Obcecado pela limpeza das mulheres com quem se relaciona (talvez esta obsessão seja mais moral que física), Shimamura sai de Tóquio para praticar escalada nas montanhas em um local remoto do Japão e sempre se instala em uma espécie de hotel que fornece gueixas para acompanhar os clientes durante a estadia.
A narrativa evoca estas viagens e se inicia com Shimamura retornando ao país das neves para se reencontrar com uma aprendiz de gueixa chamada Komako, de quem havia se afeiçoado, e mostra o espanto do personagem ao avistar, pelo reflexo do vidro do trem, a imagem de uma mulher que o deixa maravilhado por sua beleza triste. As descrições poéticas que Kawabata faz deste maravilhamento, notadamente quando mistura a imagem refletida da mulher com a paisagem fria da montanha, é de uma sensibilidade estonteante.
Como já apontado, uma das características mais admiráveis deste romance é justamente esta aglutinação promovida pelo autor da natureza e do clima com o sentimento vivido pelos personagens. Desde o gelo de suas melancolias até o fogo abrasivo das revelações finais.
Há em Shimamura um sentimento de alheamento e de incompletude que o atira em um platonismo radical: possui uma esposa em quem deposita toda sua carga de realidade insípida; uma gueixa, Komako, em quem é depositado grande investimento libidinal; e um ideal, Yoko, a bela, distante e inalcançável que despertou, neste estrangeiro de si mesmo, enorme interesse ao ser avistada pelo reflexo de um vidro.
A imagem refletida não é ao acaso: o reflexo de uma imagem deixa o objeto real alienado do mundo, como um ser espectral, imaginado, idealizado...por isso Yoko é o ideal perseguido, embora frio e distante.
Já Komako é fogo (não por acaso seu rosto sempre é descrito como avermelhado), e sua personalidade incandescente e explosiva.
Por esta razão, o livro trata da melancolia incurável que nos acomete; este sentimento de eterna incompletude que é marca indelével da nossa existência desde o nosso doloroso desenlace infantil, que nos retirou da unidade com o Todo e nos arrastou violentamente para o reconhecimento de um mundo de seres individuais, e nos compeliu a construir um “eu” que, não importa o quanto idealizamos da vida, e não obstante as inúmeras conquistas, haverá sempre um sentimento frio e abrasivo de incompletude a nos consumir.
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Peterson Boll 20/04/2011

Kawabata é um mestre em escrever erotismo. O genial é que o erotismo dele é tão sutil, quase dissimulado, que por isso mesmo se torna tão latente, tão cheio de desejos.
George Facundo 28/04/2011minha estante
Poxa cara... Tava mesmo atrás de uma boa literatura desse gênero! Valew aí pela dica!




Talia 16/01/2023

Um livro melancólico e poético
O autor descreve a beleza da natureza com muitos detalhes, mas não o suficiente para deixar cansativo. Você entra na história e anda pelas ruas do País das neves apenas a alguns passos atrás de Shimamura, o protagonista que vive perdido em seus próprios pensamentos nostálgicos.

O que eu mais gostei nesse livro, foi como o autor valorizou a delicadeza e a beleza feminina, sempre comparando com aspectos da natureza.

Romances de algumas noites, a sensualidade feminina e o egocêntrismo de um homem que parece ter vivido tantas vidas e ao mesmo tempo estar paralisado dentro do seu próprio mundo sem ter conquistado nada de que se orgulhe verdadeiramente além do coração de uma gueixa.

Lendo O país das neves, senti que quase tudo se destacava, era poético e bonito, exceto o protagonista.
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Lucas 11/09/2023

Impressionismo Japonês
Livro muito bom, com uma descrição impressionista e surrealista de um local montanhoso no Japão, que serve de cenário para a relação de um homem, que mora na capital e vem enventualmente às montanhas, com uma gueixa. Há ainda uma terceira mulher, mas com passagens mais rápidas, ainda que importantes.
O escritor utiliza de um lirismo impecável, além de abusar (não no sentido ruim) de sensopercepção, sinestesia e, em alguns momentos, um transe.
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Dani Moraes 01/07/2016

Bela escrita, mas os personagens não me cativaram.
Vale pena pelas descrições da paisagem e da cultura.
Se você quiser saber minha opinião clique no link abaixo.

site: http://asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2016/06/o-pais-das-neves.html
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Romulo 14/09/2021

Excelente!
Um clássico da literatura japonesa. A história é ?simples?, no entanto o estilo da escrita é espetacular. A descrição do autos da paisagem e os diálogos são muito bons! Leiam com calma!
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Jessica579 12/12/2022

Preciso dar uma relida
Foi uma leitura meio rápida, já que eu só lia nos intervalos, mas eu gostei bastante, ao mesmo tempo que soa rotineiro, não é monótono. É uma forma de acompanhar o crescimento o principal e sua gueixa. Não é porque a história é simples que necessariamente é ruim. Essa aqui exatamente cumpre os requisitos de uma boa história clássica ???
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