Aventuras na História Nº 78 (Janeiro de 2010)

Aventuras na História Nº 78 (Janeiro de 2010) Abril



Resenhas - AVENTURAS NA HISTÓRIA nº 78


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R...... 16/05/2020

Janeiro de 2010
Entre as curiosidades da reportagem de capa: Galileu antes de suas pesquisas científicas era aclamado por autoridades eclesiásticas por estudos como o tamanho do inferno, baseado em "A Divina Comédia" (embora a revista tenha direcionado ao tamanho de Lúcifer); o geocentrismo adotado pela igreja teve origens nas teorias de Aristóteles; Galileu defendia que a Bíblia tinha abordagem sobre a fé e não sobre a ciência; a descoberta de três luas de Júpiter era usada como exemplo do heliocentrismo (pois não tinham a Terra como órbita, como era comum na percepção de que nosso planeta era centro do universo); não cria na divindade de Jesus Cristo e também defendia a infinitude do universo com muitas outras Terras. Algumas das abordagens da reportagem.
Religião e Ciência são tidos como caminhos distintos, mas chegam num ponto comum, o inexplicável, onde a fé prevalece para alguns e teorias diversas para outros. Para mim esse inexplicável reflete Deus, em quem creio.

"Desastre esquecido" é outra reportagem interessante, sobre o maior naufrágio da história. O do Titanic pode ser o mais famoso, porém, o mais trágico foi o do transatlântico alemão Wilhelm Gustolff, em 1945, com mortes na casa de 9 mil pessoas (seis vez mais que o Titanic).
Por que não é conhecido? Por ser embarcação nazista, o nome referenciar um de seus líderes, a história ser ignorada pela industria cinematográfica (quem torna muito dos fatos históricos midiáticos), além dos Aliados também optarem por deixar a história obscura em face de vitória inglória, pois não era navio de guerra e ter a maior parte dos integrantes como civis, incluindo mais de 4 mil crianças.
O supernavio havia sido construído para glorificação da marinha alemã e, na ocasião do naufrágio, transportava alemães que fugiam das tropas da Rússia pelo Mar Báltico, até ser torpedeado por submarino russo.
Se não estou enganado, a revista já contou essa história em outra edição.

Na seção "Dito e Feito", curiosa a etimologia de "torcer a orelha". Remete à mitologia grega, como gesto de autopunição diante de erro, para que não se repetisse. Segundo o texto, Mnemoside era deusa relacionada a memória, com simbolismo através da orelha. Portanto, diante de um erro, torciam a dita cuja para não esquecer de não mais repeti-lo.
Por aqui ficou o gesto ficou mais conhecido como "puxão de orelha".

O infográfico foi um dos mais caprichados que já vi na revista, com dupla página-dupla 9sacou como é isso?), sobre a construção e destruição da fortaleza judia de Massada pelo império romano, em 72 d.C.
A história foi contada em detalhes curiosos, como a morte coletiva dos judeus diante de iminente derrota.

Das sugestões de leitura vou registrar "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch. Já li alguns dessa série e acho divertidos os pareceres não convencionais. O valor do livro, em meu entendimento, é a arte de questionar.
A revista apresentou o livro em referência à Aleijadinho, que segundo as teorias conspiratórias pode não ter existido, pelo menos como o pensamento se estabeleceu sobre ele.

"No rastro do ouro" abordou a expansão territorial do Brasil a partir da busca do ouro. Tá óbvio no título, né! Dããã!
Enfim, poderiam incluir a história do Amapá, que no final do século 19 teve conflitos com a França na região chamada de Contestado Franco-Brasileiro, por conta da descoberta do ouro. A região foi incorporada definitivamente ao Brasil em 1900.

Fim de mais uma leitura na quarentena, que agora caminha para se tornar lockdown...
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
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Inlectus 17/11/2024

Boa.
A igreja católica mesmo depois do pedido de desculpas do papa da época, ( hó ele pediu desculpas! Tá tudo bem... ), não vai apagar o grande atraso que representou para a humanidade.
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