Minha querida Sputnik

Minha querida Sputnik Haruki Murakami




Resenhas - Minha querida Sputnik


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Ike 18/02/2020

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Tipo Sono.... vc vai lendo como quem não quer nada, nada empolga muito, vc pensa "ai que chatice, não vai acontecer nada?"... e bum... oi? O que aconteceu? ?
Drickasouza 22/02/2020minha estante
?




Júlia 09/04/2021

Já viu alguém levar um tiro e não sangrar?
A escrita de Murakami foi como um feitiço para mim, fiquei hipnotizada pelo mistério e reflexões do livro. Ainda estou digerindo tudo que se passou. Minha Querida Sputnik fala sobre tempo latente e fantasia. Um livro poético e cheio de lacunas que me paralisou e mobilizou, simultaneamente.
Maria Paula 10/04/2021minha estante
Uauu! Fiquei com vontade de ler!


Renata 13/04/2021minha estante
uauuuuuuu


Renata 13/04/2021minha estante
arrasou na resenha! ??




Thami 19/11/2009

Foi o primeiro livro que eu li do Murakami, e desde então é o meu favorito dele.
Embalada por histórias de amor... amores secretos, amores não correspondidos.
K que gosta de Sumire, Sumire que gosta de Miu. Miu uma mulher casada (embora no decorrer da história vc entenda que de casada ela não tem nada), 17 anor mais velha do que Sumire, de outra nacionalidade e embora aparetemente normal... bem, é só aparencia, pois ela tem uma história guardada... não da para descrever o que acontece apartir do meio do livro, quando Sumire some.
O que parece ser só uma 'boa história qualquer' se transforma em um suspense, esconde segredos, estimula sua imaginação - e vc precisa ter muita imaginação -. É tudo tão surreal, diferente, tão marcante e bem... esse é o mundo do Murakami... não da pra entender muito bem, mas uma vez que você tenha seu livro em mãos, acompanhar a sua narrativa é muito fácil e prazeroso.

Realmente muito bom.
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Nath @biscoito.esperto 04/05/2017

Meu primeiro Murakami
(Eu já li este livro três vezes e há uma resenha atualizada no final).

Resenha de 2017:

Aviso: esse é o primeiro o único livro do Murakami que li até o momento, então não espere uma resenha comparando este livro com outras obras do autor. Digo isso pois li muitas resenhas de várias pessoas dizendo que esse livro é parecido demais com outras publicações anteriores do autor, e dizendo que o livro é o mais fraco dele, mas como essa foi minha primeira experiência, vou simplesmente dizer o que achei do livro como unidade.

Minha Querida Sputnik conta a história de Sumire, através dos olhos de um protagonista sem nome, um professor do ensino fundamental que estudou com Sumire na faculdade e mantém uma amizade próxima com ela. Enfim, nosso narrador conta, da pura perspectiva de expectador nada imparcial, a primeira aventura amorosa de sua amiga. Nosso narrador nos revela logo de início que sempre foi atraído sexualmente por Sumire, mas suas investidas frustradas ganham sentido quando ele descobre que Sumire é apaixonada por nada mais, nada menos que uma mulher.

Mas ser lésbica não é a única característica que define Sumire, e nem chega a ser uma das mais interessantes. Sumire é filha de um pai viúvo, tem um irmão mais novo e sua maior motivação na vida sempre foi ser romancista. Ela escreve muito, e escreve todos os dias, mas até hoje não acredita ter escrito nada de interessante. Ela é, no geral, uma pessoa muito excêntrica.

O fato é que, numa festa organizada pelo seu pai, Sumire conhece uma mulher mais velha, empresária, chamada Miu. Miu é uma mulher muito bonita a inteligente, e Sumire logo se apaixona. Sem saber disso, Miu convida Sumire para ser sua secretária pessoal, e as duas se aproximam com o tempo.

Num belo dia, Sumire e Miu viajam juntas para a Europa, e nosso protagonista é acordado numa madrugada por Mil, por telefone, que diz que ele precisa sair do Japão e ir para a Grécia imediatamente, pois Sumire desapareceu.

O livro não foi nada como imaginei que seria. Eu imaginava um romance lésbico, mas fui surpreendida com a narrativa de um homem de fora do casal principal. Esperava um livro sobre auto descoberta sexual, mas fui recebida por um mistério. Esperava um livro com uma história desse mundo, mas essa definitivamente veio de outro. E eu gostei dessas surpresas, que tornaram o livro muito especial e único.

O melhor do livro, para mim, foi a narrativa do autor. Claro que as personagens são bem construídas, e os diálogos são todos interessantíssimos, e o plot em si é diferente de tudo o que já li, mas a narrativa do autor era quase como se fosse poesia em forma de prosa. Tudo o que ele escreve é fácil de ler, mas não necessariamente fácil de digerir. Ele não tem medo de utilizar palavras sexuais, de usar palavras fortes, e com frequência parece saber quais são as melhores palavras para cada situação.


Não quero falar mais do que isso, pois esse livro me surpreendeu muito e eu espero que outras pessoas também tenham essa experiência. O livro é muito bom, principalmente por ter sido meu primeiro contato com o autor, e eu o recomendo a todos que tenham curiosidade de conhecer o Murakami por uma obra mais curta.

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Resenha de 2023:

"Mas amanhã serei uma pessoa diferente, nunca mais serei quem eu fui. Alguma coisa no interior se extingiu, desapareceu. Este é o último dia da pessoa que sou agora. Quando amanhecer, a pessoa que sou não estará mais aqui. Outro ocupará este corpo".

"Minha querida Sputnik" foi o primeiro livro que eu li do Murakami. Comecei a leitura no dia quatro de abril de 2017 e terminei no dia 15/04/17, três dias antes do meu aniversário. Ou seja, eu li meu primeiro Murakami aos 19 anos.

Meu Deus... Quem era a Nathalia de 19 anos? Alguma coisa dela resta na Nathalia atual, que acaba de completar 26? Eu sei que existe algo essencial que permanece, alguma força particular que estava lá quando nasci e estará lá quando eu morrer. Mesmo que eu mude o tempo todo, algo dentro de mim me conecta a quem eu era ontem e a quem serei amanhã.

Quando leu este livro pela primeira vez, a Nathalia de 19 anos escreveu: "O melhor do livro, para mim, foi a narrativa do autor. Claro que as personagens são bem construídas, e os diálogos são todos interessantíssimos, e o plot em si é diferente de tudo o que já li, mas a narrativa do autor era quase como se fosse poesia em forma de prosa. Tudo o que ele escreve é fácil de ler, mas não necessariamente fácil de digerir. Ele não tem medo de utilizar palavras sexuais, de usar palavras fortes, e com frequência parece saber quais são as melhores palavras para cada situação".

Ao ler este livro pela terceira vez, a Nathalia de 26 anos não pode evitar em dizer: uma vez que você vê a lua com cor de mofo, você não pode mais voltar a ser quem era antes.

site: https://www.instagram.com/biscoito.esperto/
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eduarda2470 05/06/2020

Minha Querida Sputnik
quando começo um livro do Murakami eu não entendo muito bem e quando termino, parece que tô no começo, mesmo assim, eu não consigo evitar amar as obras dele. gostei muito dessa, o fato da Sumire ser lésbica parece ser o grande momento da história e quando tu vê é sobre uma realidade paralela... ler Murakami é estar numa constante e complexa contemplação filosófica...
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naju 15/06/2024

Quem sou eu?
Que livro reflexivo! é o meu segundo contato com o Murakami e ainda bem que não devemos julgar um autor por uma obra sem ler as outras antes! Li Norwegian Wood e confesso que me decepcionei. Agora, Querida Sputnik me impressionou demais! é a clássica escrita do autor, com os toques descritivos, profundos e melancólicos. é a solidão, a metáfora e uma viagem. Murakami descreve uma ambientação e em seguida já solta um dos parágrafos mais lindos da literatura, simples assim. Notória obra, uma das minhas favoritas com certeza. Ainda fica aquela paranoia da realidade, o final, a muralha, o sangue... fantástico!
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naoomi 12/04/2020

melancolinha??
primeira vez lendo murakami e a escrita dele é simplesmente boa ao ponto de me fazer ler sobre fatos históricos de uma ilha grega, e eu não conseguir completar a reclamação mental, de tão imersa. além disso, a forma de representar os personagens, a construção deles e da história, me deixou numa ânsia danada quando passei a página e era a última do livro. sentimento igual a terminar um filme do wong kar wai
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Yuri Ferreira 02/02/2021

Dissincronia do amor e pessoas-satélite.
A solidão sempre está presente. Mesmo dessa vez trazendo um triângulo amoroso, traições estranhas e paixões impossíveis, Murakami nos faz sentir o momento em que tudo fica vazio.

Uma briga de gato e rato (e cachorro), que em certos momentos chega a ser sufocante, junto com o cheiro de cigarro e sujeira que exala de Sumire.

Miu amava Sumire, mas não podia corresponder da forma que a outra precisava. Um amor assíncrono. É através dessa roda gigante - incessável e ao mesmo tempo absoluta - que o momento de amar se encontra, esparramado por entre as cabines, fundidos entre as diversas pessoas que ali se encontram. Se um dia existiu uma Miu que pudesse amar completamente Sumire, esta deveria estar do outro lado da roda gigante, enquanto a necessidade de Sumire se encontrava na cabine oposta.

No meio da confusão, o narrador (sutilmente chamado de K.) é o que mais se encontra distante - quase como uma sombra passageira que observa essa roda gigante hipotética. K. supre sentimentos impossíveis, e ele sabe disso.

Então, sobram-se os três, divididos pelas suas experiências, esvaziados de significado e alma por conta desse caos chamado amor (ou o que vem depois disso). Se alguma vez a falta de compreensão foi sinônimo de desconexão, aqui, Murakami encontra entendimento. Cenoura ouviu K. e entendeu, Sumire entendeu Miu e K. entendia Sumire. Por mais vazios, solitários, distantes e indiferentes que todos fossem, eles se entendiam. Num instante único. No "quê especial que só podemos usufruir em um momento especial da nossa vida"

Em "Minha Querida Sputnik", Murakami traz esses tipos de personagens que gosto de chamar de pessoas-satélite. Como bem colocado pelo autor em uma fala de K., são pessoas solitárias, perdidas no espaço e vazias por dentro; ocas. Elas passam, se encontram por um breve momento e se separam; mais nada é capaz de ligar um satélite ao outro.

Murakami diz isso se referindo aos três mecanismos principais de sua obra, às três figuras distantes - como o próprio satélite Sputnik e a cachorrinha Laika, nunca recuperados. Mas isso não deixa de ser aplicável para nós mesmos, ainda mais em momentos de pandemia. Vivemos distantes uns dos outros, em nosso próprio mundo - e há dor, sofrimento, agonia, desigualdade e injustiça. A que ponto nós nos privamos de sentir empatia pelo próximo, de abrir os nossos corações e viver uma vida inteira longe de sentimentos? Seria essa a nossa eterna realidade?

Por mais que eu pense, nunca consigo chegar numa resposta definitiva. São emaranhados de ideias tão complexas que nada 100% compreensível é simples; assim como a realidade fantástica de Murakami.

Talvez seja hora de abraçar o irreal como real e deixar as sensações estranhas acontecerem. Talvez viver como um pequeno Sputnik perdido seja mais fácil. Talvez quebrar todas as barreiras possíveis e viver num sonho seja a resposta final e definitiva. Realmente, não sei.

A única coisa que sei é que estamos sozinhos, isso não dá pra negar. No fim, vivemos com o nosso próprio vazio, jogados no mundo com nada mais além de nós mesmos. Cada um lida com si mesmo, alguns se ajudam, outros não. Todos em um profundo silêncio, por mais que gritemos.

Se nos sonhos tudo é possível, até mesmo desaparecer e reaparecer do nada, então que assim seja. Prefiro sonhar também.
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victoria.maria 27/06/2024

Ela é um satélite que só quer me amar
Minha primeira leitura do murakami e espero colecionar muitas outras. um querido!!! me envolvi muito na narrativa e talvez isso tenha até se tornado um problema pq senti uma história inconclusiva no final das contas ou sla resumida, comprimida.
eu sei que muitas coisas não são sobre elas em si e sim sobre oq representam, como as fantasias metafóricas do livro, mas acho que faltou um pouco mais de detalhes sobre a realidade concreta. enfim, as vezes é sobre isso mesmo.
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Marina 16/07/2009

Quando comecei a ler este livro, já senti a tão familiar melancolia presente nos personagens de Murakami. Eles são sempre indagadores, solitários e deslocados do mundo. E então surge o amor platônico como centro do enredo. Segue um trecho que reflete bem os relacionamentos do livro:

"Essa mulher amava Sumire. Mas não sentia nenhum desejo sexual por ela. Sumire amava essa mulher e a desejava. Eu amava Sumire e sentia desejo sexual por ela. Sumire gostava de mim, mas não me amava, e não sentia nenhum desejo por mim. Eu sentia desejo sexual por uma mulher que permanecerá anônima. Mas não a amava. Era tudo tão complicado, como algo em uma peça existencial."

Achei que o livro se resumia a isso, mas eis que na metade em diante, elementos surrealistas, característica de seu estilo, aparecem na trama. E isso com certeza dá mais personalidade e riqueza ao livro.

Enfim, analisando isoladamente, não foi uma história que me marcou tanto quanto Norwegian Wood e Kafka à beira mar, porém, para quem gosta do estilo de Murakami e aprecia a obra do escritor, a leitura deste título é fundamental!
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K 23/05/2021

ainda não sei o que pensar sobre o final, mas amei
tô me acostumando com os finais imprevisíveis do murakami (e amando isso). só não de 5 estrelas porque até hoje não sei definir como me senti quando terminei essa leitura. porém, amei a complexidade dos personagens, seus pensamentos sobre a vida, os diálogos. esse livro me pegou muito e tirou meu sono. tô cada vez mais apaixonada por esses universos malucos que o murakami constrói com tanta sensibilidade.
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Carol 04/05/2021

Murakami
Não vou dizer muito aqui porque fiz uma sinopse em meu site. Mas esse livro, com a escrita tão simples e sofisticada ao mesmo tempo, ganhou meu coração!

Resenha: http://portuguesmais.com.br/2021/04/05/livroparaentenderasolidao/
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Biblio Studie 20/12/2020

Imersivo, misterioso e nota 1000
Eu realmente não sei definir esse livro. Não sei definir o tema, o gênero, muito menos explicar seu final. É mais um do tipo "Lost", que você termina e corre pra internet para buscar algum tipo de pista que elucide a história. Eu li esse livro por conta do clube do livro da minha universidade. Nunca tinha lido nada do autor, e me surpreendi tremendamente.
A história é extremamente imersiva. Eu terminei ela em dois dias. Não dá pra parar, quando vê, quer entender mais. Os personagens são interessantes, profundos, solitários. O livro todo dá essa impressão de solidão. A narrativa é muito bem construída, e a medida que as situações vão passando e se aproximando do clímax, o autor vai criando essa atmosfera de suspense, sendo que até então, a história parecia-se muito mais com uma narrativa do cotidiano. Me lembra um pouco Clube da Luta. Não no tema, claro, mas na maneira que o autor narra a história, tratando o incomum como normal, o absurdo como cotidiano e as cenas diárias com um brilho diferente.
Eu amei esse livro, com certeza lerei mais do autor. E a minha dica pra quem for ler é: o final é propositalmente aberto. Então se permita criar sua própria interpretação. Essa é a graça da história.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 18/07/2018

A Solidão E O Sputnik
?Uma história não é algo deste mundo. Uma verdadeira história requer uma espécie de batismo mágico para ligar o mundo deste lado ao mundo do outro lado?.

A frase acima é do mais ocidental dos escritores orientais, Haruki Murakami, e cai sob medida para "Minha Querida Spitnick". Aliás, com pouco menos de duzentas páginas, é uma boa introdução para quem pretende conhecer seu estilo.

Seu enredo retrata um intrincando triângulo amoroso, envolvendo um professor identificado apenas pela inicial K, uma aspirante a escritora, Sumire, e uma empresária casada, Miu. Em completa desarmonia, amizade, paixão e desejo desfilam do início ao fim da leitura, entrelaçando estas personagens e exibindo um comovente relato sobre a solidão. Aliás, a ideia do Sputnik vagando pelo espaço sideral representa com precisão esse sentimento.

Num tom estritamente realista, a história segue sem maiores reviravoltas até o súbito desaparecimento de Sumire que tinge de mistério as páginas do romance. A partir daí, a fantasia de Murakami entra em cena e tudo pode acontecer. Afinal, ele é capaz de convencer até os mais céticos que é absolutamente normal chover canivetes ou uma garota ir parar numa realidade paralela...

O livro aborda diferentes assuntos: signo e símbolo, imaginação e sobrenatural, presença e ausência. A leitura é um desafio, nunca se tem certeza, se os fatos apresentados são metafóricos ou literais.

Com inúmeras citações de livros e músicas que vão de Kerouac a Mozart, boas dicas de Murakami, aguarde por cenas memoráveis, como um passeio numa roda-gigante ou um inesperado telefonema.
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legolas_ 28/01/2023

no inicio achei que o murakami tava de palhaçada comigo mas depois entendi que tudo tinha uma razão pra estar acontecendo. 4,5 pois achei algumas descrições desconfortáveis de se ler.
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