Cris Paiva 15/02/2017
Esse livro estava encalhado na minha estante desde 1999!!! É tempo demais para guardar um livro sem ler. E como eu elegi 2017 para ser o ano dos desencalhes, decidi começar já em janeiro pelo livro mais antigo.
Eu comprei o livro meio sem saber do que se tratava a história, foi mais uma compra por impulso, por conta do nome da autora, que é a minha favorita, e, depois que comprei desanimei de ler.
A historia vai se passar antes da fundação de Avalon, e tem inicio na época da invasão da Bretanha pelos romanos, e conta sobre o fim da antiga religião e foca um pouquinho na ascenção do cristianismo na ilha.
Gawen, ou Gaius, é o filho de duas culturas, a bretã e a romana, e um dia, ao voltar de uma missão, acaba caindo num poço que serve de armadilha de animais e acaba sendo resgatado por uma mocinha bretã, a Ellan, ele esconde sua identidade romana e fornece a ela o seu nome bretão, por parte de mãe, Gawen. Os dois se apaixonam, Gawen deseja se casar com Eilan, mas são impedidos pelos pais, pois esse casamento não traria futuro para nenhum dos dois. Caillean acaba se tornando uma sacerdotisa da Casa da Floresta e Gawen é levado pelo pai a seguir a vida como oficial romano.
Bom, essa não é necessariamente uma história fofa de amor. O casal vai se encontrando e desencontrando durante um longo periodo, mas o romance dos dois não é o foco principal da história. A autora vai contruindo a mitologia de Avalon através de Eilan, a sacerdotisa e começando a preparar a chegada de Merlin e do Rei Arthur através dos personagens da história atual.
Esse é comecinho da saga das Brumas de Avalon, e para mim, que sou apaixonada nesses livros desde os 13 anos, foi maravilhoso me reencontrar com a série. Não sei porque demorei tanto tempo para ler...