Fran RW 13/05/2012"O Mistério de Marie Rogêt" - Edgar Allan PoeOuvi "falar" pela primeira vez deste livro quando estava na oitava série, em um livro didático de Língua Portuguesa que me foi dado por uma professora minha. A sinóppse ali apresentada, extraída do Catálogo de literatura juvenil da Editora FTD, é o seguinte:
"Este livro se baseia em um episódio verídico, acontecido no século XIX, e que despertou enorme comoção e repercussão: o assassinato da jovem Mary Rogers, em Nova Iorque. Quando a história foi escrita, o mistério não havia sido solucionado. Anos depois, fatos confirmaram todas as hipóteses levantadas aqui. O autor transformou Mary Rogers em Marie Rogêt, Nova Iorque em Paris e acrescentou um personagem - o detetive Auguste Dupin. Assim, contou a história da jovem Marie, conhecida por sua grande beleza. Ela trabalhava em uma loja de perfumes quando, um dia, desapareceu misteriosamente. Reapareceu dias depois sem explicar o que havia acontecido. Meses depois, Marie desapareceu novamente, mas, dessa vez, foi encontrada morta. Auguste Dupin se encarrega do caso, e sua brilhante investigação aponta na direção não de uma gangue de bandidos, como todos na época acreditavam, mas na direção de um oficial da Marinha, moreno, forte e desconhecido".
Na época senti interesse pelo livro, o que, vim a saber mais tarde, era uma mostra da minha futura paixão por histórias policiais.
A leitura de "O Mistério de Marie Rogêt" não é, porém, instigante quanto a da maioria das novelas policiais; o detetive não tem uma personalidade definida, o que dificulta um pouco a imaginação do leitor. E o livro se resume na interpretação de Dupin das descobertas que cercam o assassinato, já que ele não tem acesso ao corpo da vítima nem ao cenário do crime. Nada de importante acontece no decorrer da história, a identidade do assassino é conhecida desde o início... Enfim, uma leitura que me decepcionou. Esperama muito mais.
(13/06/2011)