Resenhas - Ratos

fra5n 30/03/2024

Extraordinário
É extraordinário e surreal. Terminei a leitura em êxtase puro. Tive um total desvio de caráter lendo, pois torci demais para que uma adolescente de 16 anos cometesse um homicídio.

"Encarei o chantagista por cima do ombro dela, vendo o pescoço daquele sapo gordo, a barriga enorme, e, com meu rosto pressionado contra o dela, fingindo dar-lhe um beijo, respondi sem hesitar: - Mate-o, mãe".

A escrita é cativante, as personagens são complexas, cada uma com suas próprias motivações e conflitos. É impossível não se envolver emocionalmente.

Acho importante mencionar que algumas partes podem ser bem perturbadoras para alguns, então acredito que não vai ser um livro que agrade a todos (mas eu gostei).

João Victor 30/03/2024

Uau, não é meu tipo de leitura, mas confesso que esse me pegou do começo ao fim. A história é algo que pode acontecer com qualquer um e me deu ansiedade em vários momentos, amei ver a evolução das personagens que deixaram de ser ratos em suas vidas

eze 29/02/2024

Só queria uma coisa
Véi o livro prende demais, não estava dando nada e entregou MUITO. Só queria que de fato tivesse uma vingança com aquelas meninas, elas mereciam morrer também de verdade.

ryshy 15/02/2024

SIMPLESMENTE O MAIORAL!!!
Eu realmente não esperava NADA desse livro, nada mesmo, ele foi uma surpresa maravilhosa!! não sei nem por onde começar, pq eu realmente amo tudo nele, tudo tudo mesmo, leiam, apenas leiam!!

Lilian.Ladeira 07/02/2024

Talvez a crueldade tenha uma lógica própria.
Embora tenha lido algumas resenhas negativas sobre a história eu gostei bastante, livro curto, bem estruturado, com personagens bem desenvolvidos.
Shelley e a mãe viveram momentos difíceis em que não conseguiram se defender, sempre acuadas, sentindo-se fragilizadas e sem instrumentos de defesa. Até que algo muito cruel lhes acontece, obrigando-as a se defenderem.
Um ótimo enredo.

JAROSZEWSKI 06/02/2024

INCRÍVEL
Segunda vez que leio esse livro depois de esquecer quase tudo (depois de anos) e achei ainda melhor que na primeira vez!!! História incrível, li em pouquíssimo tempo e não conseguia parar de ler pra descobrir o que aconteceria. Gostei muito de toda essa questão psicológica que o livro traz, simplesmente maravilhoso, ainda mais por ser o primeiro romance do autor. Mesmo nas partes onde ?nada? tá acontecendo, continua nessa vibe tensa, sempre estive à espera de tudo desmoronar. Um dos meus preferidos, sem dúvida.

Wania Cris 05/02/2024

Boa premissa, mas é só.
Aproveitando uma bela promoção adquiri esse título e a sinopse me instigou a passá-lo na frente dos demais livros.

Até 40% o livro é bem interessante e parece que vai tomar um caminho raro e instigante, mas daí em diante a trama fica absurdamente previsível e lenta, o livro cai do suspense para o trilher psicológico, mas sem a tensão própria do gênero. É como se o autor não soubesse como conduzir a estória depois da sinopse.

A narradora deixa de ser atraente para se tornar enfadonha com suas inúmeras dúvidas e incertezas e a gente acaba por não torcer mais por seu destino. A estória se resolve como o sol saindo detrás das nuvens, sem muita credibilidade.

Valeu pelo preço que paguei, mas só recomendo pra quem não tem experiência com suspense.

Tradução de Carolina Caires Coelho.

clara2026 03/02/2024

Um livro tão curto, mas parecia um calhamaço já que parecia que eu nunca acabava

tinha tudo pra ser um ótimo livro, mas se enrolou demais sendo que é um livro curtíssimo, teve dois momentos interessantes e só isso também, pois vinha esses momentos um clímax e em seguida começava a chatice dnv me manti até o final só pra terminar mesmo, mas nem valeu a pena

Lidiany.Mendes 15/01/2024

Como assim?
Simplesmente não sei o que pensar!
Vou precisar de tempo para "digerir" essa leitura. Para amadurecer as sensações desagradáveis e contraditórias que ela despertou em mim.
A história é narrada sob o olhar de Shelley, que vive com sua mãe após o divórcio dos pais e um grave ataque físico decorrente de bullying sistemático por parte de três meninas que antes eram suas melhores amigas.
Shelley acredita que sua mãe e ela são como ratos, não se impõem e preferem esconder do mundo.
Porém, tudo muda no aniversário de 16 anos de Shelley. Durante a madrugada a casa é invadida por um jovem de 24 anos embriagado.
Shelley revida e o assaltante acaba sendo morto pela duas mulheres.
Daí em diante o que vemos é uma estranha jornada de amadurecimento de mãe e filha, que neste processo se veem forte e capazes de enfrentar qualquer coisa, inclusive um chantagista que acaba morto em seu jardim.
No final, ambas estão fortalecidas, sem culpa, sem remorsos. Prontas para enfrentar a vida e tudo que ela trouxer...
Uma forma estranha de auto conhecimento.

Alle_Marques 24/12/2023

Como você espera criar uma criança para ser boazinha, obediente, quieta e submissa, e não esperar que ela cresça exatamente assim?
...
[...] Reconheço esse tom sonâmbulo e vazio quando vejo na tevê os sobreviventes de um deslizamento de terra ou as vítimas de uma explosão. [...] Penso que quanto maior o trauma, menos adequadas as palavras se tornam, até enfrentarmos o maior de todos os testes, quando apenas o silêncio parece apropriado. [...]
...
Engraçado a ideia do autor em tentar retratar a complexidade da natureza humana, a violência e a selvageria, retratando o mundo como se existissem apenas dois opostos, como se as pessoas fossem ou gato ou rato, ou dominante ou dominado, ou submisso ou insubordinado, ou caça ou caçador, como se o mundo só existisse preto e branco, 8 ou 80, e não, a realidade não é tão simples assim, existem outros animais por aí, o mundo não é divido apena entre os que fazem bullying e os que sofrem com ele.

O sofrimento que ambas, mãe e filha, passam é doloroso e incomodo, o sofrimento delas é palpável e dá pra entender os “motivos” que a levam a fazer o que fazem, mas nada disso justifica. Violência não justifica mais violência e um crime não justifica outro.

O autor termina o livro com a ideai equivocada de que: “tá, nós viramos gatos, então tudo vai ficar bem agora”. E não, não é bem assim, “gatos” são as pessoas violentadas que só conseguem dar mais violência e vivem em constate estado de alerta, vivem como se o mundo fosse só sofrimento, violência e perigo e não, não é bom e nem saudável ser um “gato” e elas não estão melhores como “gatos” do que estariam como “ratos” como o autor dá a entender.

Ninguém evolui e fica bem ou melhor pela dor, elas apenas passam a se contentar com a sobrevivência e esquecem que existe a vida.
...
20° Livro de 2023, 26ª Resenha de 2023
Desafio Skoob 2023

Tayane00 20/12/2023

O livro tem uma ótima premissa e vem aguçando sua curiosidade para ver o desenrolar da história que?
Se torna uma grande porcaria no final. Decepcionante!

Sarah 15/12/2023

"Não era um rato falando"
Que livro bom!

A metáfora entre ratos e pessoas foi incrível. A tensão em diversos momentos é de angustiar e o final é uma delícia.

Acho forte a forma que é levada a violência, lembra muito aquela questão de que com uns achamos um absurdo e com outros conseguimos até criar justificativas por achar ser justo.

É um livro pequeno, bem escrito e puro suspense. Com certeza indico.

Fernanda 30/11/2023

Eu sou uma rata
Eu li esse livro sem esperar nada, só ouvi alguém falando que gostou e fui influenciada. Eu amei muito esse livro, me senti muito envolvida na história, fiquei curtindo passar um tempo com os personagens e tentando entender o que aconteceu com eles.

Jenni 13/10/2023

"Tudo o que fizemos, tudo, foi em legítima defesa."
Um thriller psicológico surpreendente, com toda certeza eu não estava pronta para o rumo que essa história iria tomar.
Shelley é uma boa menina, estudiosa , amorosa e se considera um "rato" , assim como a mãe, ela procura não entrar em conflitos , se esconder no canto mais escuro: "Ratos nunca são mal-educados. Ratos nunca são assertivos".
Mesmo assim, ao entrar na adolescência ela começa a sofrer bullying de meninas que antes eram suas melhores amigas , o que começa com ofensas, termina com um ataque de violência que a deixa com cicatrizes permanentes. Sendo esse o estopim, junto com o divórcio de seus pais , ela e a mãe vão morar em uma casa afastada de todos, onde Shelley possa estudar em casa, elas arrumam um lugar para se esconder.
As duas criam uma rotina sem grandes perturbações, onde a menina só convive com a mãe e seus dois professores , essa vida aparentemente tranquila muda no aniversário de 16 anos de Shelley , quando elas recebem um visitante inesperado que vai mudar absolutamente tudo nessa realidade delas.
Desse ponto em diante da história, o livro fica mais eletrizante, profundo e reflexivo . Foi uma leitura rápida, eu precisa saber o final e ao mesmo tempo que é entranho, é natural acompanhar como a personalidade delas muda por causa desses acontecimentos, me fizeram pensar no meu próprio caráter, se eu faria o mesmo , se concordo com as atitudes delas naquelas situações, o quão profunda é essa metáfora com ratos e como elas deixam de ser tão temerosas . É impossível não analisar essa relação de mãe e filha das duas também, como muda e ao mesmo tempo permanece a mesma.
Gostei muito da história, da escrita do autor, achei descritiva sem ser cansativa, conseguia imaginar as cenas perfeitamente e conhecer profundamente as personagens. As citações e comparações com "Macbeth" foram admiráveis e bastante introspectivas também, me fizeram olhar com outros olhos para a obra de Shakespeare.
?"Quando um gato invade a toca de um rato, ele não vai embora sem fazer mal nenhum. Eu sabia como aquela história terminaria."

Micaela 23/09/2023

?
"A vida é brutal. A vida é selvagem. A vida é uma guerra."
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Um dos melhores livros que já li. Sofre angústia do começo ao fim, me apeguei tanto as personagens e agora toda essa história faz parte de mim.
Leitura incrível e escrita perfeita.