Resenhas - Shantaram

Elaine 28/01/2022

Um livro para transcender...
"A sorte é o que acontece quando o destino se cansa de esperar". Esse livro é uma verdadeira viagem à Índia, seus costumes, à coragem e à redenção. Um brinde ao autoconhecimento e aos recomeços, aos laços que construímos e aos que perdemos ao longo da vida. Baseado na vida de Gregory David Roberts e escrito por ele mesmo. Recomendo muitíssimo. ?????

JMM 11/04/2022

Livro com suas 910 páginas onde vc lê com tanto interesse que você nem percebe em razão da história e de como o autor conta a realidade da Índia e suas multi culturas, enfim eu índico a leitura desse livro.

Jow 18/05/2022

O livro é tão bom quanto seu tamanho. É maravilhoso! Que história!
Não é uma biografia, mas os fatos foram 100% inspirados na vida do próprio autor. Vale muito a leitura.

Fabio 22/07/2022

Estonteante!
Apesar de não ter muita vontade de conhecer, eu me interesso muito pela Índia. Acho um lugar muito singular, com uma cultura muito vasta, complexa e interessante.

Shantaram foge dos estereótipos das histórias da Índia. Aqui, o foco não é o lado místico ou a extrema pobreza de determinas regiões (ainda que isso também seja debatido). Por seu narrador não ser um nativo do local, a história fica mais fácil de ser absorvida e entendida, já que é a visão de um ocidental que está vivendo lá.

Eu fiquei encantado com o livro e seus personagens. A maioria dos personagens são muito carismáticos. Você sente afeto por deles, além de dor, raiva, tristeza, amor, amizade. Um mix de sentimentos que impulsionam a leitura. Assim como Vargas Llosa em "Travessuras da Menina Má" trazia personagens secundários para explicar determinado período histórico, o Gregory insere personagens nativos que o conduzem pela sua cruzada na Índia. Nada acontece por acaso ou por um impulso exclusivo do Shantaram, existe sempre um amigo, inimigo, conhecido ou trabalho que o levam a determinado lugar. O autor soube muito bem trazer uma visão de determinadas partes da Índia por meio desses personagens que guiam o Lin/Shantaram.

Eu fiquei bastante curioso para saber se, de fato, tudo aquilo aconteceu. Ou, ao menos, descobrir o que foi ficção, porque, sinceramente, a história é uma LOUCURA! O livro é excelente! E, se a visão do autor for honesta e sincera, é um passeio pela Índia fora dos cartões postais e/ou da maioria dos estereótipos inseridos na maioria das obras que retratam o país.

E, acima de tudo, o livro garante um prazer/orgulho adicional quando você consegue terminar esse "tijolo" de 912 páginas. Uma pena que seja cada vez mais difícil encontrá-lo. Merece reedições.

Leila 22/08/2024

Shantaram é uma daquelas leituras que nos encantam desde as primeiras páginas e nos envolvem em uma jornada vibrante. Escrito por Gregory David Roberts, o romance, que mistura elementos autobiográficos e ficcionais, nos leva para as ruas de Bombaim (atual Mumbai) em uma narrativa que é ao mesmo tempo envolvente e reflexiva.

O livro destaca-se pela fluidez de sua escrita, com uma narrativa que, apesar de extensa, é incrivelmente deliciosa de acompanhar. Roberts tem o dom de criar um "novelão" no melhor sentido da palavra, onde cada capítulo nos instiga a seguir em frente, sempre curiosos para saber o que acontecerá depois. A trama é rica em detalhes e personagens complexos, o que torna a experiência de leitura ainda mais imersiva.

Lin, nosso personagem central é ambíguo e ficamos constantemente tentando nos "entender" com ele, naquele misto de "gosto e desgosto". Lin faz amigos e inimigos ao longo de sua jornada, envolve-se com a máfia local, trabalha como médico atendendo de forma social, e reflete sobre a natureza do bem e do mal. É com certeza uma persona interessantíssima.

Um dos aspectos mais fascinantes de Shantaram, no meu ponto de vista, é o fato de ser semi-autobiográfico. Esta característica adiciona uma camada extra de curiosidade, que nos faz questionar constantemente o que de fato aconteceu e o que foi moldado pela imaginação do autor. Essa mistura de realidade e ficção é um dos pontos fortes do livro, que nos faz refletir sobre as fronteiras entre a vida e a narrativa.

Recomendo fortemente a leitura, especialmente para aqueles que apreciam histórias ricas em detalhes culturais, emocionantes e com uma boa dose de reflexão filosófica. É uma pena que o livro esteja esgotado no momento, mas, se você tiver a oportunidade de encontrá-lo, certamente vale a pena.

Paula 25/01/2023

Maravilhoso
São quase mil páginas de uma história espetacular. Difícil imaginar que tenha se baseado na vida de alguém e como este alguém pôde viver tantas vidas numa só existência. Um livro de aventuras, ação, amor e amizade. E não poderia faltar a querida Índia como desenrolar de tanta coisa.
" todo mundo, no mundo inteiro, foi indiano em pelo menos uma de suas vidas passadas ".( Não posso negar que acredito nisso).

Maira.Ferreira 17/08/2023

Shantaram
O livro é envolvente. Conta a história de um australiano que fugiu de uma prisão australiana e foi parar na Índia.

É tanta coisa que acontece que muitas vezes me peguei pensando se era verdade ou uma ficção.

Os fatos são apresentados com a mistura de cultura, quebras de preconceitos. É interessante a forma que foi feito.

Durante a leitura, muitas vezes o autor nos faz amar a Índia, apesar de toda desigualdade social e problemas.

Gostei muito.

adrianovinicius1976 01/04/2024

Em "Shantaram", seguimos a história de Lin, um ladrão de bancos que fugiu de uma prisão australiana para acabar nas ruas fervilhantes de Mumbai (ou Bombaim, já que é pelo nome antigo que a história trata a Cidade Dourada, ela própria uma personagem de luzes e vida) à procura de um momento de redenção.
O próprio autor, explica que escreveu o livro como sendo um romance tendo por base fatos verídicos. E os fatos verídicos surgem da sua experiência na Índia, onde viveu durante oito anos, embora esse não fosse o plano.
O livro não dá um sossego pro leitor porque tem mudança de situação a todo momento, o que te faz querer ler só mais aquela página e quando você vê já se passaram horas.
Lin passa uma temporada na vila de Prabaker, é assaltado, vai morar em uma favela, acaba sendo o responsável por um posto médico por lá, se apaixona por uma misteriosa expatriada, vai preso, entra pra máfia de Bombaim e vai até pra guerra.
Apesar das histórias do livro Shantaram terem acontecido na década de 80 acredito que muito do cotidiano do povo indiano não tenha mudado. O que eu gostei nele foi poder conhecer um pouco mais da Índia em passagens que talvez não sejam tão relevantes pra alguém que não tenha tanto interesse na cultura indiana.
Gostei de como Lin descreve a forma de viver de seus amigos indianos, as comidas que ele acaba conhecendo, o fenômeno das Monções que acontecem anualmente e também a religiosidade do povo.

Leticia.Miranda 21/09/2020

Pecou por excesso e foi perdoado por ele
A narrativa de Shatantaram é extremamente bem feita e detalhada, mas, guiando-se a partir do número de páginas, percebe-se que as descrições minuciosas de tudo carrega um excesso que vez ou outra pode ficar batido. O autor deve ter esgotado todos os adjetivos possíveis ao escrevê-lo rs. Acho que as palavras que definem melhor o livro são essas mesmo: excesso, demasia, exuberância. A obra tem algumas informações que parecem ser falaciosas, cenas totalmente improváveis, ainda que fictícias e discussões filosóficas sobre a vida autênticas, mas que, pela sua overdose, se tornavam um tanto surradas, embora sempre tendo sua vitalidade e importância recuperadas nas páginas seguintes. Porém são esses acompanhamentos volumosos de tudo que acaba deixando o livro tão único, tão singular numa medida emocionante, cômica, intrigante e, acima de tudo, bonita. Coisa de filme mesmo; pra rir, chorar, sentir raiva, entrar em êxtase, se surpreender, engolir a seco etc. A trajetória de Roberts, passando por Lin e chegando à Shantaram é incrivelmente bem margeada e linda em todas as etapas, apesar da fartura. A maneira que ele descreve os olhares, os trejeitos, as emoções, as repugnâncias e o abandono de cada personagem (muitíssimos bem construídos e com histórias graciosamente delineadas) é algo que não se acha escrito com tanta precisão e zelo como o autor conseguiu transparecer nas mais de novecentas páginas, porque o leitor imerge totalmente na sua realidade. Ele faz questão que você saiba tudo o que lhe acometeu nos anos que passou na Índia, desde as belezas mais arrebatadoras até as podridões mais abomináveis, tanto do ambiente quanto do humano. Lin quer que você sinta como foi ser ele, por isso cada particularidade é exposta com esmero. A dor e a delícia de ser o Linbaba. Meu ponto: mesmo com o pecado da abundância em algumas (muitas) partes, o livro é, por essência, humildemente deslumbrante; shatantaram é uma contradição que deu muito certo. E as últimas páginas são a prova definitiva disso.

Deivid.Ferreira 31/08/2020

5 estrelas
Melhor que li este ano. Tanta alegria, sofrimento, dor, esperança, ansiedade e outras emoções, um ser humano pode suportar? Acho que esse livro é o drama de alguém que diz sim pra tudo, quer curtir tudo, sentir tudo, ter só um pouco de bom senso e muita coragem. Enquanto lia o livro , pensava ?pq eu não podia ser assim?? e sempre vinha na minha cabeça a frase de um boxeador ?todo mundo tem um plano até levar um soco na cara?. Vou deixar essa vida pra quem não tem nada a perder. Amei o livro, vai demorar muito pra ele sair da minha mente e assim espero.

Kássia Monteiro 07/06/2020

Um dos melhores livros que já li
A história do Gregory é absolutamente incrível. O homem que ele se tornou depois de tudo isso, mais ainda. Podem ler sem medo, é uma viagem inigualável.

Millene.Grandemagne 05/05/2020

A dor e a delícia de ler um livro grande
A dor e a delícia de ler um livro grande: a principal dor é a de ter demorado tanto para pegar esse livro encontrado no sebo e que ficou tanto tempo parado na minha estante, a outra, a de devolvê-lo para a estante, a saudade que fica dessa viagem incrível, dessa história que me acompanhou por 5 curtos meses (precisei de uma pandemia, um estado de calamidade pública para conseguir finalizar a leitura... ainda estamos falando sobre as dores, certo?!).

A delícia de um livro que ficou marcado em mim, justamente pela quantidade de tempo que ficamos juntos, pela quantidade de vida/história e aprendizado compartilhados, parece que realmente foi uma vida.

O que mais me marcou foi o fato de Lin Baba ter vivido tantas coisas, ter entrado no meio de tanto glamour, riqueza e conhecimento e, no fim das contas, acredito que onde ele mais foi feliz (tenho certeza que eu fui) foi na favela, no meio do povo, ajudando a salvar e melhorar a vida daquela gente tão simples, que tudo que tinha para dar eram seus sorrisos, canções e amor incondicional.

Shantaram e Prabaker (cujo sorriso era do tamanho do mundo): já sinto muitas saudades.

Simone de Cássia 26/04/2020

Talvez em um outro momento da minha vida (nossa, ficou dramático.. rs rs ) eu até tente de novo e chegue a gostar. Por agora está tedioso, cansativo. É só o protagonista andando, conhecendo gente, sentindo cheiros. Livro pra mim tem que me conquistar desde o começo, não consigo "dar chance" pra ver se melhora. Principalmente um livro desse tamanho... tem que fazer apaixonar de cara . Eu estava até acreditando que ia acontecer... pena.

Ed 02/01/2017

É meio assustador se deparar com um livro com tantas páginas, ai você começa e percebe que são poucas se levar em conta a qualidade.. É maravilhoso, talvez o Gregory não tenha percebido isso durante boa parte da vida, mais ele nasceu pra escrever. Shantaram é a prova disso.

Rafa - @espaco_dos_livros 12/10/2016

Perfeito!!
Livro de ouro!!! Amei! Tá na lista dos favoritos. Cativante, envolvente, empolgante, de fato Lin nos faz enxergar a Índia de um jeito totalmente diferente. Eu ja amava esse país mesmo com seus mil problemas, mas até mesmo os problemas vc passa a vê-los de forma positiva. Como não amar o Prabu??? Enfim. Super recomendado! Livro que amo mesmo!!