Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


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Lidia204 29/05/2024

Livro lido por causa do vestibular da UEMA ?? porém gostei da leitura. Pretendo ler mais clássicos da literatura brasileira
Najila Aguiar 21/07/2024minha estante
Tbm vou ler por causa da uema. É interessante pelo menos?


Lidia204 24/07/2024minha estante
eu achei bem legal, pelo menos é melhor do que Manuelzão e Miguilim


Najila Aguiar 24/07/2024minha estante
Lidia204 poxa... esse é chato?


Najila Aguiar 24/07/2024minha estante
O da Cecília vc conseguiu achar em algum lugar? Eu nn


Sarinha Caldas 07/08/2024minha estante
Najila, eu tenho se você quiser


Sarinha Caldas 07/08/2024minha estante
O da Cecília




Matheus 12/07/2010

Crítica a sociedade
Acho que, se não fosse pela escola, não leria esse livro. Após ler, acabei me surpreendendo. A história é boa e gostei da forma que Aluísio Azevedo narrou a narrou, pois nunca tinha lido um livro dele até o momento.

Com uma história simples e com várias críticas a sociedade em que vivemos, ao caráter das pessoas, o livro narra uma teia de mentiras e trapaças que o ser humano é capaz de fazer para conseguir aquilo que mais deseja, passando até por cima de outras.

É um livro que recomendo aos fãs da literatura brasileira, e até para aqueles que não gostam ou nunca tiveram a oportunidade de ler. Vale a pena.
Mayra Dias 30/09/2010minha estante
Ah, vou incluí-lo em minha lista de leituras.
^^


Roseli Camargo 24/11/2010minha estante
Achei legal a resenha, mas se é tão legal e vale a pena, pq duas estrelas ?( regular )


Maleno Maia 27/11/2017minha estante
O livro é bom sim, mas por que só duas estrelas?


Allan Rodrigues Lima 11/12/2017minha estante
Só duas estrelas?




Clio0 06/08/2022

Ninguém presta neste livro. Não por serem vilões maléficos ao estilo Disney, mas por não terem a mais simples decência humana.

Azevedo sempre se esmerou em expor as hipocrisias sociais e o que se considera como o verdadeiro caráter brasileiro. Assim, seus personagens lutam para evitar a miséria, isso é o que define suas motivações: enriquecer é não passar necessidades. E para isso vale tudo, perda da honra, enganar o próximo, conchavos e conluios, aquelas pequenas corrupções do dia-a-dia de quem tem que contar moedas para comprar o pão.

Isso tudo seria perdoável... porém o personagem principal, Amâncio, é aquele típico "filho d'algo" que devido a abusos na infância, sejam eles pela violência ou pela carência, enxerga as pessoas - principalmente as mulheres e os pobres - como algo próximo a gado, a animais. Ali para satisfazer suas necessidades físicas e nem um pouco merecedor de estima ou respeito.

Essas duas naturezas entram em conflito na casa de pensão que é o título. Uma história que é feita de puro desprezo e fofoca.
Lelouch_ph 09/08/2022minha estante
Um o cortiço escrito de outra forma?


Clio0 10/08/2022minha estante
Não exatamente. Casa de Pensão tem um personagem e trama principais, diferente de O Cortiço em que as histórias se entrecruzam.


Lelouch_ph 10/08/2022minha estante
Entendo, thanks.




spoiler visualizar
@PinkLemonade 21/02/2021minha estante
Caio revoltz. Hahaha. Sobre a ausência de descrição de paisagens "bonitas", não é essa exatamente o propósito da escola da época? Mostrar um local que "espelhe" a própria bestialidade do homem?


caio.lobo. 21/02/2021minha estante
Achei a construção artificial por conta de parágrafos inteiros descrevendo garrafas quebradas, vômitos pisados, gente caída, paredes descascando. Acho que o autor erra querer mostrar a parte não civilizada do ser humano com objetos que são característicos da civilização decadente, faltou as descrições sensuais, e mesmo sexualizada, ainda assim bela como em O Cortiço. No geral ficou feia a descrição, meio ao estilo Lovecraft, sendo que Shakespeare mostrou o mais animalesco do ser humano de forma surpreendentemente fascinante de uma cena de canibalismo em Titus andronicus.


@PinkLemonade 22/02/2021minha estante
Hmm..
Entendi




Daniel Andrade 28/09/2021

Livro legal, personagens nem tanto
Clássico bacana, apesar de todos os personagens serem desprezíveis. Amélia e João Coqueiro são as pessoas mais nojentas do livro. Amâncio(!), por incrível que pareça, foi o personagem mais decente da história. Enfim, vale a leitura (que é bem tranquila por sinal).
Aquela que tá olhando pro céu 28/09/2021minha estante
Vai ver o objetivo era esse mesmo


yas 30/09/2021minha estante
Nossa e o pai dele ??????


Daniel Andrade 30/09/2021minha estante
Simm, o pai dele é tenebroso




Diego 05/04/2021

A exposição da hipocrisia
Gostei muito do livro, no qual o autor expõe as hipocrisias, a falsidade o interesse e diversos outros aspectos da sociedade da então capital do país e sede da corte, que se aplicam muito bem, em sua grande maioria, à nossa realidade atual.
Gostei muito da edição também - apesar de um que outro erro de digitação - desde a gravura da capa.
Recomendo a leitura!
raradigo 05/05/2021minha estante
Um clássico né? Li quando estava no ENSINO MÉDIO...


Diego 05/05/2021minha estante
Sim.




Bibs 01/05/2022

Clássico brasileiro???
Não é um bicho de 7 cabeças! O começo é um pouco maçante mas depois que Amâncio conhece João Coqueiro a história toma um rumo! Personagens caricatos e sem heróis?Ninguém presta mas tentam manter as aparências! Foi ótimo estudar naturalismo e ler esta obra, amei!!!
Recomendo MUITO para começar a ler clássicos! (Tem plot-twist no final?)
Tatynobre.Almeida 01/05/2022minha estante
Está na minha tbr de maio


Tatynobre.Almeida 01/05/2022minha estante
Está na minha tbr de maio




Andrezinn 27/06/2022

Clássico fofoqueiro
Amâncio de Vasconcelos, um jovem provinciano natural do Maranhão, ao fugir das amarras do Pai e se dirigir à Corte(Rio de Janeiro), se depara com a tão sonhada independência. Mas essa liberdade será uma benção ou uma maldição na vida do jovem? Recheado de críticas à Sociedade e seus comportamentos, cabe o título de clássico da literatura brasileira ao livro.

Sendo um livro oriundo do Realismo/Naturalismo - que propunha expor o homem como ele realmente é; com suas ambições, seus desejos, seus instintos, sua vingança, sua determinação para a execução seus planos mirabolantes e maléficos e trazer as ações humanas como uma consequência do meio pelo qual ele está inserido; dissecando e expondo o seu âmago - , o livro cumpre o seu papel. Aluísio de Azevedo consegue trabalhar com esses temas muito bem, dando ao livro uma execução agradável (mesmo que esse adjetivo não tenha nenhuma relação com a história).

Infelizmente, o livro não me agradou muito, por focar muito no tema ?Amâncio deve casar-se com Amélia? ao invés de dar voz aos outros personagens, que cativam mais. Se não é esse o tema sendo discutido, somos apresentados a mulheres casadas dando em cima do Amâncio ou o contrário. Para mim, o tema principal do livro poderia ter sido outro, mas pela justificativa do livro ser baseado num caso real (Questão Capistrano) acaba sendo até que relevante. Mas a relevância do tema, por si só, não salva o livro. O tema principal acaba sendo martelado tantas vezes que incomoda. Em vários momentos me incomodei com as ações de todos os personagens, que, embora seja a proposta do livro, não gostei muito. Muitas das ações e dos acontecimentos do livro, são grandes fofocas para a Corte e realmente são tratadas como tal, o que dá ao livro um ar de jornal de fofocas/ episódio de casos de família. Tudo isso somado, acabou contribuindo para a minha experiência com o livro não ser tão positiva.

O questionamento que o livro traz é bom, com suas críticas; contudo por ter um ar muito ?fofoqueiro?, não me conquistou. Mas até que vale a pena se aventurar nessas páginas que são importantes para a cultura brasileira para tirar suas próprias conclusões. Quem sabe, o livro acaba sendo o ideal para você?
rlc.blurryface 05/07/2022minha estante
amei sua resenha, deu muita vontade de ler esse livro


Andrezinn 05/07/2022minha estante
Vale muito a pena




Sudan 11/07/2009

Casa de pensão
Casa de Pensão, escrito em 1884, juntamente com O Cortiço são consideradas sua obras - primas. Ambas descrevem a vida nas pensões chamadas familiares, onde se hospedavam jovens que vinham do interior para estudar na capital. Aluísio Azevedo foi fundador da Academia Brasileira de Letras.


miguel 15/06/2023

Melhor que o último
Por deus se o próximo livro for sobre um jovem do maranhao que vai/foi pro rio se apaixona e nas ultimas 20 páginas acontece toda a emoção do livro e o arco que vai matar ele por conta dessa paixão eu vou fazer QUESTAO de ressucitar o aluisio azevedo pra espancar ele
miguel 15/06/2023minha estante
mas foi melhor ler esse que 'o mulato' os personagens aqui sao mt mais interessantes e no meio do livro pelo menos ALGUMA coisa acontece




Rinossoro 22/06/2022

Livro simplesmente infinito, não conseguia avançar por ele e, diferente da demora para terminar uma página presente em livros como Grande Sertão: Veredas, em Casa de Pensão isso se vale por conta da escrita arrastada e extremamente tediante de Aluísio de Azevedo. De fato o enredo e as situações são interessantes, porém a forma como tudo é apresentado e entrelaçado, com diversas e diversas páginas descrevendo diálogos e situações que não findam nunca, acaba por trazer um cansaço, uma sensação de Infinitude do livro, levando, no meu caso, a pular vários parágrafos sem sentir prejuízo algum na coesão. Ele não me agradou, mas talvez agrade outros, já que esse estilo de romance, seja naturalista ou romântico mesmo, dificilmente me prendem.
Furlanetto 09/07/2022minha estante
Macetou




Daniel 21/11/2016

Casa de Pensão
Resenha no link abaixo!

site: http://blogliteraturaeeu.blogspot.com/2016/11/casa-de-pensao-de-aluisio-azevedo.html


Gléh Alves' 21/02/2013

Casa de Pensão.
Amâncio da Silva Bastos e
Vasconcelos é um rapaz rico da
província do Maranhão que parte
para a corte do Rio de Janeiro para
estudar e se encaminhar na vida, mas
seus planos de estudos são sublimados pela vontade de ter uma
vida livre bem diferente da vida
escravizada que tinha sob as
imposições do pai que sempre fora
distante para com ele. No início, Amâncio mora na casa do
Sr. Campos, amigo de seu pai, mas
logo recebe um convite de João
Coqueiro para morar em sua pensão.
João Coqueiro e sua esposa, Mme.
Brizard estavam de olho no dinheiro de Amâncio e, por isso, o tratavam
com toda deferência e planejavam
casá-lo com Amélia, irmão de
Coqueiro. Na pensão havia muitos hospedes e a
promiscuidade era generalizada,
apesar da falsa moralidade imposta
pelos proprietários. Naquele
ambiente, Amélia se torna amante de
Amâncio e quando este anuncia que precisa ir para casa, pois seu pai
morrera e ele precisa ajudar a mãe, é
ameaçado por Coqueiro que exige
que antes ele se case com Amélia. Amâncio planeja uma fuga, mas é
preso por um oficial de justiça e o
julgamento começa. O processo todo
é recheado de mentiras e falsidades
engendradas por Coqueiro, mas ao
final, Amâncio é absolvido.
BozoDel 27/04/2013minha estante
SPOILER




Luis 17/03/2013

O Romantismo esfacelado.
Infelizmente demorei muitos anos para retornar à obra de Aluísio Azevedo. Lá se foram quase duas décadas desde que , pressionado pela obrigações do vestibular, encarei as páginas de “O Cortiço” e , pouco tempo depois, de “O Mulato”, obras seminais do Naturalismo brasileiro.
“Casa de Pensão”, em uma edição escolar comprada a preço de banana nas tradicionais barraquinhas de rua que se revezam entre os bairros cariocas, talvez seja o mais emblemático da trilogia criada pelo autor maranhense. Inspirado em um caso real, o livro conta a história do jovem Amâncio, filho único, rico, nascido no Maranhão (como o autor) e que viaja para a Corte em busca do sonho dourado de glória e sucesso. Amâncio idealiza o Rio de Janeiro como a cidade paradisíaca em que o aroma doce das ruas era a própria personificação do imaginário romântico que permeava o século XIX e era combustível dos autores franceses que foram a base da formação intelectual do rapaz.
Ao chegar na capital, no entanto, Amâncio descobre um Rio diferente, inundado de vícios e da visão pragmática e materialista típica do capitalismo. Hospeda-se primeiramente na casa de Campos, próspero comerciante, amigo de seu tio e que tem uma encantadora esposa, Hortênsia, que, discretamente, inicia um flerte com o jovem.
Através de um grupo de amigos, Amâncio conhece Coqueiro, quase de sua idade, porém já casado com uma velha madame francesa que mantêm uma casa de pensão. Coqueiro o instiga a sair da casa de Campos, onde não tem liberdade, e se mudar para a tal casa de pensão, onde o jovem conhece Amélia, a irmã de Coqueiro, que, pouco a pouco se envolve com o maranhense, como parte de um plano traçado pelo irmão e pela cunhada para se aproveitar das posses de Amâncio.
A trama fica ainda mais rocambolesca quando o jovem também se envolve com Lúcia, esposa de um hóspede da pensão, colocando sob risco os planos de Coqueiro.
Com essa estrutura básica, Aluísio Azevedo suspende o pano para desenvolver algumas das teses mais caras ao Naturalismo, como a submissão do comportamento ao ambiente e às condições pré determinadas pela hereditariedade. O autor também subverte o conceito do Romantismo, ao condicionar as relações afetivas da obra aos interesses materiais e puramente sexuais, pois Amâncio é explorado tanto por Amélia quanto por Lúcia, além de nutrir um desejo meramente carnal por Hortênsia.
Em sua parte final, “Casa de Pensão” escancara ainda mais essa condição subversiva, ao pintar com tintas de drama sensacionalista, tanto o processo que Coqueiro move contra Amâncio, acusando-o falsamente de abusar de sua irmã, quanto o assassinato do jovem maranhense, após a sua absolvição. Coqueiro, que ao perder o processo, passa a servir de escárnio a todos, não suportando mais a vergonha e a pressão da família que o acusa de matar a galinha dos ovos de ouro, resolve “lavar a sua honra”. Mata Amâncio em uma suíte do Hotel Paris, onde o jovem passara a noite com uma prostituta comemorando a absolvição.
Amâncio vira mártir , com sua imagem se transformando em souvenir no comércio carioca, a ponto de sua mãe, que desembarcara no Rio sem saber de nada, se assustar perante uma pintura retratando o seu corpo no necrotério.
“Casa de Pensão” nos mostra que o sonho romântico se esfacela nas engrenagens do materialismo. Não existe almoço grátis.
Wellington Ferreira 08/05/2015minha estante
Você deveria indicar essa resenha como spoiler amigo!




Paulo Victor 30/09/2015

Casa de Pensão é um romance que conta a história de Amâncio, um jovem maranhense de 20 anos, que foi para o Rio de Janeiro não apenas para estudar, já que seu verdadeiro propósito era desfrutar da boemia da corte, farrear e conhecer mulheres. Chegando ao Rio de Janeiro, hospedou-se na casa de Campos, um amigo de seus pais.
Incomodado com as regras e a monotonia da casa de família, resolveu aceitar o convite de ir morar numa casa de pensão comandada por João Coqueiro e sua mulher, Mme. Brizard. Estes, por saberem da fortuna de Amâncio, empurraram de todas as maneiras Amélia, irmã mais nova de Coqueiro, para cima do rapaz na esperança de que ele se casasse com ela.
Amâncio era um rapaz vagabundo, que não gostava de estudar e almejava ter o diploma apenas por status social. E não bastasse, tinha como característica uma libido aflorada, que fazia com que desejasse quase todas as mulheres que estavam ao seu redor e em consequência disso e da pressão da família Coqueiro, começou a manter relações com Amélia por um longo período.
Com o passar do tempo, Amâncio percebeu as verdadeiras intenções da família Coqueiro e que estava sendo explorado financeiramente. E juntando o útil ao agradável, resolveu voltar para o Maranhão no pretexto de visitar a mãe. Ao perceber suas intenções, João Coqueiro fez uma denúncia às autoridades acusando o rapaz de ter violentado sua irmã e estar fugindo da responsabilidade de casar-se com ela.
O jovem ficou preso por alguns meses, mas logo foi absolvido. Coqueiro e sua família passaram então a ser alvo de chacota da sociedade. Todos estavam a favor do estudante, condenando-os por suas ações. Revoltado, Coqueiro pega um revólver que herdou do pai e vai até ao hotel Paris, onde Amâncio estava hospedado e mata-o. A história termina com a mãe de Amâncio chegando ao Rio de Janeiro e descobrindo sobre o assassinato do filho.
Escrito por Aluísio Azevedo em 1884, o romance foi inspirado em um fato real denominado “Questão Capistrano”, um crime que chocou o Rio de Janeiro em 1877. Os instintos sexuais, as intrigas e as críticas sociais presentes no livro são características do naturalismo. Sem dúvidas, um dos melhores livros da época, representando de maneira estupenda a escola literária em que foi escrito.

Luiz.Felipe 13/09/2016minha estante
Concordo Plenamente.




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