Ogro 31/10/2013Podia ser bem melhorA impressão que fica é o autor ter tentado criar uma estória à la Agatha Christie , com um final "surpreendente-por-quê-não-pensei-nisso" mas enquanto nos livros de Agatha Christie a atenção é desviada do real criminoso com foco em detalhes, neste é a quantidade de situações que nos distrai.
O início começou interessante - um assassinato de "quarto fechado" , literalmente : o assassinado é um hóspede numa pensão barata no Rio de Janeiro. Só que o livro dispersa-se - novos personagens aparecem apenas para denunciar aspectos da sociedade como a prostituição infantil, a corrupção policial , o tráfico de crianças - já com os outros, os envolvidos inicialmente no local do crime, o desenvolvimento dos mesmos é suficiente apenas para justificar a inserção dos mesmos no enredo.
No final, acaba sendo mais uma questão de jogo de adivinhar como no jogo Detetive (o criminoso é o Coronel Mostarda, na biblioteca,com o candelabro) do que um resultado do esforço em descobrirmos ,porque desistimos já no meio do livro de tentar descobrir.