Nothing to Envy

Nothing to Envy Barbara Demick




Resenhas - Nothing to Envy


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Isa 18/12/2016

"Mas agora ela não podia negar o que a estava encarando claramente: os cães na China comiam melhor do que os médicos da Coréia do Norte".

Honestamente, a Coréia do Norte me fascina. Eu adoro assistir documentários, filmes e ler livros sobre o país. É loucura pensar que atualmente ainda existe um país tão isolado do resto do mundo.

No entanto, mesmo que eu gosto de ler sobre isso, esse tipo de livro pode ser mais difícil de ler devido às explicações detalhada de fatos históricos. 'Nothing to Envy', porém, é contado a partir da perspectiva de pessoas reais que viveram na Coréia do Norte - agora desertores - e suas estórias. Isso fez o livro muito mais fácil e agradável de ler, mas ao mesmo tempo os fatos históricos ainda estavam lá para explicar como as coisas chegaram a esse ponto, o que foi ótimo.

Mesmo já tendo lido muito sobre este tópico, este livro me deu novas informações que eu não conhecia, incluindo mais detalhes sobre as dificuldades que os desertores encontram quando chegam na Coréia do Sul. No geral, este foi um livro incrível.

"A Coréia do Norte convida paródia. Rimos dos excessos da propaganda e da credulidade do povo. Mas considere que seu doutrinamento começou na infância, durante os dias de quatorze horas passados ​​em creches de fábrica; Que durante os cinquenta anos seguintes, cada canção, filme, artigo de jornal e outdoor foi projetado para deificar Kim Il-sung; Que o país estava hermeticamente fechado para manter fora qualquer coisa que pudesse lançar dúvidas sobre a divindade de Kim Il-sung. Quem poderia resistir?"

site: https://www.goodreads.com/review/show/1781459867
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GIPA_RJ 12/11/2017

LIVRAO
Comprei ha 3 anos num aeroporto e guardei ate me sentir inspirado a ler sobre este fechado pais sobre o qual sabia sobre ele. (Em tempo , ja existe em portugues com o nome "Nada a invejar" , que alias e um dos lemas do pais)
A autora e uma correspondente das Coreias que durante uns 10 anos visitou varias vezes a CN e entrevistou uns 100 desertores - destacando 6 historias , de ex-habitantes da terceira maior cidade do pais - o miseravel porto de Chongjin , perto da fronteira russa.
Ate mais ou menos o capitulo 9 , metade do livro , pensava em largar a leitura , de tao deprimente. Quando pensava que ja havia lido ali tudo sobre a fome que afligiu o pais nos anos 90 e seus desdobramentos nas esferas familiar , cultural , social....veio o canibalismo (!)
Mas os interessantes desertores me mantiveram muito curioso , pois queria saber do ponto da virada de cada um (alguns tao convictos) , como fugiram?
Pude entender que a fuga e mais simples do que se imagina , cruzando o Rio Tumen para a China.
No fundo , o fator perturbador da leitura eh a autoanalise que suscitou em mim. Eu ( e todos) temos uma Coreia do Norte e uma Coreia do Sul dentro de nos , separadas por uma fina linha fluida...
Leiam e entendam mais sobre esta minha reflexao.
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Igor13 08/06/2021

Sistema feudal-confúcio-comunista
O livro é famoso porque é bom. Envolve o leitor, no meu caso ouvinte. Ele só deixa a desejar no sentido de ser um pouco antigo, assim vira mais história do que o que ocorre atualmente. Peguei outro livro pra sanar esse espaço temporal: "North Korea Confidential: Private Markets, Fashion Trends, Prison Camps, Dissenters and Defectors", de Daniel Tudor.

Criei o nome acima, feudal-confúcio-comunista, porque o regime da Rep Popular Democrática da Coreia é a mistura destes três: 1) feudal, porque é baseado em hereditariedade e laços sanguíneos; 2) confucionista por uma forma conservadora de sociedade e hierarquia familiar e papel submisso da mulher (o que não ocorre em sociedades com base leninistas-marxistas); e 3) comunista pela propaganda, estatização da economia e discurso contra imperialismo capitalista. Enfim, um sistema repressivo e burocrático em níveis inimagináveis.
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Jailin 10/04/2024

Un trabajo impecable
Corea del Norte desde la perspectiva de sus detractores... La autora mezcla fuentes secundarias con las historias de decenas de entrevistados para darle un soporte histórico y veracidad al libro.

Cada historia retrata una prisión a cielo abierto o no, porque varios de ellos fueron presos en campos de trabajo, aunque la diferencia entre trabajar para una empresa estatal o un campo de trabajo parece difusa.

El libro cuenta la vida entera de estas personas, cómo fue la escuela, el amor, el matrimonio, la universidad, la prisión, los medios de transporte, el ocio... Pero no acaba en el momento de la emigración, los acompañamos por los diferentes caminos de escape hasta llegar a establecerse en una sociedad totalmente diferente, en donde surgen sentimientos encontrados, la soledad, la discriminación, la necesidad de empezar de cero.

Un trabajo impecable. RECOMIENDO.
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